IRA Flashcards

(62 cards)

1
Q

Qual é a definição de IRA?

A

Redução abrupta da função renal, resultando em retenção de escórias nitrogenadas e em desbalanço hidroeletrolítico, IRA é uma SÍNDROME

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2
Q

Quais são os fatores de risco para IRA?

A
  1. Idade
  2. Doença renal prévia
  3. Diabetes
  4. HAS
  5. Doenças glomerulares
  6. Proteinúria
  7. Vasculopatias
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3
Q

Como se diagnostica a IRA?

A
  1. Com base no aumento da creatinina sérica:
    a. ≥ 0,3 mg/dL em até 48 horas
    OU
    b. ≥ 1,5x o valor de base em até 7 dias
  2. Com base na redução do volume urinário (diurese):
    < 0,5 mL/kg/h por mais de 6 horas

Basta um dos critérios acima para diagnosticar IRA.

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4
Q

Como são classificadas as IRAs?

A

São classificadas de acordo com o local anatômico da causa
1. IRA pré- renal (55%)
2. IRA renal/parenquimatosa (35%-40%)
3. IRA pós-renal

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5
Q

Qual é a fisiopatologia da IRA pré-renal?

A
  • nesse caso, as células tubulares estão preservadas
  • há uma redução do fluxo sanguíneo renal que estimula do SRAA
  • isso aumenta a reabsorção de sódio e água, consequentemente também aumenta a reabsorção passiva e ureia
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6
Q

Diferencie: IRA pré-renal, IRA renal e IRA pós-renal.

A

1. IRA pré-renal: redução na perfusão renal sem lesão estrutural dos rins ou vias urinárias
- é rapidamente reversível se a causa for corrigida

2. IRA renal: há lesões estruturais nas unidades funcionais dos rins
- a necrose tubular aguda (NTA) é a principal causa (70-90% dos casos de IRA)

3. IRA pós-renal: há um bloqueio da via urinária, impedindo o fluxo da urina

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7
Q

Quais são as alterações laboratoriais típicas da IRA pré-renal?

A
  1. Fração de excreção de sódio (FeNa) < 1%
  2. Sódio urinário < 20 mmol/L
  3. Osmolaridade urinária > 500 mOsm/L
  4. Densidade urinária > 1020
  5. Fração de excreção da ureia < 35%
  6. Relação ureia/creatinina > 40 (quando ureia e
    creatinina estão em mg/dL)
  7. Sedimento urinário com cilindros hialinos
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8
Q

Qual é o valor da fração de excreção de sódio na IRA pré-renal?

A

< 1%

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9
Q

Qual é o valor do sódio urinário na IRA pré-renal?

A

< 20 mmol/L

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10
Q

Qual é o valor da osmolaridade urinária na IRA pré-renal?

A

> 500 mOsm/L

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11
Q

Qual é o valor da densidade urinária na IRA pré-renal?

A

> 1020

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12
Q

Qual é o valor da fração de excreção de ureia na IRA pré-renal?

A

< 35%

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13
Q

Qual é o valor da relação ureia/creatinina na IRA pré-renal?

A

> 40

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14
Q

Qual é alteração de sedimentação urinária encontrada na IRA pré-renal?

A

Cilindros hialinos (alterações benignas, sem sinais de dano tubular; indicam urina concentrada)

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15
Q

Quais são as principais causas de IRA pré-renal?

A
  1. Redução da perfusão renal arterial
  2. Congestão venosa renal
    - aumento da pressão nas veias renais devido à dificuldade de drenagem do sangue venoso que sai dos rins
  3. Medicamentos
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16
Q

Quais são as situações que podem levar a redução da perfusão renal arterial?

A

a. hipovolemia verdadeira
- diarreia, hemorragia, diuréticos em excesso, vômitos, pancreatite (3° espaço)

b. euvolemia
- choque séptico, anafilaxia, vasodilatação por antihipertensivos

c. hipervolemia com má perfusão
- ICC grave, cirrose com ascite

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17
Q

Quais medicamentos podem levar à IRA pré-renal?

A

a. AINEs
- vasodilatação da aferente

b. iCEA ou BRA
- vasodilatação da eferente

c. iSGLT2
- vasodilatação da eferente

d. contraste iodado
- reatividade vasoconstritora dos rins
- tóxico para os rins

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18
Q

Caracterize a IRA parenquimatosa

A

Nesse tipo de IRA, há lesão nas unidades funcionais do rim, como:
- glomérulos
- túbulos renais
- interstício
- vasos sanguíneos renais

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19
Q

Qual é a principal causa de IRA parenquimatosa?

