P2: Endocrinologia Flashcards

1
Q

Quais são os 4 Ps do DM?

A

Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda ponderal

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Q

Quais os achados para confirmar o diagnóstico de DM?

A

Sinais e sintomas
Exame complementar
Teste confirmatório

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Q

Quais os exames que podem ser usados no diagnóstico de DM?

A

Hb glicada
Glicemia de jejum
Glicemia ao acaso
Teste de tolerância à glicose (TTG)

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4
Q

Qual o valor médio de aumento na glicemia após refeições “permitido” pelo pâncreas saudável?

A

Aumento de 40-60 mg/dL.

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5
Q

Qual a conduta para casos de manifestações leves e HbA1c < 7,5%?

A

Modificação de estilo de vida + Monoterapia com Metformina.

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6
Q

Qual a conduta para casos de manifestações moderadas e HbA1c entre 7,6 e 9%?

A

Modificação de estilo de vida + Metformina + Outro hipoglicemiante

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7
Q

Qual a conduta para casos de manifestações graves e HbA1c > 9,0%?

A

Modificação de estilo de vida + Insulina OU agonista de receptor de GLP-1

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8
Q

Qual a conduta para casos de glicemia > 300 mg/dL?

A

Modificação de estilo de vida + Hospitalização.

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9
Q

Em diabéticos idosos e/ou pessoas com comorbidades, deve-se ter metas de glicemia mais flexíveis ou mais rígidas, em relação aos outros diabéticos?

A

Metas mais flexíveis, para se evitar hipoglicemia.

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10
Q

Qual a meta de HbA1c em diabéticos?

A

Em torno de 7%.

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11
Q

Qual a meta de glicemia de jejum em diabéticos?

A

Menor que 100 mg/dL (tolerar até 130).

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12
Q

Qual a meta de glicemia pós-prandial em diabéticos?

A

Menor que 160 mg/dL (tolerar até 180).

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13
Q

Em pacientes diabéticos muito jovens, deve-se ter metas mais flexíveis ou mais rígidas?

A

Mais flexíveis, para se evitar hipoglicemia.

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14
Q

Sulfoniluréia pode gerar _____ de peso.

Metformina pode gerar _____ de peso.

A

Sulfoniluréia pode gerar ganho de peso.

Metformina pode gerar perda de peso.

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15
Q

Deve-se usar Metformina imediatamente em casos graves agudos?

A

Não, pois ela pode gerar ácido lático (acidose).

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16
Q

A Metformina gera efeitos colaterais em qual sistema? É pra sempre? Como atenuar esses efeitos?

A

Sistema digestório. Geralmente, apenas nos primeiros dias de tratamento. Deve-se tomar o medicamento às refeições.

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17
Q

Pode-se indicar Metformina para gestantes?

A

Teoricamente, não.

Na prática, sim.

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18
Q

Metformina tem efeitos adversos cardiovasculares?

A

Não. Pode ser benéfica para pacientes com risco cardiovascular.

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19
Q

Quais vitaminas a Metformina pode prejudicar a absorção?

A

B12 e B9 (folato).

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20
Q

Quais as contraindicações para Metformina?

A
Doença hepática
Insuf. renal (ClCr < 30)
DPOC
IAM em fase aguda
Etilismo
Sepse
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21
Q

O que pode acontecer em relação à digestão da Metformina?

A

A parte externa do medicamento pode sair nas fezes. É normal.

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22
Q

Qual é outra condição em que se pode utilizar Metformina?

A

SOP.

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23
Q

O que as sulfoniluréias fazem?

A

São secretagogos que estimulam a liberação de insulina pelo pâncreas.

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24
Q

As 3 sulfoniluréias disponíveis no BR?

A

Glibenclamida
Glicazida MR (a melhor)
Glimepirida

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25
Q

É prioridade prescrever sulfoniluréias?

A

Não. Apesar de ser barata e disponível, é bom evitar prescrever.

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26
Q

Quais os efeitos colaterais das sulfoniluréias?

