PED 1 (1ª parte) Flashcards

1
Q

Avaliação inicial do neonato defina

  1. RN pré-termo:
  2. pré-termo extremo:
  3. RN pré-termo tardio:
  4. RN a termo:
  5. RN pós-termo:
A
  1. < 37 semanas.
  2. <34 semanas.
  3. 34-37 semanas.
  4. 37 semanas a 41 semanas e 6 dias.
  5. ≥ 42 semanas.
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2
Q

Avaliação inicial do neonato defina

  1. RN baixo peso ao nascer
  2. RN muito baixo peso ao nascer
  3. RN baixo peso extremo
A
  1. < 2500 g.
  2. < 1500 g.
  3. < 1000 g.
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3
Q

Classifique o RN, segundo os percentis, em PIG, AIG e GIG.

A
  1. < p10 (pequeno para a idade gestacional).
  2. p10-90 (adequado).
  3. > p90 (grande).
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4
Q

V ou F?

Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso < 3.500g será classificado como PIG.

A

Falso

Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso de 2000g será classificado como PIG.

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5
Q

CIUR simétrico resulta de…

A

agressão no 1º trimestre.

(ex: infecções congênitas, anomalias cromossomiais)

Será todo pequeno!

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6
Q

CIUR assimétrico resulta de…

A

Insuficiência placentária de 3º trimestre.

(perímetro cefalico > corpo)

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7
Q

Um bebê PIG faz hipoglicemia por…

A

baixa reserva!

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8
Q

Um bebê GIG faz hipoglicemia por…

A

↑insulina.

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9
Q

Até quantas horas após o parto, o RN libera mecônio?

A

Até 48 horas.

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10
Q

Quando dar alta do alojamento conjunto (ALCON)?

A

Após 48 horas.

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11
Q

Boletim de Apgar

Critérios?

A

APGAR

  1. Aparência (cor);
  2. Pulso (FC);
  3. Gesticulação (irritabilidade reflexa);
  4. Atividade (tônus mucular);
  5. Respiração (esforço respiratório).
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12
Q

O que fazer se no 5º minuto o Apgar for <6

A

Novas pontuações serão calculadas a cada 5 min: 5 min… 10… 15… 20 min… até obter uma nota maior que 6!

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13
Q

Como prevenir oftalmia gonocócica no RN?

A

Pomada eritromicina 0,5% ou tetraciclina 1%.

(O uso do nitrato de prata “método de credé” vem sendo deixado de lado pelo risco da conjuntivite química)

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14
Q

Como prevenir Doença Hemorrágica do RN?

A

Vitamina K 1 mg IM.

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15
Q

Método Capurro Somático

Critérios? (5)

A
  1. Forma da orelha;
  2. Glândula mamária;
  3. Formação da aréola;
  4. Textura da pele;
  5. Pregas plantares.
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16
Q

Método Capurro Somatoneurológico

Critérios?

A

Todos do somático (formação da aréola + sinal do cachecol/xale)

+

Posição da cabeça ao se levantar o RN.

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17
Q

O método Capurro permite a avaliação de prematuros < 29 semanas?

A

Não!

(optar pelo escore de Ballard)

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18
Q

Qual a utilidade do novo escore de Ballard?

A

Avaliar prematuros. Estima a IG entre 20-44 semanas.

  1. 20 semanas (-10).
  2. 44 semanas (+50).
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19
Q

Quando a fontanela posterior (lambda) se fecha?

A

Dois meses de vida.

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20
Q

Quando a fontanela anterior (bregma) se fecha?

A

Até dois anos.

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21
Q

Manobra de Barlow

A

Empurrar a cabeça do fêmur para fora do acetábulo, enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente.

Se + → Luxável.

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22
Q

Manobra de Ortolani

A

Redução da articulação luxada: flexão dos membros inferiores seguida de abdução da coxa.

Se + → “clique”/estalo → quadril displásico.

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23
Q

Displasia congênita de quadril

Se manobra de Barlow e Ortoloni positivas, qual a conduta?

