PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Flashcards

1
Q

O que é Parada Cardiorrespiratória (PCR) e por que é considerada uma situação emergencial na medicina?

A

A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é o evento final antes da morte, caracterizado pela cessação da atividade cardíaca efetiva, resultando na interrupção imediata da circulação sanguínea e da respiração. É considerada uma situação emergencial devido à necessidade urgente de intervenções para reverter o quadro e evitar o óbito, onde a rapidez e a eficácia dessas intervenções são cruciais para o prognóstico do paciente.

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2
Q

Quais são os principais ritmos cardíacos associados à PCR em ambientes extra-hospitalares e quais são as suas causas mais comuns?

A

Em ambientes extra-hospitalares, a maioria das PCRs é decorrente de ritmos de Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP), geralmente associados a arritmias resultantes de quadros isquêmicos agudos, indicando um evento súbito relacionado a problemas cardíacos graves.

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3
Q

Comparativamente, quais são os ritmos cardíacos mais comuns em PCRs ocorridas em ambiente hospitalar e o que eles refletem?

A

Em ambiente hospitalar, os ritmos mais comuns associados à PCR são a Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) e a assistolia, refletindo uma deterioração clínica progressiva do paciente, o que indica um processo gradual de agravamento da condição de saúde que culmina na parada cardiorrespiratória.

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4
Q

Quais fatores estão relacionados com uma maior sobrevida hospitalar após uma PCR?

A

Fatores relacionados com uma maior sobrevida hospitalar após uma PCR incluem o local onde acontece o evento, o dia da semana (com piores prognósticos aos finais de semana), eventos que ocorrem no período diurno, eventos presenciados, idade menor de 65 anos, presença de função normal do ventrículo esquerdo (VE) antes do evento e a duração do evento.

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5
Q

Qual é o principal objetivo da reanimação cardiorrespiratória?

A

O principal objetivo da reanimação cardiorrespiratória é fornecer um débito mínimo de oxigênio para o coração e o cérebro enquanto se identifica e trata a causa da parada cardiorrespiratória. Isso é vital para minimizar sequelas e aumentar as chances de retorno à circulação espontânea.

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6
Q

O que o Suporte Básico de Vida (SBV) visa atender nos minutos iniciais de um evento de PCR?

A

O Suporte Básico de Vida (SBV) aborda a sequência primária de ações nos minutos iniciais de atendimento, visando a manutenção ou recuperação da oxigenação e da perfusão cerebral para assegurar a viabilidade neurológica, que é um fator crucial no prognóstico da vítima de PCR.

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7
Q

Por que a realização imediata de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é importante em uma vítima de PCR?

A

A realização imediata de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), mesmo que sejam apenas compressões torácicas (especialmente indicadas para leigos), é fundamental pois contribui significativamente para o aumento das taxas de sobrevivência após uma PCR.

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8
Q

Quais são os passos iniciais a serem seguidos ao se deparar com uma situação de PCR, segundo o texto?

A

Os passos iniciais incluem:

Avaliar a segurança do local, certificando-se de que é seguro tanto para o socorrista quanto para a vítima. Se necessário, tornar o local seguro ou mover a vítima para um lugar seguro.

Checar a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a pelos ombros, ao mesmo tempo em que se avalia a ventilação
observando a movimentação do tórax.

Se a vítima responder, perguntar se precisa de ajuda.

Se a vítima não responder, mas estiver respirando, ficar ao seu lado e aguardar para ver sua evolução, chamando ajuda se necessário.

Se a vítima não estiver respirando ou estiver apenas com gasping (respiração agônica), chamar ajuda imediatamente

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9
Q

Qual é o principal objetivo da reanimação cardiorrespiratória?

A

O principal objetivo da reanimação cardiorrespiratória é fornecer um débito de oxigênio mínimo essencial para o coração e o cérebro enquanto se identifica e trata a causa da parada cardiorrespiratória, com o intuito de minimizar sequelas e aumentar as chances de retorno à circulação espontânea.

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10
Q

O que o Suporte Básico de Vida (SBV) aborda e por que é importante nos minutos iniciais de atendimento?

A

O Suporte Básico de Vida (SBV), ou Basic Life Support (BLS), aborda uma sequência primária de ações focadas na manutenção ou recuperação da oxigenação e da perfusão cerebral nos minutos iniciais de atendimento. É crucial para garantir a viabilidade neurológica, um dos principais fatores de prognóstico da vítima de PCR, aumentando assim as chances de sobrevivência sem sequelas significativas.

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11
Q

Quais são os passos iniciais ao abordar uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar?

A

Em ambiente extra-hospitalar, os passos iniciais incluem avaliar a segurança do local, checar a responsividade da vítima e chamar ajuda. Se estiver sozinho, deve-se ligar para o número local de emergência e buscar um Desfibrilador Externo Automático (DEA) se disponível. Se acompanhado, instruir outra pessoa a fazer essas ações enquanto se continua o atendimento à vítima.

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12
Q

Como deve ser realizada a avaliação de pulso e respiração por profissionais de saúde durante o atendimento de uma PCR?

A

Profissionais de saúde devem avaliar o pulso carotídeo por 5 até, no máximo, 10 segundos, simultaneamente à avaliação da respiração, observando a movimentação do tórax. Esta avaliação rápida ajuda a determinar a necessidade de iniciar compressões torácicas, caso não haja pulso nem respiração adequada.

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13
Q

Qual é a sequência do SBV (CAB) e como ela deve ser aplicada por socorristas leigos e treinados?

A

A sequência CAB do SBV refere-se a Circulação (massagem cardíaca), Abertura de vias aéreas, e Respiração (ventilação). Socorristas leigos e sem treinamento devem realizar apenas as compressões torácicas (hands-only), enquanto socorristas treinados devem seguir a sequência CAB completa, realizando 30 compressões para cada 2 ventilações, até a chegada do DEA ou profissionais do serviço de emergência.1

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14
Q

Por que em casos de PCR por hipóxia a sequência inicial de RCP é diferente e qual sequência deve ser adotada?

A

Nos casos de PCR causados por hipóxia, como afogamento, trauma, overdose de opioides, e em todas as crianças, a sequência inicial de RCP deve ser ABC (Airway, Breathing, Circulation) ao invés de CAB. Isso envolve iniciar com 2 ventilações de resgate seguidas por compressões torácicas, completando um ciclo de 2 minutos antes de chamar ajuda se estiver sozinho. Essa abordagem é adotada porque nesses casos a causa primária da PCR é a falta de oxigênio, tornando as ventilações iniciais mais críticas.

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15
Q

Quais são as técnicas básicas para a desobstrução e abertura das vias aéreas durante a RCP?

