Ortopedia Flashcards

(124 cards)

1
Q

fratura- definição

A

perda da continuidade óssea

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

classificação de fraturas

A
  • traço: simples (1 traço), cunha (2 traços formando 1 fragmento), cominutiva (multifragmentos)
  • comprometimento articular:extra articular ou intra articular (traço invade a articulação)
  • comprometimento de partes moles: exposta ou fechada
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Consolidação de fraturas

A
  • primária:contato direto dos fragmentos ósseos com placa que aproxime
  • secundária: secundária ao calo ósseo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Etapas do calo ósseo

A
  • fase precoce: hematoma
  • fase do calo mole: estrutura cartilagenosa que é depositada na fratura- 1 semana
  • fase do colo maduro: depende do osso e tamanho da fratura
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Abordagem de fraturas

A

alívio da dor
redução da fratura: aberta ou fechada
imobilização
restaurar a função: reabilitar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

quais são os tipos de imobilização?

A
  • contenção externa
  • fixação externa
  • fixação interna
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

classificação de Gustilo de fratura exposta

A

I: <1cm, baixa energia, pouca contaminação
II: 1-10cm, média energia, média contaminação
III: >10cm ou alta energia ou contaminação grosseira
IIIA: dá para fechar primeiro
IIIB: precisa rodar um retalho ou fazer um enxerto
IIIC: lesão vascular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

fratura da fise de crescimento- complicações

A

pode ter fechamento precoce e prejudicar o crescimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

classificação de salter Harris: o que é e tto

A

fraturas da fise de crescimento

I: separação entre epífise e diáfise
II: lesão que se extende para o osso tirando um fragmeto
III: lesão que fratura a epífise toda
IV: epífise fraturada mais um fragmento do osso
V: lesão por compressão da epífise

I e II: tto conservador
III e IV: cirúrgico
V: sequela inevitável

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Complicações de fraturas

A
  • osteomielite
  • lesão arterial
  • síndrome compartimental
  • necrose avascular
  • TVP/TEP
  • pseudoartrose
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

CD pioartrite

A
  • sempre puncionar, se viar purulento, tem que drenar
  • ATB
  • descartar osteomielite adjacente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

complicações pioartrite

A
  • osteomielite
  • sepse
  • condrólise com artrose precoce
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

QC pioartrite

A

articulação semi-fletida com sinais inflamatórios
derrame articular
sinal da tecla

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

fratura exposta

definição

A

contiguidade com ambiente externo: lesão que possibilita infecção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

o que ver no exame físico da fratura exposta

A
  • saída de gotículas de gordura
  • ver se tem sangramento persistente
  • pulso e perfusão
  • déficits neurológicos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

DX fratura exposta

A

clínico

RX ap e perfil com uma articulação acima e uma a baixo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Dx da Sd. compartimental

A
P: pain- dor insuportável
P: palidez
P: parestesia
P: paresia
P: pulso diminuído

pode ter flictenas: bolhas de deficiência vascular- resultante de edema

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

DD de pioartrite

A
  • osteomielite
  • celulite
  • artrite reumatóide
  • gota
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

complicações do reimplante de uma amputação traumática

A
  • trombose das anastomoses
  • reperfusão levando a choque
  • sd. mionefropática
  • sd. compartimental
  • infecção
  • necrose tecidual
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

critério de reimplante

A
idade
mecanismo de lesão
tempo de isquemia
estado geral
reabilitação predita
até 6h de isquemia quente
até 12h de isquemia fria (quando conservou o membro no gelo)
sempre tentar reimplantar o polegar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

atb fratura exposta

A

grau I: cefazolina
grau II e III: clinda e genta. ou cefalo de 1 + aminoglicosideo
Se tiver fratura exposta em ambiente rural, tem que associar peni cristalina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

tto sd. compartimental

A

elevar membro
retirar imobilizações ou afrouxar
fasciotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Instabilidade pélvica: quadro clínico e sinais de alerta

A

politrauma com paciente instável e nenhuma hemorragia abdominal
sangramento retroperitoneal: plexo venoso
choque hipovolêmico

Sinais de alerta

  • instabilidade pélvica: teste de compressão
  • encurtamento aparente dos MMII e rotação
  • hematoma escrotral ou labial
  • choque hipovolemico sem outras causas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