A

Reexaminar entre a 3ª-4ª semana antes de instituir a terapêutica

(Grande parte normalizará)

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24
Q

Displasia congênita de quadril

Qual exame solicitar?

A
  1. USG (preferir nos primeiros meses);
  2. RX.
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25
**Displasia congênita de quadril** Tratamento?
Suspensório de Pavlik.
26
Se torcicolo congênito presente, deve-se pesquisar o que?
Displasia congênita do quadril. (pode haver tumefação do esternocleidomastoideo)
27
**Teste do pezinho** (teste de Guthrie/biológico) Quando fazer?
Entre o 3º-5º dia de vida.
28
**Teste do pezinho** O que rastreia? (7)
**T**rês **HF** 1. **T**oxoplasmose congênita (Atualização 2020); 2. **H**ipotireoidismo congênito (TSH); 3. **F**enilcetonúria (Feninalanina); 4. **H**emoglobinopatias (anemia falciforme); 5. **F**ibrose cística (Tripsina imunorreativa); 6. **H**iperplasia adrenal congênita (17-hidroxiprogesterona); 7. de**F**iciência de biotinidase.
29
No teste do pezinho em prematuros, qual coleta deve ser repetida?
Hemoglobina fetal. (↑ falso-positivo em prematuros, pelo predomínio da HbF em detrimento à HbA)
30
Problemas em realizar o teste do pezinho antes de 3 dias de vida?
1. Falso-Positivo para hipotireoidismo congênito: O TSH se eleva durante o processo de parto). 2. Falso-Negativo para fenilcetonúria: O acúmulo de feninalanina só ocorre com a ingestão de leite (com o tempo)
31
Dentre os 7 rastreios realizados pelo teste do pezinho, qual não pode ser mais realizado se o teste for feito após 30 dias?
Fibrose cística. (o tripsinogênio imunorreativo perde a validade após o 1º mês de vida, devendo ser realizada a dosagem de cloreto no suor)
32
Teste do pezinho positivo para fibrose cística, conduta?
Repetir para confirmar | (Se + → teste do suor)
33
**Teste do coraçãozinho** (oximetria de pulso) Quando fazer?
Primeiras 24-48h de vida. | (\<34 semanas faz durante a reanimação)
34
**Teste do coraçãozinho** (oximetria de pulso) O que rastreia?
Cardiopatias congênitas críticas - aquelas onde a apresentação clínica decorre do fechamento ou restrição do canal arterial (cardiopatias canal-dependentes).
35
**Teste do coraçãozinho** (oximetria de pulso) Locais de posicionamento dos oxímetros?
MSD (pré-ductal) + qualquer MI (pós-ductal).
36
**Teste do coraçãozinho** (oximetria de pulso) O que indica normalidade?
SpO2 ≥ 95% e diferença \< 3%.
37
**Teste do coraçãozinho** (oximetria de pulso) Indicado a partir de qual IG?
\> 34 semanas.
38
**Teste do olhinho** o que rastreia? (5)
1. Catarata (leucocoria); 2. Glaucoma; 3. Retinoblastoma; 4. Retinopatia da prematuridade; 5. Coriorretinite. (realizar durante todo o primeiro ano de vida para rastreio do retinoblastoma)
39
**Teste da orelhinha** (triagem auditiva neonatal) O que é e o que avalia?
Emissões otoacústicas para avaliação do sistema pré-neural (condução, cócleas).
40
**Teste da orelhinha** Quando é feito?
2º ou 3º dia de vida.
41
**Teste da orelhinha** Conduta, se alterado?
1. Repetir antes de 3 meses; 2. Casos confirmados de deficit auditivo: tratar antes de 6 meses.
42
**Teste da orelinha** Exame que pode ser realizado em crianças com fatores de risco para distúrbios auditivo (ex: infecções congênitas)?
Potencial evocado do tronco auditivo _(PEATE)_: Avalia o componente neuronal