A

Para desobstruir e abrir as vias aéreas durante a RCP, as técnicas básicas incluem a remoção de próteses e corpos estranhos, além da realização da manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo (head tilt, chin lift). Essas ações visam garantir que o ar possa fluir livremente até os pulmões.

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16
Q

Como deve ser feita a abertura da via aérea em pacientes com suspeita de lesão cervical?

A

Em pacientes com suspeita de lesão cervical, a cabeça deve ser estabilizada, e a abertura da via aérea deve ser realizada com a tração da mandíbula (jaw thrust), evitando movimentos que possam agravar lesões na coluna cervical.

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17
Q

Quais dispositivos acessórios podem ser utilizados para auxiliar na manutenção das vias aéreas e quais são suas contraindicações?

A

Dispositivos acessórios para via aérea incluem a cânula orofaríngea (Guedel®), contraindicada se houver presença do reflexo de vômito, e a cânula nasofaríngea, contraindicada em casos de suspeita de fratura na base do crânio. Esses dispositivos ajudam a manter as vias aéreas abertas e podem ser essenciais para garantir a ventilação adequada do paciente.

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18
Q

Como devem ser realizadas as ventilações no contexto do BLS e qual a frequência correta dessas ventilações durante a RCP sem via aérea avançada?

A

No BLS, devem ser realizadas duas ventilações boca a boca ou boca-nariz, idealmente com anteparos como máscara facial, a cada 30 compressões torácicas. Cada ventilação deve ter um tempo inspiratório de 1 segundo, suficiente para provocar a elevação do tórax, garantindo uma ventilação efetiva.

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19
Q

Qual é o protocolo de ventilação para pacientes em parada respiratória (sem respiração, mas com pulso) e como deve ser monitorado o pulso desses pacientes?

A

Para pacientes em parada respiratória, devem ser administradas ventilações de resgate a cada 6 segundos (10 por minuto), e o pulso deve ser verificado a cada 2 minutos. Caso o pulso desapareça, deve-se iniciar a RCP imediatamente, seguindo o protocolo adequado para a situação.

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20
Q

Como deve ser feito o manejo de pacientes suspeitos de intoxicação por opioides durante o atendimento?

A

Em casos de suspeita de intoxicação por opioides, deve-se administrar naloxona (antagonista do opioide), se disponível, como parte do esforço para reverter os efeitos da overdose e melhorar a respiração do paciente.

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21
Q

Quais são as diferenças nas recomendações de ventilação para pacientes com e sem via aérea avançada durante a RCP?

A

Para pacientes sem via aérea avançada, a relação de compressões para ventilações é de 30 para 2. Já para pacientes com via aérea avançada, recomenda-se realizar compressões torácicas contínuas, com uma ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto), sem a necessidade de interromper as compressões para a ventilação.

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22
Q

Qual é a frequência recomendada de ventilação para um paciente em parada respiratória e como isso difere do tratamento padrão da PCR?

A

Para um paciente em parada respiratória, a recomendação é realizar uma ventilação a cada 6 segundos, totalizando 10 ventilações por minuto. Isso difere do tratamento padrão da PCR sem via aérea avançada, onde a relação é de 30 compressões para 2 ventilações. A diferença reflete a necessidade de fornecer oxigênio suficiente para pacientes que ainda possuem pulso mas não estão respirando.

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23
Q

Como a abordagem de ventilação muda na presença de uma via aérea avançada durante a PCR?

A

Na presença de uma via aérea avançada durante a PCR, a abordagem de ventilação muda para 1 ventilação a cada 6 segundos (ou 10 ventilações por minuto), enquanto se aplicam compressões torácicas contínuas, sem interromper para as ventilações, como se faz na PCR sem via aérea avançada.

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24
Q

Por que é importante diferenciar as técnicas de ventilação entre situações de parada respiratória e PCR com ou sem via aérea avançada?

A

Diferenciar as técnicas de ventilação é crucial porque reflete a necessidade de otimizar o suporte de oxigênio com base na condição específica do paciente. Em parada respiratória, o foco é na substituição da função respiratória ausente. Na PCR, a prioridade inclui a circulação através de compressões torácicas, com ventilações adequadas à presença ou ausência de uma via aérea avançada, visando maximizar a eficácia da oxigenação e perfusão.

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25
Q

Por que a desfibrilação precoce é considerada o tratamento de escolha para vítimas em FV e TV sem pulso?

A

A desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para vítimas em FV e TV sem pulso porque pode restaurar um ritmo cardíaco viável rapidamente. Esses arritmias são suscetíveis à correção por choque elétrico, que, se administrado rapidamente, aumenta significativamente as chances de sobrevivência ao reestabelecer o ritmo cardíaco normal.

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26
Q

Quais são as etapas a serem seguidas assim que o DEA estiver disponível e há mais de um socorrista presente?

A

Quando o DEA está disponível e há mais de um socorrista, um deve continuar realizando RCP, principalmente as compressões torácicas, enquanto o outro prepara e manuseia o DEA. Isso garante a mínima interrupção nas compressões, essencial para manter a circulação sanguínea até que o choque possa ser administrado.

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27
Q

Como deve ser retomada a RCP imediatamente após a desfibrilação?

A

A RCP deve ser retomada pelas compressões torácicas imediatamente após a administração do choque pelo DEA. Essa prática ajuda a maximizar a eficácia do choque, mantendo a circulação sanguínea e aumentando as chances de recuperação do ritmo cardíaco normal.

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28
Q

Quais são as posições recomendadas para a colocação das pás do DEA e como elas devem ser ajustadas em pacientes especiais, como aqueles com marca-passo?

A

As pás do DEA podem ser colocadas em duas posições principais: anterolateral (paraesternal direita e no ápice do coração) ou anteroposterior (ictus cordis e na região dorsal, abaixo da escápula esquerda). Em pacientes com marca-passo, recomenda-se posicionar as pás a pelo menos 8 cm de distância do gerador para evitar interferências.

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29
Q

Quais procedimentos devem ser tomados antes da desfibrilação em relação ao preparo da pele da vítima?

A

Antes da desfibrilação, deve-se remover o excesso de pelos da região onde as pás serão posicionadas e secar completamente o tórax da vítima. Essas medidas ajudam a garantir uma condução elétrica eficaz e reduzem o risco de faíscas ou queimaduras.

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30
Q

Qual é o protocolo para o cuidado pós-desfibrilação, especialmente se a vítima não apresentar suspeita de trauma, já estiver respirando normalmente e tiver pulso?

A

Se a vítima estiver respirando normalmente e tiver pulso após a desfibrilação, sem suspeita de trauma, o socorrista deve colocá-la em posição de recuperação (decúbito lateral) para garantir uma via aérea desobstruída e evitar aspiração. O DEA não deve ser desligado, e as pás devem permanecer posicionadas e conectadas até a chegada do serviço médico de emergência

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31
Q

O que é gasping e por que não é considerado uma respiração adequada?

