Leucemias Flashcards

(33 cards)

1
Q

O que é leucemia?

A

É um tumor com origem na medula provocando acúmulo de leucócitos.

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2
Q

Quais os principais tipos de leucemia?

A

As leucemias podem ser agudas ou crônicas e podem afetar os leucócitos da linhagem mieloide quanto linfoide, dessa forma, diferencia-se 4 principais tipos de leucemia:

Leucemia linfocítica aguda (+ comum crianças)

Leucemia linfocítica crônica (+ comum idoso)

Leucemia mieloide aguda (+ comum adulto)

Leucemia mieloide crônica

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3
Q

Qual a fisiopatologia das leucemias?

A

A fisiopatologia envolve uma mutação genética na medula (deleção, translocação, ganho cromossomial), a qual leva ao aumento da expressão de proto-oncogenes (genes envolvidos no crecimento e proliferação celular). Com esse aumento da expressão de proto-oncogenes, há estimulo, portanto, à multiplicação celular, levando à leucemia.

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4
Q

O que diferencia as leucemias agudas das crônicas?

A

A diferença está nas células que são acumuladas. Nas leucemias agudas, são multiplicadas e acumuladas células progenitoras, blastos, que são células sem função e, portanto, acaba tendo evolução pior. Já nas leucemias crônicas ocorre os acúmulo de leucócitos maduros, o que é menos pior, porque pelo menos são células que ainda tem alguma função/utiilidade.

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5
Q

O que acontece na leucemia aguda?

A

Ocorre uma mutação genética com aumento da expressão de proto-oncogenes (estímulo à proliferação) associado a um bloqueio da maturação, ou seja, leva a um acúmulo de blastos na medula.

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6
Q

Quais as consequências clínicas e laboratoriais da leucemia aguda?

A

Pela proliferação celular (clones leucêmicos), pode haver liberação de fatores pirogênicos → febre de causa neoplásica.

Os blastos se acumulam tanto que podem ocupar a medula, causando dor óssea e afetando o desenvolvimento de outras células hematopoiéticas → pancitopenia (anemia, trombocitopenia e linfopenia)

Esses blastos podem invadir a corrente sanguínea, o que se chama de leucemização, que pode repercutir laboratorialmente com leucocitose por blastos. Ainda há o risco de leucostase (↑ viscosidade do sangue pela grande quantidade de blastos que cursa com sintomas, como dispneia, cefaleia…).

Por fim, esses blastos podem infiltrar nos tecidos, podendo causar: hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia, afetar a pele, SNC, gengiva, órbita, testículo.

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7
Q

Faça um resumo do quadro de leucemia aguda.

Como é o diagnóstico?

A

Leucocitose + ↑ blastos + pancitopenia + infiltração tecidual

Diagnóstico: >20% blastos na MO

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8
Q

Quais os exames para avaliação da MO e quais suas diferenças?

A

Tem-se o mielograma e biópsia de MO.

O mielograma realiza-se a partir de uma punção aspirativa da MO. A biópsia realiza-se a partir da retirada de uma amostra de medula (fragmento do osso) com agulha específica, sob anestésico local.

A biópsia avalia celularidade (%) e o mielograma permite avaliar os tipos celulares (morfologia).

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9
Q

Qual a clínica da leucemia mieloide aguda e qual a idade?

A

Acontece nos adultos, cursa com clínica geral das leucemias agudas que é:

Sd. anêmica (astenia, letargia, cefaleia, taquicardia, palpitação)

Febre (por causa neoplásica, pode estar associada à leucopenia)

Petéquias e equimoses (trombocitopenia)

Leucostase

Infiltração tecidual (hepatoesplenomegalia, pele)

Além da clínica geral das leucemias agudas, há uma clínica específica a depender do subtipo. Ver próx. flashcard.

Obs.: quando o blasto invade a pele e gera lesões, é chamado de leucemia cutânea.

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10
Q

O que significa os subtipos da LMA? Qual a clínica específica dos principais?

A

Os subtipos de LMA são definidos a partir de qual célula da linhagem hematopoiética mieloide parou a maturação, ou seja, os subtipos são definidos de acordo com qual célula mieloblástica irá se acumular.

O subtipo M2 é o mais comum e tem como clínica específica a apresentação de cloroma que se manifesta com massa tumoral nos olhos (ver imagem no google).

O subtipo M3 (pro-mielócitos) pode levar a CIVD. O tratamento é ác. retinoico, que permite aos pró-mielócitos terminarem a maturação.

Os subtipos M4 e M5 caracterizam-se por infiltrar a gengiva, causando hiperplasia gengival.

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11
Q

Como é dado o diagnóstico de LMA? Quais as características dos blastos mieloides quanto morfologia, citoquímica, imunofenotipagem e citogenética?