43
**Teste da linguinha** O que busca? Quando realizar?
1. Alterações no frênulo lingual (SBP discorda). 2. Nas primeiras 48h + repetir no final da primeira semana de vida.
44
Lactente com lesões dermatológicas refratárias + acidose metabólica persistente, pensar em...
Deficiência de biotinidase. ## Footnote (↑lactato → acidose metabólica)
45
Lactente apresentando na 2ª semana de vida vômitos, desidratado, hipoNA e hiperK devemos pensar em...?
Hiperplasia adrenal congênita (A deficiência da 21-hidroxilase acomete a síntese de corticoide e mineralocorticoide)
46
**Hiperplasia adrenal congênita** Conduta?
1. Aguda: Hidratação + Hidrocortisona (Corticoide + Mineralocorticoide). 2. Crônica: Prednisona + Fludocortisona.
47
Em qual momento realizar a medida do perímetro cefálico?
Nas primeiras 24-48h de vida (OMS).
48
O eritema tóxico neonatal é raro em RNs ________ (prematuros/a termo).
Prematuros.
49
**Eritema tóxico neonatal** Lesão dermatológica?
Lesões eritematosas, papulares ou pustulosas. ## Footnote (parecem picadas de inseto)
50
**Eritema tóxico neonatal** Poupa a região...
palmoplantar. ## Footnote (nem sempre...)
51
**Eritema tóxico neonatal** Histopatologia rica em...
eosinófilos.
52
**Melanose Pustulosa Transitória Neonatal** Como diferenciar do eritema tóxico?
1. Eritema tóxico: surge no 2º dia de vida; 2. Melanose pustulosa: presente ao nascimento.
53
Pérolas de Epstein
Lesões de milium sebáceo (retenção de queratina e material sebáceo) na cavidade oral. Lesões autolimitadas.
54
**V ou F?** Na miliária, a obstrução de glândulas sudoríparas pode cursar com lesões vesiculares.
Verdadeiro.
55
Qual o nome da mancha azul-arroxeada que muitos recém nascidos (negros/asiáticos) possuem na região das nádegas e costas?
Mancha mongólica
56
Lesão dermatológica neonatal que se exacerba durante o choro?
Manchas salmão.
57
Bebê de 2 meses apresentando quadro de epifora e secreção mucupurulenta com crostas em cílios, qual o possível diagnóstico e conduta?
1. Obstrução congênita do canal lacrimal distal. 2. Manobra de Crigler (Massagem).
58
**Sala de parto** Temperatura?
23º-26ºC. (preparar ambiente e material antes do nascimento)
59
**Reanimação Neonatal** Perguntas iniciais? (3)
1. A termo? 2. Respirando ou chorando? 3. Tônus adequado?
60
**Reanimação Neonatal** Conduta se "sim" para as 3 perguntas iniciais da reanimação?
1. Clampeamento tardio do cordão; 2. Colo materno; 3. Aleitamento.
61
**Reanimação Neonatal** Conduta se "não" para as perguntas?
Mesa de reanimação.
62
**Reanimação Neonatal** Conduta para RN que não é a termo mas está respirando, chorando e com tônus adequado?
Mesa de reanimação, mas sem necessidade de clampeamento imediato do cordão.
63
Deve-se realizar o clampeamento imediato do cordão se _______ (estiver/não estiver) respirando, chorando ou com tônus adequado.
Não estiver.
64
**Clampeamento do cordão** RN \< 34 semanas com boa vitalidade?
Clampear após 30-60s + mesa.
65
**Clampeamento do cordão** RN \> 34 semanas com boa vitalidade?
Clampear após 1-3 min + mesa.
66
**V ou F?** Deve-se realizar o clampeamento imediato do cordão se mãe com HIV ou alteração da circulação placentária (ex.: DPP).
**Verdadeiro.**
67