A

Gasping, ou respiração agônica, é um tipo de respiração anormal e reflexa que pode ocorrer em uma situação de hipóxia grave, onde o corpo tenta desesperadamente obter oxigênio. Não é considerada uma respiração adequada porque não é eficaz na troca de gases, sendo um sinal de que o cérebro não está recebendo oxigênio suficiente.

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32
Q

Quais são as características observáveis do gasping?

A

O gasping pode ser caracterizado por inspirações muito rápidas, com a boca frequentemente aberta e movimentos visíveis da mandíbula, cabeça e pescoço. Pode variar em intensidade, sendo por vezes vigoroso ou rápido, e pode produzir sons semelhantes a suspiros, roncos ou gemidos.

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33
Q

Por que o gasping é considerado um sinal de Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

A

O gasping é considerado um sinal de PCR porque indica uma falha na respiração efetiva e, portanto, uma oxigenação inadequada do cérebro e de outros órgãos vitais. Esse tipo de respiração ocorre em resposta à redução crítica de oxigênio disponível, sinalizando que o coração pode ter parado de bater ou está batendo de maneira ineficaz para manter a circulação.

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34
Q

Como socorristas devem responder ao identificar gasping em uma vítima?

A

Ao identificar gasping em uma vítima, os socorristas devem iniciar imediatamente as manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP), incluindo compressões torácicas e, se treinados, ventilações de resgate. É crucial agir rapidamente, pois o gasping é um sinal de que a vítima está em uma condição crítica e necessita de intervenção imediata para melhorar suas chances de sobrevivência.

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35
Q

Quais são os quatro tipos de ritmos cardíacos associados à parada cardiorrespiratória e suas características principais?

A

Fibrilação Ventricular (FV): Caracterizada por ondulações irregulares com frequência elevada, sem a formação discernível de complexos QRS, indicando uma desorganização elétrica do ventrículo.

Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP): Apresenta complexos QRS organizados, alargados, com frequência elevada, mas sem a geração eficaz de pulso palpável.

Assistolia: É um ritmo isoelétrico, indicando a ausência de atividade elétrica cardíaca significativa e, consequentemente, a ausência de contração e circulação.

Atividade Elétrica sem Pulso (AESP): Mostra um ritmo cardíaco organizado em monitor, porém sem a geração de pulso palpável, indicando a desassociação entre a atividade elétrica e a mecânica do coração.

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36
Q

Por que a fibrilação ventricular é considerada crítica na parada cardiorrespiratória extra-hospitalar e qual deve ser a abordagem inicial?

A

A fibrilação ventricular é considerada crítica na parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCREH) devido à sua alta incidência e por ser potencialmente reversível com intervenções rápidas e apropriadas. A abordagem inicial deve incluir a ressuscitação cardiorrespiratória (RCP) e desfibrilação precoce para tentar reverter o ritmo, pois, se não tratada prontamente, pode degenerar para assistolia devido à injúria generalizada ao miocárdio.

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37
Q

Como as PCRs são idealmente conduzidas no ambiente hospitalar e por que é importante?

A

As PCRs que ocorrem no ambiente hospitalar devem ser idealmente conduzidas com suporte avançado de vida, conforme indicado pelo fluxograma de atendimento. Isso é importante porque o suporte avançado de vida (Advanced Life Support - ALS) oferece uma abordagem mais detalhada e específica, incluindo o reconhecimento e tratamento de ritmos cardíacos potencialmente fatais, administração de medicações, acesso vascular e manejo avançado das vias aéreas, aumentando assim as chances de sobrevivência e recuperação do paciente.

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38
Q

Por que a Intubação Orotraqueal (IOT) é considerada o método ideal de manejo das vias aéreas durante a RCP?

A

A Intubação Orotraqueal (IOT) é considerada o método ideal de manejo das vias aéreas durante a RCP porque oferece uma via aérea segura e protegida, permitindo a ventilação adequada do paciente. Além disso, previne a aspiração de secreções ou conteúdo gástrico, garantindo que o oxigênio possa ser entregue eficientemente aos pulmões durante a ressuscitação.

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39
Q

Quais são as considerações importantes sobre o momento de realizar a IOT durante a RCP?

A

Não há um consenso na literatura sobre o melhor momento para realizar a IOT durante a RCP. A insistência em obter uma via aérea avançada rapidamente pode levar a um aumento no intervalo sem massagem cardíaca, o que pode ser prejudicial ao paciente. Portanto, a IOT deve ser feita com cautela, minimizando as interrupções nas compressões torácicas.

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40
Q

Quais alternativas podem ser consideradas em casos de dificuldade de intubação durante a RCP?

A

Em casos de dificuldade de intubação durante a RCP, dispositivos supraglóticos, como a máscara laríngea, podem ser necessários. Esses dispositivos oferecem uma alternativa eficaz para manejar as vias aéreas, permitindo a ventilação do paciente sem a necessidade de intubação direta.

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41
Q

Como deve ser realizada a IOT para minimizar a interrupção nas compressões torácicas?

A

A IOT deve ser realizada com interrupção mínima nas compressões torácicas, idealmente não excedendo 10 segundos. Essa interrupção deve ocorrer apenas para permitir a visualização das cordas vocais e a inserção correta do tubo, buscando manter a perfusão sanguínea cerebral e coronariana o mais ininterrupta possível.

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42
Q

Quais são os métodos recomendados para a checagem do posicionamento da cânula traqueal após a IOT?

A

A checagem clínica do posicionamento da cânula traqueal inclui a visualização da expansão torácica e a ausculta em 5 pontos específicos (epigástrio, bases e ápices pulmonares) para confirmar a entrada de ar nos pulmões. Após a avaliação clínica, o ideal é confirmar o posicionamento do tubo com capnografia em forma de onda contínua quantitativa, que fornece uma confirmação visual e numérica da adequada ventilação.

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43
Q

Por que a Intubação Orotraqueal (IOT) é considerada o método ideal de manejo das vias aéreas durante a RCP?

A

A Intubação Orotraqueal (IOT) é considerada o método ideal de manejo das vias aéreas durante a RCP porque garante uma via aérea segura e protegida, permitindo uma ventilação eficaz e a prevenção da aspiração de conteúdo gástrico. No entanto, a execução da IOT deve ser feita com cuidado para minimizar interrupções nas compressões torácicas, que são vitais para a manutenção do fluxo sanguíneo.

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44
Q

Como dispositivos supraglóticos podem ser utilizados durante a RCP e qual é o papel da IOT em relação a esses dispositivos?

