Osteoporose Flashcards

1
Q

Diagnóstico de OP

A
  • Mulheres na pós menopausa ou homens acima de 50 anos com risco elevado para fraturas:

a. t score <= -2,5 na coluna vertebral ou quadril

b. fx de quadril (por fragilidade) com ou sem DMO

c. osteopenia + fx de vertebral, umero proximal, pelvico ou fx distal do antebraço

d. risco elevado de fratura pelo FRAX

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2
Q

fases de remodelação óssea

A
  • Ativação
  • Reabsorção
  • Reversão
  • Formação
  • Mineralização
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3
Q

Via RANK - RANKL -OPG

A
  • Osteoblastos expressam em sua membrana (ou secretam no meio extracelular) a proteína RANK-L que se liga a receptores RANK presentes na membrana de osteoclastos, estimulando a diferenciaçãoe função dessas célls. Com o intuito de modular o grau dessa via de ativação e osteoclastos, os osteoblastos também secretam, concomitantemente, a OPG que ocupa os receptores RANK e impede sua ativação por RANK L, inbindo portanto a reabsorção

“a razão entre RANKL e OPG em um dado sítio ósseo determina o quanto osteoclastos estarão ativos: se rankl > OPG os osteoclastos estarão ativos, e ocorrerá maior reabsorção óssea. Por outro lado, se RANK-L < OPG, os osteoclastos estarão menos ativos e a reabsorção será menor”

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4
Q

Estrogênio

A
  • inibe a sinalização RANK-RANL e consequentemente diminui a reabsorção ossea
  • na menopausa (ausencia de estrogenio), há aumento de RANKL e diminuição de OPG, resultando em aumento do número e da sobrevida dos osteoclastos, e marcado aumento da reabsorção óssea.
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5
Q

PTH

A
  • estímulo contínuo (hiperpara) há o favorecimento da reabsorção óssea
  • Estímulo intermitente há o favorecimento da formação óssea, por inibição da SOST (esclerostina) (teriparatida ou abaloparatida)
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6
Q

SOST: esclerostina

A
  • inibe os estímulo contínuo da formaçao óssea na via WNT, como se fosse um “freio”da formação
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7
Q

exame padrão-ouro para o diagnóstico (OP)

A
  • DXA: absorciometria radiológica de dupla energia (DXA)

osteoporose:
t-score <= -2,5

osteopenia:
t-score entre -1 e -2,5

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8
Q

Locais de fratura por fragilidade

A

coluna, quadril, punho, úmero, costela

no FRAX inclui como fx maiores: úmero, vértebra, antebraço, quadril)

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9
Q

Probabilidade de risco nos proximos 10 anos pelo FRAX (porcentagem pelo sítio de fx) que sugerem osteoporose

A
  • > = 20% (umero, vertebra, antebraço)

> = 3% (quadril)

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10
Q

Causas de OP secundária

A
  1. Hipogonadismo
  2. Síndrome de Cushing
  3. Hiperparatireoidismo
  4. Doença celíaca/síndrome de má absorção
  5. Medicações: glicocorticoides, anticonvulsivantes, lítio
  6. DPOC
  7. Doença neurológica crônica
  8. AR
  9. AIDS/HIV
  10. Osteogênese imperfeita
  11. Homocistinúria
  12. Síndrome de Marfan
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11
Q

Sítios densitométricos

A
  • Coluna lombar (L1-L4)
  • Fêmur proximal: colo femural e fêmur total
  • pode ser complementada com a medida do antebraço distal: rádio 33%
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12
Q

Densidade mineral óssea (DMO)

A

õerepresenta o valor absoluto (g/cm2)

Escore T: comparação com a média do adulto jovem

Escore Z: comparação com a média da mesma idade

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13
Q

Indicações DXA

A
  1. Mulheres com >= 65 anos e homens > = 70 anos
  2. Mulheres na pós-menopausa ou climatério, homens > 50 anos + fatores de risco
  3. Adultos com antecedente de fratura por fragilidade, condição clínica ou uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea
  4. Indivíduos para os quais são considerados intervencões farmacológicas para osteoporose
  5. Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitoramento de sua eficácia
  6. Indivíduos que não estejam sob tratamento, porém nos quais a identificação de perda de massa óssea possa determinar a indicação de tratamento
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14
Q