O RN a termo deve ir direto para a ___ (mãe/mesa) e o pré ou pós-termo para a ___ (mãe/mesa).
Mãe; mesa.
68
Passos iniciais da reanimação neonatal? (4)
**APAS** em até 30 segundos: 1. **A**quecer; 2. **P**osicionar (extensão da cabeça); 3. **A**spirar se necessário (1º boca; 2º nariz); 4. **S**ecar.
69
**RN \> 34 semanas** Como aquecer?
Fonte de calor radiante.
70
**RN \< 34 semanas** Como aquecer?
Saco de polietileno + touca.
71
**RN \< 1.000g** Como aquecer?
Colchão/cobertor térmico.
72
**Reanimação neonatal** Quando aspirar as vias aéreas?
Secreção obstruindo a via aérea.
73
**Reanimação neonatal** Posicionamento?
Decúbito dorsal com leve extensão do pescoço.
74
**V ou F?** Em RNs \< 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso após o APAS.
Falso Em RNs \< 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso _simultaneamente_ ao APAS.
75
Como avaliar a FC em recém-nascidos?
Auscultar o precórdio por 6 segundos (x 10 para estimar o valor por minuto).
76
**Ventilação com Pressão Positiva (VPP)** Principais indicações? (3)
1. FC \< 100 bpm (principal parâmetro); 2. Apneia; 3. Respiração irregular.
77
**Ventilação com Pressão Positiva (VPP)** Deve ser realizada em até quanto tempo de vida?
60 segundos. | (golden minute/minuto de ouro)
78
**VPP** Equipamentos necessários? (3)
1. Balão autoinflável; 2. Ventilador mecânico em T; 3. Máscara facial;
79
**VPP** Frequencia de ventilação?
40-60 por minuto.
80
**VPP** FiO2 para RN ≥ 34 semanas?
Iniciar em ar ambiente (21%).
81
**VPP** FiO2 para RN \< 34 semanas?
Iniciar com 30%.
82
**Reanimação Neonatal: Oxímetro** Onde instalar? Indicações?
1. Membro superior direito. 2. Indicações: * Se \< 34 semanas: iniciar monitorização no APAS; * Se \> 34 semanas: iniciar junto com VPP.
83
Ao se iniciar a VPP deve-se colocar...
Oxímetro em membro superior direito E Monitor cardíaco (monitorizar FC).
84
**Monitorização cardíaca** Onde fixar os três eletrodos?
1. Braço direito; 2. Braço esquerdo; 3. Face anterior da coxa.
85
**SatO2** Objetivo em 5 minutos de reanimação?
70-80%.
86
**SatO2** Objetivo em 5-10 minutos de reanimação?
80-90%.
87
**SatO2** Objetivo após 10 minutos de reanimação?
85-95%.
88
Caso a VPP não melhore a FC deve-se...
Checar a técnica da VPP: 1. Ajuste da máscara na face; 2. Checar tamanho da máscara; 3. Permeabilidde da via aérea.
89
VPP com técnica adequada + FC baixa, deve-se...
intubar.
90
Indicações de IOT na reanimação neonatal? (3)
1. VPP ineficaz ou prolongada; 2. Indicação de MCE ou drogas (sempre intubar antes); 3. Hérnia diafragmática (não fazer VPP).
91
Cada tentativa de IOT pode durar até quantos segundos?
30. ## Footnote "**IOT**rinta"
92
**V ou F?** Segundo o protocolo, a máscara laríngea é uma opção na reanimação neonatal.
Verdadeiro.
93
**Massagem Cardíaca Externa (MCE)** Quando iniciar?
FC \< 60 bpm, mesmo após ventilar 30 segundos com FiO2 \> 60% na IOT.
94
**Massagem Cardíaca Externa (MCE)** Local da compressão?
Terço inferior do esterno.
95
**Massagem Cardíaca Externa (MCE)** Profundidade da compressão?
1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax.
96
Relação compressão:ventilação na massagem cardíaca externa?
3 compressões para 1 ventilação (VPP ou IOT).
97