A

Dispositivos supraglóticos, como a máscara laríngea, podem ser uma alternativa valiosa se houver dificuldade de intubação ou como um meio temporário de estabelecer uma via aérea eficaz. A IOT permanece o objetivo ideal devido à sua eficácia na proteção da via aérea, mas dispositivos supraglóticos oferecem uma opção viável quando a intubação orotraqueal não pode ser realizada rapidamente ou com sucesso.

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45
Q

Qual é a importância da checagem clínica e da capnografia após a intubação durante a RCP?

A

A checagem clínica do posicionamento da cânula traqueal, incluindo a visualização da expansão torácica e a ausculta em 5 pontos, é crucial para confirmar que a ventilação está sendo efetivamente entregue aos pulmões. A capnografia em forma de onda contínua quantitativa é importante para confirmar ainda mais o correto posicionamento do tubo e monitorar a eficácia da ventilação, refletindo as trocas gasosas e a perfusão pulmonar.

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46
Q

Por que a hiperventilação deve ser evitada em pacientes sob RCP?

A

A hiperventilação deve ser evitada porque pode aumentar a pressão intratorácica, reduzindo o retorno venoso ao coração e, consequentemente, diminuindo ainda mais o débito cardíaco. Em um cenário de RCP, onde o débito cardíaco já está significativamente reduzido, é crucial manter uma ventilação adequada sem exceder as necessidades do paciente.

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47
Q

Qual é a frequência e o volume de ventilação recomendados para pacientes com via aérea avançada durante a RCP?

A

Com uma via aérea avançada estabelecida, recomenda-se administrar uma ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto), mantendo um tempo inspiratório de 1 segundo para cada ventilação que deve gerar elevação torácica bilateral. Essa abordagem equilibra a necessidade de oxigenação com o risco de comprometimento adicional do retorno venoso e do débito cardíaco.

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48
Q

Qual é o acesso preferencial para a administração de drogas durante a RCP e qual é a alternativa em caso de dificuldade?

A

O acesso venoso periférico é o preferencial para a administração de drogas durante a RCP devido à sua facilidade de acesso e eficácia na entrega rápida de medicamentos ao sistema circulatório. Em caso de dificuldade em obter esse acesso, a alternativa é o acesso intraósseo, que permite a administração direta de medicamentos no sistema ósseo, de onde são rapidamente absorvidos para a circulação central.

49
Q

Quais são os principais tipos de drogas utilizadas durante a RCP e qual é o propósito de cada uma?

A

Durante a RCP, são utilizadas principalmente duas categorias de drogas: vasopressores e antiarrítmicos. Vasopressores, como a epinefrina, são usados para induzir vasoconstrição periférica, direcionando o fluxo sanguíneo para órgãos vitais como o cérebro e o coração, aumentando a pressão de perfusão. Antiarrítmicos, como a amiodarona ou a lidocaína, são empregados para aumentar a chance de retorno da circulação espontânea em casos de Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular sem pulso (TV) refratárias.

50
Q

Como deve ser feito o procedimento após a injeção de uma droga durante a RCP e por que isso é importante?

A

Após a injeção de uma droga durante a RCP, o membro superior deve ser elevado e administrados 20 mL de solução salina para ajudar a droga a chegar à circulação central. Esse procedimento é importante para assegurar que a medicação administrada seja rapidamente distribuída através do sistema circulatório, maximizando sua eficácia.

51
Q

Sob que condições algumas drogas podem ser administradas pelo tubo orotraqueal durante a RCP e quais são essas drogas?

A

Em pacientes sem acesso venoso ou intraósseo disponível, algumas drogas podem ser administradas pelo tubo orotraqueal como uma última opção. Essas drogas incluem atropina, naloxona, epinefrina e lidocaína (acrônimo ANEL). As doses administradas devem ser de 2 a 2,5 vezes superiores à dose IV e diluídas em 5 a 10 mL de solução salina ou água estéril. No entanto, essa via tem absorção errática e só deve ser considerada quando outras vias não estão disponíveis.

52
Q

Por que é importante tentar identificar a causa da PCR e como isso influencia o tratamento?

A

Identificar a causa subjacente da PCR, seguindo o princípio dos 5 Hs e 5 Ts, é crucial porque o tratamento direcionado pode ser necessário para resolver a condição específica que levou à parada. Por exemplo, embora não haja uma indicação formal de trombólise para trombose pulmonar (TEP) ou infarto agudo do miocárdio (IAM) durante a PCR, os casos devem ser individualizados, o que significa que a decisão de usar trombólise ou outras intervenções específicas depende da avaliação clínica do paciente e das circunstâncias da parada.

53
Q

Quais são as classes de drogas utilizadas durante a RCP e qual é o propósito de cada uma?

A

Durante a RCP, são utilizadas principalmente duas classes de drogas: vasopressores e antiarrítmicos. Vasopressores, como a epinefrina, são usados para causar vasoconstrição periférica, desviando o fluxo sanguíneo gerado pelas compressões torácicas para órgãos vitais, como o cérebro e o coração, aumentando assim a pressão de perfusão cerebral e coronariana. Antiarrítmicos, como a amiodarona ou a lidocaína, são utilizados para aumentar a chance de retorno da circulação espontânea em pacientes com Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular sem pulso (TV) refratária.

54
Q

Em que circunstâncias algumas drogas podem ser administradas pelo tubo orotraqueal e quais são essas drogas?

A

Em circunstâncias onde não há acesso venoso ou intraósseo disponível, algumas drogas podem ser administradas pelo tubo orotraqueal. Essas incluem atropina, naloxona, epinefrina, e lidocaína (acrônimo ANEL). Essas medicações devem ser administradas em dose de 2 a 2,5 vezes superior à dose intravenosa (IV) e diluídas em 5 a 10 mL de solução salina ou água estéril. Contudo, essa via de administração é menos previsível em termos de absorção e deve ser considerada somente como última opção.

55
Q

Quais são as 5 Hs e 5 Ts de causas de PCR e seus respectivos tratamentos específicos?

A

As 5 Hs e 5 Ts representam as causas reversíveis de PCR e seus tratamentos são:
Hs: Hipóxia (IOT), Hipovolemia (Volume), H+ (acidose) (BicNa), Hipo/hipercalemia (Repor K+/GluCa2+), Hipotermia (Aquecer).
Ts: Tensão no tórax (Punção de alívio), Tamponamento (Punção de Marfan), Trombose pulmonar e coronariana (Sem tratamento específico indicado durante a PCR, casos individualizados), Tóxicos (Antídoto, se houver).

56
Q

Como a hipóxia pode levar à PCR e qual é a abordagem inicial para seu tratamento?

A

A hipóxia, uma deficiência no fornecimento de oxigênio aos tecidos, pode levar à PCR devido à incapacidade do coração de funcionar adequadamente sem oxigenação suficiente. O tratamento inicial envolve a Intubação Orotraqueal (IOT) para garantir uma via aérea segura e permitir uma oxigenação efetiva.

