IVAS Flashcards

(54 cards)

1
Q

Porque IVAS em crianças podem complicar?

A
  1. Vias aéreas estreitas e menores
  2. Dificuldade de expectorar
  3. Imaturidade imunológica (1ª exposição, menor resposta imune, transmitem mais)
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2
Q

Resfriado comum:

Definição

A

Inflamação da cavidade nasal devido a infecção viral

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3
Q

Resfriado comum:

Principal agente etiológico e outros

A

Principal: Rinovírus

Outros: coronavírus sazonal, metapneumovirus, VSR, parainfluenzas, influenza

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4
Q

Resfriado comum:

Quadro clínico

A

Rinorreia, coriza, congestão nasal, espirros, tosse, odinofagia

  • Início dos sintomas de 1-3 dias após infecção
  • duração de 5-10 dias
  • pode ter febre baixa
  • pode ter mialgia, cefaleia no início
  • tosse pode persistir por até 2 semanas após resolução dos outros sintomas
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5
Q

Resfriado comum:

Se febre por mais de 3 dias e piora do estado geral, pensar em:

A
  • OMA
  • rinossinusite aguda
  • asma/ sibilância
  • pneumonia (mais rara)
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6
Q

Resfriado comum:

Diagnóstico

A

Clínico!

Pesquisa de vírus se complicações com necessidade de internação em enfermaria para individualizar isolamento

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7
Q

Resfriado comum

Diagnósticos diferenciais:

A
  • rinite alérgica/ vasomotora/ medicamentosa
  • corpo estranho nasal: secreção unilateral, fétida
  • coqueluche (fase catarral)
  • sd gripal
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8
Q

Resfriado comum:

Tratamento

A

Lavagem nasal com SF
Hidratação oral
Inalação com SF
Sintomáticos: dipirona/ paracetamol. Não dar AAS (Sd. Reye)

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9
Q

Otite media aguda:

Etiologia

A

Majoritariamente bacteriano, com confecção viral
Vírus sozinho < 20%

Bactérias:

  • Streptococcus pneumoniae
  • Haemophilus influenzae
  • Moraxella catarrhalis
  • Streptococcus grupo A
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10
Q

OMA:

Epidemiologia

A

Pico entre 6-15 meses

Obs: ate o 2 aniversário, 90% das crianças já tiveram uma vez

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11
Q

OMA:

Fatores de risco

A
Contudo mais retificado
Uso de chupeta
Mamar deitado
Tabagismo passivo
Desmame precoce
Vacinação desatualizada
Baixo nível socioeconômico
Anomalias craniofaciais (fenda palatina)
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12
Q

OMA:

Quadro clínico

A

Lactentes: febre, irritabilidade, diminuição do apetite

Acima de 2 anos: febre, otologia, otorreia

Pródromo: resfriado comum

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13
Q

OMA:

Sinais na otoscopia:

A
Opacidade de MT
Abaulamento de MT
Perda de mobilidade a otoscopia pneumática (pratica pouco comum no Brasil)
Hiperemia
Nível liquido na orelha media
Supuração/otorreia
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14
Q

OMA:

Critérios diagnósticos

A

Presença de efusão +

  • Abaulamento moderado a grave de MT
  • Otorreia recente não atribuível a otite externa
  • Abaulamento leve + inicio recente de otalgia ou hiperemia importante da MT
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15
Q

OMA:

Sempre dar ATB se:

A
< 6 meses
Toxemia, febre > 39, otorreia, otalgia importante
Implante coclear
Imunodeficiência
Perda de seguimento
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16
Q

OMA:

ATBterapia

A

Primeira opção:
- Amoxicilina 50 mg/kg/dia VO 12/12h
Se não melhorar em 48-72h: amoxicilina 90 mg/kg/dia + clavulanato

Segunda opção:
Amoxicilina 90mg/kg/dia + clavulanato direto
Se: Amoxicilina recente no último mês, OMA recorrente/grave, conjuntivite purulenta associada (suspeita de Haemophilus)

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17
Q

OMA:

Complicações e conduta nesse caso

A

Intratemporais: Mastoidite, paralisia facial

Intracranianas: Meningite, trombose de seio sigmoide, abcessos

Se suspeitar, internação!! Pedir TC ossos temporais e TC crânio com contraste e chamar otorrino

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18
Q

Rinossinusite aguda:

