O3.1 Sofrimento Fetal e Fórcipes Flashcards

(64 cards)

1
Q

Alterações uteroplacentárias responsáveis por SFA

A
  • Hiperatividade uterina: taquissistolia ou hipersistolia
  • Hipotensão materna
  • Hipovolemia: DPP, desidratação
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2
Q

Alterações fetoplacentárias responsáveis por SFA

A

→ Alterações posicionais ou compressivas sobre o cordão umbilical
- Prolapso, procidência, nós e trombose de cordão

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3
Q

Dentre as medidas diagnósticas de SFA, qual não se mostrou eficaz para diminuição de morbimortalidade?

A

Mobilograma: avaliação da movimentação fetal

→ Os outros métodos, quando bem indicados, são excelentes no diagnóstico e manejo.

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4
Q

Sinal de SFA pela Microanálise do Sangue Fetal

1) Período de Dilatação
2) Período Expulsivo

A

→ Acidemia Fetal

1) pH <7,2
2) pH <7,15

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5
Q

(V ou F)

A primeira medida do feto diante de diminuição do O2 é de preservação de seus órgãos nobres.

A

Verdadeiro

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6
Q

(V ou F)

A presença de acelerações transitórias do BCF indica que o feto não está acidótico

A

Verdadeiro.

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7
Q

Com qual periodicidade deve-se realizar a ausculta intermitente durante o trabalho de parto

1) Gestações de baixo risco
2) Gestações de alto risco

A

1) Fase ativa: 30/30min e período expulsivo 15/15min

2) Fase ativa: 15/15min e período expulsivo 5/5min

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8
Q

Parâmetros avaliados na cardiotocografia

A
  • Linha de Base
  • Variabilidade
  • Acelerações
  • Desacelerações
  • Atividade Uterina
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9
Q

Valor de normalidade da Linha de Base do BCF na CTG.

A

110 - 160bpm

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10
Q

Classificação da Variabilidade na CTG

A
  • Aumentada/acentuada: >25bom
  • Moderada: 6 a 25bpm → padrão ondulatório
  • Mínima ≤ 5bpm → padrão comprimido
  • Ausente: 0 → padrão terminal
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11
Q

O que o padrão sinusoide, observado na CTG, indica?

A

Anemia fetal crônica: DHRN?

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12
Q

Causas não asfíxicas de ↓ variabilidade na CTG

A
  • Sono fetal
  • Drogas maternas: opioides, propranolol, metildopa
  • Arritmias fetais
  • Anencefalia
  • Prematuridade
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13
Q

Qual o melhor parâmetro de bem estar fetal observado na CTG e como pode ser definido?

A

Presença de acelerações transitórias = feto reativo

- ↑ 15bpm poro 15 seg

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14
Q

Qual significado clínico das DIPs:

1) DIP I
2) DIP II
3) DIP III

A

1) Estímulo vagal à compressão polo cefálico
2) Estase de sangue interviloso, indica asfixia
3) Estímulo vagal à compressão cordão umbilical

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15
Q

Como se manifesta DIP III desfavorável na CTG?

A
  • Recuperação lenta à linha de base
  • Ausência de retorno à linha de base
  • Desaceleração bifásica (em W)
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16
Q

O que pode ser considerada uma CTG Categoria I - Padrão tranquilizador?

A
  • Linha de base entre 110 - 160bpm
  • Variabilidade moderada
  • Ausência de DIP II/III recorrente
  • Com ou sem acelerações transitórias ou DIP I
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17
Q

O que pode ser considerada CTG Categoria III - Padrão não tranquilizador?

A
  • Ausência de variabilidade
  • DIP II/III recorrente
  • Bradicardia
  • Padrão sinuisoidal
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18
Q

No SFA, quais parâmetros fetais vão se alterando na cardiotocografia, em ordem?

A

1) Perda das acelerações: ↓ tônus simpático
2) Perda da variabilidade
3) Bradicardia e DIP II/III: ↑ tônus parassimpático

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19
Q

Conduta intraparto no SFA

A
  • O2 8-10 L/min
  • Deitar em DLE
  • Suspender ocitocina e considerar tocolíticos
  • Corrigir hipotensão
  • Avaliar prolapso de cordão e proporção cefalopélvica
  • Realizar parto pela via mais rápida: usar fórcipe de alívio ou cesariana
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20
Q

Quais os objetivos da reanimação intrauterina?