57
Q

Por que a hipovolemia é uma causa comum de PCR e como é tratada?

A

A hipovolemia, ou volume sanguíneo inadequado, pode causar PCR devido à diminuição da perfusão dos órgãos, incluindo o coração e o cérebro. O tratamento envolve a administração de fluidos intravenosos para restaurar o volume sanguíneo adequado.

58
Q

De que maneira a acidose (H+) afeta o coração e qual é o tratamento indicado?

A

A acidose, um aumento na acidez do sangue, pode afetar negativamente a função cardíaca e aumentar o risco de arritmias. O tratamento com bicarbonato de sódio (BicNa) é indicado para neutralizar a acidez do sangue.

59
Q

Como as alterações nos níveis de potássio (hipo/hipercalemia) podem levar à PCR e qual é a estratégia de tratamento?

A

As alterações nos níveis de potássio podem afetar a condução elétrica do coração, levando a arritmias potencialmente fatais. O tratamento envolve a administração de potássio (para hipocalemia) ou gluconato de cálcio (para hipercalemia) para normalizar os níveis de potássio.

60
Q

Qual é o impacto da hipotermia no sistema cardiovascular e como deve ser tratada?

A

A hipotermia reduz o metabolismo corporal e pode desacelerar a função cardíaca, aumentando o risco de arritmias. O tratamento envolve o aquecimento gradual do paciente para restaurar a temperatura corporal normal.

61
Q

Como um pneumotórax hipertensivo pode causar PCR e qual é a intervenção imediata necessária?

A

Um pneumotórax hipertensivo pode aumentar a pressão no tórax, impedindo o retorno venoso ao coração e reduzindo o débito cardíaco. A punção de alívio é a intervenção imediata necessária para liberar o ar acumulado e restaurar a circulação.

62
Q

Qual é a relação entre o tamponamento cardíaco e a PCR, e como é tratado?

A

O tamponamento cardíaco, acúmulo de líquido no pericárdio, pode restringir o movimento do coração, diminuindo o débito cardíaco. A punção pericárdica (Punção de Marfan) é realizada para remover o fluido e aliviar a pressão.

63
Q

Por que não há indicação formal de trombólise na PCR causada por trombose pulmonar ou coronariana?

A

Embora a trombólise possa ser benéfica em alguns casos de trombose pulmonar ou coronariana, não há uma indicação formal durante a PCR devido à complexidade e aos riscos associados. Cada caso deve ser individualizado, considerando os benefícios e os riscos.

64
Q

Como os tóxicos podem induzir a PCR e qual é a abordagem de tratamento?

A

Substâncias tóxicas podem induzir PCR ao interferir com a função cardíaca ou o equilíbrio eletrolítico. O tratamento envolve a administração de antídotos específicos, se disponíveis, para neutralizar o efeito da substância tóxica.

65
Q

Qual é a prioridade no tratamento da FV e TVSP durante a parada cardiorrespiratória e por que?

A

A prioridade no tratamento da FV e TVSP é a desfibrilação imediata com a carga máxima recomendada (200 J para desfibriladores bifásicos e 360 J para monofásicos) porque a duração da arritmia influencia diretamente o sucesso da desfibrilação. Quanto mais rápido a desfibrilação é realizada, maiores são as chances de reverter a arritmia e restaurar um ritmo cardíaco viável.

66
Q

O que deve ser feito imediatamente após a administração de um choque durante a RCP?

A

Imediatamente após a administração de um choque, as compressões torácicas devem ser reiniciadas sem demora e continuadas por 2 minutos antes de uma nova avaliação do ritmo cardíaco. Isso ajuda a manter a circulação sanguínea durante o período crítico pós-desfibrilação.

67
Q

Quando os vasopressores devem ser administrados no contexto da RCP para FV/TVSP e qual é a medicação de escolha?

A

Os vasopressores, especificamente a epinefrina (adrenalina) 1 mg IV, devem ser administrados após o segundo choque, com doses repetidas a cada 3 a 5 minutos. A epinefrina é a medicação de escolha devido ao seu efeito vasoconstritor, que aumenta a perfusão de órgãos vitais como o cérebro e o coração.

68
Q

Como proceder no caso de FV/TVSP refratária?

A

No caso de FV/TVSP refratária, após a realização de RCP, desfibrilação e administração de vasopressor sem sucesso, deve-se administrar antiarrítmicos, sendo a amiodarona a primeira escolha, com uma dose inicial de 300 mg IV em bolus, seguida por uma dose adicional de 150 mg se o ritmo de FV/TV persistir após 3 a 5 minutos. A lidocaína é uma alternativa à amiodarona, com uma dose inicial de 1 a 1,5 mg/kg, podendo ser repetida com 0,5 a 0,75 mg/kg até uma dose cumulativa de 3 mg/kg.

69
Q

Quais tratamentos específicos são recomendados para condições especiais como torsades de pointes ou hipercalemia?

A

Para suspeita de torsades de pointes ou hipomagnesemia, o tratamento recomendado é o sulfato de magnésio (1 a 2 g IV). Em casos de hipercalemia, acidose metabólica ou intoxicação por substâncias como tricíclicos, cocaína ou salicilatos, o bicarbonato de sódio (1 mEq/kg) pode ser administrado para ajudar a corrigir o distúrbio metabólico subjacente.

70
Q

Por que a desfibrilação não está indicada para Assistolia e AESP?

A

A desfibrilação não está indicada para Assistolia e AESP porque estes são ritmos não chocáveis. A desfibrilação é eficaz em ritmos chocáveis, como Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP), onde há atividade elétrica desorganizada que pode ser ‘reiniciada’. Assistolia e AESP representam a ausência de atividade elétrica eficaz ou a presença de atividade elétrica sem pulso, respectivamente, e requerem suporte de vida básico e avançado para tentar reverter a condição.

71
Q

Quais são as prioridades no tratamento de pacientes em Assistolia ou AESP?

A

As prioridades incluem promover RCP de boa qualidade para manter a circulação, administrar as drogas indicadas como a epinefrina para tentar aumentar a pressão de perfusão cerebral e coronariana, e procurar identificar e tratar as causas reversíveis da parada cardiorrespiratória.

72
Q

Por que a Assistolia é geralmente associada a um prognóstico reservado?

A

A Assistolia como ritmo inicial de parada está associada a um prognóstico reservado, com cerca de apenas 7% de altas hospitalares, porque muitas vezes é um evento secundário na evolução tardia de outras condições graves como FV ou é a via final de processos irreversíveis, como hipóxia prolongada, acidose ou necrose miocárdica.

