O1. Sangramentos na Gestação Flashcards

(93 cards)

1
Q

Causa mais frequente de abortamento

A
  • Trissomias (aneuploidia): trissomia do 16
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Q

Tipos de abortamento.

A
  • Colo aberto: incompleto, inevitável e infectado

- Colo fechado: completo, retido e ameaça

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3
Q

Classificação do abortamento quanto à idade gestacional e à periodicidade.

A

1)
- Precoce: ≤12 semanas
- Tardio: >12 semanas
2)
- Habitual: ≥3 perdas consecutivas
- Esporádico: não é habitual

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4
Q

Causas de abortamento habitual.

A
  • Doenças cromossomiais (principal)
  • Anomalias anatômicas do útero
  • Incompetência istmocervical
  • SAF
  • SOP
  • Diabetes
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5
Q

Abordagem do abortamento esporádico.

A
  • Ameaça: repouso e antiespasmódicos
  • Inevitável, incompleto ou retido: esvaziamento
  • Infectado: esvaziamento + antibiótico
  • Completo: acompanhamento ambulatorial
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6
Q

Como proceder esvaziamento uterino em casos de abortamento?

A

≤12 semanas: AMIU, vacuoaspiração e curetagem
>12 semanas:
* Com feto: misoprostol ± curetagem
* Sem feto: curetagem

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7
Q

Quando e qual antibioticoterapia usar em casos de abortamento.

A
  • Abortamento infectado: clindamicina + gentamicina

–> não se deve esperar esfriar o processo para proceder com esvaziamento uterino.

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8
Q

Características da Incompetência istmocervical.

A
  • Partos prematuros prévios (cada vez mais precoces)
  • Abortamento tardio
  • Colo curto com dilatação indolor
  • Feto vivo e morfologicamente normal
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9
Q

Tratamento da IIC.

A
  • Cerclagem de McDonald entre 12 e 16 sem.

- -> Retiram-se os pontos por volta das 36 semanas, ou se infectar ou RPMO

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10
Q

Contraindicações ao tratamento da IIC.

A
  • Dilatação do colo >4cm
  • Atividade uterina
  • Malformação fetal incompatível com a vida
  • Infecção
  • RPMO
  • IG>24 sem
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11
Q

Dados clínicos que sugerem Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio.

A
  • Perdas fetais recorrentes
  • Perda fetal inexplicável nos 2º/3º trimestres
  • História de Lúpus
  • Pré-eclâmpsia grave e precoce
  • CIUR inexplicável
  • Trombose em paciente jovem
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12
Q

Anticorpos da SAF.

A
  • Anticardiolipina
  • Anticoagulante lúpico
  • Anti-beta2 glicoproteína 1

—> devem estar positivos em 2 dosagens com intervalo de 12 semanas entre elas.

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13
Q

Tratamento da gestante com SAF.

A
  • AAS + heparina: dose da heparina pode ser terapêutica se já teve trombose ou profilática se nunca teve
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14
Q

Quando pensar em Insuficiência de Corpo Lúteo e o que fazer?

A
  • Abortamento precoce
  • ↓progesterona
  • Colo normal
  • Dx de exclusão

–> Na próxima gestação, dá-se progesterona e avalia (prova terapêutica)

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15
Q

Quais situações passíveis de interrupção legal da gestação e como proceder.

A
  • Estupro (abortamento sentimental): pode fazer até 20-22sem
  • Anencéfalo: 2 médicos devem assinar o laudo de USG > 12sem. Pode proceder abortamento ou antecipação terapêutica do parto.
  • Risco de vida materno: 2 médicos assinam laudo e procede a qualquer momento da gravidez.
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16
Q

Diferença entre gestação tópica, ectópica e heterotópica.

A
  • Tópica: dentro da cavidade endometrial
  • Ectópica: fora da cavidade endometrial
  • Heterotópica: ectópica + tópica ao mesmo tempo
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17
Q

Local mais frequente de gestação ectópica.

A
  • Trompas: região ampular
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18
Q

Fatores de Risco para Gestação Ectópica.

A
  • DIP (principal)
  • Gestação Ectópica prévia
  • DIU (↑risco relativo)
  • Cirurgia tubária
  • Endometriose
  • Tabagismo
  • Raça negra
  • Uso de anticoncepcional só de progesterona
  • Técnicas de Fertilização
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19
Q

Quadro clínico de Gestação Ectópica.

