Neonatologia Flashcards

(98 cards)

1
Q

Exame físico neonatal ideal para prematuros, principalmente < 29 semanas

A

new Ballard

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2
Q

RN pós termo

A

> 42 semanas

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3
Q

RN termo

A

37-41 semanas e 6 dias

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4
Q

RN pré-termo e suas classificações

A
  • < 28 semanas → extremo
  • 28-32 semanas → muito pré-termo
  • 32-34 semanas → moderado
  • 34-37 semanas → tardio
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5
Q

RN baixo peso

A

< 2500

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6
Q

RN muito baixo peso

A

< 1500

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7
Q

RN extremo baixo peso

A

< 1000

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8
Q

RN PIG

A

< p10

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9
Q

RN GIG

A

> p90

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10
Q

Definição de sífilis precoce

A

Manifestações clínicas em < 2 anos → lesões altamente contagiosas

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11
Q

Cite 5 manifestações clínicas da sífilis precoce

A
  • Rinite sanguinolenta
  • Placas mucosas
  • Condiloma plano
  • Pênfigo sifilítico
  • Lesões ósseas (pseudoparalisia de Parrot)
  • Outras: hemólise no período neonatal, pneumonia alba, síndrome nefrótica
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12
Q

Caracterize as lesões por pênfigo sifilítico

A

Exantema vesicobolhoso, as lesões vão descamando

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13
Q

Definição de sífilis congênita tardia

A

Manifestações clínicas em > 2 anos → sequelas

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14
Q

Cite 5 manifestações clínicas da sífilis tardia

A
  • Nariz em sela
  • Rágades
  • Ceratite intersticial
  • Surdez neurossensorial
  • Fronte olímpica
  • Articulações de Clutton
  • Tíbia em sabre
  • Alterações dentárias
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15
Q

Quais são as alterações dentárias típicas da sífilis tardia?

A

dente de Hutchinson e molares em amora

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16
Q

Quando o tratamento da gestante para sífilis é considerado adequado?

A
  • Penicilina benzatina
  • Adequado para a fase (doses e intervalo)
  • Iniciado pelo menos 30 dias antes do parto
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17
Q

Sífilis no RN: quais exames solicitar se mãe não tratada / inadequadamente tratada?

A

VDRL de sangue periférico, LCR, hemograma, RX de ossos longos, perfil hepático

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18
Q

Conduta para RN com mãe não tratada para sífilis: como tratar se LCR alterado? Quando considerar o LCR como alterado?

A
  • Penicilina cristalina IV por 10 dias (12/12h do dia 1 ao dia 7, 8/8h no dia 8 ao dia 10)
  • VDRL positivo ou proteínas > 150 ou celularidade > 25
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19
Q

Conduta para RN com mãe não tratada para sífilis: com tratar se LCR normal + houver outra alteração nos exames?

A

Penicilina cristalina IV por 10 dias ou penicilina procaína IM por 10 dias

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20
Q

Conduta para RN com mãe não tratada para sífilis: com tratar se LCR normal + todos os exames normais?

A

Penicilina benzatina dose única

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21
Q

Mãe adequadamente tratada para sífilis: qual exame solicitar para o RN?

A

VDRL do RN

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22
Q

Mãe adequadamente tratada para sífilis + RN com VDRL ≥ materno em 2 diluições: qual a conduta?

A

Notifica
Solicita demais exames
Tratar com penicilina cristalina ou procaína por 10 dias

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23
Q

Mãe adequadamente tratada para sífilis + RN com VDRL < materno em 2 diluições + exame físico normal: qual a conduta?

A

Seguimento ambulatorial com seguimento durante os 2 primeiros anos com VDRL controles (1, 3, 6, 12 e 18 meses), podendo suspender o seguimento após dois testes consecutivos NR

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24
Q

Mãe adequadamente tratada para sífilis + RN com VDRL < materno em 2 diluições + exame físico alterado: qual a conduta?