A

Diagnóstico pode ser dado a partir de >20% de blastos na MO, observando-se que são blastos mieloides.

Características dos blastos mieloides:

Morfologia = bastonetes de Auer

Citoquímica = mieloperoxidase positiva

Imunofenotipagem = CD 34, CD 33, CD 14, CD 13

Citogenética = t (8, 21) → M2, t (15, 17) → M3, inv (16) → M4

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12
Q

Qual o tratamento da LMA?

A

O tratamento pode ser dividido em três categorias, o tratamento específico, de suporte (preocupando especialmente com a pancitopenia) e da sd. de lise tumoral.

O tratamento específico envolve quimioterapia (não há tanta necessidade de saber os quimioterápicos). Especificamente o subtipo M3, o tratamento é o ác. transretinoico (ATRA), que possibilita o pro-mielocito terminar sua maturação (esse é o subtipo diferenciado quanto ao tratamento).

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13
Q

Qual o tratamento de suporte da LMA?

A

Tratamento de suporte:

Quanto à anemia, o alvo de Hb é >6 - 7 (>8 - 9 no cardiopata). Lembrando que pctes com anemia hemólitica crônica já têm uma adaptação à um nível de Hg menor. Para transfusão, saber que 1 concentrado de hemácias eleva cerca de 1g/dL na Hg.

Quanto à trombocitopenia, indicações são:

< 10000 → transfunde sempre

<20000 → se febre ou infecção

<50000 → se sangramento ativo

É transfundido 1U/10Kg.

Quanto à leucopenia: primeiramente, é fundamental entender o grande risco da leucopenia que envolve principalmente a neutropenia febril. Os neutrófilos são as principais células de defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. Numa neutropenia, o indivíduo pode se infectar e de certa forma não gerar uma resposta inflamatória eficaz que seria fundamental para identificarmos e localizarmos aquela infecção. Dessa forma, quando o individuo neutropênico tem uma febre, pode ser o sinal de uma infecção e que é difícil localizarmos. A neutropenia febril vai ser definida por neutrófilos <500/mm³ (segmentado e bastão) + 1 pico >38,3°C ou >38°C por 1 hora.

A conduta vai ser realização de culturas (sangue, urina, secreção respiratória, não necessariamente todas) + antibiótico que cubra principalmente gram - (com destaque anti-pseudomonas) → cefepime é muito utilizado.

Se alguma situação que demonstre alguma necessidade de cobrir gram +, como lesão de pele, cateter, sinal ou sint. resp., ↓ PA, acrescrenta-se vancomicina.

Por fim, se não há melhora em 4 a 7 dias, é indicado tratar com antifúngico, que pode ser o agente infeccioso.

Esse tratamento acima seria em regime hospitalar, mas existe uma possibilidade de tratamento ambulatorial se a expectativa de neutropenia for <7 dias (essa expectativa pode ser obtida quando se sabe que a neutropenia foi pela quimioterapia, dando pra estimar o tempo dessa neutropenia), sem disfunção orgânica e sem manifestação do TGI. O tratamento ambulatorial é ciprofloxacina + amoxicilina/clavulanato.

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14
Q

Como se define neutropenia febirl e qual o tratamento?

A

Os neutrófilos são as principais células de defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. Numa neutropenia, o indivíduo pode se infectar e de certa forma não gerar uma resposta inflamatória eficaz que seria fundamental para identificarmos e localizarmos aquela infecção. Dessa forma, quando o individuo neutropênico tem uma febre, pode ser o sinal de uma infecção e que é difícil localizarmos. A neutropenia febril vai ser definida por neutrófilos <500/mm³ (segmentado e bastão) + 1 pico >38,3°C ou >38°C por 1 hora.

A conduta vai ser realização de culturas (sangue, urina, secreção respiratória, não necessariamente todas) + antibiótico que cubra principalmente gram - (com destaque anti-pseudomonas) → cefepime é muito utilizado.

Se alguma situação que demonstre alguma necessidade de cobrir gram +, como lesão de pele, cateter, sinal ou sint. resp., ↓ PA, acrescrenta-se vancomicina.

Por fim, se não há melhora em 4 a 7 dias, é indicado tratar com antifúngico, que pode ser o agente infeccioso.

Esse tratamento acima seria em regime hospitalar, mas existe uma possibilidade de tratamento ambulatorial se a expectativa de neutropenia for <7 dias (essa expectativa pode ser obtida quando se sabe que a neutropenia foi pela quimioterapia, dando pra estimar o tempo dessa neutropenia), sem disfunção orgânica e sem manifestação do TGI. O tratamento ambulatorial é ciprofloxacina + amoxicilina/clavulanato.

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15
Q

Quais as alterações da sd. de lise tumoral e tratamento?