A

Necrose tubular aguda (NTA)
- é potencialmente reversível, mas a recuperação pode ser lenta (15 a 30 dias, dependendo da gravidade da lesão)

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20
Q

Cite as possíveis causas de IRA parenqumatosa

A

a. Doenças vasculares renais
- pequenos vasos (vasculites, microangiopatias trombóticas)
- grandes vasos (infarto renal, trombose da veia renal

b. Glomerulopatias

c. Doença tubular/intersticial:
- necrose tubular aguda (NTA)
- necrose intersticial aguda (NIA)

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21
Q

Como é o mecanismo da lesão tubular?

A

1. Lesão tubular e desorganização celular
- perda da borda em escova das células do túbulo
proximal, com diminuição da área de reabsorção e função de transporte prejudicada
- perda da polaridade da célula tubular

2. Descamação
- exposição da membrana basal tubular
- morte celular por apoptose ou necrose
- comprometimento das conexões intercelulares
(tight junctions)

3. Obstrução tubular
- as células morrem e se soltam do epitélio, invadindo a luz tubular
- formação de tampões celulares que obstruem
o túbulo

4. Queda da TFG

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22
Q

Quais são as alterações laboratoriais típicas da IRA renal?

A

XIXI AGUADO

  1. Fração de excreção de sódio (FeNa) > 1%
  2. Sódio urinário > 20 mmol/L
  3. Osmolaridade urinária < 500 mOsm/L
  4. Densidade urinária < 1020
  5. Fração de excreção da ureia > 35%
  6. Relação ureia/creatinina < 20 - sugere lesão renal intrínseca
  7. Sedimento urinário com cilindros granulares
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23
Q

Qual é o valor da fração de excreção de sódio na IRA renal?

A

> 1%

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24
Q

Qual é o valor do sódio urinário na IRA pré-renal?

