OBSTETRÍCIA PATOLÓGICA Flashcards

(40 cards)

1
Q

Fatores de risco e de proteção para doença trofoblástica gestacional

A
Risco = idade > 40 anos / intervalo interpartal curto / SOP / abortamentos prévios / mola hidatiforme anterior / inseminação artificial / tabagismo / ACHO / radiação
Protetor = gestação anterior normal
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2
Q

Mola completa X incompleta

A

Diploide, tudo origem paterna, evolui mais para neoplasia, tudo HIPER X triploide, pode ter feto

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3
Q

CD mola

A

Esvaziamento uterino (AMIU / vacuoaspiração) / histerectomia se > 40 anos com prole completa (não tira ovário) + acompanhamento betaHCG semanal / mensal / semestral

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4
Q

Indícios malignização mola e TTO

A

No acompanhamento betaHCG aumenta em 2 sem / 3 sem platô / 6 meses ainda positivo / metástases (pulmão e vagina)
QT

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5
Q

TTO doença trofoblástica maligna

A

QT

QT + histerectomia se tumor trofoblástico de sítio placentário (raro, eleva lactogênio placentário + betaHCG normal)

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6
Q

Dx GE

A

Atraso menstrual + betaHCG > 1500 + USG (saco gestacional fora da cavidade endometrial)

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7
Q

CD expectante na GE

A

Estabilidade hemodinâmica = íntegra + betaHCG caindo

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8
Q

CD farmacológica na GE

A

MTX IM 4-7 dias se:

Estabilidade hemodinâmica = íntegra + BCF negativo + massa < 3,5cm + betaHCG < 5000

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9
Q

Salpingostomia X Salpingectomia na GE

A

Conservadora se íntegra

Radical se GE rota ou prole completa (laparotomia se instabilidade hemodinâmica)

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10
Q

Sinais de GE rota

A

Sinal de Laffon = dor escapular
Sinal de Cullen = equimose periumbilical
Sinal de Proust = abaulamento do fundo de saco
Grito de Douglas = uivo de dor ao toque vaginal no fundo de saco

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11
Q

USG com imagem hiperecogênica, espessamento endometrial ou restos ovulares + útero < IG

A

Abortamento incompleto ou infectado

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12
Q

USG com feto IG ≥ 7 sem / CCN ≥ 5 sem BCF + útero < IG

A

Abortamento retido

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13
Q

Definição aborto

A

IG < 20 sem / peso < 500g

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14
Q

DPP X PP

A

Súbito + hipertonia uterina e sofrimento fetal + sangramento doloroso, escuro, único, pode ser oculto + cesariana se feto viável (exceto se parto eminente) + amniotomia descomprime hematoma retroplacentário + associa com HAS + complica com atonia uterina / choque hipovolêmico / coagulopatia
X
Insidioso + sangramento indolor, progressivo, de repetição + amniotomia reduz hemorragia + via de parto sempre cesariana se total + associa com cicatrizes uterinas + complica com acretismo placentário / atonia uterina / infecção / discinesias

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15
Q

Sinais de rotura uterina

A

Iminência: Sinal de Bandl = anel de contrição na região entre istmo e corpo uterinos / Sinal de Frommel = retesamento dos ligamentos redondo
Rotura consumada: Sinal de Clark = enfisema subcutâneo / Sinal de Reasens = elevação da apresentação

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16
Q

Rotura de vasa prévia X seio marginal

A

Sangramento de grande monta durante a amniotomia + sofrimento fetal agudo
X
Sangramento indolor vivo sem outros sintomas, com placenta normoinserida (principal dx Dif da PP)

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17
Q

CD DHPN

A

CI ≤ 1:8 = repetir mensalmente
CI positivo = avaliação com espectofotometria (bilirrubina no líquido amniótico) ou dopplerfluxometria (a. cerebral média > 1,5)
Cordocentese = interrompe gravidez se > 34 sem ou faz hemotranfusão intrauterina se IG < 34 sem / feto hidrópico / Ht < 30% / Hb < 10

18
Q

Profilaxia DHPN

A

Ig anti D (CI negativo)

Sangramento / exame invasivo (bx vilo corial / cordocentese) / parto / > 28 sem

19
Q

Parâmetros DHEG grave

A

PA ≥ 160 x 90
Proteinúria ≥ 5g/24h
EAP
Oligúria (diurese < 25ml/h)
HELLP (hemólise DHL > 600 / esquizócitos + AST > 70 + BT > 1,2 + BI elevada + plaquetas > 100 mil)
Iminência de eclâmpsia (cefaleia / turvação visual / escotomas / epigastralgia / hiperreflexia)