A

Sd. de lise tumoral estamos pensando numa quimioterapia que está matando muitas células tumorais e a morte dessas células vai liberar muitas substâncias no sangue. Então, na sd. de lise tumoral, podemos ter:

liberação de K+ → hipercalemia (risco de arritmias)

liberação de fosfato → hiperfosfatemia

fosfato consome cálcio, formando fosfato de cálcio → hipocalcemia

o fosfato de cálcio pode depositar nos rins → risco de nefropatia

liberação de ácido nucleico → hiperuricemia (a qual leva risco de nefropatia também, por possibilidade de se depositar)

Para prevenção desses depósitos, deve-se fazer hidratação.

E para prevenção da hiperuricemia, alopurinol (atua numa enzima impedindo formação do ác. úrico) ou rasburicase (atua no ác. úrico feito já).

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16
Q

Qual a idade que acomete a leucemia linfocítica aguda e seus subtipos?

A

Idade: crianças

É o câncer mais comum da infância.

Os cânceres hematológicos da linhagem linfoide (leucemia linfocítica, linfoma) acometem, na maioria das vezes, a linhagem do linfócito B.

Os subtipos de LLA:

Subtipo T (linhagem do linfócito T)

Subtipos L1 (variante infantil; alta taxa de cura), L2 (adultos) e L3 (Burkitt-like) (linhagem do linfócitos B)

17
Q

Qual a clínica da LLA?

A

Clínica geral das leucemias agudas: astenia, letargia (sd. anêmica), febre (origem neoplásica, pode estar associada à leucopenia), petéquias e equimose (trombocitopenia), leucostase, infiltração tecidual (hepatoesplenomegalia, pele…)

Clínica específica: dor óssea (a proliferação dos blastos linfoides é mais rápida, dói mais o osso), linfonodomegalia, infiltração SNC e testículos.

18
Q

Como se dá o diagnóstico de LLA? Quais as características morfológica, citoquímica, imunofenotipagem e citogenética dos blastos linfoides?

A

O diagnóstico da LLA se dá através de >20% de blastos linfoides na MO (aspirado/biópsia).

Morfologia: nenhuma característica

Citoquímica: PAS +

Imunofenotipagem: linf B → CD 10, CD 19, CD 20; linf T → CD 3 e CD 7

Citogenética: t (12, 21) / hiperploidia (prognósticos bons); t (9, 22): cromossomo Philadelfia (prognóstico ruim)

19
Q

Qual o tratamento da LLA?

A

Assim como da LMA, o tratamento pode ser dividido em 3 categorias: tratamento específico, de suporte e da sd. de lise tumoral.

O tratamento específico da LLA é quimioterapia, com destaque para uma profilaxia do SNC, já que as células blásticas linfoides tem uma predileção pelo SNC, dessa forma, tem-se quimioterapia aplicada intra-tecal (líquir).

O tratamento de suporte é pensando-se na anemia, trombocitopenia e neutropenia febril. Já foi detalhado no tratamento de LMA, é a mesma coisa aqui.

O tratamento da sd. de lise tumoral tmb já foi detalhado na LMA e repete aqui.

20
Q

O que acontece na leucemia crônica?

A

Ocorre uma mutação genética com aumento da expressão de proto-oncogenes (estímulo à proliferação) associado a um bloqueio TARDIO da maturação, ou seja, leva a um acúmulo de leucócitos maduros na medula. Na aguda, acumulam-se blastos.

21
Q

Como ler esse leucograma?

(1/3/0/0/1/45/42/8)

A

Basófilo, eosinófilo, mielócito, metamielócito, bastão, segmentado, linfócito, monócito.

22
Q

Qual a proporção dos leucócitos no leucograma?

A

Basófilo: 0 a 1%

Eosinófilo: 1 a 5%

Mielócito: 0%

Metamielócito: 0%

Bastão: 1 a 5%

Segmentado: 45 a 70%

Linfócitos: 20 a 45%

Monócitos: 4 a 10%

Obs.: Mielócito, metamielócito, bastão e segmentado são todos neutrófilos maduros, porém em ordem crescente de maturidade, isto é, todos são maduros, mas o segmentado é mais maduro que o bastão que é mais maduro que o metamielócito e assim por diante.

23
Q

O que significa uma leucocitose com desvio para a esquerda ou para direita?

A

Desvio p/ esq. ou dir. diz respeito à população de neutrófilos. Um desvio à esquerda significa um aumento da população mais jovem de neutrófilos (mielócitos, metamielócitos e bastão) e isso acontece numa infecção em fase inicial. O desvio a direita já é um aumento do n° de segmentados e acontece na fase tardia da infecção.

24
Q

Quais as consequências clínicas e laboratoriais das leucemias crônicas?

