Nódulos e Neoplasias do TGI Flashcards
(80 cards)
1
Q
Quais os dois principais tipos de CA de Esôfago?
A
- Carcinoma Escamoso (Epidermóide);
2. Adenocarcinoma.
2
Q
Qual o tipo de CA de Esôfago mais comum no Brasil?
A
Carcinoma Escamoso.
3
Q
Quais as características do Carcinoma Escamoso de Esôfago?
A
- Mais prevalente em homens (3:1) e negros;
- Tem origem no epitélio estratificado não queratinizado;
- Disseminação longitudinal na submucosa;
- Mais comum no 1/3 médio.
4
Q
Quais os principais fatores de risco para o Carcinoma Escamoso de Esôfago?
A
- Tabagismo;
- Etilismo;
- Acalasia;
- Comidas com nitrato, Deficiência de vitaminas e minerais, HPV, Radiação e Ingestão de Cáusticos.
5
Q
A Tilose Palmoplantar está muito associada a qual tipo de neoplasia?
A
Carcinoma Escamoso de Esôfago.
6
Q
Quais as características do Adenocarcinoma de Esôfago?
A
- Mais comum em 1/3 distal;
- Mais prevalente em homens brancos e idosos;
- Origina do epitélio glandular.
7
Q
Quais os fatores de risco associados ao Adenocarcinoma de Esôfago?
A
- Epitélio de Barret (DRGE);
- Obesidade;
- Tabagismo.
8
Q
O diagnóstico de CA de Esôfago é, em geral, tardio, tendo alta taxa de letalidade.
VERDADEIRO OU FALSO.
A
VERDADEIRO.
9
Q
Quais as características clínicas do CA de Esôfago?
A
- Disfagia progressiva (Sólidos»_space; Líquidos);
- Perda ponderal expressiva;
- Odinofagia e Dispneia;
- Rouquidão e Tosse;
- Hematêmese e Halitose.
* Linfonodo de Virchow pode estar presente.
10
Q
Como é feito o diagnóstico de CA de Esôfago?
A
Esofagografia Baritada + EDA com biópsia.
* USG Endoscópico e TC podem ser usados para auxiliar no estadiamento pré-op.
11
Q
Qual sinal radiográfico sugere CA de Esôfago?
A
- Sinal da maça mordida ou Sinal do Degrau, na transição entre esôfago normal e a obstrução.
12
Q
Quais os principais sítios de metástase do CA de Esôfago?
A
- Fígado;
- Pulmão;
- Ossos;
- Rins.
13
Q
Qual fato facilita a disseminação para os linfonodos regionais e para órgãos adjacentes no CA de Esôfago?
A
Ausência de serosa.
14
Q
Qual exame indicado em caso de CA de Esôfago que mostra invasão traquejo-brônquica?
A
Broncofibroscopia.
* Indicada especialmente em CA proximal e nos pacientes com tosse persistente.
15
Q
Qual a estratégia cirúrgica definitiva em caso de CA de Esôfago?
A
Esofagectomia + Linfadenectomia regional, com margens de segurança de pelo menos 8 cm.
* A reconstrução do trânsito deve ser feita sempre que possível pelo ESTÔMAGO.
16
Q
Quais as técnicas de esofagectomia mais utilizadas?
A
- Transtorácica;
2. Trans-Hiatal.
17
Q
Quando indicar radioquimioterapia neoadjuvante em caso de CA de Esôfago?
A
- Estágios IIA, IIB e III.
* Pode ser usado como paliação.
18
Q
Qual tipo de CA de Esôfago responde melhor á radioquimioterapia?
A
CA Escamoso.
19
Q
Qual o pré-requisito para a realização de cirurgia curativa em caso de CA de Esôfago?
A
Ausência de metástases á distância.
20
Q
Qual o tipo de CA Gástrico mais frequente?
A
Adenocarcinoma (95%).
21
Q
Quais os tipos de Adenocarcinoma Gástrico?