A
Hipoglicemia
Ganho de peso
Náuseas e vômitos
Arritmias
Prejuízo à angiogênese (CUIDADO SCA)
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27
Q

As sulfoniluréias têm ____ potência na redução da glicemia do que a Metformina.

A

As sulfoniluréias têm mais potência na redução da glicemia do que a Metformina.

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28
Q

Qual a primeira opção de anti-hipertensivo em pacientes diabéticos?

A

IECA/BRA, pois previnem nefropatia diabética.

Mas devem ser suspensos em doenças renais agudas.

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29
Q

As glinidas têm ação semelhante a qual classe de antidiabéticos?

A

Sulfoniluréias.

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30
Q

As glinidas são utilizadas no mercado?

A

Não mais.

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31
Q

As tiazolidinedionas/glitazonas têm qual mecanismo de ação?

A

São sensibilizadoras à insulina.

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32
Q

Qual a principal tiazolidinediona/glitazona?

A

Pioglitazona.

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33
Q

Quais são os efeitos colaterais das tazolidinedionas/glitazonas?

A

Ganho de peso
Edema
Hepatotoxicidade

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34
Q

As tiazolidinedionas/glitazonas devem ser usadas em monoterapia?

A

Não, por conta dos efeitos colaterais (e do custo).

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35
Q

Quais as contraindicações das tiazolidinedionas/glitazonas?

A

ICC
Hepatopatia
Etilismo
(!!!) Gestação (!!!)

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36
Q

Qual o mecanismo dos inibidores da alfa-glicosidase, e quais os efeitos colaterais principais dessa classe?

A

Eles inibem a digestão de oligo e polissacarídeos. Com isso, há efeitos colaterais no TGI (melhoram com 1-2 meses de uso).

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37
Q

Qual o único inibidor da alfa-glicosidase?

A

Acarbose.

38
Q

Os inibidores da alfa-glicosidase são ____ usados.

A

São pouco usados. Praticamente não se usa.

39
Q

Qual a melhor classe de antidiabéticos?

A

Os análogos de GLP-1.

40
Q

Quais as classes de antidiabéticos orais?

A
São 8.
Metformina
Sulfoniluréias
Glinidas
Tiazolidinedionas/Glitazonas
Inibidores da alfa-glicosidase
Análogos de GLP-1
Inibidores da DPP-4
Inibidores da SGLT-2
41
Q

Como é o mecanismo dos análogos de GLP-1?

A

Liberação de insulina dependente de glicose, por estímulos indiretos.

42
Q

O uso dos análogos de GLP-1 é por via oral?

A

Não, é subcutâneo. Porém, há avanços na invenção de uma versão oral.

43
Q

Quais as contraindicações dos análogos de GLP-1?

A

História de pancreatite;
Alguns tipos de NEM;
CA medular de tireóide.

44
Q

Quais os efeitos colaterais dos análogos de GLP-1?

A

Náuseas, vômitos e diarréias

Hipoglicemia (mais raro)

45
Q

Como atuam os inibidores da DPP-4?

A

A DPP-4 desativa as incretinas, que estimulam a liberação de insulina. Esses medicamentos inibem a DDP-4.

46
Q

Os inibidores da DPP-4 _____ o pâncreas.

A

Os inibidores da DPP-4 protegem o pâncreas.

47
Q

Quais os exemplos de inibidores da DPP-4?

A

Sitagliptina
Saxagliptina
Linagliptina
Alogliptina

48
Q

Qual o inibidor da DPP-4 mais seguro para função renal?

A

Linagliptina.

Porém, é caro.

49
Q

Quais os efeitos adversos dos inibidores da DPP-4?

A

Cefaleia
Nasofaringite
Pancreatite aguda (raro)
Função hepática prejudicada (raro)

50
Q

Os inibidores da DPP-4 podem causar hipoglicemia ou alteração de peso?

A

Não.

51
Q

Como é o mecanismo dos inibidores da SGLT-2?

A

A SGLT-2 medeia a reabsorção renal de glicose. Os inibidores fazem com que a glicose seja excretada.

52
Q

Os inibidores da SGLT-2 ____ problemas CV.

