LNH agressivos Flashcards

(64 cards)

1
Q

Quais os principais marcadores de DLBCL?

A

Expressão positiva para CD19, CD20, CD79a, e CD45.

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2
Q

Quais os 5 fatores clínicos que compõem o IPI e estratificam o DLBCL?

A

Idade > 60 anos;
PS > 1;
Aumento de DHL;
> 1 sítio extranodal;
Estadio III a IV.

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3
Q

Segundo o método de Hans, quais marcadores indicam DLBCL de células ativadas ao invés do subtipo centro germinativo? Qual o subtipo de pior prognóstico?

A

Os marcadores que apontam para ABC-DLBCL são CD10, MUM1 e BCL6. O subtipo ABC-DLBCL é o de pior prognóstico.

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4
Q

Rearranjos em 2 genes qualificam o fenótipo do “double-hit lymphoma”. Quais são esses 2 genes?

A

MYC e BCL-2.

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5
Q

Qual o nome dado a entidade em que ocorre hiperexpressão das proteínas MYC e BCL-2 sem correspondente rearranjo cromossômico?

A

Double-expressor lymphoma.

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6
Q

Qual a % de casos de DLBCL diagnosticados como doença limitada (I ou II não bulky)?

A

20%.

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7
Q

V ou F: segundo o estudo Flyer, pacientes favoráveis (< 60 anos, baixo risco por IPI e tumores não bulky - < 7,5cm) podem receber 4 ciclos de R-CHOP seguidos por 2 ciclos de rituximabe ao invés da estratégia padrão de 6 ciclos de R-CHOP, sem prejuízo para EFS ou OS em 3 anos.

A

Verdadeiro.

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8
Q

V ou F: pacientes com doença não-bulky ( < 10cm) em estadio I/II não tratados, podem ser conduzidos com PET/CT da seguinte forma: caso PET negativo após 3 ciclos de R-CHOP, administrar mais 1 ciclo; caso PET positivo, modificar estratégia para IFRT e RIT com ibritumumab-tiuxetan.

A

Verdadeiro.

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9
Q

Qual o tratamento padrão dos DLBCL avançados? Qual o esquema possível para intensificação? E quais os 2 esquemas para desintensificação (idosos)?

A

Padrão: R-CHOP por 6 ciclos.
Intensificação: DA-EPOCH-R ( etoposídeo, doxorrubicina, vincristina, ciclofosfamida e rituximabe).
Desintensificação: mini-R-CHOP ou troca de doxorrubicina por gencitabina.

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10
Q

Entidade derivada das células B tímicas medulares com idade média ao diagnóstico de 30 anos, predomínio em mulheres
e positividade para CD20, CD79a e PAX5, também usualmente positivas para CD10, BCL6 e CD23?

A

Linfoma primário de mediastino.

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11
Q

Qual esquema de tratamento do linfoma primário de mediastino que permite omitir a RT como parte integrante do tratamento?

A

DA-EPOCH-R.

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12
Q

V ou F: o linfoma primário de mediastino costuma recair após os 2 primeiros anos do diagnóstico.

A

Falso! A recaída ocorre nos primeiros 2 anos.

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13
Q

Qual a opção de tratamento para pacientes com linfoma primário de mediastino que recaíram após o 1º ano do tratamento? E para os que recorreram antes?

A

Após: QT de resgate ou TMO.
Antes: CAR-T cell ou pembrolizumabe.

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14
Q

Qual o esquema padrão de tratamento do linfoma primário de mediastino?

A

R-CHOP + RT de sítios bulky de doença.

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15
Q

Quais as 3 particularidades do linfoma primário dos testículos?

A

1) Embora a maioria seja diagnosticada em estadio I ou IIE, possuem prognóstico pior.
2) Alto risco de recorrência em SNC (25%).
3) Alto risco de recorrência tardia, mesmo após 10 anos do diagnóstico.

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16
Q

Qual o tratamento padrão do linfoma testicular?

A

R-CHOP por 6 ciclos + profilaxia de SNC (4 a 8 ciclos de MTX e/ou citarabina intratecal ou MTX sistêmico durante ou após o tratamento) + irradiação do testículo contralateral ao final do tratamento sistêmico.