A
  • Promover oxigenação e melhorar fluxo uteroplacentário
  • Reduzir atividade uterina
  • Avaliar compressão umbilical
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21
Q

Características do crescimento celular do feto, de acordo com a idade gestacional

1) < 16sem
2) 16 - 32sem
3) >32sem

A

1) Hiperplasia celular
2) Hiperplasia e hipertrofia
3) Hipertrofia: depósito de gordura e glicogênio

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22
Q

Como deve ser feito rastreamento de CIUR durante pré-natal?

A

Medida do fundo uterino: entre 18ª e 30ª sem o FU concorda com a IG. Se 3cm abaixo deve fazer USG

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23
Q

Diagnóstico presumptivo (1) e definitivo de CIUR

A

CIUR = peso

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24
Q

Indicador ultrassonográfico mais sensível para identificação de CIUR

A

Circunferência abdominal (CA)

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25
Classificação do CIUR
- Simétrico: CC/CA é normal (agressão precoce) - Assimétrico: CC/CA aumentada (agressão tardia) - Misto: "assimétrico precoce"
26
Causas de CIUR, segundo sua classificação
- Simétrico/Tipo I: trissomias, drogas, infecções no 1º trimestre - Assimétrico/Tipo II: insuficiência placentária (HAS/DM/lúpus) no 2-3º trimestre - Misto/Tipo III: cromossomopatias
27
Diagnóstico de Oligodramnia.
- ILA <5cm ou maior bolsão <2 cm
28
Qual diagnóstico: 1) ILA 6cm 2) ILA 20cm 3) ILA 25cm
1) ILA diminuído 2) ILA aumentado 3) Polidramnia (> 23cm)
29
Complicações fetais secundárias à oligodramnia
- Hipoplasia pulmonar - Infecções - Anormalidades musculoesqueléticas e faciais
30
No que consiste a Síndrome de Potter
Agenesia renal bilateral
31
Principal causa aguda de oligodramnia
RPMO
32
2 principais causas crônicas de oligodramnia
Insuficiência placentária > doenças renais fetais
33
Parâmetros avaliados no Perfil Biofísico Fetal
- CTG basal - Movimentos respiratórios fetais - Movimentos fetais - Tônus fetal - Volume do LA
34
O que pontua 2 pts no Perfil Biofísico Fetal?
- CTG basal: padrão reativo - Mov. respiratório: ≥1 mov. ≥30 seg - Mov fetal: ≥3 movimentos em 30 min - Tônus: ≥1 mov. de extensão/flexão ou abrir/fechar as mãos em 30 min - VLA: maior bolsão >2cm
35
Qual a conduta, segundo o Perfil Biofísico Fetal? 1) 10/10 ou 8/10 + VLA normal 2) A termo 8/10 pts + oligodramnia 3) Pré-termo 8/10 pts + VLA normal
1) Expectante 2) Parto 3) PBF 2x por semana
36
Qual a conduta, segundo o Perfil Biofísico Fetal? 1) A termo 6/10 + VLA normal 2) Pré termo 6/10 + oligodramnia 3) 6/10 + oligodramnia ou 4/10 com VLA normal (≥32sem e <32 sem) 4) 4/10 oligodramnio ou 0/10
1) Parto 2) Repetir PBF 24h, se persistir = parto 3) ≥32 sem = parto; <32 sem = PBF diário 4) ≥26 sem = parto
37
Qual primeiro e último parâmetros a se alterarem no Perfil Biofísico Fetal, na vigência de SFA e SF crônico
1) SFA: primeiro é CTG e último é Tônus 2) SF crônico: primeiro é CTG e último é VLA → VLA não se altera em distúrbios agudos
38
Dentre os métodos de avaliação da vitalidade fetal, qual o mais sensível e quais seus objetivos?
Dopplerfluxometria - Predição de CIUR e Pré-eclâmpsia - Avaliação de insuficiência placentária - Seguimento de fetos em sofrimento crônico
39
Na avaliação do Sofrimento Fetal Crônico, quais os vasos avaliados pela dopplerfluxometria e o que cada um se presta a mostrar?
1) Artéria uterina: avalia adaptações placentárias → predição de CIUR/pré-eclâmpsia 2) Artéria umbilical: avalia função placentária (centralização) 3) Artéria cerebral média: circulação fetal (centralização) 4) Ducto venoso: função cardíaca fetal
40
Fórmula do Índice de Resistência
(S-D)/S
41
Fórmula do Índice de Pulsatilidade
(S-D)/Vmédia
42
Diagnóstico de centralização pela Dopplerfluxometria
- Relação umbilicocerebral ≥1 (S/D da umbilical sobre a cerebral média) OU - Índice de Pulsatilidade >1