A
- Intestinal (90%): - Mais comum em idosos e em Homens;
- Mais comumente Distais;
- Fatores de risco marcantes e presentes. - Difuso (10%): - Mais comum em pessoas < 50 anos;
- H = M;
- Relacionado ao Tipo Sanguíneo A.
22
Q
Quais as manifestações clínicas do CA Gástrico?
A
Inicialmente: Dispepsia, Dor Epigástrica e Perda de peso.
Avançado: Perda de peso, epigastralgia, vômitos, disfagia, saciedade precoce, anemia, ascite, massas/nódulos visíveis e palpáveis.
23
Q
Quais os fatores de risco associados ao CA Gástrico?
A
- Ambientais: H. pylori, dieta rica em Sal, Tabagismo.
- Cirúrgicos: Gastrectomia BI ou BI.
- Genéticos: Síndrome de Lynch, HF.
- Grupo sanguíneo A.
24
Q
Quais as lesões de risco associadas ao CA Gástrico?
A
- Gastrite atrófica;
- Pólipos;
- Úlcera gástrica e cicatriz ulcerosa;
- Pós-gastrectomia;
- Síndrome de Lynch;
- H.pylori.
25
A maioria das lesões precursoras de CA gástrico evoluem para CA.
VERDADEIRO OU FALSO.
FALSO.
| A maioria regride ou estabiliza ao eliminar os fatores de risco.
26
Qual exame é decisivo no diagnóstico de CA Gástrico?
EDA.
| * Vigilância endoscópica diante de fatores de risco e/ou fatores precursores.
27
Quais achados clínicos e laboratoriais sugerem CA gástrico?
1. Anemia;
2. Sangue oculto nas fezes;
3. Hipoproteinemia;
4. Alterações hepáticas;
5. Gástrica sérica elevada;
6. Ac anti-células parietais e antifator intrínseco;
7. H.pylori +.
28
Qual o nome da Classificação Macroscópica usada para adenocarcinoma gástrico invasivo?
Classificação de Borrmann.
29
Como é a Classificação de Borrmann?
Borrmann I: Carcinoma Polipoide.
Borrmann II: Carcinoma Ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma infiltração.
Borrmann III: Carcinoma Ulcerado e infiltrante.
Borrmann IV: Carcinoma infiltrativo difuso.
Borrmann V: Nenhuma acima.
30
Qual o tipo de Borrmann do CA gástrico mais comum?
Borrmann III.
31
Qual a conduta cirúrgica adequada para tumores gástricos mais proximais, perto da JEG?
Gastrectomia total.
| * Se envolver a cárdia = esofagectomia distal
32
Qual o tipo de linfadenectomia mais utilizada para tratamento de CA gástrico?
Linfadenectomia a D2: Linfonodos junto aos troncos vasculares gástricos.
33
Qual a conduta para tumores gástricos em estágio IV?
Terapia paliativa.
| Ressecção, bypass isolado, recanalização a laser, dilatação endoscópica e terapias adjuvantes são algumas alternativas.
34
Quais as alternativas cirúrgicas curativas em caso de CA gástrico?
1. Ressecção do tumor com margem de segurança;
2. Mucosectomia para tumores bem diferenciados (só até a mucosa);
3. Gastrectomia total ou parcial.
35
O que é o Linfododo de Virchow?
Linfonodo supraclavicular esquerdo palpável.
36
O que é o Linfonodo da irmã Maria José?
Linfonodo periumbilical palpável.
37
O que é a Prateleira de Blumer?
Metástase peritoneal palpável pelo toque retal.
38
O que é o Tumor de Krukenberg?
Massa ovariano palpável.
39
O que o Linfonodo de Virchow, o da Irmã Maria José, a Prateleira de Blumer e o Tumor de Krukenberg indicam no CA Gástrico?
Doença avançada.
| * Além deles, hepatomegalia, ascite, icterícia e caquexia também indicam doença avançada.
40
Qual a neoplasia hepática benigna mais comum do fígado?