A
  • Atraso menstrual
  • Dor abdominal (mais frequente)
  • Sangramento vaginal discreto
  • Útero ↓do que idade gestacional esperada
  • Grito de Douglas (Sinal de Proust): grito/dor à mobilização do colo.
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20
Q

Diagnóstico de Gestação Ectópica

A
  • Clínica + βHCG + USG

- Laparoscopia: padrão ouro.

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21
Q

Como dosagem hormonal (βHCG e progesterona) podem ser úteis no diagnóstico de Gestação Ectópica?

A
  • βHCG > 1500 sem saco gestacional no útero
  • βHCG que não duplica em 48h (ou ↑>66%)
  • Progesterona <25ng/ml
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22
Q

Situação de Gestação Ectópica onde o sangramento é intenso.

A
  • Ectópica cervical
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23
Q

O que é reação de Arias-Stella?

A
  • Espessamento endometrial secundário à ação hormonal da gestação ectópica.
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24
Q

Quando indicar tratamento expectante ou medicamentoso na Gestação Ectópica?

A
  • -> Ectópica íntegra +…
  • Expectante: βHCG<1000-1500, constantemente declinante e SG <3,5cm
  • Medicamentoso (metotrexato): SG <3,5cm, βHCG <5000 e BCF (-)
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25
Como administrar metotrexato no tratamento da Gestação Ectópica e como acompanhar depois?
- Via intramuscular ou injeção local (guiado por USG) - Deve-se dosar βHCG no 4º e 7º dias após procedimento e verificar se houve queda ≥15% do hormônio. Caso não tenha caído, pode-se tentar por até 3x
26
Contraindicações ao tratamento medicamentoso da Gestação Ectópica.
- Aleitamento - Imunodeficiência - Alcoolismo - Doença hepática e renal - Discrasia sanguínea - Pacientes com indicação de terapia expectante ou cirúrgica
27
Quando indicar e quais modalidades cirúrgicas no tratamento da Gestação Ectópica?
- Sempre que tiver ectópica ROTA - Laparotomia: instabilidade hemodinâmica --> Salpingectomia - Laparoscopia: estabilidade hemodinâmica e desejo reprodutivo --> Salpingostomia + cicatrização por 2ª intenção
28
Tipos de Doença Trofoblástica Gestacional.
- Benigna: molas completa e incompleta | - Maligna: mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico de sítio placentário
29
Fatores de risco e de proteção para Doença Trofoblástica Gestacional.
1) Risco - Idade >40 anos - Moda hidatiforme prévia - Tabagismo - Fertilização in vitro - SOP - Abortamentos prévios 2) Proteção - Filho anterior normal
30
Quadro clínico da Doença Trofoblástica Gestacional.
- Sangramento de repetição ("suco de ameixa") - Saída de Vesículas (patognomônico da completa) - Útero ↑ esperado: útero em sanfona (ela sangra, ele diminui aí ele cresce de novo...) - Hiperêmese - Hipertireoidismo: ↑ βHCG - Pré-eclâmpsia precoce - Cistos tecaluteínicos grandes
31
Como se formam e quais principais características das molas completa e incompleta?
``` 1) Completa: Sptz normal + Óvulo vazio --> sptz duplica sua carga genética (46XX) ◦ Não há embrião ◦ 20% de malignização ◦ Genes paternos 2) Incompleta: 2 sptz + Óvulo normal --> célula triploide (69 XXY/XXX/XYY) ◦ Tem tecido fetal ◦ 5% malignização ◦ Genes maternos e paternos ```
32
Consequências da hiperprodução de βHCG nas pacientes com Doença Trofoblástica Gestacional.
- Hipertireoidismo: βHCG tem semelhança estrutural com TSH | - Cistos ovarianos (tecaluteínicos): βHCG semelhante às gonadotrofinas
33
Abordagem das molas.
- Avaliar possíveis complicações: anemia, hipertireoidismo, pré-eclâmpsia - Realizar profilaxia para isoimunização Rn se paciente Rh(-) - Esvaziamento uterino: vacuoaspiração (preferencial), AMIU ou curetagem - Envio de material para histopatologia - Contracepção eficaz (exceto DIU)