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17
Q

Quais os sítios anatômicos de acometimento por DLBCL conferem maior risco de envolvimento do SNC?

A

Medula, seios paranasais, mama e testículos.

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18
Q

Quais os elementos contidos no CNS IPI que estratificam o risco de envolvimento do SNC?

A

Acometimento de rins e/ou adrenal;
Idade > 60 anos;
PS > 1;
Aumento de DHL;
> 1 sítio extradonal;
Estadio III a IV.

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19
Q

Segundo dados do Parma trial e CORAL trial, qual a opção de tratamento padrão para DLBCL recaído?

A

QT baseada em platina com esquemas R-ICE (rituximabe, ifosfamida, carboplatina e etoposideo) ou R-DHAP (dexametasona + citarabina + platina) seguida por ASCT.

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20
Q

V ou F: para pacientes com DLBCL recaído que falharam ao resgate com ASCT ou QT, a opção principal é o uso de CAR-T cell (2 drogas anti-CD19: axicabtagene ciloleucel (axi-cel) e tisagenlecleucel; e 1 modulador CD4/CD8: lisocabtagene maraleucel).

A

Verdadeiro.

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21
Q

Dados mais atuais dos estudos Zuma-7 e TRANSFORM concluíram quais opções viáveis para a DLBCL refratário/recaído com < 12 meses da 1ª linha?

A

Uso de CAR-T cell com axi-cel ou liso-cel.

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22
Q

Segundo o estudo PILOT, quais critérios excluem pacientes para o uso de ASCT como terapia de 1ª linha para o DLBCL refratário/recaído? Qual a opção de tratamento para esses casos?

A

Idade > 70 anos, ECOG 2 ou disfunção orgânica. A opção é o uso de liso-cel.

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23
Q

Quais as 4 principais toxicidades relacionadas ao uso de CAR-T cell?

A

1) Síndrome de liberação de citocinas.
2) Síndrome de neurotoxicidade associada a imunidade celular efetora - ICANS.
3) Citopenias.
4) Infecções.

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24
Q

Quais os 2 ADC’s que podem ser utilizados em DLBCL recaído / refratário em inelegíveis para ASCT ou CAR-T cell?

A

ADC anti-CD79B (polatuzumabe-vedotin) associado a BR.
ADC anti-D19 (loncastuximab tesirine-lpyl - LOTIS-2 trial).