**MCE + Ventilação** Reavaliar em quanto tempo?
60 segundos.
98
**Reanimação Neonatal** Indicação de adrenalina?
Falha da MCE por 60 segundos + FC \< 60 bpm.
99
**Reanimação Neonatal** Via de administração da adrenalina?
Intravenosa pela veia umbilical (ideal) OU Via traqueal (uma única vez).
100
**V ou F?** A adrenalina deve ser repetida a cada 3-5 minutos, até o RN melhorar ou finalizar a reanimação.
Verdadeiro.
101
**Reanimação Neonatal** Quando aspirar a traqueia de RN banhado em mecônio?
Somente após não melhorar com VPP. ## Footnote (nunca de rotina antes da VPP)
102
**Reanimação Neonatal** Conduta se palidez/sinais de choque?
10 ml/kg de cristaloide pela veia umbilical em 5-10 minutos.
103
**Reanimação Neonatal** Posologia da adrenalina?
0,03 mg/kg (1:10.000). ## Footnote (repetir a cada 3-5 min se bradicardia persistente)
104
**RN banhado em mecônio** Conduta se bom estado geral?
Colo materno.
105
**RN banhado em mecônio** Conduta se RN _deprimido_? (3)
Clampeamento imediato do cordão + APAS + considerar VPP.
106
**V ou F?** Em RN deprimido banhado em mecônio, pode-se fazer aspiração da traquéia antes de ventilar.
**Falso** Em RN deprimido banhado em mecônio, _não se pode fazer aspiração da traquéia antes de ventilar._
107
**Transporte neonatal** Principal contraindicação?
Hipotermia.
108
Composição do surfactante pulmonar? e sua função?
1. Lipídios (fosfatidilcolina) e proteínas. 2. Promove estabilidade alveolar (evita o colabamento).
109
O surfactante pulmonar é produzido pelos pneumócitos tipo __ (I/II), que surgem a partir da 20ª semana de gestação.
II.
110
**V ou F?** A partir da 28ª semana já há surfactante pulmonar suficiente.
Falso Quantidade adequada a partir da _34ª semana._
111
A Doença da Membrana Hialina (DMH) também é chamada de...
Síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN).
112
**Doença da Membrana Hialina** Evento principal da fisiopatologia?
↓Surfactante pulmonar.
113
**Doença da Membrana Hialina** Etapas da fisiopatologia? (8)
1. ↓Surfactante pulmonar; 2. Instabilidade alveolar; 3. Menor tempo de troca gasosa (rapidamente desenvolve hipoxemia); 4. Aumento do trabalho respiratório; 5. Falência e fadiga respiratória; 6. Alvéolos ficam permanentemente fechados (microatelectasias); 7. Não ventila (retenção de CO2); 8. Acidose respiratória.
114
**Doença da Membrana Hialina** Fatores de risco? (4)
**PAMD**e**M**ia 1. **P**rematuridade (\< 34-35 semanas): quanto mais prematuro, maior o risco e gravidade; 2. **A**sfixia: destrói pneumócitos; 3. **M**asculino: maturação mais lenta do que no sexo feminino; 4. **DM** materno: insulina retarda maturação pulmonar.
115
A Doença da Membrana Hialina é mais grave em RN ____ (PIG/GIG).
GIG. ## Footnote (↑insulina → GIG + ↓maturação pulmonar)
116
**Doença da Membrana Hialina** Fatores de proteção? (4)
1. RPMO; 2. Corticoide antenatal pra mãe; 3. Estresse crônico (insuf. placentária); 4. DHEG.
117
**Corticoide antenatal** Diminui o risco de? (3)
1. Hemorragia periventricular (Surfactante tb); 2. Enterocolite necrotizante; 3. Sepse neonatal.
118
Maturação pulmonar fetal pode ser acelerada pelo(a) _______ (cortisol/insulina), enquanto o(a) ______ (cortisol/insulina) pode retardar este processo.
Cortisol; insulina.
119
