Métodos e Técnicas em Neuropsi Flashcards

(85 cards)

1
Q

Como é que a NEUROANATOMIA contribui para a neuropsi?

A

estuda a estrutura do sistema nervoso (partes e como estão conectadas)

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2
Q

Neuroanatomia - anatomia geral

A

descrição de estruturas e conexões gerais (e.g., dissecação, técnicas de imagiologia)

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3
Q

Neuroanatomia - anatomia fina

A

e.g., descrição da estrutura dos neurónios (e.g., análise microscópica, marcadores)

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4
Q

Como é que a NEUROFISIOLOGIA contribui para a neuropsi?

A

Estudo do sistema nervoso a nível fisiológico/funcional

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5
Q

Quais as técnicas da NEUROFISIOLOGIA? (3)

A
  • Registos eletrofisiológicos, incluindo registo da atividade de células individuais
  • mapeamento cortical
  • Estimulação elétrica: estimulação direta do córtex;
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6
Q

Como é que a NEUROLOGIA contribui para a neuropsi? (3)
- é o estudo…
- diagnóstico…
- relação entre…

A

Estudo das perturbações do sistema nervoso
- Diagnóstico e tratamento de condições que envolvem o SNC e SNP
- Relação entre disfunções neurológicas e problemas cognitivos e comportamentais

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7
Q

Quais as técnicas da neurologia?

A

Exame neurológico, imagiologia estrutural (TAC, MRI, angiografia), estudos post- mortem

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8
Q

O que é a neuropsicologia (2)

A
  • Estudo das relações entre cérebro, processos cognitivos, emocionais e comportamento
  • Análise das alterações cognitivas e comportamentais associadas a lesões cerebrais
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9
Q

Principal metodologia da neuropsicologia (2)

A
  • Estudos de caso (componentes funcionais da cognição)
  • Estudos de grupos de doentes (relação processos/estruturas)
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10
Q

Dissociação simples (3)

A

Mau desempenho numa tarefa deixando intacto o desempenho noutra tarefa.
Sugere que área(s) afetada(s) por lesão A são importantes para a função X.
E que funções X e Y são pelo menos parcialmente independentes

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11
Q

Dissociação dupla

A

Dois casos ou grupos com um padrão de perturbação oposto: paciente com lesão A apresenta défices na função X mas não na função Y; paciente com lesão B apresenta défices na função Y mas não na função X

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12
Q

Testes neuropsicologicos têm um papel fundamental na…

A

avaliação/quantificação objetiva de alterações cognitivas, emocionais e comportamentais.

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13
Q

Pré-requisitos dos testes psicologicos (3)

A
  • Compreensão
  • Motivação e esforço
  • Concentração
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14
Q

Testes neuropsicológicos estandardizados e tarefas experimentais medem…

A

exatidão e tempos de reação por norma

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15
Q

Objetivos da avaliação neuropsicológica em contexto clínico (6)

A
  • Determinar o nível de funcionamento cognitivo e identificar a disfunção cerebral
  • Facilitar o acompanhamento e reabilitação
  • Identificar défices subtis
  • Identificar organizações cerebrais atípicas
  • Corroborar resultados de EEG
  • Promover outcomes realistas
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16
Q

Teste de Stroop

A

O objetivo é inibir uma resposta prepotente. O lobo frontal tem essa função de inibição de uma resposta apetecível e dar outra.

Há certas condições de enorme dificuldade de controlo, de impulsividade extrema, em que não é possível realizar com sucesso esta tarefa.

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17
Q

Montreal Cognitive Assessment (MoCA)

A

Teste curto, para dar uma visão geral sobre o estado mente-cérebro da pessoa (linguagem, memória, atenção, raciocínio…)

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18
Q

Na interpretação do MoCA (e na generalidade dos testes psicológicos) é importante ter em atenção…

A

os dados normativos.

