MUCOSAS E T GASTROINTESTINAL Flashcards
(90 cards)
queilite vesicular.
queilite vesicular.
lesões multifocais vermelhas, mais ou menos circulares, deprimidas e com mucosa despolida (erosões
resultantes de vesículas que rebentaram).
patogenia queilite vesicular.
vírus citolíticos infetam as células epiteliais da mucosa bucal, provocando acumulação balonizante e posterior lise das
células, formando uma cavidade intra-epitelial preenchida por líquido (vesícula), as vesículas podem coalescer e formar estruturas
de mais de um centímetro (bolhas). As vesículas podem então rebentar e dar origem a erosões, permanecendo o estrato basal.
etiologia e s clinco de queilite vesicular.
no caso dos bovinos, são dois possíveis agentes de estomatites vesiculares:
➢ Picornavirus (febre aftosa)
➢ Rabdovirus (estomatite vesicular)
s estomatites vesiculares por regra não provocam mortalidade, mas a dor reduz a ingestão de alimento do
animal, por isso há uma quebra de produção, pelo que são doenças muito importantes em termos económicos (são doenças de
declaração obrigatória), e pode ser utilizada como arma biológica.
No caso da febre aftosa, o animal fica com língua pendente e apresenta sialorreia, e as vesículas podem se apresentar também na
região interdigital e glândula mamária.
Animais jovens com febre aftosa podem morrer por miocardite necrosante
estomatite vesicular
na primeira imagem encontram-se lesões circulares elevadas, de consistência fluida, com superfície
lisa e dimensões menores que 1cm (vesículas) no plano nasal.
A segunda imagem apresenta lesões vermelhas, deprimidas e mais ou menos circulares (erosões resultantes da rotura das
vesículas), algumas delas cobertas por material seco e castanho (crosta).
etiologia patogenia e s clinco de estoamtite vesicular
no caso dos suínos, são quatro possíveis agentes das estomatites vesiculares:
➢ Picornavirus (febre aftosa)
➢ Rabdovirus (estomatite vesicular)
➢ Calicivirus (exantema vesicular dos suínos)
➢ Enterovirus (doença vesicular dos suínos)
írus citolíticos infetam as células epiteliais da mucosa bucal, provocando acumulação balonizante e posterior lise das
células, formando uma cavidade intra-epitelial preenchida por líquido (vesícula), as vesículas podem coalescer e formar estruturas
de mais de um centímetro (bolhas). As vesículas podem então rebentar e dar origem a erosões, permanecendo o estrato basal.
s estomatites vesiculares por regra não provocam mortalidade, mas a dor reduz a ingestão de alimento do
animal, por isso há uma quebra de produção, pelo que são doenças muito importantes em termos económicos (são doenças de
declaração obrigatória), e pode ser utilizada como arma biológica.
Animais jovens com febre aftosa podem morrer por miocardite necrosante.
estomatite erosivo-ulcerativa.
face interna do lábio inferior e gengiva com múltiplos focos vermelhos coalescentes deprimidos, de
mucosa despolida (erosões) com algumas zonas mais escuras, hemorrágicas (úlceras)
etiologia , patogenia e s clinico de estomatite erosivo-ulcerativa.
Diarreia vírica bovina (pestivírus)
➢ Febre catarral maligna (herpesvírus)
gentes víricos ou metabólicos provocam destruição parcial (erosão) ou total (úlcera) do epitélio das mucosas.
Pode começar com formação de vesículas que rapidamente rompem.
dor e redução de ingestão de alimentos, com quebra de produção
Ruminite ulcerativo-necrosante, devido à febre catarral maligna.
Como o epitélio é o mesmo (pavimentoso estratificado) o vírus da febre catarral malina pode infetar tbm o esofago rumen, reticulo, omaso ( obomado tbm apesar do epitelio desse ja ser diferente)
glossite ulcerativa
lesão focal extensa, deprimida, vermelha escura, que ocupa toda a porção ventral da língua (úlcera).
patogenia de glossite ulcerativa
níveis elevados de ureia no sangue levam a uma libertação de ureia pelas glândulas salivares e deposição de ureia na
cavidade oral, que é utilizada pela microbiota local como substrato, e convertida em amoníaco, que é tóxico e provoca destruição
parcial (erosão) ou total (úlcera) do epitélio da mucosa.
etiologia de glossite ulcerativa
uremia é uma síndrome, normalmente causada por insuficiência renal em que o rim é incapaz de remover a ureia da
circulação sanguínea, por isso é eliminada pelas glândulas salivares.
Para além de uremia, estomatites ulcerativas podem ser causadas por corpos estranhos e outras causas dependendo da espécie.