73
Q

Como se faz o diagnóstico diferencial com FV fina e o que significa o protocolo de “linha reta” (CAGADA)?

A

O diagnóstico diferencial com FV fina envolve o protocolo de “linha reta” (CAGADA), que sugere checar os CAbos do equipamento, ajustar o GAnho do monitor para melhor visualização e mudar a Derivação de monitorização para assegurar que o ritmo observado não é uma FV fina não detectada. Essas medidas ajudam a confirmar se o paciente realmente está em Assistolia ou se existe uma atividade elétrica mínima que poderia responder à desfibrilação.

74
Q

Qual é a abordagem ao identificar um ritmo organizado no monitor após 2 minutos de RCP contínua?

A

Se após 2 minutos contínuos de RCP, um ritmo organizado for identificado no monitor, deve-se proceder à checagem do pulso central carotídeo por 5 a 10 segundos. Caso não haja pulso palpável nesse período, o diagnóstico é de AESP. A continuação da RCP e a administração de epinefrina 1 mg IV tão logo se obtenha acesso venoso, repetida a cada 3 a 5 minutos, são indicadas para tentar aumentar a pressão de perfusão e reverter o estado.

75
Q

Qual é a diferença no timing da administração da epinefrina entre os casos de Fibrilação Ventricular/Taquicardia Ventricular sem Pulso (FV/TVSP) e Atividade Elétrica Sem Pulso/Assistolia (AESP/Assistolia)?

A

Na FV/TVSP, a epinefrina deve ser administrada após o segundo choque desfibrilatório, enquanto na AESP/Assistolia, a epinefrina deve ser administrada o mais rápido possível assim que um acesso venoso é estabelecido. Essa diferença reflete a prioridade de restaurar o ritmo cardíaco viável na FV/TVSP através da desfibrilação antes de focar na otimização da perfusão, enquanto na AESP/Assistolia, onde a desfibrilação não é indicada, o foco imediato é melhorar a perfusão coronariana e cerebral.

76
Q

Por que a atropina e a vasopressina não são mais utilizadas no Suporte Avançado de Vida Cardiovascular (ACLS)?

A

Atropina e vasopressina foram retiradas das diretrizes do ACLS devido à falta de evidências suficientes que demonstrassem benefício claro no uso dessas medicações durante a PCR. Pesquisas e revisões de estudos não mostraram melhoria significativa nas taxas de sobrevivência até a alta hospitalar com o uso dessas drogas, levando a uma revisão das práticas recomendadas para enfocar em intervenções comprovadamente eficazes.

77
Q

Qual é o papel da epinefrina na ressuscitação de pacientes em parada cardiorrespiratória?

A

A epinefrina desempenha um papel crucial na ressuscitação de pacientes em parada cardiorrespiratória por seu efeito vasoconstritor, que aumenta a pressão arterial e melhora a perfusão de órgãos vitais, especialmente o coração e o cérebro. Isso ajuda a maximizar as chances de retorno da circulação espontânea (ROSC) ao otimizar a entrega de oxigênio e nutrientes durante a PCR.

78
Q

Como o conhecimento sobre a descontinuação da atropina e da vasopressina no ACLS influencia a prática clínica?

A

O conhecimento sobre a descontinuação da atropina e da vasopressina no ACLS influencia a prática clínica ao enfatizar a importância de se basear em evidências na escolha de medicações durante a ressuscitação cardiorrespiratória. Profissionais de saúde devem estar atualizados com as diretrizes mais recentes do ACLS para garantir que os pacientes recebam o cuidado mais eficaz e baseado em evidências durante a PCR.

79
Q

O que é capnografia com onda contínua quantitativa e por que é importante durante a PCR?

A

A capnografia com onda contínua quantitativa mede o dióxido de carbono exalado no final da expiração (ETCO2), fornecendo uma avaliação em tempo real da ventilação do paciente. É importante durante a PCR porque ajuda a confirmar o correto posicionamento do tubo endotraqueal, avaliar a qualidade das compressões torácicas, e indicar o retorno da circulação espontânea (RCE) através da análise das mudanças nos níveis de ETCO2.

80
Q

Como os valores de ETCO2 são correlacionados com a eficácia da RCP e o RCE?

A

Valores de ETCO2 são correlacionados com a eficácia da RCP e o RCE pois refletem a perfusão pulmonar e, por extensão, a perfusão sanguínea geral e a pressão de perfusão coronariana. Durante a RCP, um ETCO2 maior ou igual a 10 mmHg (idealmente ≥ 20 mmHg) indica compressões de alta qualidade. Um aumento súbito do ETCO2 é um sinal promissor do retorno da circulação espontânea.

81
Q

O que indica a ausência de curva de ETCO2 após a intubação durante a PCR?

A

A ausência de curva de ETCO2 após a intubação durante a PCR sugere que o tubo endotraqueal pode estar incorretamente posicionado no esôfago, ao invés da traqueia, o que requer imediata verificação e correção para garantir ventilação adequada.

82
Q

Qual é a importância da Pressão Arterial Diastólica (PAD) durante a PCR e como ela influencia as decisões sobre a RCP?

A

A PAD, medida através de monitorização arterial invasiva, é importante porque está relacionada com a perfusão coronariana e o retorno da circulação espontânea. Se a PAD for menor que 20 mmHg, isso indica que a qualidade das compressões torácicas pode ser insuficiente para manter uma perfusão coronariana adequada, e melhorias na técnica de RCP são necessárias.

83
Q

Como a presença de dispositivos arteriais pode beneficiar a monitorização durante a PCR?

A

A presença de dispositivos arteriais, como um cateter arterial, pode reduzir o tempo de interrupção da RCP durante a checagem de pulso em pacientes com atividade elétrica organizada. Isso permite uma avaliação contínua e precisa da pressão arterial sem necessidade de pausar as compressões torácicas, melhorando a eficácia da RCP.

84
Q

Por que é crucial minimizar as interrupções nas compressões torácicas durante a RCP?

A

Minimizar as interrupções nas compressões torácicas é crucial porque cada pausa resulta em uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, incluindo o cérebro e o coração. Compressões contínuas e eficazes são necessárias para manter a perfusão, aumentando a chance de retorno da circulação espontânea. Interrupções devem ser limitadas a no máximo 10 segundos, exceto em circunstâncias extremas.

85
Q

Quais são as ações que devem ser evitadas para reduzir interrupções desnecessárias durante a RCP?

A

Ações que devem ser evitadas incluem análises prolongadas do ritmo cardíaco, verificações frequentes ou inadequadas do pulso, e mobilizações desnecessárias do paciente. Estas ações podem resultar em interrupções prejudiciais das compressões torácicas, diminuindo a eficácia da RCP.

86
Q

Quais fatores devem ser considerados ao decidir quando encerrar os esforços de reanimação?