34
Quando recomendar histerectomia em casos de mola?
- Paciente >40anos e prole constituída - ↑ risco de progressão da doença - Sangramento profuso
35
Como deve ser feito o acompanhamento clínico de pacientes com Mola?
- Dosagem seriada de βHCG: semanalmente (ou 15/15d) até negativar e depois mensalmente por mais 6 meses
36
Achados típicos de Mola à USG.
- Flocos de neve ou nevasca ou tempestade de neve - Com embrião: incompleta - Sem embrião: completa - Cistos ovarianos tecaluteínicos bilaterais (podem ser palpados)
37
Durante acompanhamento da regressão, que alterações sugerem malignização?
- 3 valores em ascensão: 5.000, 10.000 e 15.000 - 4 valores em platô (±10%) - 6 meses ainda (+): questionável - Metástase: pulmão e vagina
38
(V ou F) | A abordagem cirúrgica (histerectomia) precoce diminui o risco de evolução da mola para tumor trofoblástico.
Falso, não muda evolução e o acompanhamento com βHCG deve ser feito igualmente
39
Diferenças entre os tipos de neoplasia trofoblástica gestacional.
- Mola invasora: mais comum, em geral é sequela de mola hidatiformes - Coriocarcinoma: ocorre transformação maligna, em geral, após gestação normal - Tumor Trofoblástico de Sítio Placentário: ↓ βHCG e ↑ hPL
40
Tratamento dos Tumores Trofoblástico Gestacionais.
Quimioterapia: monoterapia ou combinada
41
Sítios de mais comuns de metástase dos tumores trofoblásticos gestacionais. (lembrar 2 principais)
- Pulmão - Vagina - Pelve - Fígado - Cérebro
42
Anticorpos associados a doença hemolítica perinatal grave
- Anti-D IgG (especialmente IgG1) - AB0 (mãe O e feto A, B ou AB) - Anti-C - Anti-Kell
43
O que significa a variante Du e sua importância na avaliação da Doença Hemolítica Perinatal
- Representa expressão fenotípica fraca do antígeno D | - Mãe Rh(-) e Du (+) significa que ela não se sensibilizará
44
Manifestações clínicas da Doença Hemolítica Perinatal.
- Hemólise: leva à eritropoiese extramedular (fígado e baço) - Anemia: leva à hipoxemia e vasodilatação periférica - Hipercinesia cardíaca (↑ DC): pode evoluir para ICC - Disfunção hepática: evolui para hipertensão porta e hipoproteinemia - Hidropsia: líquido para 3º espaço - Kernicterus
45
Quais gestantes Rh(-) devem ser acompanhadas pelo Coombs indireto e quando fazer tal acompanhamento.
- Gestantes não sensibilizadas ou com baixas titulações (≤1:8) - Dosagem na 1ª consulta, se (-), repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas
46
O que fazer se Coombs indireto vier positivo?
- Repetir para confirmar - ≤1:8: acompanhar mensalmente até o parto - >1:8: encaminhar para avaliar anemia fetal
47
(V ou F) | O seguimento com Coombs indireto durante a gestação deve ser feito em todas as gestantes Rh (-).
Falso, para aquelas que já tiveram gestação gravemente acometida (óbito fetal ou necessidade de transfusão), deve-se acompanhar com doppler ou espectrofotometria
48
Padrão da CTG típico de aloimunização Rh e o que significa.
- Padrão sinusoide - Oscilação lisa e DIP II - -> Indicam péssimo prognóstico
49
Padrão ouro para diagnóstico de Doença Hemolítica Perinatal e quando esse exame deve ser indicado.
- Cordocentese: punção da veia umbilical - Indicações: •Hidropsia fetal •Vmáx sístole >1,5 MOM (doppler de cerebral média) • Espectrofotometria na zona 3
50
Tratamento da Doença Hemolítica Perinatal.
* ≥34 sem: parto --> fototerapia/exsanguíneotransfusão | * <34 sem ou grave: transfusão sanguínea (Hb<10 /Hct<30 ou feto hidrópico)
51
Após transfusão intrauterina para tratamento da Doença Hemolítica Perinatal, como avaliar o feto?
- Cordocentese: deve ser repetida sempre que necessária
