Síndromes respiratórias Flashcards

(75 cards)

1
Q

Sintomas respiratórios sem taquipneia ou estridor

A

IVAS

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2
Q

Sintomas respiratórios + estridor

A

Doenças periglóticas

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3
Q

Sintomas respiratórios + taquipneia sem estridor

A

Pneumonia

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4
Q

Resfriado comum: etiologia + transmissão

A

Rinovírus, contato direto

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5
Q

Resfriado comum: quadro clínico

A

Duração de 5-7 dias
Coriza inicialmente hialina, posteriormente mucopurulenta
Obstrução nasal, apresenta roncos na ausculta
Tosse noturna
Febre normalmente baixa

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6
Q

Resfriado comum: tratamento

A

Lavagem nasal com SF
Ingesta de líquidos
Antipiréticos
Não usar antitussígenos, descongestionantes ou mucolíticos

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7
Q

O que causa a sd. de Reye?

A

Aspirina + varicela ou influenza

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8
Q

Complicações do resfriado comum

A

OMA
Sinusite bacteriana aguda

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9
Q

OMA: etiologia

A

S. pneumoniae, Hemófilos influenza não tipável, Moraxella catarrhalis

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10
Q

OMA: quadro clínico

A

Dor / irritabilidade
Otorreia
Pródromos virais

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11
Q

OMA: diagnóstico

A

Otoscopia demonstrando membrana timpânico hiperemiada, opaca e ABAULADA

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12
Q

Otite externa: agente etiológico + quadro clínico

A

Pseudomonas e estáfilos
Muita dor impossibilitando a otoscopia, pode ter otorreia
História de banho de piscina, praia, etc

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13
Q

Critérios para ATB na OMA

A

< 6 meses –> sempre
6 meses - 2 anos –> doença grave, bilateral ou otorreia
> 2 anos –> doença grave ou otorreia

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14
Q

Quando considerar a OMA como grave?

A

Dor intensa
Febre alta ≥ 39
Dor > 48h

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15
Q

ATB de escolha + duração para OMA

A

Amoxicilina

Se suspeita de hemófilos ou uso recente de ATB (30 dias) - Clavulin

7-10 dias em < 2 anos, 5-7 dias a partir de 2 anos

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16
Q

Quando devemos suspeitar de OMA por hemófilos?

A

Otite + conjuntivite

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17
Q

Complicações da OMA e suas principais características

A

Otite média com efusão - efusão sem infecção, normalmente auto-limitada, avaliar por 3 meses, se passar disso = tratar com tubo de ventilação

OMA de repetição - ≥ 3 episódios em 6 meses ou 4 em 1 ano

Mastoidite aguda - edema retroauricular com deslocamento do pavilhão auricular, hiperemia e dor

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18
Q

Conduta para mastoidite aguda

A

Internar para realização de TC e ATB terapia IV com Oxacilina e Ceftriaxone

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19
Q

Sinusite bacteriana aguda: etiologia

A

S. pneumoniae, Hemófilos influenza, Moraxella catarrhalis

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20
Q

Sinusite bacteriana aguda: quadro clínico

A

Sintomas de resfriado comum com:
- Quadro arrastado ≥ 10 dias, com tosse diurna
- Quadro grave - sintomas graves ≥ 3 dias, como febre ≥ 39 e secreção purulenta
- Quadro que piora

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21
Q

Sinusite bacteriana aguda: diagnóstico e tratamento

A

Clínico
Amoxicilina - manter por 7 dias após melhora clínica

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22
Q

Sinusite bacteriana aguda: diagnóstico e tratamento

A

Clínico
Amoxicilina - manter por 7 dias após melhora clínica

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23
Q

Sinusite bacteriana aguda: principal complicação e suas características

A

Celulite orbitaria - inflamação palpebral com edema e hiperemia + acomete todos os tecidos adjacentes (proptose, dor a movimentação e edema de conjuntiva)

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24
Q

Sinusite bacteriana aguda: diagnósticos diferenciais

A

Rinite alérgica - pruridos e espirros, mucosa pálida
Sífilis - primeiros 3 meses, obstrução intensa, secreção sanguinolenta
Corpo estranho - rinorreia fétida, sanguinolenta, unilateral