A

Os inibidores da SGLT-2 reduzem problemas CV.

53
Q

Os inibidores da SGLT-2 têm ____ efeitos adversos. Os principais são…

A

Os inibidores da SGLT-2 têm poucos efeitos adversos. Os principais são candidíase vulvovaginal e ITU.

54
Q

Qual a contraindicação para os inibidores da SGLT-2?

A

Disfunção renal moderada/grave.

55
Q

Em relação às refeições, quando se usa Metformina e quando se usam as sulfoniluréias?

A

Metformina durante as refeições.

Sulfoniluréias antes das refeições.

56
Q

Qual o único antidiabético que não é contraindicado para DM1?

A

Insulina.

57
Q

Na DM2, deve-se pesquisar ______ e ______ uma vez ao ano.

Na DM1 também, mas apenas ________.

A

Na DM2, deve-se pesquisar microalbuminúria e retinopatia uma vez ao ano.

Na DM1 também, mas apenas a partir do quinto ano.

58
Q

A insulina NPH é de ação…

A

Intermediária.

59
Q

O esquema Bedtime de insulinização funciona como?

A

Insulinização com NPH antes de dormir, para melhorar a glicemia basal na madrugada.

60
Q

Qual dose de NPH utilizar no esquema Bedtime?

A

0,1 a 0,2 UI/kg.

61
Q

Como funciona o esquema basal de insulinização?

A
  • Uso de insulina de ação intermediária 2-4x no dia, ou
  • Uso de insulina de ação intermediária/lenta 2x no dia, ou
  • Uso de análogos de ação rápida 1x no dia

0,1 a 0,5 UI/kg

62
Q

Como funciona o esquema basal-plus na insulinoterapia?

A

Esquema basal + Insulina de ação rápida/ultrarrápida 1-2x no dia, na refeição.

63
Q

Como funciona o esquema basal-bólus da insulinoterapia?

A

Esquema basal com bólus em todas as refeições.

64
Q

Como se calcula a dose de insulina no esquema basal-bólus?

A

0,5 a 1,5 UI/kg

Do total desse resultado:
60-70% basal
30-40% prandial

65
Q

Quais insulinas se pode usar na gestação?

A

Prandial: Regular, Asparte/NovRapid
Basal: Levemir, NPH

(Na prática, continua usando a outra insulina pra não arriscar descompensação)

66
Q

O que é a fase de remissão parcial, ou de “Lua de Mel”, na insulinoterapia? O que deve ser feito nessa fase?

A

É quando há melhora na sobrecarga pancreática ao início do tratamento.
Deve-se diminuir a dose de insulina.

67
Q

Na adolescência/períodos de estresse, pode ser necessário aumentar ou diminuir a dose de insulina?

A

Aumentar.

68
Q

Deve-se dividir as doses prandiais no esquema basal-bólus de que forma?

A

De acordo com a glicemia pós-prandial de cada refeição (refeição com mais glicemia deve receber maior dose).

69
Q

O diagnóstico de DM gestacional é feito de que forma?

A

Glicemia de jejum > 92 mg/dL (PRIMEIRA CONSULTA JÁ DIAGNOSTICA)

Se glicemia de jejum normal/baixa, realizar TOTG em 24 e 28 semanas. Diagnosticar se houver UM desses valores:
Jejum > 92
1h > 180
2h > 153

70
Q

O que se deve considerar no tratamento para a gestante com DM gestacional?

A

Mudança de estilo de vida
Insulinização
Metformina (principalmente a partir de 12 semanas)

71
Q

Como é o quadro de cetoacidose diabética?

A

Hiperglicemia
Acidose metabólica
Desidratação
Cetose

72
Q

Como é o quadro do estado hiperosmolar hiperglicêmico?

A

Hiperglicemia e hiperosmolaridade
Desidratação
Esturpor/coma
Evolução lenta

73
Q

Esturpor e coma podem ocorrer em quais emergências hiperglicêmicas?

A

Cetoacidose diabética e estado hiperosmolar hiperglicêmico.