Hemangioma.
41
Quais as principais neoplasias hepáticas do fígado?
1. Hemangioma;
2. Hiperplasia Nodular Focal (HNF);
3. Adenoma.
42
Quais as características do hemangioma hepático?
- Achado ocasional na maioria dos casos;
- Mais comum em mulheres entre 30-50 anos;
- Crescimento na gravidez e uso de contraceptivos (estrogênio);
- Maioria assintomático e em lobo direito;
- Maioria evolução benigna.
43
Como é feito o diagnóstico e o tratamento do hemangioma hepático?
Diagnóstico por imagem: USG, TC ou RM.
| Conduta: Conservador e cirurgia só em casos selecionados.
44
Quais as características da Hiperplasia Nodular Focal no fígado?
- Mais comum em mulheres entre 20-50 anos;
- Mais comum do lobo direito, único e assintomático;
- Diagnóstico: USG, TC ou RM.
- Conduta: Conservadora.
45
Quais as características do Adenoma hepático?
- Contraceptivos aumenta incidência;
- Tumores grandes, solitários ou múltiplos;
- Frequentemente sintomáticos e com risco de hemorragia e transformação maligna.
46
Como é feito o diagnóstico e a conduta mais adequada em caso de Adenoma Hepático?
Diagnóstico: USG, TC ou RM.
Conduta: Remoção cirúrgica.
*Evitar gravidez caso não seja ressecado.
47
Qual a neoplasia maligna mais comum do fígado?
Carcinoma Hepatocelular.
48
Quais os fatores desencadeantes do Carcinoma Hepatocelular?
1. Vírus da hepatite B, C e D;
2. Cirrose hepática;
3. Doenças metabólicas.
49
Qual o perfil epidemiológico do Carcinoma Hepatocelular?
Maior prevalência em Homens entre 30-60 anos.
50
Como é feito o diagnóstico do Carcinoma Hepatocelular?
USG, TC ou RM.
| ** Alfafetoproteína está elevada.
51
Como é feito o tratamento do Carcinoma Hepatocelular?
1. Ressecção cirúrgica: Limitado ao fígado, com tecido hepático suficiente, margem libre de tumor adequada e ausência de comorbidades.
2. Transplante hepático: Presença de insuficiência hepática ou múltiplos nódulos.
52
Metástases hepáticas inicialmente irresecáveis podem ser ressecadas após uso de quimioterapia.
VERDADEIRO OU FALSO
VERDADEIRO.
53
Em qual tipo de tumor mesmo com metástases hepáticas há chances reais de cura?
Tumor Colorretal.
54
Qual o principal tipo de neoplasia pancreática?
Adenocarcinoma Ductal.
55
Quais os fatores de risco associados ao adenocarcinoma ductal do pâncreas?
1. Idade;
2. Tabagismo;
3. Aparecimento ou piora do DM II.
56
Qual o quadro clínico do adenocarcinoma ductal pancreático?
- Dor e perda de peso;
- Crises de Pancreatites;
- Icterícia e paniculite;
- Linfonodo de Virchow.
57
Qual exame laboratorial sugere adenocarcinoma ductal de pâncreas?
Marcador tumoral: CA19-9 Elevado.
58
Quais as características do adenocarcinoma ductal de pâncreas nos exames de imagem?
- Nódulos pancreáticos com dilatação ductal á montante;
- Dilatação do hepatocolédoco;
- Dilatação do Ducto de Wirsung.
59
Quando realizar biópsia percutânea no diagnóstico dos nódulos pancreáticos?
Somente quando presença de lesões irresecáveis.
60
É indicado tratamento cirúrgico em todos os casos de nódulos pancreáticos passíveis de ressecção.
VERDADEIRO OU FALSO.
VERDADEIRO.
61
Qual a conduta cirúrgica mais adequada em caso de nódulos pancreáticos na cabeça do pâncreas?
Com dilatação ductal (adenocarcinoma ductal): Duodenopancreatectomia.