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19
Q

Os dados normativos do MoCA mostram que o efeito maior na população portuguesa advém da…

A

escolaridade

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20
Q

EEG

A

Eletroencefalografia
Registo e medida contínuos da atividade elétrica do cérebro a partir do couro cabeludo

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21
Q

Neuroimagem estrutural

A

foco na estrutura do cérebro (e.g., mostra o contraste entre diferentes tecidos, como a matéria cinzenta e a matéria branca)

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21
Q

Neuroimagem funcional

A

foco na função cerebral, muitas vezes para compreender a relação entre atividade neural e funções cognitivas (brain in action)

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22
Q

Que técnica Detecta atividade elétrica dos neurónios na área cerebral adjacente.

A

EEG

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23
Q

Que técnica Regista pequenas despolarizações e hiperpolarizações da voltagem da membrana (potenciais graduados).

A

EEG

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24
Qual a técnica: Quando muitos neurónios estão ativos ao mesmo tempo, o sinal elétrico é suficientemente forte para ser registado à superfície do crânio (geralmente, no couro cabeludo).
EEG
25
Que técnica cujo sinal é a soma dos potenciais graduados rítmicos de muitos milhares de neurónios.
EEG
26
No registo contínuo da atividade elétrica do cérebro a partir do couro cabeludo, a unidade típica é o microvolt
Falso, é o milivolt
27
Qual a técnica: Mudanças breves no sinal EEG em resposta a um estímulo sensorial discreto.
ERP
28
Um (...) não é fácil de detectar porque o sinal está misturado com muitos outros sinais de EEG do cérebro.
ERP
29
Qual a técnica - o estímulo é repetido várias vezes e depois faz-se a média das respostas registadas
ERP
30
(...) produz ondas positivas (P) e negativas (N) no período que se segue ao evento, com uma resolução de milisegundos (ms)
ERP
31
Onde é possível distinguir bem a matéria branca da cinzenta?
MRI
32
MRI
Magnetic Resonance Imaging
33
TAC ou CTscan
Tomografia Axial Computorizada
34
PET
Positron Emitted Tomography
35
RMN
Ressonância Magnética
36
TMS
Transcranial Magnetic Stimulation
37
Qual é a técnica - Imagem das diferenças na absorção de raios-X pelos tecidos
TAC
38
Qual é a técnica - Resolução é suficiente para localizar tumores cerebrais e lesões, mas não permite, e.g., distinguir muito bem entre matéria cinzenta e matéria branca.
TAC
39
A TAC é de neuroimagem funcional.
F, estrutural
40
Qual é a técnica - Permite estudar atividade metabólica em áreas cerebrais recrutadas durante funções como a linguagem ou outras
PET
41
Qual é a técnica - medida indireta das mudanças no fluxo sanguíneo correlacionadas com processos cognitivos.
PET
42
A PET e uma neuroimagem estrutural
Falso, funcional (a cores)
43
Neuroimagem estrutural ou funcional? Propriedades magnéticas da hemoglobina. O cérebro exige muita energia para funcionar, energia essa que chega pela corrente sanguínea através do O2 (e glicose)
Funcional
44
Qual a técnica - Tubo cilíndrico de um scanner inclui um magneto que cria um campo magnético muito forte (e.g., 1.5 - 11.7 T) em torno da área que pretendemos analisar.
MRI
45
Qual a técnica - O campo magnético afeta o núcleo magnético dos átomos de hidrogénio (núcleos atómicos alinham-se na direção do campo).
MRI
46
Qual a técnica - Aplica-se um segundo campo magnético através de sequências de pulsos breves de radiofrequência
MRI
47
Qual a técnica - os átomos absorvem a energia do pulso e re-emitem um sinal de radiofrequência (ressonância).
MRI
48
Qual a técnica - Sinal de radiofrequência emitido pelos átomos de hidrogénio é captado por uma antena (receiving coil).
MRI
49
Qual a técnica - Dependendo da sequência de pulsos usada, o scanner deteta diferentes propriedades dos tecidos permitindo distingui-los na imagem (e.g., matéria branca e matéria cinzenta no cérebro).
MRI
50
Qual a técnica - O contraste entre diferentes tecidos é determinado pelo ritmo a que os átomos excitados voltam ao seu estado de equilíbrio (relaxation time), ritmo esse que depende do ambiente/tecido onde os átomos se encontram.
MRI
51