A

Ao decidir quando encerrar os esforços de reanimação, deve-se considerar: o tempo desde o colapso até a PCR e até a primeira tentativa de desfibrilação, as comorbidades prévias do paciente, o estado pré-parada, o ritmo inicial da PCR, e um ETCO2 inferior a 10 mmHg após 20 minutos de RCP. Estes fatores, juntos, podem ajudar a avaliar a viabilidade e as chances de um desfecho favorável.

87
Q

Qual é a importância do ETCO2 como indicador para o cessamento dos esforços de reanimação?

A

O ETCO2 é um indicador valioso da eficácia da RCP e da perfusão sanguínea. Um valor inferior a 10 mmHg após 20 minutos de RCP sugere uma baixa probabilidade de retorno da circulação espontânea, sendo um dos fatores a considerar para o cessamento dos esforços de reanimação. Este critério, juntamente com outros fatores clínicos e contextuais, pode auxiliar na difícil decisão de quando interromper as tentativas de ressuscitação.

88
Q

Qual é a importância de se preocupar com a injúria de reperfusão após o RCE e quais são suas consequências?

A

Após o RCE, a injúria de reperfusão ocorre devido ao aumento súbito do fluxo sanguíneo e oxigênio para tecidos que estiveram isquêmicos, levando à produção excessiva de radicais livres e potencial dano tecidual. Essa condição pode resultar em disfunções de múltiplos órgãos e instabilidade hemodinâmica, semelhante à observada na sepse, devido ao dano na microcirculação. O manejo cuidadoso da oxigenação e o monitoramento da estabilidade hemodinâmica são essenciais para minimizar os efeitos da injúria de reperfusão.

89
Q

Por que a angiografia coronária é recomendada de emergência para certos pacientes após a PCR?

A

A angiografia coronária é recomendada de emergência para pacientes com suspeita de PCR de etiologia cardíaca, especialmente aqueles com supradesnível do segmento ST no ECG, choque cardiogênico, ou necessidade de suporte circulatório mecânico. Este procedimento permite a identificação e o tratamento imediato de obstruções coronarianas que possam ter causado a PCR, potencialmente salvando a vida do paciente.

90
Q

O que é o CDT (controle direcionado de temperatura) e por que é indicado para pacientes comatosos após o RCE?

A

O CDT refere-se ao controle direcionado da temperatura corporal, mantendo-a entre 32°C e 36°C por pelo menos 24 horas em pacientes comatosos (sem resposta a comandos verbais) após o RCE. Esta prática é indicada para reduzir o metabolismo cerebral e minimizar o dano neuronal secundário, melhorando potencialmente os desfechos neurológicos.

91
Q

Como devem ser gerenciados a hipotensão, a hiperóxia e a hiperventilação nos cuidados pós-PCR?

A

Nos cuidados pós-PCR, é crucial evitar e corrigir imediatamente a hipotensão, mantendo a pressão arterial sistólica acima de 90 mmHg e a pressão arterial média acima de 65 mmHg. Também é importante evitar hiperóxia e hiperventilação, com um alvo de saturação periférica de O2 (SpO2) entre 92 a 98% e PaCO2 entre 35 a 45 mmHg, para evitar danos adicionais causados por excesso de oxigênio ou alterações no fluxo sanguíneo cerebral.

92
Q

Quais modalidades são utilizadas para avaliar o desfecho neurológico em pacientes comatosos pós-PCR e como a sedação influencia essas avaliações?

A

Modalidades como o eletroencefalograma, diagnósticos por imagem (TC, RNM) e marcadores sanguíneos são úteis para avaliar o desfecho neurológico em pacientes comatosos pós-PCR. No entanto, é importante notar que a sedação e o bloqueio neuromuscular podem afetar significativamente os resultados dessas avaliações clínicas e exames complementares, devendo-se levar em consideração o estado de sedação do paciente ao interpretar os resultados.

93
Q

Quais são os principais cuidados pós-RCE em uma unidade de terapia intensiva (UTI)?

A

Após o RCE, o paciente pode apresentar disfunções de múltiplos órgãos e instabilidade hemodinâmica, necessitando de cuidados contínuos na UTI. Os cuidados fundamentais incluem a identificação e tratamento da etiologia da PCR, realização de angiografia coronária em casos suspeitos de etiologia cardíaca, controle dirigido de temperatura (CDT) para pacientes adultos comatosos, prevenção ativa de febre após o CDT, correção imediata de hipotensão e evitação de hiperóxia e hiperventilação.

94
Q

Qual é a importância do controle dirigido de temperatura (CDT) após a RCE e quais são os alvos de temperatura recomendados?

A

O CDT é importante para minimizar o dano cerebral em pacientes comatosos após a RCE, reduzindo o metabolismo cerebral e potencialmente limitando a extensão da lesão cerebral secundária. O alvo de temperatura recomendado é entre 32°C e 36°C, mantido constantemente por pelo menos 24 horas para otimizar os resultados neurológicos.

95
Q

Como o prognóstico neurológico é avaliado em pacientes comatosos após a RCE?

A

O prognóstico neurológico pode ser desafiador de determinar nas primeiras 72 horas após a ressuscitação. Para pacientes não tratados com CDT, esse período é crítico para avaliação, e para aqueles tratados com CDT, é recomendado esperar 72 horas após o retorno à normotermia. Avaliações clínicas, eletrofisiológicas, diagnósticos por imagem e marcadores sanguíneos são úteis, mas podem ser influenciados pela sedação e bloqueio neuromuscular.

96
Q

Por que é crucial evitar hiperóxia e hiperventilação em pacientes pós-RCE?

A

Evitar hiperóxia e hiperventilação é crucial para prevenir danos adicionais aos tecidos. A hiperóxia (excesso de oxigênio) pode aumentar a produção de radicais livres, exacerbando a lesão por reperfusão, enquanto a hiperventilação pode reduzir o fluxo sanguíneo cerebral, ambos prejudicando a recuperação do paciente. A meta é manter uma saturação periférica de O2 (SpO2) entre 92 a 98% e uma PaCO2 entre 35 a 45 mmHg.

97
Q

Qual é o propósito dos Times de Resposta Rápida (TRR) ou Times de Emergência Médica (TEM) em ambientes intra-hospitalares?

A

O propósito dos Times de Resposta Rápida (TRR) ou Times de Emergência Médica (TEM) em ambientes intra-hospitalares é proporcionar uma intervenção inicial rápida para pacientes que mostram sinais de deterioração clínica nos setores de cuidados gerais. Essas equipes especializadas têm como objetivo prevenir a ocorrência de Parada Cardiorrespiratória Intra-Hospitalar (PCRIH) através da identificação precoce e do tratamento de condições que podem levar à PCR.