Definição

A

Infecção supurativa dos seios paranasais

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19
Q

Rinossinusite aguda:

Fatores de risco

A
  • rinite alérgica
  • fibrose cística
  • imunodeficiências
  • sd. Kartagener
  • pólipos nasais
  • sonda nasogástrica
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20
Q

Rinossinusite aguda:

Agentes etiológicos

A

Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
Moraxella catarrhalis
Streptococcus grupo A

OBS: são os mesmos da OMA

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21
Q

Rinossinusite aguda:

Quadro clínico

A
Rinorreia persistente 
Congestão nasal, tosse noturna
Febre
Voz anasalada, halitose, cefaleia 
Sintomas não melhoram (diferencia de resfriado)
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22
Q

Rinossinusite aguda:

Quais exames complementares:

A

NÃO FAZER RX/TC DE SEIOS DA FACE

Apenas o seio maxilar e etmoidal estão presentes ao nascimento.
Seio esfenoidal apresente aos 5 anos
Seio frontal: 7 anos

23
Q

Rinossinusite aguda:

Tratamento

A

Lavagem nasal profusa

Inalação com SF

24
Q

Rinossinusite aguda:

Entrar com ATB se

A
  1. Doença persistente por mais de 10 dias sem melhora
  2. Piora da evolução
  3. Início grave, com febre alta (>39) e secreção nasal purulenta por 3 dias consecutivos
25
Rinossinusite aguda: | ATBterapia
1 Opção: Amoxicilina 50 mg/kg/dia VO 12/12h por 10 - 14 dias Se sem melhora após 48 - 72h: Amoxicilina 90 mg/kg/dia + Clavulanato 2a Opção: Amoxicilina 90 mg/kg/dia + Clavulanato direto Se: Tomou amoxicilina no último mês ou menor de 2 anos
26
Rinossinusite aguda: | Complicações e conduta
Orbitarias: celulite pre e pos septal Intracranianas: meningite, trombose de seio venoso, abcessos Se suspeitar de complicação: internar e pedir TC de seios paranais e chamar otorrino e oftalmo
27
Faringoamidalite estreptocócica: | Diagnóstico
Padrão ouro: cultura de orofaringe Sensibilidade > 90%, porém demora 2-3 dias (20% podem ser portadores crônicos) ``` Strep test (teste rápido) Boa especificidade 95%, sensibilidade 62-87% ``` Critérios de Mclsaac (4-5 pontos, VPP 68%) - febre > 38 - ausência de tosse - linfadenopatia cervial anterior dolorosa - exsudato ou edema amigdaliano - idade entre 3-14 anos
28
Faringoamigdalite estreptocócica: | Quando solicitar strep test
Maiores de 2 anos com febre e odinofagia | Sem sinais de IVAS
29
Faringoamigdalite estreptocócica: | Tratamento etiologia viral
Analgesia e hidratação Cogitar spray de lindocaína em crianças maiores Obs: curso é autolimitado (2-5 dias)
30
Faringoamigdalite estreptocócica: | Tratamento etiologia bacteriana
Tratar se confirmação ou alta suspeita ``` 1 opção: - Penicilina benzatina iM uma aplicação 600 000 UI < 27kg 1200 000 UI > 27kg - Amoxicilina 50mg/kg/dia 12/12h ou 1xd por 10 dias ``` 2 escolha: alérgicos a penicilina Cefalexina, clindamicina 3 escolha: alérgicos a beta-lactâmicos Azitromicina
31
Faringoamigdalite estreptocócica: | Objetivos ATBterapia
Reduzir transmissibilidade | Reduzir ricos de complicações supurativas e não supurativas (previne FR se dado até 9 dias do início do quadro)
32
Faringoamigdalite estreptocócica: | Complicação supurativas e não supurativas
Supurativas: - abscesso periamigdaliano - abscesso retrofaríngeo Não supurativas: - febre reumática - GNDA - escarlatina - sd do choque tóxico estreptocócico - PANDAS: pediatric autoimmune neuropsychiatric disorders associate with espretococcal infections
33
Escarlatina: | Quadro clínico
Rash eritematoso máculo-papular Linhas de pastia Palidez perioral (sinal de Filatov) Língua em framboesa (inicialmente branca, após descamação fica em "carne viva"