A

Investigar outras infecções

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25
Em que fase da gestação tem risco de desenvolver a síndrome da rubéola congênita?
primeira metade da gestação, principalmente até 16 semanas
26
Clínica da síndrome da rubéola congênita
- Surdez neurossensorial bilateral - Alterações oculares → a mais específica é a catarata - Cardiopatia → PCA +/- estenose de artéria pulmonar
27
Diagnóstico da síndrome da rubéola congênita
IgM positivo ou IgG persistentes Isolamento viral por PCR ou cultura
28
Tratamento da síndrome da rubéola congênita
Sintomático
29
Em que fase da gestação tem risco de desenvolver varicela congênita?
Gestante < 20 semanas com varicela
30
Clínica da varicela congênita
- Lesões cicatriciais → padrão zosteriforme (acompanha o dermatómo) - Hipoplasia dos membros - Doença neurológica
31
Em que fase da gestação tem maior risco de desenvolver toxoplasmose?
Maior risco no fim da gravidez → manifestações menos graves ao nascimento
32
Clínica da toxoplasmose
Tríade de Sabin → coriorretinite, hidrocefalia obstrutiva, calcificações cranianas difusas
33
Diagnóstico da toxoplasmose congênita
Pesquisa de IgM Comparação dos títulos de IgG do RN com os títulos maternos → se tiver maior indica infecção congênita
34
Tratamento da toxoplasmose congênita
Usar por 12 meses: - Sulfadiazina - Pirimetamina - Ácido folínico
35
Indicação de CTC na toxoplasmose congênita
- Coriorretinite grave / em atividade - Proteinorraquia > 1 g/dl
36
Como ocorre a transmissão do CMV congênito?
- Infecção materna aguda, reinfecção ou reativação - Pode ser transmitida pelo leite materno
37
Clínica do CMV congênito?
- Criança PIG, microcefalia - Rash petequial / purpúrico - Calcificação periventricular
38
Diagnóstico do CMV congênito
Pesquisa do CMV na urina ou na saliva → para a infecção ser considerada como congênita tem que ser encontrado com < 3 semanas de vida
39
Tratamento do CMV congênito: drogas + indicação
- Tratar principalmente as sintomáticas e com sintomas mais graves - Ganciclovir 6 mg/kg/dose 12/12h durante 6 semanas IV → muito grave - Valganciclovir VO durante 6 meses → não tão grave, medicação alto custo
40
Principal sequela da infecção congênita por CMV
Surdez neurossensorial progressiva
41
Reanimação neonatal: perguntas iniciais
- ≥ 34 semanas? - Respirando ou chorando? - Tônus adequado em flexão?
42
Como realizar o clampeamento do cordão?
- Boa vitalidade + ≥ 34 semanas → aguardar pelo menos 60 segundos + colo da mãe - Boa vitalidade + < 34 semanas → pelo menos 30 segundos + mesa de reanimação - Má vitalidade → clampeamento imediato do cordão (estímulo tátil no dorso 2x antes)
43
Passos iniciais da reanimação neonatal em ≥ 34 semanas
- Aquecer → sala de parto entre 23-26 ºC e temperatura do RN de 35,5-37,5 ºC - Secar - Posicionar - Aspirar SN
44
Passos iniciais da reanimação neonatal em < 34 semanas
- Aquecer → sala de parto entre 23-26 ºC e temperatura do RN de 35,5-37,5 ºC - Saco plástico + touca dupla até chegar na UTI neo + monitorizar - Posicionar - Aspirar SN
45
Sequência da reanimação neonatal
1. FC < 100, apneia e/ou respiração irregular → VPP 2. Mantém FC < 100? Checar técnica → máscara laríngea → IOT 3. Mantém FC < 60? MCE (3:1) 4. Mantém FC < 60 após 1 minuto de reanimação? Epinefrina
46
Oximetria esperada para um RN
Primeiros 5 minutos de vida é de 70-80% De 80-90 de 5-10min > 85-95% após 10min
47
Sobre a VPP: como realizar? Qual a FiO2?
40-60 ventilações por minuto, durante 30 segundos AA se ≥ 34 semanas ou 30% se < 34 semanas
48
Como realizar a monitorização de um RN?