**Doença da Membrana Hialina** Clínica? (5)
Achados inespecíficos de desconforto respiratório: 1. Taquipneia; 2. Tiragem (retração); 3. Batimento de asa nasal; 4. Gemidos; 5. Cianose.
120
**Doença da Membrana Hialina** Evolução natural?
Início nas primeiras 24-48h de vida, e a partir do 3º dia, espera-se que ocorra uma melhora.
121
**Doença da Membrana Hialina** Achados radiográficos? (3)
1. Infiltrado reticulogranular difuso / vidro moído; 2. Broncograma aéreo; 3. Volume pulmonar reduzido (microatelectasias).
122
**Doença da Membrana Hialina** Indicações de surfactante exógeno?
1. Quadros graves nos quais o CPAP não foi suficiente; 2. Risco de evolução grave (ex.: prematuro extremo).
123
Qual a via de administração de surfactante exógeno?
Traquéia. ## Footnote (intubação ou laringoscopia)
124
INSURE
Técnica para administração de surfactante exógeno. ## Footnote (Intubação → Surfactante → Extubação)
125
**V ou F?** Doença da Membrana Hialina tem radiografia que pode ser normal nas primeiras 24-36 horas de vida.
Falso Doença da Membrana Hialina tem radiografia que pode ser normal nas primeiras _6-12_ horas de vida.
126
**Doença da Membrana Hialina** Tratamento? (5)
1. CPAP nasal; 2. O2 por capacete (hood); 3. Ventilação mecânica; 4. Surfactante exógeno; 5. Antibióticos.
127
**Doença da Membrana Hialina** Estratégia mais importante para melhorar o desfecho?
CPAP nasal - evita o colapso e estabiliza os alvéolos. ## Footnote (início precoce, ainda na sala de parto)
128
**Doença da Membrana Hialina** Indicação de ventilação mecânica? (3)
1. Acidose respiratória; 2. Hipoxemia com CPAP; 3. Apneia persistente.
129
**V ou F?** Antibióticos são administrados na DMH, pois é indistinguível DMH isolada ou se há PNM associada.
Verdadeiro.
130
**Doença da Membrana Hialina** Prevenção? (3)
1. Corticoide antenatal (dexa/beta): ​​entre 24 - 34 semanas se risco de parto na semana seguinte; 2. Surfactante profilático na sala de parto; 3. CPAP na sala de parto.
131
Sepse neonatal _precoce_ se manifesta nas primeiras...
48 horas de vida.
132
Sepse neonatal _tardia_ se manifesta a partir...
do 7º dia de vida.
133
**Sepse neonatal** *precoce* Agentes etiológicos mais comuns?
Estreptococo beta-hemolítico do grupo B (S. agalactiae - muito grave) e enterobactérias (E. coli).
134
**Sepse neonatal** *tardia* Agentes etiológicos mais comuns?
Estafilococos (coagulase negativo e S. aureus) e enterobactérias (E. coli).
135
**Sepse neonatal** *precoce* Mecanismos de infecção?
Ascendente ou intraparto.
136
**Sepse neonatal** *precoce* Fatores de risco? (5)
**BIPAC** 1. **B**olsa rota prolongada ≥ 18 h; 2. **I**TU materna; 3. **P**rematuridade; 4. S. **A**galactiae (colonização materna); 5. **C**orioamnionite (febre materna).
137
**V ou F?** Prematuridade é um fator de risco para sepse neonatal precoce e tardia.
Verdadeiro.
138
**Sepse neonatal** Clínica? (3)
1. Eventual período assintomático; 2. Desconforto respiratório; 3. _Sinais de doença sistêmica_: distermia, alteração do estado de alerta, alteração cardiocirculatória, alteração gastrointestinal.
139
**Sepse neonatal** Índicios de infecção bacteriana ao hemograma?
Neutropenia e neutrófilos imaturos / neutrófilos totais (I/T) ≥ 0,2.
140