98
Q

Como os programas de acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) podem prevenir a PCR em ambientes extra-hospitalares?

A

Os programas de acesso aos Desfibriladores Externos Automáticos (DEA) em ambientes extra-hospitalares, como aeroportos, shoppings e instalações esportivas, visam aumentar a probabilidade de intervenção bem-sucedida em casos de Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar (PCREH) presenciada. A disponibilidade de DEAs nesses locais permite intervenções imediatas por transeuntes treinados ou pelo pessoal do local antes da chegada dos serviços médicos de emergência, melhorando significativamente as chances de sobrevivência.

99
Q

Quais são os benefícios de implementar Times de Resposta Rápida (TRR) em hospitais?

A

Implementar Times de Resposta Rápida (TRR) em hospitais oferece vários benefícios, incluindo a redução da incidência de PCR, diminuição da mortalidade intra-hospitalar, e melhoria geral da segurança do paciente. Além disso, esses times podem aumentar a satisfação dos pacientes e de suas famílias, ao fornecer cuidados rápidos e especializados em situações críticas.

100
Q

Quais critérios devem ser considerados na seleção de locais para instalar DEAs em ambientes extra-hospitalares?

A

Na seleção de locais para instalar DEAs em ambientes extra-hospitalares, devem ser considerados critérios como o volume de circulação diária de pessoas, a probabilidade de ocorrências de PCR, a distância até os serviços médicos de emergência mais próximos, e a capacidade de treinar pessoal local no uso efetivo do DEA. Locais com alta circulação diária de pessoas e maior risco de eventos cardíacos são prioritários.

101
Q

Qual é a importância do treinamento da comunidade e do pessoal em ambientes públicos no uso de DEAs?

A

O treinamento da comunidade e do pessoal em ambientes públicos no uso de DEAs é crucial porque aumenta a probabilidade de que transeuntes ou funcionários possam responder efetivamente a uma PCR antes da chegada dos profissionais de saúde. Treinamentos regulares e campanhas de conscientização podem salvar vidas, aumentando a confiança e a competência das pessoas para usar DEAs em situações de emergência.

102
Q

Por que a oxigenação e o manejo da via aérea são priorizados na ressuscitação de uma PCR em pacientes gestantes?

A

Devido à maior propensão à hipóxia em pacientes grávidas, a oxigenação e o manejo da via aérea são essenciais para garantir que tanto a mãe quanto o feto recebam oxigênio suficiente. Isso é crítico para prevenir danos cerebrais e outros órgãos vitais causados pela falta de oxigenação.

103
Q

Como o deslocamento uterino lateral durante a RCP afeta a hemodinâmica materna?

A

Durante a RCP, o deslocamento uterino lateral (para a esquerda) é recomendado para diminuir a compressão aortocaval pelo útero gravídico. Isso melhora a hemodinâmica materna, facilitando a perfusão dos órgãos vitais da mãe e, consequentemente, a oxigenação fetal.

104
Q

Qual é a importância e o momento ótimo para considerar uma cesariana de emergência durante a PCR em gestantes?

A

A cesariana de emergência pode ser crucial se não houver retorno da circulação espontânea (RCE) dentro de 5 minutos após o início da RCP. A retirada do feto pode melhorar significativamente a hemodinâmica materna e aumentar as chances de sucesso na ressuscitação, beneficiando tanto a mãe quanto o feto.

105
Q

Quais são as causas evitáveis mais comuns de PCR em gestantes e como elas devem ser abordadas?

A

Até 40% das PCRs em gestantes ocorrem por causas evitáveis, agrupadas na sigla ABCDEFGH: Anestesia, Hemorragia (Bleeding), Cardiovascular, Medicamentos (Drugs), Embolia, Febre, causas Gerais (incluindo os 5 Hs e 5 Ts), e Hipertensão (como eclâmpsia). Identificar e tratar essas causas de maneira proativa é fundamental para a ressuscitação eficaz.

106
Q

quais considerações devem ser feitas ao aplicar o controle direcionado de temperatura (CDT) em pacientes grávidas?

A

Durante o CDT em pacientes grávidas, o monitoramento contínuo do feto é essencial, com especial atenção à bradicardia fetal como possível complicação. A colaboração com a equipe obstétrica é crucial para avaliar o bem-estar do feto e decidir sobre intervenções que possam ser necessárias.

107
Q

Como deve ser ajustada a ventilação mecânica para pacientes já intubados durante a RCP em contexto de COVID-19?

A

Para pacientes já intubados, a ventilação mecânica deve ser ajustada para ventilação assincrônica com a RCP, com uma FiO2 de 100%, PEEP de 0 e frequência respiratória ajustada para 10/minuto. Esses ajustes visam maximizar a oxigenação e a eficácia da ventilação durante a reanimação, considerando as peculiaridades fisiológicas impostas pela COVID-19.

108
Q

Como a asma brônquica afeta a abordagem da RCP e quais precauções devem ser tomadas?

A

Em pacientes asmáticos, é importante ventilar com menores frequência e volume-corrente para evitar aumento de auto-PEEP, e considerar breves desconexões durante as compressões torácicas para facilitar a expiração. O pneumotórax, uma possível complicação, deve ser prontamente identificado e tratado.

109
Q

Qual é a orientação para o tratamento da hipocalemia durante a PCR?

A

Em casos de hipocalemia, é recomendado evitar a administração de cloreto de potássio IV em bolus devido ao risco de causar alterações cardíacas perigosas. O tratamento deve ser cuidadosamente monitorado para corrigir a hipocalemia sem provocar outras complicações.

110
Q

qual é o nome dessa técnica

A

técnica C e do E onde iremos colocar o C na máscada e E na mandibu

111
Q

como iremos fazer compressões de qualidade

A
112
Q

quais são os cuidados que iremos ter com os DEA

A
113
Q

quais são os rimos chocáveis

A

TV qrs largo

114
Q

como funciona aplicação das drogas nos casos de ritmos chocáveis

A
115
Q

descreva como iremos proceder com drogas e DE nos ritmos chocáveis

A

EPI no segundo choque e repetindo posteriomente a todos os choques
AMIODARONA só duas doses com a primeira sendo aplicada no 3 choque 300mg+EPI

116
Q

iremos fazer antiarritmicos nos casos de ritmos não chocáveis

A

NÃO, iremos fazer somente a epinefrina 1mg o mais rápido possível

117
Q

quais são as máscaras que podemos ultilizar nos casos de PCR

A
118
Q

quais são os cuidados pós-PCR que iremos ter

A
119
Q

iremos mandar o paciente pro cateterismo cardiaco pos-RCE

A

se houver supra de ST, arritmias não controláveis e ou instabilidade hemodinamica no ECG iremos realizar
se não houver podemos mandar dentro das proximas 24 hrs