Mas é mais comum em estado hiperosmolar hiperglicêmico.

74
Q

Quais os fatores precipitantes para o surgimento de emergências hiperglicêmicas?

A
Tratamento inadequado da DM
Doenças agudas
Distúrbios endócrinos
Medicamentos
Álcool/drogas
Bebidas adocicadas
Distúrbios alimentares
75
Q

Quais fármacos podem precipitar o surgimento de emergências hiperglicêmicas?

A

AIEs
BBs
Agonistas adrenérgicos
iSGLT-2

76
Q

Como é a manifestação clínica de uma emergência hiperglicêmica, geralmente?

A
4 Ps
Náuseas, vômitos e dor abdominal
Vasodilatação, hipotermia
Desidratação
Manifestações neurológicas
Hálito cetônico
77
Q

Na CAD, há _____ da relação BHB-acetoacetato.

Vai de cerca de ___ para até ___.

A

Na CAD, há aumento da relação BHB-acetoacetato.

Vai de cerca de 2:1 até 10:1.

78
Q

A respiração de Kussmaul ocorre nas emergências hiperglicêmicas?

A

Sim, mas apenas em casos muito graves.

79
Q

Como é feito o diagnóstico de CAD?

A

Glicemia >= 250 mg/dL
pH arterial <= 7,3
HCO3- sérico <= 15 mEq/L
Cetonemia

80
Q

Como se classifica a CAD?

A

Leve: pH venoso entre 7,25 e 7,3. HCO3- entre 10 e 15
Moderada: pH venoso entre 7,0 e 7,25. HCO3- entre 5 e 10
Grave: pH venoso < 7,0. HCO3- < 5
Euglicêmica: pH < 7,3. HCO3- < 18. Glicemia < 200.

81
Q

Como é feito o diagnóstico de EHH?

A

Glicemia > 600 mg/dL
Osmolalidade sérica > 320 mOsm/kg
HCO3- >= 15 mEq/L
Cetonemia discreta

82
Q

Em emergências hiperglicêmicas, pode haver hiponatremia?

A

Pode haver, mas é uma falsa hiponatremia.

Para calcular a natremia real:
[Na] + (1,6 x [glicose] - 100) / 100
(A cada 100 aumento na glicose acima de 100, soma 1,6 na natremia)

83
Q

Quais exames complementares pedir para emergências hiperglicêmicas?

A
Glicemia plasmática
Cetonemia
K, Na, P, Cl
Hemograma
pH sanguíneo, HCO3-, anion gap
Acompanhar hidratação/reposição volêmica
84
Q

Quais os objetivos do tratamento de emergências hiperglicêmicas?

A
  • Redução GRADUAL da glicemia e da osmolaridade plasmática
  • Reposição volêmica e restauração da perfusão
  • Correção eletrolítica
  • Na CAD, redução da cetose
85
Q

Onde se trata CAD leve, moderada e grave, e EHH?

A

CAD leve: unidade intermediária

CAD moderada/grave e EHH: UTI

86
Q

Por que deve-se reduzir a glicemia de maneira gradual?

A

Para se evitar edema cerebral.

87
Q

Qual o tempo médio de tratamento das emergências hiperglicêmicas?

A

12 horas.

88
Q

A ______ é indispensável para correção da glicemia nas emergências hiperglicêmicas.

A

Insulinoterapia.

89
Q

O que deve ser avaliado na reposição de líquidos no tratamento das emergências hiperglicêmicas?

A

Sódio
Potássio (necessidade de repor)
Prevenção de hipoglicemia
Controle da diurese

90
Q

Deve-se realizar reposição de HCO3- em emergências hiperglicêmicas?

A

Não, pois pode ser maléfico.

Porém, administrar em baixas doses se pH <= 7,0

91
Q

Deve-se realizar reposição de fosfato em emergências hiperglicêmicas?

A

Não. Apenas em situações muito específicas.

92
Q

Quais as complicações da CAD?

A

Hipoglicemia
Hipopotassemia
Hipoxemia, EAP
(São as comuns)

Edema cerebral
Trombose vascular
(São as raras)