QC de lesão cervical

A
  • alteração de nível de consciência
  • dor cervical
  • paralisia ou fraqueza
  • alteração da sensibilidade
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
como avaliar lesão cervical:
RX: frente, perfil e transoral TC de cervical SEMPRE tem que ver T1
26
luxação: o que é
deslocamento completo e persistente das superfícies que compõem uma articulação
27
fisiopatologia síndrome compartimental
isquemia muscular que libera mediadores com vasodilatação aumento de volume que geral aumento de pressão isquemia e necrose do tecido
28
sequela da sd. compartimental
contratural isquêmica de Volkman
29
qual a conduta de PS na fratura exposta?
Antibiótico precoce Anti-tetânica Analgesia Alinhamento e imobilização do membro
30
como é feita a correção cirúrgica de uma fratura exposta?
cirurgia em 2 tempos 1º tempo: cirurgia contaminada - ampliar o ferimento e lavar com soro para limpar o máximo possível - desbridar tecidos desvitalizados 2º tempo: cirurgia limpa - estabilizar a fratura e fixar - fechar a ferida
31
como determinar viabilidade de um músculo?
Cor Contratilidade Consistência Capacidade de sangramento
32
luxação: o que é
perda da congruência articular
33
qual a articulação mais instável?
articulação gleno-umeral | geralmente luxação anterior
34
Quais as lesões associadas a luxação gleno-umeral?
- lesão de Bankart: lesão de cápsula- cabeça do úmero desloca para frente e lesa um lábio - lesão de Hill-Sacks: lesão óssea quando região posterior da cabeça se choca com parte anterior da glenoide
35
Diagnóstico de luxações
clínico | sempre pedir raiox para ver se tem fraturas associadas
36
luxação de joelho: quais locais e quais complicações
patelar ou femorotibial | lesão de artéria poplítea e do nervo fibluar
37
Tipos de lesão ligamentar
Grau I: estiramento sem rotura Grau II: rotura parcial Grau III: rotura total Grau I: tto conservador Grau II e III: individualizar
38
Lesão de cartilagem: mecanismo
traumática | degenerativa: osteoartrite
39
osteoartrite: fisiopatologia e características
perde equilíbrio entre citocinas e fatores de crescimento superficie áspera fissuras erosões condromalácea: amolecimento da cartilagem
40
tto osteoartrite
fisioterapia + gelo + analgesia cirúgico: osteotomias, próteses - osteotomia: ia angulando de maneira profilática e evitar sobrecarge - próteses: quando você não espera que dure mais que 20-30 anos
41
Tendões
estruturas fibrosas recobertas por bainhas sinoviais que ligam os músculos aos ossos
42
Tenosinovite
acúmulo de líquido na bainha que envolve o tensão
43
Principais tendinites
- síndrome do manguito rotador | - sindrome do impacto
44
Causas de tendinite
trauma> esforço repetitivo degeneração tendinosa hipovascularização do tendão morfologia do acrômio
45
quadro clínico tendinite
dor limitação do movimento incapacidade funcional
46
tto tendinite
crioterapia, analgésicos, AINEs, alongamento pendular, isometria, infiltração tto cirurgico: reparo da lesão artroscopia, acromioplastia, reparo aberto
47
Bursite: o que é bursa, causa, QC, tto
estrutura em forma de bolsa com parede de tecido sinovial proteção contra atrito e pressão causa: trauma repetido, artrite reumatóide, gota, infecção QC: dor localizada tto: evitar pressão local, gelo, AINE tto cirurgico: limpeza ou retirada da bursa para evitar dor crônica
48
Fasciíte: o que é fáscia, QC, tto
fáscia: estrutura fibrosa em leque + frequente: fasciíte plantar- tensiona o arco plantar QC: dor, pior ao levantar (vai retraindo no repouso e ai quando levanta, doi mais) tto: sintomáticos, alongamentos, calçados inadequados, palmilhas para distribuir o peso
49
Osteomielite: o que é e tipos de acometimento
``` infecção bacteriana do osso tipos: hematogênica aguda crônica pós-traumática ```
50
locais de acometimento da Osteomielite
ossos longos principalmente MMII | fêmur>tíbia>úmero
51
Osteomielite: qual cuidado que precisamos ter
diagnóstico precoce para evitar cronificação e sequelas