A

> 20 mmol/L

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25
Qual é o valor da osmolaridade urinária na IRA renal?
< 500 mOsm/L
26
Qual é o valor da densidade urinária na IRA pré-renal?
> 1020
27
Qual é o valor da fração de excreção de ureia na IRA renal?
> 35%
28
Qual é o valor da relação ureia/creatinina na IRA renal?
> 40
29
Qual é alteração de sedimentação urinária encontrada na IRA renal?
Cilindros granulosos (fragmentos e restos celulares)
30
Cite os principais pontos aos quais o médico deve se atentar na hora de diagnosticar problemas renais?
- história clínica e exame físico completos (pele, mucosas, edema, sinais vitais, doenças sistêmicas) - uso de medicações - avaliação do débito urinário - observação do aspecto da urina - presença de sintomas constitucionais (febre, emagrecimento, astenia etc) - comorbidades importantes (diabetes, HAS, doenças autoimunes)
31
Caracterize a IRA pós-renal
Ocorre quando há um bloqueio da via urinária, impedindo o fluxo da urina
32
Quais são as possíveis causas da IRA pós-renal?
**1. cálculos ureterais** 2. cálculos de bexiga 3. coágulos 4. tumores da bexiga ou da próstata 5. tumores extrínsecos (fora do trato urinário) 6. fibrose retroperitoneal 7. estenose ureteral
33
Qual é o quadro clínico de uma IRA pós-renal?
1. dor lombar (distensão do sistema coletor) 2. redução do débito urinário - pode ter bexigoma 3. Urina tipo 1: - hematúria sem dismorfismo - proteinúria tubular leve (~1g) 4. Poliúria na fase de recuperação pós-obstrução 5. exames de imagem: dilatação das vias urinárias Obs: Obstrução grave bilateral ou unilateral em rim único
34
Qual deve ser o tratamento para IRA pós-renal?
- corrigir a causa de base (remover o cálculo; tratar o tumor) - o prognóstico depende do tempo de obstrução: quanto mais cedo tratar, melhor a recuperação da função renal
35
Como se faz a investigação etiológica da IRA?
**ETAPA 1:** - urina tipo 1 e sedimento urinário - FENa **ETAPA 2:** - ultrassonografia de rins e vias urinárias **ETAPA 3:** - exames laboratoriais específicos, conforme suspeita clínica **ETAPA 4:** - biópsia renal (quando necessário): quando a causa da IRA não é esclarecida mesmo após investigação laboratorial e de imagem
36
Cite os exames que podem ser pedidos na ETAPA 3 da investigação etiológica da IRA
1. FAN 2. Complemento 3. Eletroforese de proteínas (EFP) 4. Fundo de olho 5. CPK 6. PIA (parasitológico de fezes) 7. Cálcio 8. ANCA 9. TNF/IL-9u 10. Esfregaço
37
Cite os casos em que há indicação de biópsia renal na IRA
1. quando não há causa aparente de IRA 2. se a IRA persiste mesmo após a correção da causa provável 3. suspeita de NIA, especialmente se: - não melhora após a retirada da medicação suspeita - há dúvida sobre início de corticoide 4. IRA com evolução muito rápida - suspeitar de GNRP
38
Quais são os principais casos de contraindicação de biópsia renal?
- HAS não controlada - rim único (anatômico ou funcional) - rim policístico - coagulopatias e pré-disposição a sangramentos - doença vascular renal grave - pielonefrite aguda ou abcesso renal
39
Como ocorre a recuperação a lesão tubular na IRA?
- na NTA, que é a causa mais comum de IRA, as células do epitélio tubular morrem ou se descolam - isso leva à obstrução dos túbulos, perda de função e queda da filtração glomerular - algumas células permanecem viáveis (não morrem totalmente) - essas células perdem temporariamente suas características normais (ficam achatadas) e começam a proliferar para ocupar os espaços deixados pelas que foram destruídas - assim, o epitélio tubular vai se reconstruindo gradualmente - se não houer novo insulto, a IRA costuma ser reversívl em 15-30 dias - na maioria dos casos a IRA é auto-limitada
40
Quais são os 3 pilares fundamentais para o funcionamento saudável dos rins?
1. perfusão renal adequada 2. parênquima renal íntegro 3. permeabilidade das via excretoras
41
Caracterize a IRA - estágio 1
**Creatinina:** * Aumento de 1,5 a 1,9 vezes em relação ao valor basal (em até 7 dias) OU * Aumento absoluto ≥ 0,3 mg/dL em até 48h **Débito urinário:** * Menos de 0,5 mL/kg/hora por 6 a 12 horas
42
Caracterize a IRA - estágio 2
**Creatinina:** * Aumento de 2,0 a 2,9 vezes o valor basal (em até 7 dias) **Débito urinário:** * Menos de 0,5 mL/kg/hora por 12 horas ou mais
43
Caracterize a IRA - estágio 3
**Creatinina:** * Aumento de mais de 3 vezes o valor basal (em até 7 dias) OU * Valor absoluto de creatinina ≥ 4,0 mg/dL **Débito urinário:** * Menos de 0,3 mL/kg/hora por 24 horas ou mais OU * Anúria por ≥ 12 horas OU * Necessidade de diálise (terapia renal substitutiva)
44
Quais são as manifestações clínicas da IRA?
- Quadro clínico muito variável (vai depender do tempo de evolução e da etiologia) 1. Redução do débito urinário (oligúria ou anúria) 2. Náuseas e vômitos (pode ser manifestação de UREIA elevada no TGI) 3. Sonolência (também pode ser manifestação de UREIA elevada no SNC)
45
O que deve ser avaliado na abordagem diagnóstica da IRA?
- tempo - creatinina basal - sepse - comorbidades - diurese - drogas (nefrotóxicas ou hemodinâmicas)
46
Qual é o manejo de uma oligúria instável na IRA?
- provável causa: hipovolemia - conduta: expansão volêmica com DVA (drogas vasoativas)
47
Qual é o manejo de uma oligúria estável na IRA?
1. hipovolemia - expansão volêmica 2. euvolemia - investigar com creatinina, urina tipo 1, biomarcadores e testes de função - diversas causas: IC descompensada; obstrução de sonda vesical ou de via urinária 3. hipervolemia - edema - diurético ou diálise (se for refratária ou grave)
48
Qual é a utilidade do teste de estresse com furosemida (TSF)?