Oxímetro no MSD + monitor cardíaco externo (2 nos braços, um em cada + 1 na perna)
49
RN com abdome escavado + necessidade de VPP: qual a suspeita?
Hérnia diafragmática
50
RN com mecônio + vigoroso: qual a conduta?
Se ≥ 34 semanas → colo materno
51
RN com mecônio + deprimido: qual a conduta?
- Clampeamento imediato + ASPAs - VPP se necessário - Após VPP → checa a técnica e aspiração traqueal através de IOT se necessário
52
Quando pensar que a icterícia neonatal não é fisiológica?
- Início < 24h (24-36h) - Aumento > 5mg/dl/dia - BT > 12-13 - Alteração clínica - Icterícia persistente - Sinais de colestase (colúria, acolia fecal) ou aumento da BD ≥ 1
53
Quais são as zonas de Kramer?
Zona 1 (BT 6) → cabeça e pescoço Zona 2 (BT 9) → até umbigo Zona 3 (BT 12) → até o joelho Zona 4 (BT 15) → até tornozelos/antebraços Zona 5 (BT 18) → palmas e plantas
54
Quais são as zonas de Kramer?
Zona 1
55
Icterícia precoce: em quais causas pensar?
Anemia hemolítica: - Incompatibilidade ABO - Incompatibilidade Rh - Esferocitose - Deficiência de G6PD
56
Quais exames solicitar para icterícia precoce?
- BT e frações - Hematócrito ou Hb + reticulócitos - Tipagem sanguínea e fator Rh - Coombs direto - Hematoscopia - Teste do eluato
57
O que avalia o Coombs direto? Quando está positivo?
- Presença de anticorpos ligados nas hemácias - Incompatibilidade Rh sempre positivo - Incompatibilidade ABO pode estar positivo ou negativo
58
Hematoscopia com corpúsculos e Heinz: sugere qual causa de icterícia precoce?
DG6PD
59
Para que serve o teste do eluato?
Estudo dos anticorpos das hemácias para o diagnóstico de incompatibilidades Não tem relação com gravidade
60
Esferócito e CD positivo: qual a suspeita?
Incompatibilidade ABO
61
Esferócito e CD negativo: qual a suspeita?
incompatibilidade ABO (+ comum) ou esferocitose
62
Principais causas de icterícia prolongada ou tardia sem colestase
Icterícia do leite materno Icterícia do aleitamento materno
63
Conduta para icterícia do leite materno
Quadro autolimitado → não suspender aleitamento materno
64
Clínica + conduta para icterícia do aleitamento materno
Dificuldade na amamentação com perda ponderal > 10% na primeira semana Oferecer mais leite para a criança
65
Principal causa de icterícia prolongada ou tardia com colestase
Atresia de vias biliares
66
Diagnóstico de atresia de vias biliares
- USG → sinal do cordão triangular - Definitivo → colangiografia peroperatória
67
Conduta para atresia de vias biliares
Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) nos primeiros 30 dias Transplante hepático se insuficiência hepática / cirrose
68
Indicações de fototerapia para icterícia neonatal
- Bilirrubina > 17 - Icterícia nas primeiras 24h - Bilirrubina na zona de alto risco
69
Indicações de exsanguineotransfusão para icterícia neonatal
casos excepcionais, se não for possível resolver com a fototerapia → bilirrubina do cordão > 4, sinais de encefalopatia, etc
70
Fisiopatologia da síndrome do desconforto respiratório
Diminuição do surfactante
71
Fatores de risco / proteção para síndrome do desconforto respiratório
Risco → RN pré-termo (< 34 semanas) + mãe diabética Proteção = cortisol → RPMO + estresse fetal crônico
72
Clínica da síndrome do desconforto respiratório
- Desconforto respiratório iniciado nas primeiras horas de vida - Diminuição progressiva da PO2 e aumento da PCO2
73
Radiografia da síndrome do desconforto respiratório
Infiltrado reticulogranular difuso + aerobroncograma Volume pulmonar diminuído
74
Tratamento da síndrome do desconforto respiratório