52
Osteomielite: etiologia
``` S.aureus Strepto grupo A Anemia falciforma: salmonella imunodeprimido, grande queimado e trauma do calcâneo: pseudomonas recém nascidos: gram -, strepto B ```
53
Osteomielite: fisiopatologia
- inoculação direta por trauma ou cirurgia - foco contíguo: celulite - invasão hematogênica: foco a distância- crianças
54
Qual o local da Osteomielite hematogênica?
metáfise | porque é mais vascularizado com baixo fluxo e tem maior proliferação vascular
55
Bloqueio fisário: o que é e qual a importância
vascularização da epífise e metáfise é separada em crianças de 1-16 anos em crianças <1a: não tem esse bloqueio, entao a Osteomielite invade a articulação e pode virar uma artrite séptica
56
fisiopatologia da Osteomielite
metafise com capilares retos e estreitos- menor velocidade do fluxo sanguíneo- proliferação bacteriana- exsudato- formação de abscesso
57
Se a metáfise é intra-articular, qual cuidado devemos ter?
(quadril, ombro, tornozelo, cotovelo) complicação: artrite séptica não adianta ter o bloqueio fisário se já é intra-articular
58
Quadro clínico Osteomielite
- RN: irritabilidade, dor a palpação, pseudo-paralisia periósteo muito fino e pouco aderido artrite séptica de quadril - lactentes >1a- pré-escolar: dor e impotência funcional, edema e abscesso subperiosteal córtex mais grosso e periósteo denso- tem bloqueio fisário que limita a infecção impede a disseminação da infecção - escolar- adolescente sinais e sintomas focais: localizam especificamente a dor, ponto doloroso bem circunscrito
59
Osteomielite: exames
- hemograma: leucocitos, desvio a esquerda - aumento de VHS e PCR - hemocultura + em 40-50% dos casos - Rx alterado após 7-10 dias (se você esperar ver no rx, o tto já está tardio) - RX: descolamento do periósteo pelo extravassamento do exsudato e sequestro ósseo: fragmento ósseo morto envolto por tecido: Osteomielite crônica
60
tto Osteomielite
crônica: cirurgia + ATB guiada por cultura (pode começar empírica mas sempre tirar um fragmento e ajustar a terapia pela cultura)
61
Artrite séptica: etiologia
``` S. aureus strepto A e pneumococo 6-35 meses: s. aureus ou hemofilos anemia falciforme: salmonela RN: gram -, s.aureus, gonococo ```
62
fisiopatologia da Artrite séptica
- inoculação direta - por contiguidade - hematogênica: principalmente na articulação do joelho ou quadril facilidade para a bactéria atingir a sinóvia durante a bacteremia quando não tem bloqueio fisário Degradação da cartilagem: liberação de enzimas proteolíticas, migração de leucócitos, derrame sinovial
63
QC Artrite séptica
- febre e queda do estado geral - edema, calor, rubor e dor - bloqueio articular RN: perna em abdução e rotação externa
64
Diagnóstico da Artrite séptica
- hemograma com leucocitose - PUNÇÃO da articulação: SEMPRE puncionar na suspeita vai ter: exsudato, 80% de polimorfonuclear e cultura + RX: espaço articular alargado luxação ou subluxação comparar com articulação simétrica - USG: líquido articular - RM: detalha envolvimento ósseos e partes moles, mostra edema e aumento de líquido sinovial- melhor para diagnóstico precoce
65
tto Artrite séptica
- analgesia e repouso - drenagem cirúrgica - ATB guiada por cultura
66
quais as metástases pra ossos mais comum?
mama pulmão próstata
67
tumor ósseo mais comum
metástase
68
tumor ósseo primário
osteossarcoma | mieloma múltiplo
69
quadro clínico dos Tumores ósseos
dor pior a noite achado incidental deformidade fratura patológica
70
osteossarcoma: características
sarcoma mais comum 10-25 anos crescimento rápido formador de osso
71
localização do osteossarcoma
metáfise de ossos longos fêmur distal tíbia proximal úmero proximal
72
características do osteossarcoma na imagem e um exame característico
``` lesão heterogênea bordas mal delimitadas áreas blásticas osso esclerótico reação periosteal além da cortical ``` exame: aumento da fosfatase alcalina
73
tratamento osteossarcoma
QT neo e adjuvante ressecção cirúrgica endopróteses