52
Quando prevenir gestantes Rh(-) não sensibilizadas com imunoglobulina anti-D?
- 28ª semana de gestação - Durante Parto: idealmente até 72h - Hemorragias fetomaternas: abortamentos, doença trofoblástica gestacional, ectópica etc - Procedimentos invasivos fetais
53
Para que serve o teste de Kleihauer?
- Identifica e quantifica hemácias fetais na circulação materna - Teste positivo significa que há hemácias fetais no sangue materno!
54
Anticorpos associados a doença hemolítica perinatal grave
- Anti-D IgG (especialmente IgG1) - AB0 (mãe O e feto A, B ou AB) - Anti-C - Anti-Kell
55
A partir de qual idade gestacional, pode-se confirmar Placenta Prévia?
28 semanas
56
Tipos de Placenta Prévia
- Total - Parcial - Marginal: fica <5cm do orifício interno, sem obstruí-lo - Inserção baixa ou lateral: placenta no segmento inferior do útero, ficando no imediatamente abaixo da histerotomia, seria a "placenta prévia cesárea" (sem consenso na literatura)
57
Fatores de Risco para Placenta Prévia.
- Cicatriz Uterina prévia (principal: cesárea) / Curetagem - Idade >35 anos - Multiparidade - Endometrite - Tabagismo
58
Diagnóstico de Placenta Prévia
- Clínico + USG
59
De acordo com os seguintes determinantes na Placenta Prévia, como conduzir qual a conduta? 1) Intensidade do sangramento 2) Idade Gestacional 3) Grau de Obstrução
1) Intensidade do sangramento - Intenso: interrompe gestação - Escasso: expectante 2) Idade Gestacional - A termo: interrompe - Pré-termo: considera conservadora (corticoide, tocolítico etc) 3) Grau de Obstrução - Total: cesárea - Parcial: geralmente cesárea - Marginal: amniotomia + vaginal ou cesárea
60
Quando realizar e qual o benefício da amniotomia na Placenta Prévia?
- Placenta Prévia Marginal | - Favorece descida da apresentação o que comprime a área sangrante, diminuindo a hemorragia.
61
Complicações da Placenta Prévia
- Acretismo Placentário - Parto prematuro - Hipotonia Uterina - Apresentações anômalas - Hemorragia ante/peri/pós parto - Rotura uterina
62
Quadro Clínico do Acretismo Placentário
- Hemorragia profusa na tentativa do descolamento placentário
63
(V ou F) | Na placenta integralmente acreta a hemorragia pode não acontecer uma vez que a placenta está totalmente aderida
Verdadeiro, só vai sangrar na tentativa de retirar placenta.
64
Quando suspeitar e como diagnosticar de Acretismo Placentário?
- Placenta prévia + cesárea anterior | - USG (com Doppler)e RNM (melhor exame)
65
Sinais sugestivos de Acretismo Placentário à USG com Doppler.
- Miométrio delgado - Ausência de área hipoecoica separando miométrio e bexiga (espaço retroplacentário) - "Lagos placentários irregulares" - Vascularização aumentada entre miométrio e bexiga
66
Classificação e Conduta no Acretismo Placentário
- Acreta (até camada esponjosa): extração manual ou histerectomia (padrão ouro) - Increta (até miométrio): histerectomia total - Percreta (até serosa ou mais) histerectomia total
67
Complicações do Acretismo Placentário
- Hemorragia maciça: principal - CIVD - SARA - IRA pré Renal
68
Como avaliar se a imunoprofilaxia com anti-D foi eficaz e o que fazer caso não o tenha sido?
- Coombs indireto: 👍🏻 se positivo. Se negativo deve dar nova dose. - Kleihauer: 👍🏻 se negativo. Se positivo, deve dar nova dose
69
Qual principal causa de óbito perinatal?
- DPP
70
Classificação de DPP
- Grau 0: assintomático, dx pregresso pelo anatomopatológico da placenta - Grau 1 (leve): sangramento vaginal sem dor, dx no pós parto com visualização de coágulo retroplacentário. - Grau 2 (intermediário): Clínica Clássica de DPP + feto vivo sem coagulopatia - Grau 3 (Grave): Clínica Clássica de DPP + feto morto ± coagulopatia