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25
Qual a droga que atua inibindo XPO1, permitindo acúmulo de proteínas supressoras tumorais no núcleo, redução de oncoproteínas e apoptose, e que pode ser utilizada após 2 linhas de tratamento sistêmico? Qual o nome do estudo que a aprovou?
Selinexor. SADAL trial.
26
V ou F: segundo o estudo L-MIND, a combinação de tafasitamabe, um anticorpo citolítico direcionado para CD19, em combinação com lenalidomida após a 1ª linha de tratamento para DLBCL recaído/refratário em inelegíveis para ASCT atingiu ORR de até 55%.
Verdadeiro.
27
Entidade incomum, com predileção por homens com idade média de 70 anos, caracterizado por células CD20 +, CD5 +, CD23 - e CD10 - que resultam em hiperexpressão de ciclina D1 como resultado de t(11;14)(q13;q32)?
Linfoma de células do manto.
28
Qual a característica molecular que distingue o MCL indolente dos tipos blastoide e clássico?
SOX11 negativo.
29
Quais os 5 critérios presentes no MIPI?
Idade; PS; LDH; Contagem de leucócitos; Ki-67.
30
Qual o tratamento padrão de MCL clássico para pacientes fit e unfit?
Fit: indução intensiva (rituximabe + regime baseado em citarabina) --> HDC / ASCT --> manutenção com rituximabe. Unfit: BR (menos tóxico e com melhor PFS - 1ª escolha), R-CHOP, R-CHP + bortezomibe ou lenalidominda + rituximabe.
31
Segundo o estudo TRIANGLE, qual opção de tratamento é igualmente eficaz ao padrão para pacientes fit (< 65 anos) e permite poupar ASCT?
QT padrão em associação com ibrutinibe (inibidor de BTK).
32
Qual a mutação em MCL que está relacionada a baixíssimas taxas de resposta ao regime de indução e correlacionada a Ki67 > 30%, morfologia blastoide e MIPI de alto risco?
Mutações em TP53.
33
Qual a principal classe de medicação utilizada para o MCL refratário/recaído?
iBTK (ibrutinib, acalabrutinib e zanubrutinib - estes 2 últimos são mais seletivos e apresentam menores taxas de fibrilação atrial e descontinuação ao tratamento).
34
Segundo o estudo ZUMA-2, qual a opção de tratamento para MCL refratário / recaído após tratamento com iBTK ou para os intolerantes ao iBTK?
CAR-T cell com agente anti-CD19: brexucabtagene autoleucel.
35
Entidade que afeta homens jovens, com idade média de 16 anos, caracterizada por massas mediastinais com imunofenótipo expressando CD7, CD3 citoplasmático e TdT, com rearranjos em genes dos receptores das células T e mutações em NOTCH?
Linfoma linfoblástico.
36
Qual a diferença entre o linfoma linfoblástico e a LLA?
LLA: medula óssea com > 25% de linfoblastos. Linfoma linfoblástico: medula óssea com < 25% de linfoblastos.
37
Entidade altamente agressiva, marcada por níveis excepcionais de Ki-67 (aproximadamente 100%), imunofenótipo de células B (IgM monoclonal em superfície, CD10, CD19, CD20, CD22, BCL6, CD38, CD43 e falta de BCL2), aparência histológica em padrão de céu estrelado e com todos os casos apresentando translocações no oncogene MYC na banda 8q24, sendo a principal a t(8;14)?
Linfoma de Burkitt.
38
Quais as 3 formas de linfoma de Burkitt?
Endêmica (região sub-saariana da África - massas em mandíbula em crianças, associada ao EBV em praticamente todos os casos); esporádica (massas ileocecais - 30% relacionadas ao EBV) e associada ao HIV.
39
Qual a contraindicação clássica ao uso de rasburicase como prevenção de síndrome de lise tumoral?
Deficiência de G6PD.
40
Quais os 2 esquemas de 1ª linha para linfoma de Burkitt?
R-HCVAD ou R-CODOX-M-IVAC (rituximabe + ciclofosfamida + vincristina + doxorrubicina + MTX alternado com ifosfamida + etoposídeo + citarabina em alta dose). Fora isso, sempre incluir profilaxia de SNC de rotina.
41
Qual tratamento de 1ª linha para idosos com linfoma de Burkitt?
DA-EPOCH-R.
42
Qual a % de envolvimento intraocular em linfomas primários de SNC?
10 - 20%.
43
Qual o subtipo mais comum de linfoma primário do SNC?
DLBCL.
44
Qual conduta, se possível, deve ser evitada em pacientes com suspeita de linfoma primário de SNC pela possibilidade de induzir necrose e resultados falsos-negativos na biópsia?
Uso de corticóide.
45
V ou F: o linfoma primário de SNC, histopatologicamente, é definido pela marcação positiva para CD20, CD19 e PAX5, usualmente também com a presença de MUM1 +, denunciando a origem do tipo não-centro germinativo.