74
prognóstico osteossarcoma
sobrevida em 5 anos: 70% | metástases pulmonares
75
Condrossarcoma: características
``` tumor maligno de cartilagem >25a crescimento lento oligossintomático metástases pulmonares ```
76
localização condrossarcoma
pelve fêmur proximal tíbia úmero
77
imagem condrossarcoma
expansão medular espessamento da cortical irregularidade endosteal calcificações algodonosas
78
tto condrossarcoma
ressecção cirúrgica- não tem boa resposta a QT
79
Tumor de Ewing: características
alta malignidade | 5-15a
80
localização do Tumor de Ewing
diáfise de ossos longos fêmur fibula ulna
81
imagem Tumor de Ewing
``` lesão permeativa salpicada roido de traça predomínio de áreas líticas reação periosteal ```
82
tto Tumor de Ewing
RT e QT e ressecção cirurgica
83
Mieloma múltiplo: características
tumor de plasmócitos: proliferação exagerada de linfócitos B | >50a
84
localização Mieloma múltiplo
coluna pelve crânio arcos costais
85
imagem Mieloma múltiplo
lesões líticas circunscritas desmineralização difusa lesão em sal e pimenta
86
tto mieloma múltiplo
QT transplante de medula óssea imunomoduladores anticorpos monoclonais
87
displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ): características
``` alterações no quadril em desenvolvimento instabilidade do quadril ao nascer frouxidão ligamentar subluxação luxação principalmente acomete lado E ```
88
fatores de risco para displasia do desenvolvimento do quadril
``` meninas brancas primiparidade oligodrâmnio história familiar RN grande deformidades nos pés ou coluna apresentação pélvica ```
89
Diagnóstico displasia do desenvolvimento do quadril
fazer precoce: até 3 meses - Ortolani: abdução do quadril e ouvir estalido - Barlow: adução do quadrol com deslocamento posterior, será positivo se instável pode fazer USG
90
tto displasia do desenvolvimento do quadril
objetivo: manter a cabeça do fêmur no acetábulo 0-3 meses: colete de pavlik por 6 meses se não tiver resposta em 4 semanas: redução incruenta, tração abdutora, tenotomia percutânea, aparelho gessado se criança 8-18 meses: redução cirúrgica e aparelho gessado se 18m-8a: redução cirurgica, osteotomia e aparelho gessado por 6-8 sem >8a: não tem benefício
91
Doença de Legg-Calve-Perthes: características
necrose avascular idiopática da epífise femoral | auto-limitada
92
Fases da Doença de Legg-Calve-Perthes
1ª: fase precoce- necroser óssea - assintomática - sem alteração de densidade no RX: cabeça femoral discretamente maior 2ª: fase de fragmentação - início dos sintomas - ossificação da cartilagem - fratura do osso subcondral - reação vascular e reabsorção - fragmentação da epífise - fase de dor no quadril ou joelho 3ª: fase de reossificação 12-18 meses após e dura 1-3 anos osso novo substitui a epífise ``` 4ª: fase de deformação residual formato final da cabeça femoral deformidade permanente inccongruência articular coxo artrose ```
93
quadro clínico Doença de Legg-Calve-Perthes
``` meninos 2-12 anos dor bilateral claudicação limitação para abdução e rotação interna do quadril dor emquadril ou joelho ```
94
Diagnóstico Doença de Legg-Calve-Perthes
clínico Rx RM
95
tto Doença de Legg-Calve-Perthes
objetivo de prevenir deformidade residual imobilização inguinomaleolar bilateral em abdução osteotomia pélvica ou de acetábulo
96
epifisiolise: características
``` deslizamento da cabeça femoral em relação ao colo do fêmur ruptura da camada hipertrófica da fise acomete mais meninos negros 11-15 anos biotipos: gordinho ou alto e magro ```
97
quadro clínico epifisiolise
- agudo associado a trauma dor forte com dificuldade de deambular - crônico claudicação rotação externa para aliviar dor dor em quadril ou joelho
98
diagnóstico epifisiolise
RX em AP e Lowenstein (em rã)
99
tto epifisiolise
reduzir fratura e fixar com parafuso | pode fazer a fixação profilática contralateral
100
quando fazer RM no trauma raquimedular?
se tem um déficit neurológico não compatível com os achados de Rx ou TC - se descompressão precoce é importante - se existem riscos - se tração é segura sem RM
