RESPIRATORIO Flashcards
(3 cards)
Traqueíte difteronecrótica
Traquéia de bovino.
Adventícia, anel traqueal de cartilagem, submucosa e mucosa.
Aderente à mucosa observa-se uma membrana bastante espessa, com 3 cores diferentes:
→ Área acidófila mais externa: fibrina dessecada, com células necróticas retidas. Ocasionalmente algumas colónias bacterianas
na superfície.
→ Área basófila intermédia: muitos detritos nucleares, fibrina
→ Área clara interna: fibrina, muco, eritrócitos e detritos celulares
Mucosa apresenta congestão e hemorragia extensa na superfície, com alguns focos de infiltrado inflamatório de células
mononucleadas (linfoplasmocitária), provavelmente é um tecido linfóide associado a mucosas (BALT).
O epitélio da traquéia normalmente é pseudoestratificado ciliado, mas neste caso foi destruído (necrose, devido à membrana
difteronecrótica), restando ocasionalmente células pavimentosas. A resposta à agressão do epitélio respiratório consiste na
tumefação celular, perda de cílios e descamação, são visíveis algumas células assim tumefactas e esfoliadas.
Percorrendo a superfície da mucosa vemos que está em necrose e a membrana está fortemente aderente.
Glândulas a nível da submucosa são normalmente acinares e arredondadas, com células cuboidais. A grande maioria das glândulas
apresentam células tumefactas, com perda de ligação à membrana basal e descamada para o lúmen do ácino. Este tipo de lesão é
comum em toda a mucosa do aparelho respiratório.
Sempre que há uma agressão, principalmente de etiologia vírica, as células ficam tumefactas e descamam
TRAQUIETE DIFTERONECROTICA
Etiologia: inicialmente um processo de etiologia vírica (Herpesvírus bovino 1) mas permite posteriormente que uma bactéria da
microbiota nasal se instale (Mannheimia haemolytica).
Rinotraqueíte infeciosa bovina (IBR)
Tipo de lesão do epitélio glandular é compatível com quadro vírico, e sendo um bovino suspeitamos de hespesvírus bovino 1.