34
Tosse com padrão de cachorro
Crupe
35
Crupe - laringotraqueobronquite: | Agentes etiológicos
Parainfluenza 1, 2, 3, 4 | VSR
36
Crupe - laringotraqueobronquite: | Quadro clínico
Tosse ladrante (de cachorro) Estridor inspiratório Rouquidão, febre baixa Desconforto respiratório
37
Crupe - laringotraqueobronquite: | Investigação
RX: não é muito útil - pedir par diferencial de corpo estranho - sinal do grampeador
38
Crupe - laringotraqueobronquite: | Tratamento
Leve: - dexametasona 0.15-0.6 mg/kg IM ou VO 1x Moderado: - nebulização com adrenalina 5ml (pode repetir a cada 15 min) - dexametasona 0.6 mg/kg IM 1x - observar por 4h Grave: - Nebulização com Adrenalina 5mL(pode repetir a cada 15 min) - Dexametasona 0,6 mg/kg IM 1x - Admitir em enfermaria Insuficiência respiratória iminente: - Nebulização com Adrenalina 5mL (pode repetir a cada 15 min) - Dexametasona 0,6 mg/kg IM 1x - Admitir em UTI - Pode necessitar de IOT
39
Epiglotite | Principal agente etiológico
H. Influenzae tipo B
40
Epiglotite | Sinal Rx
Sinal do polegar
41
Sd gripal | Transmissão e agentes etiológicos
Gotículas e contato H1N1, H3N2, influenzas sazonais a e b
42
Sd gripal | Definição
Abaixo 2 anos: - febre de início súbito + sintomas respiratórios (tosse, coriza, obstrução nasal) Acima 2 anos: - febre inicio súbito + tosse ou odinofagia + pelo menos um de (cefaleia, mialgia, artralgia)
43
Sd gripal: | Diagnóstico
Coleta de secreção de nasofaringe ou lavado broncoalveolar Métodos: PCR ou teste rápido
44
Sd gripal: | Complicações
Sd respiratória aguda grave Miosite, rabdomiolise e IRA Miocardite, pericardite Sd guillain barre
45
Faringoamigdalite: | Definição
Infecção aguda de tonsilas paliativas e/ou faringe
46
Faringoamigdalite | Agente etiológico
Mais comumente acusada por vírus Vírus: - adenovírus - coronavirus sazonal - VSR, rinovírus, parainfluenza, influenza, metapneumovirus - EBV, CMV - enterovirus Bactérias: streptococcus pyogenes (grupo A) Obs: Faringoamigdalite estreptococcica extremamente improvável em crianças abaixo de 2 anos
47
Faringoamigdalite: | Quadro clínico
Odinofagia, disfagia Náuseas, vômitos Febre Sugere viral: Tosse, coriza, rouquidão Exantema viral Vesículas em pálato
48
Faringoamigdalites Estreptocóccica: Quadro clínico
Início súbito e evolução rápida Odinofagia Febre alta Cefaleia, náuseas, vômitos, dor abdominal podem ocorrer Petequias em palato Adenopatia cervical anterior dolorosa Ausência de sinais de IVAS (tosse, coriza)
49
SRAG: Diagnóstico
Sd gripal + 1 sinal de gravidade: - SpO2 < 95% em AA - sinais de desconforto respiratório ou taquipneia - exacerbação de doença preexistente **Tem que notificar!!!!**
50
SRAG: Fatores de risco
▸ Crianças < 2 anos ▸ Imunossupressão ▸ Pneumopatias ▸ Cardiopatias ▸ Doenças neuromusculares ▸ Paciente com TB
51
SRAG: Tratamento
Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) Zanamivir: só em crianças acima de 7 anos
52
SRAG: Vacinação
▸ Indicada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade ▸ Primeira vacinação: 2 doses com intervalo de 1 mês ▸ Anual até os 5 anos de idade ou crianças com fatores de risco ▸ SUS: trivalente - 2 cepas de Influenza A (H1N1, H3N2) e 1 de Influenza B ▸ Particular: tetravalente - 2 cepas de Influenza A (H1N1, H3N2) e 2 de Influenza B
53
Mastoidite Aguda: abordagem e tratamento
É uma complicação da OMA Deve ser feito: * TC de crânio e mastoide * ATBterapia: Ceftriaxona + Clinda ou Metronidazol
54
Indicações Oseltamivir:
< 2 anos ou > 65 anos SRAG Sd de Down Obesidade mórbida Imunossupressão Gestantes e puérperas Institucionalizados