Classificação diagnóstica da OMS

A

t-score
normal: >= -1,0 DP

Osteopenia: -1,1 a -2,4 DP

Osteoporose: <= -2,5 DP

Osteoporose estabelecida ou grave: <= -2,5 + fratura por fragilidade

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15
Q

Avaliação pelo T-score

A
  1. mulheres na transição menopausal
  2. Mulheres pós-menopausa
  3. Homens com >= 50 anos

não deve ser aplicado em mulheres pré-menopausa ou em homens com idade inferior a 50 anos

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16
Q

z-score

A

usar em:
1. mulheres pré-menopausa

  1. homens < 50 anos

apenas duas possibilidades:

a. Baixa massa óssea para idade: z score <= -2,0

b. > -2,0dentro dos limites de normalidade esperado para a idade

17
Q

Posicionamento correto da coluna lombar na DXA

A
  1. alinhado
  2. centrado
  3. inclui referências anatômicas
  4. inclui toda a região de interesse L1-L4
  5. Sem movimentos nem artefatos presentes
18
Q

Posicionamento correto do quadril na DXA

A
  1. Diáfise femoral alinhada
  2. Rotação femoral correta (presença do trocanter menor)
  3. Inclusão satisfatória
  4. Sem artefatos
19
Q

o que fazer na presença de artefatos na coluna lombar (laminectomia, espinha bifida, rotação vertebral por escoliose…)

A

Usar todas as vértebras avaliáveis, mas as que são afetadas pelas alterações estruturais locais devem ser excluídas da análise

20
Q

Indicações teriparatida

A
  • osteoporose na pos-menopausa
  • OPIG
  • osteoporse em homens
  • osteoporose grave
    > multiplas fraturas vertebrais
    > Tscore <= 3,0 em regiao da coluna
  • falha a outras terapias (resposta inadequada a bifosfonato)
  • apos ocorrencia de fratura atipica de femur por bifosfonatos
21
Q

Contraindicacoes absolutas teripratida

A
  1. Malignidade ossea
  2. Fosfatase alcalina elevada de maneira inexplicada.
  3. Hipercalcemia
  4. Radiacao ossea
  5. Epífises osseas abertas
  6. Gestação
  7. Amamentação
22
Q

Características de pacientes com muito alto risco de fratura

A
  1. História de fratura recente, especialmente nos últimos 12 meses
  2. Densidade óssea na coluna ou fêmur com escore T < 3,0
  3. Múltiplas fraturas em vigência de tratamento
  4. Uso de medicamentos que levam a perda óssea ou risco de quedas
  5. Frax de alto risco
  6. Quedas frequentes
23
Q

Fator ambiental associado a doença de Paget

A
  • Infecção por paramixovírus
24
Q

Ossos mais mais acometidos na doença de Paget

A
  • Crânio, pelve, vértebra, MMII
25
Q

Achados laboratoriais na doença de PAget

A
  • P e Ca normais.

FA óssea aumentada

Hipercalciúria

Hiperuricemia

26
Q

Alterações radiográficas na doença de Paget

A
  • Aumento do volume ósseo, trabeculado grosseiro
  • Alterações líticas expansivas, “vértebra de marfim”

Encurvamento em sabre da tíbia

27
Q

Indicações de tratamento da doença de PAget

A
  • Dor óssea
  • Hipercalcemia da imobilização
  • Sintomas neurológicos
  • IC de alto débito
  • Doença periarticular
  • Aumento da FA 3x LSN

Primeira linha: ZOL EV

Monitorização FA óssea e clínica

28
Q

Falha ao tratamento de osteoporose (IOF)

A
  • avaliar aderência e afastar causas secundárias

Mudar tratamento se:
1. Duas ou mais fraturas incidentes por fragilidade

  1. Uma fratura incidente E CTX sérico ou PINP elevados na linha de base sem redução significativa com tratamento OU redução significativa na DMO ou ambos
  2. Sem redução significativa se CTX ou PINP E redução significativa na DMO