Oncologia Flashcards
(42 cards)
Conduta diante de um nódulo de tiroide cístico
Aspirar todo o conteúdo.
Acompanhar a evolução com USG ambulatorial.
Em caso de recidiva por duas vezes, estará indicada a ressecção cirúrgica, assim como em lesões > 3cm e ou com achado de células malignas na sua citologia.
Fatores associados a malignidade do nódulo tireoidiano
- Criança, sexo masculino, idade < 30anos ou >60anos e exposição à radiação (principalmente) na infância
- Historia familiar de câncer de tireoide ou evidencias de tumores endócrinos, como adenoma de paratireoide e feocromocitoma
- Crescimento recente e rápido de uma massa em região cervical anterior e possíveis sinais de invasão local (dor e rouquidão)
- Presença de linfonodo lateral de consistência endurecida, principalmente em mulheres jovens sugere a presença de carcinoma papilífero
Como deve ser a abordagem do nódulo tireoidiano
Nódulo suspeito:
Primeiro passo: dosar o TSH TSH normal ou elevado-> USG <1cm: acompanhamento >1cm ou suspeito: PAAF TSH suprimido-> CINTILOGRAFIA: Nódulo quente: adenoma tóxico=cirurgia Nódulo frio: USG -> SE >1CM OU SUSPEITO-> PAAF
<20 anos ou > 60 anos, irradiação. história familiar +, rouquidão, crescimento, USG: microcalcificações, infiltrativo, vascularização (classificação de CHAMAS IV e V)
Vascularização: quanto mais central maior o risco de neoplásico
I: não tem; II: périferica; III: périferica (maior) e central IV: périferica e central (maior) V:só central
Nos nódulos tireoidianos a PAAF não é capaz de diagnosticar qual tipo
A punção nao diferencia adenoma de carcinoma folicular
Paciente do sexo feminino com 21 anos de idade e história de nódulo em lobo direito da glândula tireoide medindo 0,9cm teve como diagnostico citológico lesão ou padrão folicular. Qual a melhor conduta
PADRÃO FOLICULAR=CIRURGIA (LOBECTOMIA + ISTMECTOMIA)
Quais mutações estão relacionadas com o desenvolvimento do:
carcinoma papilífero
carcinoma medular
carcinoma papilífero: K-ras
carcinoma medular: RET
Sobre os carcinomas bem diferenciados de tireoide, quais são as principais características, como é feito o dx e tto, e como deve ser o seguimento do carcinoma papílifero
• CARACTERÍSTICAS: É o tipo mais comum de Ca de tireoide. Mulher 20-40ano Excelente prognóstico Associado à exposição de radicação Histopatológico mostra corpos psamomatosos (agrupamento de células calcificadas) Disseminação linfática • DIAGNÓSTICO: PAAF (dx citológico) • TRATAMENTO: Tireodectomia <1cm: parcial, >2cm: total, < 15 anos e irradiação: total • SEGUIMENTO: tireoglobulina e cintilografia
Sobre os carcinomas bem diferenciados de tireoide, quais são as principais características, como é feito o dx e tto, e como deve ser o seguimento do carcinoma folicular
• CARACTERÍSTICAS:
É o segundo mais comum
Mulher 40-60 anos
Bom prognostico
Disseminação hematogênica (osso, pulmão, fígado)
Fator de risco: carência de iodo
Há aumento de células foliculares
• DIAGNÓSTICO: histopatológico
• TRATAMENTO:
Tireodectomia: menor ou igual a 2cm: parcial (se for CANCER total, e for adenoma não precisa reabordar), >2m: total
• SEGUIMENTO: tireoglobulina e cintilografia
Qual o dx: PAAF mostrou olhos tipo da orfã Annie
Carcinoma papilífero
olhos tipo da orfã Annie: núcleo da célula com cromatina fina e não condensada, dando a essa estrutura um carater transparente
Quais são as complicações da tireoidectomia
Hipoparatireodismo
Lesão do nervo laríngeo recorrente: rouquidão ou injuria respiratória
Lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior: dificuldade de elevar o tom da voz
Sangramento e hematomas
Hipotireodismo
Insuficiência respiratória
Sobre o carcinoma de células de Hurthle, de qual carcinoma ele é considerado variante
É uma variante agressiva do carcionoma folicular
TTO: tireodectomia total + linfadenectomia