Verdadeiro.
46
Quais métodos de avaliação clínica e de imagem que devem ser incluídos rotineiramente frente ao diagnóstico de linfoma primário de SNC? O que não esquecer para homens > 60 anos?
Punção lombar + exame ocular com lâmpada de fenda + TC's de tórax, abdome e pelve + biópsia de medula óssea + teste para HIV. Para homens > 60 anos, não esquecer de exame testicular e USG testicular.
47
Qual estratégia poupadora de RT pode configurar a 1ª linha de tratamento do linfoma primário de SNC?
Esquemas com MTX + temozolamida ou R-MVP seguidos por ASCT de consolidação (IELSG32 e PRECIS trial).
48
Quais as opções de resgate para o linfoma primário de SNC recaído / refratário?
Temozolomida ou ibrutinibe ou lenalidomida ou rituximabe intraventricular ou WBRT.
49
Qual a opção de tratamento para linfoma primário de SNC em pacientes HIV positivos?
MTX em altas doses combinado a TARV.
50
Quais os 4 tipos de linfoma associados ao HIV?
Linfoma de Burkitt, DLBCL, plasmablástico e linfomas indolentes de células B.
51
Paciente pós-transplante / HSCT com surgimento abrupto de adenomegalias, sintomas constitucionais e níveis crescentes de EBV em sangue. Qual condição deve ser lembrada?
Desordens linfoproliferativas pós-transplante (PTLDs).
52
Doenças autoimunes (AR, Sjoren e LES) estão associadas a qual tipo de linfoma: Hodgkin ou não-Hodgkin?
Não-Hodgkin.
53
Como se chama o índice prognóstico específico para linfoma de células T periféricas?
É o PIT! Inclui idade, LDH, PS e a presença de envolvimento da medula óssea.
54
Embora o uso de CHOP para PTCL garanta ORRs de 60%-70%, o controle a longo prazo ocorre em apenas 1/4 dos casos e é limitado aos IPI de baixo risco. Quais as 2 estratégias de tratamento utilizadas para garantir melhores desfechos?
1) Adição de etoposídeo - (CHOEP) - ganhos em PFS. 2) Substituir a vincristina pelo ADC anti-CD30 brentuximabe vedotin (BV-CHP) - ganhos em PFS e OS (ECHELON-2 trial).
55
Qual entidade é marcada pela marcação imunofenotípica de CD2, CD3, T-cell receptor e CD4, com negatividade para CD5 ou CD7?
PTCL - NOS.
56
É um subtipo de TCL marcado por sintomas B associados a hipergamaglobulinemia e teste de Coombs positivo. Além disso, é derivado dos linfócitos T-helper, com expressão para CD10, BCL6, PD1 e CXCL13, com uma forte assinatura epigenética, marcada pela presença de RHOA (70%), TET2 (82%), IDH2 (30%) e DNMT3A (26%)?
Linfoma de células T angioimunoblástico.
57
Qual a translocação que define um linfoma de células T como ALK positivo ou negativo? Quais as opções terapêuticas para os casos recaídos / recidivados?
Translocação nucleofosmina-ALK t(2;5). As opções são crizotinibe ou ceritinibe.
58
Sabe-se que linfomas anaplásicos de grandes células ALK + possuem melhor prognóstico que os ALK -. Contudo, há uma translocação que pode garantir melhor prognóstico para os ALK -. Qual é essa translocação?
DUSP22.
59
V ou F: atualmente, 4 agentes podem ser utilizados para o PTCL recaído / refratário, a saber: romidepsin, pralatrexate, brentuximab vedotin e belinostat.
Verdadeiro. Para ciência: romidepsin e belinostat são inibidores das histonas desacetilases; pralatrexate é um inibidor competitivo da dihidrofolato redutase e inibe a poliglutaminação pela enzima folilpoliglutamil sintetase; e brentuximab vedotin é um ADC anti-CD30.
60
Como identificar se um TCL associado a enteropatia possui relação com a doença celíaca ou não?
Casos associados a doença celíaca possuem histologia pleomórfica e expressão para CD3 e CD7, mas não de CD56; pacientes sem doença celíaca possuem histologia monomórfica e expressam CD56.
61
V ou F: pacientes com EATL, em até 70% dos casos, possuem ganhos no cromossomo 9q33-q34.
Verdadeiro.
62
V ou F: TCL hepatoesplênico é raro e marcado por células T imaturas ou inativadas que portam anormalidades no isocromossomo 7q.
Verdadeiro.
63
Qual a diferença entre micose fungoide e síndrome de Sezary?
A síndrome de Sezary é definida apenas quando há presença de células T malignas em sangue periférico e eritroderma.
64
V ou F: virtualmente, todos os pacientes com TCL localizado devem receber radioterapia como parte do tratamento, pois isso incrementa a OS.
Verdadeiro.