Sem dilatação ductal: Insulinoma - Ressecção local, nos demais = duodenopancreactomia.
62
Qual a conduta cirúrgica mais adequada em caso de nódulos pancreáticos em corpo e cauda?
Com dilatação ductal (Adenocarcinoma): Pancreactomia distal + Esplenectomia.
Sem dilatação ductal: Ressecção segmentar ou Pancreactomia com preservação do baço.
63
Qual o nódulo pancreático neuroendócrino mais comum?
Insulinoma.
64
Como é a Cirurgia de Whipple e pra que ela serve?
Duodenopancreactomia.
| Usada no tratamento de lesão de cabeça de pâncreas com dilatação ductal (adenocarcinoma).
65
Qual o principal tipo de CA Colorretal?
Adenocarcinomas (95%).
66
A evolução do CA Colorretal é rápida na maioria dos casos.
| VERDADEIRO OU FALSO.
FALSO.
| A evolução é lenta na maioria das vezes (Adenoma >> Carcinoma).
67
Qual local mais acometido pelo CA Colorretal?
- Cólon esquerdo e Retossigmoide.
68
Qual a etiopatogenia do CA Colorretal?
1. Adenoma >> Carcinoma:
- Dieta e fatores ambientais;
- Ativação do oncogene K-Ras e inativação de genes supressores de tumor APC, DCC e p53.
2. CA colorretal esporádico e hereditário:
- Hereditariedade: Síndrome de Lynch e inativação de genes de reparo.
- Tumores direto da mucosa.
69
Qual o perfil epidemiológico da CA Colorretal?
1. Mais comum em
- Países desenvolvidos;
- Homens e idosos.
2. Maior risco: PAF, Síndrome de Lynch, HNPCC.
70
Quais os fatores de risco para CA Colorretal?
1. Idade; 5. Álcool e tabaco;
2. DII; 6. Alimentação;
3. HF; 7. Obesidade e Sedentarismo.
4. DM II;
71
Quais os fatores protetores para o CA Colorretal?
1. AINES;
| 2. Consumo de frutas.
72
Qual o quadro clínico no CA Colorretal?
- Obstrução intestinal;
- Sangue nas fezes;
- Dor abdominal;
- Massa Palpável abdominal;
- Anemia.
73
Quais os achados no exame físico no CA Colorretal?
1. Nódulos inguinais e supraclaviculares;
2. Toque retal: massa ou sangue;
3. Palidez, massa abdominal e emagrecimento.
74
Quais os exames confirmatórios para o diagnóstico de CA Colorretal?
- Colonoscopia;
- Clister opaco;
- Retossigmoidoscopia.
75
Quais exames de imagem e complementares podem auxiliar no diagnóstico de CA Colorretal?
Imagem: Raio-X, TC, RM.
Complementares: CEA, Hemograma e Sangue oculto nas fezes.
76
Como é feito o tratamento do CA Colorretal?
1. Endoscópico: Polipectomia/Mucosectomia.
2. Cirúrgico: Ressecção.
* Reconstrução primária do trânsito sempre que possível.
* * Radio e Quimio em estágios avançados ou em CA de reto.
77
Qual Classificação para o estadiamento do CA Colorretal?
Classificação de Dukes.
78
Como é a Classificação de Dukes para CA Colorretal?
A: Limitado a mucosa.
B1: Infiltra muscular própria s/ atravessá-la, SEM acometimento linfonodal.
B2: Atravessa a muscular própria, SEM acometimento linfonodal.
C1: Infiltra muscular própria s/ atravessá-la, COM acometimento linfonodal.
C2: Atravessa a muscular própria, COM acometimento linfonodal.
D: Metástase a distância.
79
Em qual estágio de Dukes para CA Colorretal há acometimento linfonodal?
Estágio C1 ou C2.
80
Na imuno-histoquímica de biópsias de adenocarcinoma gástrico a presença de HER2 significa ...
Boa indicação ao uso de terapia biológica.