Paciente, sexo feminino, 30 anos, foi submetida a uma tireoidectomia total por carcinoma papilifero. Doze horas após a cirurgia, apresentou parestesias e espasmos musculares, e em seguida convulsão. Qual a causa mais provavel
HIPOCALCEMIA PÓS TIREOIDECTOMIA
Sobre o carcinoma medular, ele origina em qual célula, qual o marcador, como é feito o dx
Originado nas células parafoliculares ou células C (produtoras de calcitonina)
Maioria localizada no lobo superior (local onde predomina as celulas C)
Marcador: calcitonina (triagem pré op e avaliar recidiva no pos op) e CEA
Dx: PAAF
Sobre o carcinoma medular, com qual síndrome génetica ele esta relacionado
Esporádico= 80%
Familiar= 20%: associação com NEM 2
NEM 2A: CMT+ Feocromocitoma + Hiperparatireodismo
NEM 2B: CMT+ Feocromocitoma +neuromas de mucosa +habito marfanoide
Sobre o carcinoma medular, qual proto oncogene rastrear
RET
Deve pesquisar em parente de 1a grau, se positivo, realizar tireoidectomia profilática
Qual carcinoma de tireoide mais agressivo e de pior prognóstico
Carcinoma Anaplásico ou Indiferenciado pior prognostico, mais raro e mais agressivo ocorre em idosos associado a deficiência de iodo dx: PAAF TTO: traqueostomia + QT ou RT
Conceito de nódulo pulmonar solitário
Lesão assintomática de até 3 cm, carater benigno
Quais os tipos de nódulos pulmonar sólitario, suas características e diferenças
BENIGNO: cicatriz de BK
CD: Rx, TC ou PET: 3-8m, por 2 anos.
MALIGNO: câncer, tabagismo, idade > 35 anos, > 2 cm, crescimento em 2 anos, calcificação e forma (câncer geralmente não tem calcificação, mas a presença dessa não exclui a possibilidade de câncer)
CD: ressecção ou lobectomia
#Calcificação: Central, concêntrico, difuso, pipoca (com aspectos de gordura-HARMATOMA)= sugere benignidade Salpicado e excêntrico=sugere neoplasia
Conceito de carcinoma broncogênico
Aquele que se desenvolve no epitélio respiratório: brônquios, bronquíolos e alvéolos
Quais os tipos histológicos de carcinoma broncogênico
Não pequenas células (80-85%): tumores de citoplasma abundante e núcleos pleomórficos. Subtipos: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou epidermoide, carcinoma de grandes células
Pequenas células-oat cell (15-20%): tumores com citoplasma escasso e pequeno núcleo hipercrimático
Sobre os TU não pequenas células e pequenas células quais são o subtipos e suas características principais
NÃO PEQUENA CÉLULAS (80%)
#Adenocarcinoma:
Mais comum (40%)
Não fumante, jovem, atípico (paciente atípico: jovem e não fumante)
Periférico (derrame pleural)
#Epidermoide:
Segundo mais comum (30%)
Paciente típico, central (cavitação)
Grandes células (10%): formação periférica
PEQUENAS CÉLULAS (OAT-CELL): 20%
Mais agressivo
Comportamento neuroendócrino
Central
OBS: Carcinoma Bronquíolo alveolar: variante bem diferenciada do adenocarcinoma, TC: imagem em vidro fosco (imagem difusa)
Desenvolve ao longo dos brônquios e bronquíolos, mas não consegue penetrar o alvéolo
Quais são os TU que mais causam hemoptise e obstrução brônquica
TUMORES CENTRAIS= epidermoide e pequenas células
C E P
Quais são os TU que mais cavitam
Epidermoide e de grandes células
Homem, 63 anos, tabagista, apresenta episódio de hemoptiase. Broncoscopia: massa em brônquio direito, cuja biopsia revela células com citoplasma escasso núcleos hipercromáticos e com nucléolos proeminentes, com distribuição difusa e áreas com formação de rosetas ou trabéculas. Qual o dx
À bpx, este tu apresenta células com citoplasma escasso, núcleos hipercromáticos e nucléolos proeminentes, o que indica um tumor pouco diferenciado e de alto indice mitótico (tumor que se prolifera rapidamente), achado típico do Ca de pequenas células. A formação de rosetas e trabéculas é encontrada em tumores neroendócrinos, dentre os quais o oat cell
OAT CELL