43
Classificação da Centralização Fetal
- Normoxêmica: compensada (CTG e PBF normais) | - Hipoxêmica
44
Valores normais da relação S/D da dopplerfluxometria da artéria umbilical 1) 20 sem 2) 25 sem 3) 30 sem 4) 35 sem 5) 40 sem
1) <4,6 2) <4,2 3) <3,8 4) <3,4 5) <3
45
Quais as 3 estruturas nobres privilegiadas pelo feto na vigência de centralização?
- Cérebro - Coração - Suprarrenal: precisa do cortisol
46
Ondas avaliadas pela dopplerfluxometria do Ducto Venoso e o que cada uma indica?
- S: sístole ventricular - D: diástole ventricular - A: sístole atrial D
47
Qual conduta a ser tomada de acordo com as seguintes alterações na dopplerfluxometria. 1) ↑ índices umbilicais com fluxo diastólico preservado e sem CIUR 2) CIUR assimétrico com doppler normal 3) Centralização fetal normoxêmica
1) Vigilância fetal com CTG e PBF semanais 2) Parto por indicação obstétrica 3) Cesariana quando >34sem
48
Qual conduta a ser tomada de acordo com as seguintes alterações na dopplerfluxometria. 1) Diástole Zero 2) Diástole Reversa 3) Onda A negativa ou ausente
1) Outros testes normais (CTG/PBF e ducto venoso) pode aguardar 32-34 sem para cesariana 2) Parto 3) Parto
49
Quando indicar avaliação pelo doppler do Ducto Venoso?
Prematuros com alteração no doppler arterial e que se beneficiariam de prolongamento da gestação → como o ducto venoso é o último a se alterar, caso ele o esteja, o risco é alto e o parto deve ser indicado
50
Alteração no doppler de artérias uterinas que sugerem surgimento de CIUR/Pré-eclâmpsia
Incisuras protodiastólicas
51
Qual tipo de CIUR é a mais comum?
Tipo II/Assimétrica: 80-90% dos casos
52
Quais os 4 componentes de um fórcipe?
- Colher - Pedículo - Articulação - Cabo
53
Quais as 3 curvaturas de um fórcipe?
- Pélvica - Cefálica - Perineal
54
Qual o fórcipe mais usado na prática?
Simpson
55
Qual fórcipe indicado para as seguintes condições: 1) Cabeça derradeira 2) Apresentação alta em variedade transversa 3) Variedade transversa e assinclitismo 4) Todas as variedades, exceto transversa
1) Piper 2) Barton: atualmente proscrito fórcipe em apresentação alta 3) Kielland 4) Simpson
56
Qual a pega ideal do fórcipe?
Biparietomalomentoniana
57
Como se classificam as operações do fórcipe?
- Desprendimento/alívio: couro cabeludo visível no introito vaginal, feto pode rodar até 45º - Baixo: feto ≥ +2 De Lee - Médio: feto ≥ 0 a 2 De Lee - Alto: feto <0 De Lee
58
Indicações da aplicação de fórcipe.
1) Maternas: comorbidades que contraindiquem esforço físico, exaustão, discinesia uterina, resistência perineal (episiotomia não resolveu) 2) Fetais: cabeça derradeira, SFA no período expulsivo, prematuridade, prolapso de cordão
59
Condições para APLICAR fórcipe
``` A: ausência de colo (dilatação total) P: pelve proporcional L: livre canal de parto (sem obstáculos) I: insinuação (≥ 0 De Lee) C: conhecer variedade de posição A: amniotomia R: reto/bexiga vazios: sonda vesical → Outros: feto vivo ou morte recente que permita preensão da cabeça e operador habilitado ```
60
(V ou F) | Episiotomia é obrigatória para aplicação de fórcipe ou vacuoextrator.
Falso, desde 2015 ACOG diz que não é mais obrigatório.
61
Qual primeira colher do fórcipe a se introduzir, de acordo com a variedade de posição: 1) Oblíqua 2) ODP / OS / OEA / OP 3) ODA / OEP 4) ODT / OET
1) Posterior 2) Esquerda 3) Direita 4) Anterior
62
Complicações maternas e fetais do uso do fórcipe
1) Maternas: lacerações (vulvar, vaginal, retovesical), infecção, hematoma 2) Fetais: céfalo-hematoma, fratura de crânio, hemorragia intracraniana, escoriações fetais
63
Contraindicações ao uso do Vacuoextrator Fetal
- Prematuridade: <34 sem (principal) | - Apresentação que não seja occipital (bregma, face pélvica etc)
64
Ponto correto para aplicação do vacuoextrator fetal
- Ponto de flexão: distância de 1 a 3 cm do lambda e 3 a 6cm do bregma, na sutura sagital.