20
Q

CD DHEG grave

A

Sulfato de mg 4g EV + 10g IM (ataque) / 5g IM 4/4h (manutenção) ou 4g EV (ataque) + 1-2g/h em BIC (manutenção), intoxica quando reflexo patelar abolido e bradipnéia (antídoto = gluconato de cálcio)
Antihipertensivos EV se PA > 160x110 (hidralazina / labetalol)

21
Q

Principal complicação fetal pelo DMG

A

Malformações cardíacas (mais comuns) e Sd da regressão caudal (mais específico)

22
Q

Dx DM prévio a gestação

A

Glicemia de jejum ≥ 126 na 1ª consulta / HbA1c ≥ 6,5% / glicemia ≥ 200 após 2h TTOG 75g / glicemia ≥ 200 com sintomas

23
Q

Dx DMG

A

Glicemia de jejum ≥ 92 na 1ª consulta / TTOG 75g 24-28 semanas alterado (92 / 180 / 153)

24
Q

TTO distócia de espáduas na DMG

A

Manobra de McRoberts = hiperflexão das coxas sobre o abdome, com intuito de rotação do estreito inferior da cabeça
Pressão suprapúbica / Rubin I = intuito de comprimir o diâmetro biacromial
Manobras rotacionais = Woods (pressão na face clavicular do ombro posterior fetal com o auxilio de dois dedos, com o intuito de rodá-lo 180º) e Rubin II (pressão na face escapular do ombro anterior do feto para adução do ombro)
Remoção do braco posterior (Jacquemeier) = substituir o diâmetro biacromial pelocaxiloacromial (de menor tamanho)
Manobra de Gaskin = tentar o desprendimento fetal com a paciente em posição de quatro
Fratura intencional de clavículas ou sinfisiotomia
Manobra de Zavanelli = reintrodução da cabeça fetal na vagina, seguindo inversamente os movimentos fetais já realizados e termino do parto por cesariana de emergência

25
Sinal do Lambda
Gestação gemelar dicoriônica diamniótica Presença de tecido coriônico entre as membranas amnióticas Divisão do ovo em 3 dias
26
Sinal do T
Gestação gemelar monocoriônica monoamniótica Divisão do ovo em > 9 dias Maior risco de complicações = malformações fetais, gemelaridade imperfeita, acardia, STFF, óbito unilateral
27
DIP I
Cefálico / Precoce = desaceleração junto com contração | É resultado da compressão do pólo cefálico durante a contração uterina (reflexo vaso-vagal)
28
DIP II
Placentária / Tardia = desaceleração após a contração | É resultado de asfixia, se contínuo = forcipes / cesarea
29
DIP III
Umbilical / Variável = desaceleração varia independentemente da contração Pode ocorrer na bolsa rota, polidrâmnio Não pode se manter contínuo
30
CTG com variabilidade sinusoidal
Anemia fetal grave
31
Dopplerfluxometria a. uterina
Avalia circulação materna | Persistência da incisura bilateral após 26 sem = risco de RCUI e DHEG
32
Dopplerfluxometria a. umbilical
Avalia circulação placentária Aumento do índice de resistencia Se diástole zero = SFC Se diástole reversa = interrompe gestação
33
Dopplerfluxometria a. cerebral média
Avalia circulação fetal | Avalia centralização fetal, presente se IR a. umbilical > IR a. cerebral média
34
Dopplerfluxometria ducto venoso
Avalia gravidade da centralização fetal quando feto muito prematuro (< 32 sem) = corticoide para maturação pulmonar Se onda A negativa = interrompe gestação Se onda A positiva = faz corticoide a aguarda o efeito
35
Órgãos nobres fetais
Cérebro Coração Suprarrenais
36
Parâmetros avaliados no PBF
``` Tônus fetal Movimentos fetais Respiração fetal CTG / BCF = primeiro a alterar ILA = último a lateral (marcador crônico) ```
37
Rastreamento CIUR
AU entre 18-30 sem (< 3 cm IG)
38
Critério mais sensível no dx de CIUR
CA
39
Causa mais comum de CIUR tipo II
Assimétrico = insuficiência placentária
40
Dx oligoidrâmnia
ILA < 5 | Medida do maior bolsão vertical < 2 cm