Modulo III Flashcards
(37 cards)
Organismos convencionais
São os agentes biológicos patogênicos para o homem e animais, isolados naturalmente, que não passaram por modificações ou por técnicas de engenharia genética. Eles podem ser encontrados na natureza, assim como em hospitais e clínicas, em laboratórios de análises clínicas e de pesquisa.
Organismos Geneticamente Modificados
São os agentes biológicos patogênicos para o homem e animais, que foram obtidos através de técnicas de engenharia genética.
Classe de risco 1 - Agentes Biológicos Convencionais
Agentes Biológicos que:
- Representam baixo risco individual e coletivo;
- Não causam doenças em pessoas e animais saudáveis.
Exemplos: Lactobacillus sp e Bacillus subtilis.
Classe de risco 2 - Agentes Biológicos Convencionais
Agentes biológicos que:
- Moderado risco individual e baixo risco coletivo;
- Podem causar doenças no homem e animais;
- Potencial de se disseminar na comunidade e de se espalhar no meio ambiente de forma limitada;
- Disponibilidade de medidas profiláticas (vacinas) e terapêuticas.
Exemplos: Schistosoma mansoni, vírus da rubéola, vírus das hepatites B e C, vírus Zika, vírus Chikungunya, vírus Mayaro.
Classe de risco 3 - Agentes Biológicos Convencionais
Agentes Biológicos que:
- Representam alto risco individual e moderado risco coletivo;
- Podem causar doenças potencialmente letais no homem e animais, através de transmissão por via respiratória;
- Há disponibilidade de medidas profiláticas (vacinas) e/ou terapêuticas.
Exemplos: Bacillus anthracis, Yersinia pestis, Mycobacterium tuberculosis, Monkeypox (varíola do macaco) e SARS-CoV-2.
Classe de risco 4 - Agentes Biológicos Convencionais
Agentes Biológicos que:
- Representam alto risco individual e coletivo, com elevado potencial de transmissão respiratória ou de transmissão desconhecida;
- Não há medidas profiláticas e terapêuticas disponíveis para as doenças de alta gravidade causadas por esses agentes.
Exemplos: Vírus Ebola, vírus da Varíola.
Via de penetração aérea
Através da formação de aerossóis que podem se formar com atividades de maceração de tecidos, agitação de suspensão de células, centrifugação de amostras biológicas (sangue, urina, líquor), assistência ao paciente hospitalizado, podendo ficar em suspensão no ambiente e ser inalados pelos profissionais e, dessa forma, infectá-los.
Via de penetração oral
Através da ingestão de microrganismos por práticas em não conformidade com a biossegurança, como a pipetagem com a boca, levar a boca canetas e outros itens contaminados que estão nas áreas do laboratório, comer e beber na área laboratorial e falta de procedimentos de higiene, como a da lavagem correta das mãos.
Via de penetração cutânea
Ocorre através de penetração na pele de agentes patogênicos causados por acidentes com materiais perfurocortantes contaminados, como agulhas de coleta sanguínea, lâminas de bisturi ou até mesmo vidrarias quebradas.
Via de penetração ocular
Ocorre através da deposição de gotículas ou aerossóis infectados na conjuntiva.
Contaminação
É a presença de microrganismos no ambiente ou em objetos (não em organismos vivos). Exemplo: uso de equipamentos para realização de endoscopia (endoscópios) contaminados com bactérias e vírus, se não descontaminados adequadamente, podem causar infecção nos indivíduos que forem realizar o exame.
Infecção
É a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo do homem ou animal.
Nem toda infecção causa doença.
O que estabelece a Resolução Normativa nº 18 sobre organismos geneticamente modificados?
1 - Para genes que codificam produtos nocivos para a saúde humana e animal, aos vegetais e ao meio ambiente, o vetor utilizado deverá ter capacidade limitada para sobreviver fora do ambiente de contenção.
2 - Todo organismo geneticamente modificado deverá possuir um marcador capaz de identificá-lo dentre uma população da mesma espécie.
Classe de Risco 1 - Organismos geneticamente modificados
Baixo risco individual e baixo risco para a coletividade. O OGM que contém sequências de DNA ou RNA que não causam agravos à saúde humana e animal, e efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente;
Classe de Risco 2 - Organismos geneticamente modificados
Moderado risco individual e baixo risco para a coletividade. O OGM que contém sequências de DNA ou RNA com moderado risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha baixo risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente;
Classe de Risco 3 - Organismos geneticamente modificados
Alto risco individual e risco moderado para a coletividade. O OGM que contém sequências de DNA ou RNA com alto risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha baixo ou moderado risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente;
Classe de Risco 4 - Organismos geneticamente modificados
Alto risco individual e alto risco para a coletividade. O OGM que contém sequências de DNA ou RNA com alto risco de agravo à saúde humana e animal, que tenha elevado risco de disseminação e de causar efeitos adversos aos vegetais e ao meio ambiente.
Nível de Biossegurança (NB-1)
Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (CR1), que normalmente não causam doenças em seres humanos ou em animais de laboratório.
Exemplo: Escherichia coli.
Nível de Biossegurança (NB-2)
Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (CR2) capazes de causar doenças em seres humanos ou em animais, mas com baixo risco individual. Enquadram-se os agentes não transmissíveis pelo ar, para os quais há tratamento efetivo e medidas preventivas disponíveis. O risco de contaminação é pequeno.
Exemplos: Vírus Dengue, Zika, Chikungunya.
Nível de Biossegurança (NB-3)
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos (CR3) que geralmente causam doenças em seres humanos ou em animais e que podem representar um risco se disseminados na comunidade, mas que para os quais usualmente existem medidas de tratamento e prevenção (vacinas). Exige trabalho em ambiente de contenção (cabines de segurança biológica), para impedir a transmissão pelo ar.
Exemplos: SARS-CoV-2, M. tuberculosis, Monkeypox
Nível de Biossegurança (NB-4)
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos (CR4) que causam doenças graves ou letais para seres humanos e animais, com fácil transmissão por contato individual casual e para os quais não existem medidas preventivas (vacinas) e de tratamento.
Exemplos: vírus Ebola e vírus varíola
Caraterísticas de infraestrutura e boas práticas laboratoriais (BPL) que devem ser seguidas para trabalhos em cada nível de contenção.
NB -1
Instalação: Pia para lavagem de mãos.
EPI/EPC: Luvas e Jalecos. Autoclave no setor de esterilização.
Agentes Biológicos: Escherichia coli, Lactobacillus sp
Caraterísticas de infraestrutura e boas práticas laboratoriais (BPL) que devem ser seguidas para trabalhos em cada nível de contenção.
NB - 2
Instalação: Pia para lavagem de mãos; Contenção e Antessala.
EPI/EPC: Luvas, Jalecos, ocúlos de proteção; Cabine de proteção Biológica de classe I ou II; Autoclave na mesma área laboratorial interna.
Agentes Biológicos: Vírus Dengue, Zyka, Chikungunya, Trypanosoma cruzi, Leishmania spp
Caraterísticas de infraestrutura e boas práticas laboratoriais (BPL) que devem ser seguidas para trabalhos em cada nível de contenção.
NB - 3
Instalação: Alta contenção; Pressão negativa; Câmera pressurizada com sistema de dupla porta e intertravamento.
EPI/EPC: Cabine de segurança Biológica de classe II A2; Autoclave de dupla porta; Passthrough; Vestimenta especial.
Agentes Biológicos: SARS-CoV-2; Mycobacterium tuberculosis, Yersinia pestis