101
Lombalgia | sinais de alerta
- dor pós-trauma - alterações neurológicas - diabetes - dor noturna: tumor e infecção - crianças e idosos
102
tipos de lombalgia
- mecânica discogênica - mecânica facetária - ciatalgia com tensão radicular: Laseg + - claudicação neurogênica - atípica
103
Síndrome da cauda-equina
urgência | parestesia em sela (perda da sensibilidade nas nádegas e no períneo) com alteração esfincteriana
104
qual a definição de politrauma?
lesão de mais de um sistema corpóreo com pelo menos um deles colocando a vida do paciente em risco
105
como estabilizar pelve no trauma?
passar lençol na linha dos trocânteres maiores e ir trocando as pontas
106
como definir se você vai fazer early total care ou damage control?
estadiar em estável, borderline, instável ou crítico fazer early total care no estável borderline: tanto faz instável e crítico: damage control
107
quando se faz a conversão para síntese definitiva no politrauma?
após fim da hiperinflmação ou melhora das condições de partes moles janela de oportunidade: 5-10 dia- após o declínio da inflamação e antes da fase supressiva
108
quais os 4 músculos do manguito rotador e quais as suas funções?
- supra espinhal: abdução - infraespinhal: adução - subescapular: rotação interna - redondo menor: rotação externa
109
Quais são os achados da espondilose?
- diminuição do espaço articular - esclerose subcondral - cistos subcondrais (geodos) - osteófitos
110
espondilólise: qual o sinal do rx?
sinal do cachorro: fratura da pars parece que tem coleira no cachorro
111
espondilolistese: o que é
uma vértebra desliza em relação a outra, tem fratura da pars
112
espondilite anquilosante: o que é?
inflamação entre as articulações que gera a fusão de ossos- coluna em bambu
113
qual o QC da lombociatalgia?
- dor na perna unilateral, principalmente em coluna lombar - dor que irradia para o pé ou dedos do pé - parestesias ao longo do trajeto do nervo - Laseg + - neuropatia localizada: sintomas neurológicos apenas no dermátomo
114
o que é espondilodiscite?
infecção do disco e corpo vertebral- pedir RM | pode ter proeminência para canal vertebral comprimindo
115
degeneração vertebral: quais são as 3 fases e quais as características?
3 fases 1. disfunção 15-45a rupturas radiais no ângulo fibroso e sinovite nas facetas articulares 2. instabilidade 35-70a ruptura interna do disco, reabsorção progressiva e degeneração das facetas articulares. Isso causa frouxidão capsular, subluxação e erosão articular 3. estabilização >60a desenvolvimento progressivo do osso hipertrófico em torno do disco e das facetas. Isso leva a enrijecimento segmentar ou anquilose
116
o que é a hérnia de disco?
complicação da desgeneração natural do disco acontece nos estágios de disfunção e instabilidade QC: episódios recorrentes de dor seguidos por períodos de alívio- sintoma é dado pela compressão da raiz do nervo espinhal
117
quais são as fases da hérnia discal?
degeneração: normal protrusão extrusão: ruputra do ângulo fibroso sequestro: extravasa fragmentos
118
sinais de alarme para lombalgia
``` T: trauma E: sd. da cauda equina N: dor Noturna I: idade S: secundária: neoplasia, infecção, uso de corticóide, doenças reumatológicas ```
119
o que é sd. da cauda equina?
déficits sensitivos e motores de MMII perda de controle esfincteriano anestesia em sela
120
quais as raizes nervosas responsáveis pelos movimentos dos MMII?
``` L2: flexão do quadril L3: extensão do joelho L4: dorsiflexão do tornozelo L5: extensão do hálux S1: flexão plantar ```
121
o que temos que ver no rx de coluna de AP?
olhos da coruja
122
o que temos que ver no rx de coluna de perfil?
alinhamento
123
qual o tto de lombalgia?
educação repouso por pouco tempo, massagem, gelo, analgésicos, AINEs, relaxantes musculares fortalecimento do CORE retorno precoce ao trabalho
124
o sinal do punho caído significa qual lesão?
lesão do nervo radial