Lesões condrais do joelho Flashcards

1
Q

Principal causa de lesão condral no joelho:

A

Trauma.

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2
Q

Quadro clínico da lesão condral no joelho

A
  • Lesões femorais: dor geralmente localizada nos compartimentos lateral ou medial, que piora com carga ou atividades de impacto.
  • Lesões patelares: dor ao ajoelhar-se, subir escadas e permanecer sentado por períodos prolongados - sinal do cinema.
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3
Q

Principal exame para lesão condral e achados na avaliação desse exame

A

Principal é a RM.
* Avaliar localização, tamanho e grau da lesão
* Frequentemente acompanhadas de hemartrose e microfraturas ocultas do osso trabecular subcondral, hematomas ou cistos ósseos

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4
Q

Classificação de Bauer and Jackson

A

Classificação relacionada à morfologia da lesão
Bizu: Linhares Sonha Fazer Crochê Foder Donutt

  1. Linear
  2. Strelada
  3. Flap
  4. Cratera
  5. Fibrilação
  6. Degeneração
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5
Q

Classificações de lesão condral pela gravidade
(essa é dureza)

A

São 3 classificações: Outerbridge, Outerbridge modificada e ICRS (International Cartilage Repair Society). Todas vao de 0 a IV. Highlights:
* Em todas: 0 = normal; IV = exposição do osso subcondral

  • Lesão tipo I é diferente em todas kkkk. Outerbridge é edema e amolecimento; Outerbridge modificada é amolecimento ou bolhas na cartilagem; na ICRS já é uma lesão superficial - podendo ser uma fissura superficial (Detalhe! nas outerbridges, a fissura superficial é grau II)
  • Outerbridge II e III é lesão com diâmetro < 0,5 polegadas e lesão de 0,5 ou mais polegadas, respectivamente. O tipo de lesão é só fragmentação e fissura.
  • Outerbridge modificada, ao invés de utilizar o diametro, usa a porcentagem da espessura da cartilagem: II = lesão < 50% de espessura; III = lesão > 50% de espessura. Os tipos de lesão são: ulcera, fibrilação ou fissura. Detalhe do detalhe: a grau II é considerada superficial, a grau III é considerada profunda e pode ser uma lesão do tipo flap de cartilagem
  • ICRS, assim como a outerbridge modificada, utiliza o parametro de porcentagem de espessura da cartilagem. II = menos da metade da espessura, III = mais da metade. Não especifica o tipo de lesão, só fala que a fissura superficial é grau I.
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6
Q

Tratamento conservador da lesão condral

A

É o tratamento de escolha. Perda de peso, alteração do padrão de atividades, fortalecimento muscular, uso de órteses/braces, analgesicos e antinflamatorios

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7
Q

Indicação de tratamento cirúrgico na lesão condral:

A

Indicado na falha do tratamento conservador

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8
Q

Esquema de tramento cirúrgico para lesões condrais

A

A escolha depende principalmente do tamanho da lesão.
* Lesões pequenas (<2cm) e com sintomas mínimos : poderia fazer um desbridamento artroscópico para retirar corpo livre, tratar outras lesões associadas (ex: menisco), retirar cristais, sinovite, etc.
* Lesões de até 2cm muito sintomáticas: condroplastia abrasiva ou microfraturas ou autoenxerto
* Lesões de 2 - 3,5cm: aloenxerto
* Para lesões de 2 - 10cm ou múltiplas: transplante autólogo de condrócitos.

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9
Q

Características da condroplastia abrasiva e microfraturas

A

Procedimentos para estimular o reparo em lesões <2cm em pacientes de baixa demanda
* Envolve a penetração da camada de cartilagem avascular no osso subcondral vascularizado para estimular reparo extrínseco.
* Melhora dos sintoma em 60 a 70% dos pacientes, mas a fibrocartilagem (tecido de reparo) deteriora com o tempo, iniciando aproximadamente 18 meses após a cirurgia.
* Resultados são significativamente melhores em pacientes menores de 40 anos
* Procedimentos simples, de baixo custo e baixa morbidade

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10
Q

5 fatores que influenciam positivamente na formação do tecido cartilaginoso de reparo relacionado ao procedimento de microfraturas:

A

1) Durante o desbridamento, a camada de cartilagem calcificada deve ser removida, mas a abrasão ao osso subcondral deve ser evitada
2) Uma ponte óssea de 1-2mm deve ser deixada entre os furos para permitir que o tecido conjuntivo preencha o defeito e aderir a base do defeito
3) Função articular deve ser mantida após a cirurgia através de movimentos passivos
4) Proteção de carga a depender da localização da lesão
5) Qualquer anormalidade do eixo mecânico deve ser corrigida em conjunto com o procedimento de microfratura

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11
Q

Características do autoenxerto osteocondral

A
  • Usado para lesões de até 2cm quadrados
  • Retirada de áreas de menor carga como um plug ósseo grande ou vários plugs menores (mosaicoplastia)
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12
Q

Características do aloenxerto osteocondral para lesões condrais

A
  • Para lesões de 2cm² a 3,5 cm²
  • Enxerto osteoarticular de hemicondilo de tamanho compativel.
  • A viabilidade do condrocito foi observada em 80% dos casos após 4 semanas do implante.
  • A falha do enxerto foi mais observada em pacientes > 30 anos ou pacientes idosos com 2 ou mais cirurgias previas no joelho acometido.
  • Risco para não retornar ao esporte foram observados em pacientes de 25 anos ou mais velhos e com uma duração de sintomas pre operatorios maiores que 12 meses.
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13
Q

Características da implantação autóloga de condrócitos

A

Para lesões múltiplas ou lesões de ate 10cm²

Realizada em 2 etapas:
* 1ª etapa: pequena quantidade de cartilagem articular ou osso condral retirado artroscopicamente para o crescimento dos condrócitos autólogos em cultura
* 2ª etapa: 3 a 6 semanas após a primeira é feita uma cirurgia aberta para implantação das células no defeito condral. Um enxerto de periósteo é suturado sobre o defeito e os condrócitos injetados sobre o periósteo, realizada sutura e selamento com cola de fibrina.

  • Obs: Instabilidade articular ou alterações do eixo mecânico devem ser corrigidas antes ou no momento da implantação dos condrócitos
  • Ótimos resultados no seguimento longo prazo
  • Principais complicações são adesões articulares (2%) e descolamento ou delaminação (<1%)
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14
Q

Técnica tipo sanduiche para lesão condral

A

É uma técnica para implantação autóloga de condrócitos
* Enxerto ósseo esponjoso é colocado para preencher o defeito ósseo
* Realiza uma sutura de periósteo sobre o enxerto osseo ao nivel do osso subcondral
* Uma segunda camada de periósteo é suturada nas bordas da lesão condral com uso de cola de fibrina para garantir a vedação.
* Condrócitos são injetados entre as membranas.

A técnica foi desenvolvida para diminuir o número de cirurgias.

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15
Q

Implantação autóloga de condrócitos de segunda geração

A
  • Por conta da dificuldade em coletar o periósteo e suturá-lo adequadamente, além do risco de hipertrofia do periósteo, foram desenvolvidas coberturas de colágeno bioabsorvível como alternativa (2ª geração da implantação autóloga de condrócitos)
  • Foram desenvolvidas membranas de colágeno e ácido hialurônico em que os condrócitos são diretamente plantados. Como essas membranas são naturalmente “pegajosas”, podem ser implantadas por artroscopia, sem necessidade de sutura ou fixação.
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