- prever a progressão da IRA - avaliar a capacidade funcional dos túbulos renais
49
Qual é a indicação para se realizar o TSF?
Pacientes com IRA estágio 1 ou 2, euvolêmicos e estáveis - devem estar com sonda vesical
50
Quais são as contraindicações para se realizar o TSF?
- obstrução urinária - DRC grave - hipovolemmia - sangramentos - gravidez - alergia a diuréticos
51
Explique brevemente como é realizado o TSF.
1. Administra-se a furosemida - dose de 1mg/kg se o paciente nunca tomou - dose de 1,5mg/kg se o paciente já usou antes 2. Mede-se o débito urinário por 2h após a adm da furosemida - pode ser necessário repor fluidos 3. Resultado (+) se produz >= 200ml de urina em 2h - alta chance de não progredir para IRA grave (-) se produz < 200ml de urina em 2h - alta chance de progredir para estágios mais avançados e de ser necessária a TSR
52
Quais são as orientações gerias para o manejo da IRA?
1. Suspender drogas nefrotóxicas 2. Manter euvolemia - evitar hipovolemia e sobrecarga 3. Monitorar função renal - creatinina sérica e débito urinário regularmente 3. Evitar hiperglicemia 4. Monitorização hemodinâmica em pacientes graves - ex: PAM, resposta a fluidos Obs.: Evitar contraste iodado, principalmente em pacientes com risco aumentado ou função renal já comprometida
53
Quais são as orientações gerias para o manejo da IRA KDIGO 2?
1. Ajustar ou suspender medicamentos de acordo com a função renal (TFG estimada) 2. Considerar manejo em UTI, especialmente se houver piora clínica, hipervolemia, distúrbios eletrolíticos ou risco de progressão
54
Quais são as orientações gerias para o manejo da IRA KDIGO 3?
1. Avaliar indicações de diálise (TRS) 2. Cuidados com o acesso venoso: -Evitar veia subclávia (risco de estenose, prejudica futura fístula arteriovenosa) - Preferir veia jugular interna direita (lado esquerdo é meio tortuoso) - Depois da jugular direita, a preferência são as femorais, em último caso colocamos na jugular esquerda
55
O que o ultrassom à beira-leito (POCUS) avalia na IRA?
- POCUS = US Point of Care - é uma ferramenta rápida, não invasiva e extremamente útil na avaliação da IRA Avalia: ➤ **Afastar causas obstrutivas:** verificação da presença de hidronefrose (sugere obstrução urinária como causa da IRA). ➤ **Sinais de hipervolemia:** avaliação de congestão sistêmica (ex: veia cava inferior dilatada e sem colabamento). ➤ **Medidas de fluido responsividade:** observar variações no calibre da veia cava inferior com a respiração → ajuda a decidir se o paciente responderá bem a volume. ➤ **Débito cardíaco:** análise da função do coração (por exemplo, baixa contratilidade pode indicar que a IRA é secundária a baixo fluxo renal). ➤ **Índice de Resistência Renal e Fluxos:** doppler renal pode mostrar resistência vascular aumentada → útil para distinguir causas pré-renais e intrínsecas
56
Quais são as indicações para diálise de emergência?
AEIOU **a) acidose metabólica** - sem resposta ou com efeito adverso ao bicarbonato - ph < 7,2 OU bicarbonato < 12-15 mEq/L - causa não tratável rapidamente **e) eletrólitos** - hipercalemia grave ou refratária - K+ sérico > 6-6,5 mEq/L não responsivo a tratamento clínico **i) intoxicação exógena dialisável** - drogas ou medicamentos - são dialisáveis: metotrexato, metformina, paracetamol, lítio, metanol, álcoois, salicilato, ácido valpróico etc **o) overload** - hipervolemia: pode causar edema pulmonar e insuficiência respiratória **u) uremia:** - pode causar encefalopatia (flapping), pericardite e sangramentos no TGI
57
Quais são as categorias de terapia de substituição renal?
1. Hemodiálise intermitente tradicional (HDI) 2. SLED 3. Diálise contínua (CKRT / TRC) 4. Diálise peritoneal aguda (DP)
58
Caracterize a hemodiálise intermitente tradicional (HDI)
- sessões de 3-4h - 3x por semana ou diariamente na UTI - difusão - utilizado para pacientes mais estáveis (+) rápido, eficiente e amplamente disponível (-) pode causar hipotensão; risco de edema cerebral (trocas muito rápidas) - não indicado para pacientes muito graves ou em choque
59
Caracterize a SLED
SLED = Sustained Low-Efficiency Dialysis - sessões de 6-12h - diariamente - difusão e intermitente, como a HDI, mas é mais lenta e gentil; tem menos repercussões hemodinâmicas - pacientes moderadamente instáveis (+) mis simples e barata que a diálise contínua
60
Caracterize a Diálise Contínua (CKRT / TRC)
- feita de maneira contínua (24h por dia) - pacientes muito instáveis, com choque, edema cerebral ou sepse grave (-) mais caro e mais complexo; requer equipe treinada e anticoagulação (+) estabilidade hemodinâmica; correção gradual dos eletrólitos e fluidos; pode remover citocinas inflamatórias (em casos de sepse) *tipos:* - hemofiltração (CVVH): convecção - hemodiálise (CVVHD): difusão - hemodiafiltração (CVVHDF): difusão + convecção
61
Caracterize a Diálise Peritoneal Aguda (DP)
- usa o peritônio como filtro - um líquido é inserido na cavidade abdominal e as trocas ocorrem por difusão **Quando é útil?** - locais sem acesso a hemodiálise - situações de crise (desastres, pandemias) - pacientes com risco de sangramento (não precisa anticoagular). - cirrose com ascite ou insuficiência cardíaca **Contraindicações?** - cirurgia abdominal recente - insuficiência respiratória grave - hipercalemia grave e rápida - infecção abdominal ativa (peritonite)
62
O que deve ser avaliado no acompanhamento pós-IRA?
Lembre-se da sigla KAMPS: **-Kidney:** monitorar função renal **- Awareness:** educação do paciente sobre a doença **- Medicações:** revisar e ajustar medicamentos **- Pressão arterial:** controle rigoroso **- Sick days:** instruções em caso de doenças interocorrentes