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25
Epiglotite aguda: local de inflamação + etiologia
Epiglote acima do orifício glótico Hemófilos influenza do tipo B
26
Epiglotite aguda: quadro clínico
Agudo e fulminante Febre alta e toxemia Dor de garganta, disfagia, sialorreia, voz em batata quente Estridor Posição do tripé
27
Epiglotite aguda: conduta
Prioridade = garantir VA definitiva com IOT ou traqueostomia Cultura com swab de secreção + ATB
28
Sinal que pode ser visto no RX de tórax de paciente com epiglotite aguda
Sinal do polegar
29
Laringotraquíte viral: etiologia
Vírus parainfluenza
30
Laringotraquíte viral: quadro clínico
Pródromos de resfriado comum + febre baixa Quando chega na laringe --> síndrome de Crupe: tosse metálica + rouquidão + estridor
31
Sinal que pode ser visto no RX de tórax em paciente com laringotraqueíte viral
Sinal da torre ou ponta de lápis
32
Laringotraquíte viral: conduta
Se grave (estridor em repouso) - nebulização com adrenalina 0,5ml/kg, máximo de 5ml + CTC VO ou IM Não grave - apenas CTC Alta hospitalar após 3-4h sem estridor
33
Laringotraquíte viral: diagnóstico diferencial + características gerais
Laringite estridulosa (crupe espasmódica): - Etiologia não conhecida - Despertar súbito com quadro de Crupe sem pródromos - Melhora normalmente espontânea - Pode recorrer por 2-3 noites
34
Laringotraquíte viral: complicação + características gerais
Traqueíte bacteriana (crupe membranoso): - Etiologia = S. aureus - Forma membrana de pus em VA - Febre alta + piora clínica + sem melhora após NBZ com adrenalina
35
Pneumonia bacteriana: quadro clínico
Pródromos catarrais breves Febre alta e tosse Taquipneia Estertores e roncos na ausculta
36
Pneumonia bacteriana: sinais de gravidade
Tiragem subcostal Aleteo nasal Gemência na expiração Cianose ou saturação < 92%
37
Pneumonia bacteriana: quando devemos realizar exames complementares? Quais são os exames?
Apenas nas hospitalizações! RX de tórax, hemograma, provas inflamatórias (pró-calcitonina tem elevado VPN), HMC
38
Pneumonia bacteriana: critérios para internamento
< 2 meses Comprometimento respiratório grave = sinais de gravidade Recusa alimentar / hídrica Doenças de base, como imunossupressão, cardiopatias, etc Complicações
39
Pneumonia bacteriana: tratamento + etiologia em crianças < 2 meses
S. agalactiae (GBS) ou Gram - entéricos Sempre hospitalar - Ampicilina + aminoglicosídeo (Genta, Amica)
40
Pneumonia bacteriana: tratamento + etiologia em > 2 meses
S. pneumoniae (mais comum) ou S. aureus (pensar em < 1 ano, quadro grave, complicado e/ou com porta de entrada)
41
Pneumonia bacteriana: tratamento
Ambulatorial - Amoxicilina VO por 7 dias, reavaliar em 48h Hospitalar - Penicilina cristalina IV ou Ampicilina IV
42
Como conduzir um paciente que apresentou falha terapêutica após 48-72h de ATB para tratar pneumonia?
Fazer radiografia ou USG de tórax Tem derrame? - Sim: realizar toracocentese para diferenciar transudato de exsudato/empiema - Não:
42
Como conduzir um paciente que apresentou falha terapêutica após 48-72h de ATB para tratar pneumonia?
Fazer radiografia ou USG de tórax Tem derrame? - Sim: realizar toracocentese para diferenciar transudato de exsudato/empiema - Não:
43
Como conduzir um paciente que apresentou falha terapêutica após 48-72h de ATB para tratar pneumonia?
Fazer radiografia ou USG de tórax Tem derrame? - Sim: realizar toracocentese para diferenciar transudato de exsudato/empiema *** Empiema = drenagem de tórax + mantém ATB - Não: troca o ATB
44
Quando suspeitar de TB?
Paciente com quadro arrastado de pneumonia + sem resposta ao ATB + derrame pleural com linfocitose
45
Pneumonia atípica: quando pensar?
Curso insidioso + manifestações extrapulmonares + ausência de resposta a penicilina
46
Pneumonia atípica por micoplasma: etiologia + faixa etária
Mycoplasma pneumoniae > 5 anos
47
Pneumonia atípica por micoplasma: quadro clínico
Insidioso Pródromos catarrais (cefaleia, odinofagia, rouquidão, mialgia) Tosse, taquipneia e alteração na ausculta Estado geral preservado
48
Pneumonia atípica por micoplasma: diagnóstico
Não crescem em meio de cultura - tem que fazer sorologia Crioaglutininas Infiltrado intersticial no RX
49
Pneumonia atípica por micoplasma: tratamento
Macrolídeos
50
Pneumonia afebril do lactente: etiologia + diagnóstico