A

Pela proliferação celular (clones leucêmicos), pode haver liberação de fatores pirogênicos → febre de causa neoplásica.

Na leucemia crônica, as leucócitos maduros podem ocupar a medula, mas ocorre em menor intensidade que na leucemia aguda. Esses leucócitos vão logo para a corrente sanguínea (leucemização), o que repercute com leucocitose por cels. adultas. Também há o risco de leucostase (↑ viscosidade do sangue pela grande quantidade de leucócitos que cursa com sintomas, como dispneia, cefaleia…).

Por fim, esses leucócitos podem infiltrar nos tecidos, podendo causar: hepatoesplenomegalia, linfonodomegalia

25
Qual a causa/etiologia da leucemia mieloide crônica?
A leucemia mieloide crônica trata-se um tumor na medula que vai cursar com proliferação e acúmulo de leucócitos da linhagem mieloide adulta. Sua causa é bem definida e é a presença do **cromossomo Philadelfia, originado pela t (9,22)**. Essa translocação une os genes bcr e abl, formando um gene híbrido bcr/abl, o qual transcreve a proteína tirosina quinase, responsável pela proliferação da linhagem mieloide adulta. O tratamento do futuro é a terapia genética, mas atualmente é um inibidor da tirosina quinase.
26
Quais as consequências clínicas e laboratoriais da LMC?
Na LMC, vão aumentar todas as células da linhagem mielóide, com exceção das hemácias (não é certo o motivo). Ter-se-á, então, basofilia, eosinofilia, monocitose, trombocitose. Vamos lá: **Basofilia e eosinofilia** (destaque p/ basofilia, pq é mais específico, eosinofilia tem muito mais causas) **Trombocitose** **Neutrofilia acentuada com desvio p/ esquerda** (infecção nesse caso não é frequente, pois tem muita célula madura e funcionante acumulada, prontas p/ combater infecção) **Fosfatase leucocitária baixa** (algumas outras condições podem dar uma neutrofilia acentuada, que são as reações leucemoides, que podem acontecer, por exemplo, na pancreatite aguda, hepatite alcoolica, infecção grave. Nessas condições a fosfatase leucocitária é alta, por isso pode ser usada para diferenciar) **Sd. de leucostase** **Esplenomegalia de grande monta** (ultrapassa cicatriz umbilical)
27
Como se dá o diagnóstico de LMC?
Identificação do gene bcr/abl ou cromossomo Philadelfia na MO ou mesmo sangue periférico. Aqui, diferentemente das leucemias agudas, não é obrigatório análise da MO, pois os leucócitos maduros ganham a corrente sanguínea rapidamente, então dá para identificar pelo sangue periférico.
28
Qual a evolução e o tratamento da LMC?
O indivíduo pode viver cronicamente com LMC, porém o grande risco é a crise blástica, que seria uma nova mutação genética evoluindo para uma leucemia aguda sobrepondo-se à LMC, o que mata o indivíduo. Por isso, a importância do tratamento. O tratamento do futuro é a terapia genética, mas na atualidade é o **inibidor da tirosina quinase → imatinibe.** Se falência desse tratamento, existe uma possibilidade de **transplante de MO.**
29
O que acontece na leucemia linfocítica crônica e qual a idade típica?
Típica do idoso. Ocorre uma mutação genética que aumenta a expressão de proto-oncogenes, levando à uma proliferação e acúmulo de leucócitos da linhagem linfoide. Como já visto, todo câncer hematológico da linhagem linfoide (leucemia linfocítica, linfoma) acomete, na maioria das vezes, a linhagem do linfócito B. O linfócito B é uma célula adulta, porém que matura para formaçaõ do plasmócito, célula produtora de anticorpos. Na LLC não há maturação p/ plasmócito, o que leva o pcte à um def. da produção de anticorpos e propensão a infecções oportunistas.
30
Quais as manifestações da LLC?
Linfocitose, Hipogamaglobulinemia (mesmo que redução dos anticorpos → infecção frequente) Linfonodomegalia Em casos graves: anemia e plaquetopenia
31
Como se dá o diagnóstico de LLC?
Pode ser realizado análise do sangue periférico mesmo. Não há necessidade de começar pela MO, que é bem mais invasivo. Linfocitose (\>5000) + Linfócitos B CD5 + (citometria de fluxo/imunofenotipagem)
32
Quais os sistemas de estadiamento da LLC?
São o estadiamento de Rai e também o de Binet. Importante ter a noção de que anemia e plaquetopenia aparesem nos estadios mais avançados.
33
Qual o tratamento da LLC?
É necessário fazer uma pesquisa de mutações, como IGHV, TP53, del (17p) para escolha terapêutica: ibrutinibe, venetoclax, clorambucil, fludarabina