71
Fatores de Risco para DPP
- Hipertensão: principal, podendo ser Crônica ou DHEG - Trauma - Idade >35 anos - Retração Uterina repentina: amniotomia de polidrâmnio ou saída do primeiro gemelar - Tabagismo / etilismo
72
Fatores determinantes de gravidade na DPP.
- Área do descolamento: ↑relevância para grau de sofrimento fetal - Tempo de evolução: mais relevante para discrasia sanguínea
73
Como se apresenta o sangramento na DPP?
- Sangramento vaginal - Hemoâmnio - Sangramento oculto (20%)
74
(V ou F) | Uma vez instalado o descolamento da placenta, este o é irreversível e impossível de interromper.
Verdadeiro, algumas medidas podem diminuir a velocidade de progressão mas não interromper.
75
Diagnóstico de DPP
Clínico --> NÃO FAZER USG
76
Tratamento do DPP
Amniotomia + - Feto vivo: via mais rápida (geralmente cesárea) - Feto morto: preferencialmente via vaginal (faz cesárea só se demorar o vaginal)
77
Benefícios da Amniotomia no tratamento de DPP.
- ↓pressão no hematoma, ↓ampliação do mesmo - ↓hipertonia e coordena as contrações - ↓risco de coagulopatia (↓passagem de Tromboplastina para mãe) - Induz/acelera trabalho de parto
78
Complicações do DPP
- Choque hipovolêmico e suas complicações - CIVD - Útero de Couvelaire - Sd Sheehan - IRA
79
Conduta no Útero de Couvelaire
- Massagem Uterina + ocitocina (±misoprostol retal) - Sutura de B-lynch - Ligadura hipogástrica (ilíaca interna) e Uterina - Histerectomia
80
Fatores de Risco para rotura uterina
- Cicatriz uterina (principalmente se corte corporal) - Uso de ocitocina/misoprostol - Multiparidade - Kristeller - Parto obstruído: principal em países em desenvolvimento - Malformação Uterina - Placenta prévia
81
Contraindicações absolutas e relativas à indução de trabalho de parto
- Absolutas: cesárea prévia com incisão corporal / apresentação anômala / desproporção cefalopélvica / placenta prévia etc - Relativas: DHEG / CIUR / iteratividade
82
Classificação da Rotura Uterina
- Parcial: não rompe serosa | - Total: rompe serosa
83
Sinais de Iminência de Rotura Uterina (Síndrome de Bandl-Frommel)
- Bandl: distensão do segmento inferior, formando uma depressão em faixa infraumbilical (útero em ampulheta) - Sinal de Frommel: ligamento redondo distendendo, vindo para frente
84
Sinais de Rotura Uterina Consumada.
- Sinal de Reasens: subida da apresentação | - Sinal de Clark: enfisema subcutâneo (crepitação na palpação abdominal)
85
À palpação abdominal com facilidade de percepção de partes fetais, quais dx diferenciais devem ser pensados?
- Rotura uterina consumada | - Gestação ectópica abdominal
86
Conduta na Rotura Uterina
- Iminência de rotura: cesariana | - Rotura consumada: histerorrafia/histerectomia
87
Fatores de Risco para Rotura de Vasa Prévia
- Inserção velamentosa de cordão (principal): a geleia de Warthon termina antes de se inserir na placenta e os vasos umbilicais ficam livres - Placenta bilobada - Placenta suscenturiada: placenta acessória
88
Quando pensar em rotura de vasa prévia?
- Sangramento após amniorrex que evolui com sofrimento fetal
89
Qual origem do sangramento na rotura de vasa prévia e do seio marginal?
- Fetal | - Materna
90
Conduta na Vasa prévia
- Não rompeu: cesariana eletiva | - Rompeu: cesariana de urgência
91
Quando pensar em Rotura de Seio Marginal
- Quadro clínico de Placenta prévia: sangramento indolor, vermelho vivo, pequena quantidade, tônus Uterino normal + - Placenta normoinserida
92
Diagnóstico e tratamento de Rotura de Seio Marginal
- Histopatológico | - Repouso e assistência ao trabalho de parto: conduz normalmente
93
Principal causa hemorrágica de morbimortalidade materna na 2ª metade da gestação
DPP