➢ Diarreia vírica bovina
➢ Febre catarral maligna (bovinos)
➢ Língua azul (ovinos)
➢ Rinotraqueíte vírica equina
➢ Calicivírus felino
➢ Deficiência em vitamina C (primatas e porquinhos da Índia)
si clinico de glossite ulcerativa
cheiro à urina na cavidade oral.
Dor resulta em anorexia, que resulta em perda de peso.
glossite necrosante (necrobacilose)
esões amarelas/cinzentas multifocais circunscritas, de grande dimensão, com consistência amorfa
(necrose de coagulação), duas com centro deprimido (necrose de liquefação), com halo vermelho, hiperémico
glossite necrosante (necrobacilose)
Fusobacterium necrophorum
Fusobacterium necrophorum é uma bactéria da microbiota normal da cavidade oral, e provoca infeções oportunistas,
na maioria dos casos relacionadas com mau maneio (stress, alimento muito grosseiro), podendo também aparecer como infeções
secundárias a outras causas de estomatites.
A bactéria provoca necrose dos tecidos da mucosa oral, primeiramente de coagulação, e no centro vai se liquefazen
é muito frequente e indica mau maneio.
Como qualquer lesão na cavidade oral, a dor resulta em anorexia e consequente quebra de produção.
queilite ulcerativa (eosinofílica)
mucosa do lábio superior despolida, vermelha.
etiologia patogenia e s clinico de queilite ulcerativa ( eosinofilica)
Outras possíveis causas (úlcera eosinofílica requer um diagnóstico microscópico):
➢ Calicivírus felino
➢ Uremia
➢ Carcinoma das células escamosas
diopático, provavelmente imunomediado, presença de grandes quantidades de eosinófilos e macrófagos, e
degradação de colagénio.
O complexo granuloma eosinofílico felino pode se manifestar como granuloma, úlcera ou placa, sendo que na mucosa oral
(frequentemente no lábio superior) se manifesta como úlcera.
: tratamento com corticosteróides é eficaz.
Gato apresenta dor, e consequente anorexia, e perda de peso.
: hipoplasia do esmalte.
manchas amarelas segmentares em todos os dentes
etiologia, patogenia e s clincio hipoplasia do esmalte.
hipertermia ou infeção pelo vírus da esgana antes dos 6 meses
quando há destruição in utero, ou antes dos 6 meses de vida do cachorro, dos ameloblastos do órgão do esmalte, os
ameloblastos não produzem esmalte que reveste o dente, deixando a dentina exposta (amarela)
dentes mais frágeis (esmalte é a substância mais dura do organismo), a falta de esmalte torna mais fácil o
acesso ao canal medular, facilitando infeções e doenças periodontais.
rânula
: dilatação quística de consistência flutuante, com líquido claro mais ou menos untuoso (saliva), na base
da língua.
rânula
qualquer estrutura que provoque obstrução do ducto, corpos estranhos como praganas são frequentes.
obstrução do ducto excretor das glândulas salivares maiores leva a uma dilatação quística do ducto excretor.
No caso do mucocele/sialocele há rotura do ducto excretor da glândula salivar e acumulação de saliva em tecidos adjacentes,
formando pseudoquistos.
fácil de tratar por desobstrução do ducto, ao contrário do mucocele, que após drenagem volta a acumular
saliva
candidíase oral
mucosa da língua revestida por material verde que se destaca com facilidade, sem destruir o epitélio
subjacente.
candidíase oral
Candida albicans
o fungo prolifera em situações de depressão imunitária, destruição da microbiota oral (antibióticos), e em animais
jovens (leitões), hiperglicemia e stress.
Acumula-se sobre o epitélio sem provocar necrose, pode haver hiperqueratose.
ão é uma doença primária, por si só tem pouco significado clínico
glossite piogranulomatosa (actinobacilose).
pequênos nódulos amarelos com distribuição multifocal no músculo da língua (granulomas – grânulos
sulfurosos).
glossite piogranulomatosa (actinobacilose).
Actinobacillus lignieresii
as bactérias infetam o tecido muscular da língua e provocam necrose e glossite piogranulomatosa, com reação de
Splendore-Hoeppli, formando um centro (magma) constituído pelo agente infecioso e necrose, e em volta deste centro depositamse complexos imune (clavas). O tecido muscular necrosado não tem capacidade de regeneração, por isso é substituído por tecido
fibroso (reparação).
Pode também haver formação de lesões proliferativas que mimetizam neoplasias.
fibrose do músculo da língua dificulta a motilidade da língua, dando origem ao nome característico de
“língua de pau”. Os animais afetados podem ter dificuldades na ingestão de alimentos.