Qual a técnica: Maior atividade cerebral - maior necessidade de oxigénio - aumento na quantidade de aporte sanguíneo com oxigénio.
fMRI
52
Qual a técnica: Hemoglobina é diamagnética (repele) quando oxigenada, e paramagnética (atrai) quando desoxigenada - diferença nas propriedades magnéticas leva a diferenças no sinal de ressonância magnética de acordo com o nível de oxigenação do sangue.
fMRI
53
Qual a técnica - Como o nível de oxigenação se relaciona com os níveis de atividade neural, estas diferenças podem ser usadas para indexar a atividade cerebral - sinal Blood Oxygenation Level Dependent (BOLD).
fMRI
54
Qual a técnica - Método não-invasivo de estimulação cerebral.
TMS
55
Qual a técnica: Um gerador (‘bobina’, coil) é colocado próximo da cabeça do paciente
TMS
56
Qual a técnica: a passagem de pulsos elétricos pelo gerador leva a mudanças no campo magnético à volta do gerador, que atravessam o crânio e mudam a atividade elétrica dos neurónios adjacentes - interfere com a função cerebral da área adjacente.
TMS
57
Qual a técnica: Permite criar ‘lesões virtuais temporárias’ numa dada área e estudar as suas consequências.
TMS
58
Qual a técnica: Permite estimular áreas escolhidas e estudar as consequências.
TMS
59
Na era da neuroimagem, a avaliação comportamental e neuropsicológica continua a fazer sentido porque... (2)
- A neuroimagem, por si só, muitas vezes não permite prever de forma exata (nem quantificar) as alterações comportamentais e cognitivas associadas a uma dada lesão. - São necessárias hipóteses, modelos e teorias dos processos cognitivos para interpretar os dados de neuroimagem.
60
As técnicas de registo da atividade elétrica têm limitações devido à injeção de isótopos no sangue.
F
61
As técnicas de registo da atividade elétrica só são possíveis de realizar durante cirurgias.
F
62
As técnicas de registo da atividade elétrica são possíveis devido ao funcionamento eletroquímico dos neurónios.
V
63
As técnicas de registo da atividade elétrica não podem, na sua maioria, ser usadas em crianças.
F
64
Sobre a ressonância magnética, a estrutural tira partido do hidrogénio enquanto a funcional tira partido da hemoglobina.
V
65
Sobre a ressonância magnética tira uma fotografia ao cérebro como um todo.
F
66
Sobre a ressonância magnética, a estrutural apenas se adequa a casos neuropsicológicos
F
67
Sobre a ressonância magnética, a funcional dá uma medida direta da funcão dos neurónios.
F
68
Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? ... Sim, mas não se deve fazer muitas vezes.
F
69
Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? ... Sim, pode ser feita quantas vezes for preciso.
V
70
Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? ... Não, é a tomografia computorizada.
F
71
Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? ... Não, é a estimulação magnética transcraniana.
F
72
Measures of the spatial configuration of different types of tissue in the brain (principally CT and MRI)
Structural imaging
73
Measures temporary changes in brain physiology associated with cognitive processing; the most common method is fMRI and is based on a hemodynamic measure
Functional imaging
74
Blood oxygen-level dependent contrast; the signal measured in fMRI that relates to the concentration of deoxyhemoglobin in the blood (tecnica)
BOLD
75
Wilder Penfield stimulated the brains of patients undergoing brain surgery for which neurological disorder? Alzheimer's, Epilepsy, Multiple Sclerosis, Depression
Epilepsia
76
The connectome map does not vary across individuals
F
77
fMRI can be used to create connectome maps at the synaptic scale
F
78
There is a known code for translating connectome maps into behavior
F
79
Which of the following techniques of cognitive neuroscience does NOT have a temporal resolution in the millisecond range? EEG, TMS, MEG, fMRI
fMRI
80
ERPs are constructed by averaging time-locked portions of which measure?
EEG
81
It is impossible to measure action potentials from a single neuron non-invasively at the scalp level largely because the signal is too weak amidst the noise from other neurons
V
82
Which type of scan is typically used only in clinical settings?
CT
83
The strength of the magnetic field in MRI is measured in which units?
Tesla
84
Which of the following techniques measures changes in blood flow directly? MEG, MRI, fMRI, PET
PET