Clamídia trachomatis Conjuntivite neonatal no fim da 1/2 semana de vida + pneumonia sem febre após 1-3 meses + hemograma com eosinofilia
51
Pneumonia afebril do lactente: tratamento
Macrolídeos
52
Complicação do uso de macrolídeos em RN
Estenose hipertrófica de piloro = vômitos entalhados
53
Diagnóstico diferencial para pneumonia afebril do lactente
Coqueluche
54
Agente etiológico da coqueluche
Bordetella pertussis
55
Coqueluche: quando pensar? quais são suas 3 fases e suas respectivas manifestações?
< 6 meses + mãe sem pré-natal (não fez dTP) - Fase catarral: resfriado - Fase paroxística: acessos de tosse, guincho, sem taquipneia, vômitos pós tosse, apneia e cianose pós tosse em < 3 anos - Fase de convalescença
56
Coqueluche: diagnóstico
O ideal é encontrar o agente na secreção nasofaringea, mas é difícil Linfocitose + infiltrado peri-hilar no RX
57
Coqueluche: tratamento
Azitromicina
58
Coqueluche: como / quando realizar a profilaxia pós-exposição?
Azitromicina no mesmo esquema do tratamento < 1 ano independente da vacinação 1-7 anos não vacinados, situação vacinal desconhecida ou menos de 4 doses para pertussis > 7 anos com contato íntimo com caso suspeito ou contato com caso índice desde 3 semanas que antecederam até 21 dias após o início da fase paroxística Indivíduos que trabalham na saúde ou com crianças
59
BVA: etiologia + quadro clínico
Vírus sincicial respiratório Apenas < 2 anos + pródromos catarrais + febre e tosse + taquipneia + sibilância ou estertores difusos
60
Diagnóstico diferencial entre asma X BVA: classificação de sibilante
Transitório precoce - sibilou abaixo dos 2 anos, depois não teve nada Persistente - sibilou abaixo de 2 anos e manteve chiado depois dos 6 anos Início tardio - começou a sibilar acima de 6 anos
61
Diagnóstico diferencial entre asma X BVA: quando pensar em asma?
Critérios maiores: HF de pai ou mãe com asma, atopia, eczema tópico Critérios menores: eosinofilia ≥ 4%, sensibilização a alimentos (leite, ovo, amendoim), sibilância não associada a infecções virais
62
BVA: conduta
Cânula nasal de alto fluxo se saturação < 92% Nutrição com sonda se necessário e hidratação parcimoniosa com solução isotônica Nebulização salina hipertônica apenas para crianças internadas Não fazer beta-agonista, corticoide, ATB ou fisioterapia respiratória
63
Profilaxia para BVA: como funciona e quais as indicações
Protocolo Palivizumabe - anticorpos monoclonais - Bebê < 1 ano com IG < 28 semanas e 6 dias - Bebê < 2 anos com cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica - Bebê < 2 anos com displasia broncopulmonar que precisa de tratamento
64
Faringite bacteriana: etiologia
S. pyogenes (GAS)
65
Faringite bacteriana: quadro clínico
Criança entre 5-15 anos, improvável antes disso Febre alta e dor de garganta Presença de exsudato amigdaliano ou petéquias no palato Adenomegalia cervical Sem coriza / tosse
66
Faringite bacteriana: diagnósticos diferenciais
Herpangina, adenovirose, mononucleose, Pfapa
67
Sobre a herpangina: etiologia + manifestações + conduta
Coxsackie A Faringite que cursa com úlceras na região posterior da cavidade oral e dor de garganta intensa Tratamento com analgésico e antipirético
68
Sobre a adenovirose: manifestações
Febre faringoconjutival = faringite e conjuntivite
69
Sobre a Pfapa: quadro clínico + tratamento
Episódios recorrentes e auto-limitados, que param de acontecer com o passar dos anos Febre Periódica, estomatite Aftosa, Faringite e Adenite Tratamento do episódio agudo com CTC - responde rápido
70
Faringite bacteriana: diagnóstico
Teste rápido - tratar quando positivo e coletar cultura quando negativo Cultura = padrão-ouro - tratar quando positivo, acompanhar quando negativo
71
Até quando devemos introduzir ATB na faringite bacteriana por S. pyogenes para prevenir febre reumática?
Até o dia 9 de doença
72
Faringite bacteriana: tratamento
Penicilina benzatina ou Amoxicilina por 10 dias
73
Faringite bacteriana: principal complicação e suas características gerais
Abscesso peritonsilar - Mais comum em adolescentes e adultos jovens - Clínica com amigdalite, disfagia, sialorreia, pode ter trismo - Exame físico com úvula desviada para contralateral + abaulamento da amígdala
74
Tratamento do abscesso peritonsilar
Internar ou tratar ambulatorialmente ATB com Clindamicina + aspiração por agulha ou incisão e drenagem