- CPAP nasal na sala de parto - Se não melhorar → surfactante exógeno nas primeiras 2h de vida - Se acidose respiratória / hipoxemia com CPAP / apneia persistente → VM - ATB
75
Prevenção da síndrome do desconforto respiratório
CTC antenatal
76
Agentes etiológicos da sepse precoce (1as 24-72h)
- Estreptococo do grupo B (GBS) → S. agalactiae - Enterobactérias → E. coli
77
Agentes etiológicos da sepse tardia
- Estafilococos coagulase negativo e S. aureus - Outros Gram-negativos - Fungos → principalmente prematuro extremo
78
Fatores de risco para sepse neonatal
- Bolsa rota > 18h - Corioamnionite - Colonização materna por GBS - Prematuridade
79
Clínica da sepse neonatal
- Pode haver período assintomático → até 48-72h - Desconforto respiratório - Sinais de doença sistêmica → hipotermia (principalmente prematura), hipoatividade
80
Imagem da sepse neonatal
Infiltrado reticulogranular difuso
81
Laboratório da sepse neonatal
Hemograma → relação I/T > 0,2- 0,3 Prova inflamatória Identificação do agente → HMC, cultura do LCR, urinocultura
82
Tratamento da sepse neonatal
Infecção precoce → ampicilina + genta Infecção tardia → CCIH do hospital
83
RN ≥ 35 semanas assintomático + mãe teve corioamnionite: qual a conduta?
HMC + ATB empírico ou observação (alta hospitalar após 36-48h dias)
84
RN ≥ 35 semanas assintomático + profilaxia intraparto inadequada: qual a conduta?
Observação por 36-48h
85
Fisiopatologia da taquipneia transitória do RN
Retardo da absorção do líquido pulmonar
86
Fatores de risco da taquipneia transitória do RN
- Cesárea eletiva → ausência de trabalho de parto - A termo / pré-termo tardio - Diabetes e asma materna
87
Clínica da taquipneia transitória do RN
Desconforto respiratório leve / moderado com início nas primeiras horas de vida de rápida resolução (< 72h)
88
Radiografia da taquipneia transitória do RN
- Congestão hilar - Cefalização da trama vascular - Líquido cisural, derrame - Cardiomegalia - Hiperinsuflação
89
Tratamento da taquipneia transitória do RN
- Oxigenoterapia com baixa concentração de O2 (< 40%) - Suporte nutricional → risco de broncoaspiração no aleitamento materno - Não fazer diurético
90
Fatores de risco para síndrome de aspiração meconial
- Líquido amniótico meconial → verificar unhas da criança (alaranjadas) e coto umbilical - Sofrimento fetal → normalmente com asfixia - Termo e pós-termo
91
Clínica da síndrome de aspiração meconial
Desconforto respiratório grave com início nas primeiras horas
92
Imagem da síndrome de aspiração meconial
- Infiltrados grosseiros - Pneumotórax - Volume pulmonar aumentado
93
Tratamento da síndrome de aspiração meconial
- Suporte ventilatório, pode precisar de VM - Surfactante
94
Complicação da síndrome de aspiração meconial
Hipertensão pulmonar persistente por manutenção da RVP - mantém shunt D > E
95
Clínica e conduta da hipertensão pulmonar persistente
Cianose que não responde ao uso de oxigênio (sangue não passa pelo pulmão) + diferença de saturação pré e pós ductal (teste do coraçãozinho) Óxido nítrico inalatório (vasodilatador pulmonar)
96
Como calcular o APGAR?
- Respiração: 0 → ausente, 1 → irregular, 2 → regular - FC: 0 → ausente, 1 → < 100, 2 → > 100 - Tônus: 0 → flacidez, 1 → alguma flexão, 2 → movimentos ativos - Irritabilidade: 0 → ausente, 1 → alguma reação (caretas), 2 → espirros, choro - Cor: 0 → cianose / palidez, 1 → cianose de extremidades, 2 → róseo
97
Quando calcular o APGAR?
- Final do 1º e do 5º minuto - Se < 7 → continuar avaliação de 5/5min até completar 20 minutos de vida
98
O que caracteriza a asfixia perinatal?
- Hipoxemia, isquemia e acidose metabólica