**Sepse neonatal** Confirmação diagnóstica? (3)
Identificação do agente: 1. Hemocultura; 2. Cultura do LCR; 3. Urinocultura (infecção tardia).
141
**Sepse neonatal** *precoce* Tratamento?
Ampicilina + aminoglicosídeo.
142
**Sepse neonatal** *tardia* Tratamento?
Cobertura anti-estafilocócica e gram-negativa. ## Footnote (depende do perfil de resistência encontrado na UTI do serviço)
143
Fluxograma da prevenção de sepse neonatal em RN assintomático?
144
**Taquipneia transitória do RN** Etiopatogenia?
Retardo da absorção do líquido pulmonar.
145
**Taquipneia transitória do RN** Fatores de risco? (3)
**CAT** 1. Cesariana eletiva; 2. Ausência de trabalho de parto; 3. Termo.
146
**V ou F?** No trabalho de parto, o feto começa a secretar mediadores que induzem a parada de secreção e início da reabsorção de líquidos.
Verdadeiro.
147
**Taquipnéia transitória do RN** Clínica? (3)
1. Início nas primeiras horas de vida; 2. Desconforto leve a moderado; 3. Rápida resolução (\< 72h).
148
**Taquipnéia transitória do RN** Achados radiológicos? (6)
1. Congestão hilar; 2. **Aumento da trama vascular;** 3. **Líquido cisural;** 4. Derrame pleural; 5. Cardiomegalia discreta; 6. Hiperinsuflação (↑ espaços intercostais).
149
**Taquipneia transitória do RN** Conduta?
Oxigenioterapia (\< 40%) e suporte nutricional (sonda orogástrica).
150
**Mecônio** Composição? (3)
1. Descamação epitelial; 2. Líquido amniótico deglutido; 3. Enzimas digestivas.
151
Mecônio, normalmente, é eliminado _____ (antes/após) nascimento pelo esfíncter anal que está _____ (contraído/relaxado) na vida intrauterina.
Após; contraído.
152
**Síndrome de aspiração meconial** Principal fator de risco?
Asfixia! ## Footnote (relaxamento esfincteriano e ↑ movimentos respiratórios)
153
**Síndrome de aspiração meconial** Consequências em vias aéreas inferiores? (3)
1. Obstrução expiratória; 2. Pneumonite química; 3. Infeção secundária.
154
**Síndrome de aspiração meconial** Indicativos? (3)
1. Sofrimento fetal; 2. Termo ou pós-termo (pré-termo não tem mecônio na ampola retal); 3. LA meconial.
155
**Síndrome de aspiração meconial** Radiografia? (3)
1. Infiltrado grosseiro (hipotransparências má distribuídas); 2. Volume pulmonar aumentado; 3. Pneumotórax (eventual).
156
**Síndrome de aspiração meconial** Tratamento?
Suporte ventilatório + surfactante. ## Footnote (surfactante, pois este é consumido pelo processo inflamatório)
157
**Síndrome de aspiração meconial** Complicação clássica?
Hipertensão pulmonar persistente pós-natal.
158
**Hipertensão pulmonar persistente** Clínica? (3)
1. Cianose; 2. Diferença de saturação pré e pós-ductal; 3. Ausência de resposta ao O2 suplementar (↓perfusão pulmonar).
159
**Hipertensão pulmonar persistente​** Tratamento?
Óxido nítrico inalatório.
160
Displasia broncopulmonar
Doença crônica por exposição pulmonar prolongada ao oxigênio, normalmente \> 28 dias.
161
**Displasia broncopulmonar** Fatores de risco? (4)
1. Prematuridade; 2. Uso de O2; 3. Ventilação mecânica; 4. Infecção.
162
**Displasia broncopulmonar** 1. Critério, se leve? 2. Critério, se moderada? 3. Critério, se grave?
1. Saturação adequada em ar ambiente. 2. Demanda oxigênio suplementar com FiO2 \< 0,30. 3. Demanda FiO2 ≥ 0,30 E/OU Ventilação com pressão positiva (CPAP/VM).
163
**Displasia broncopulmonar** Radiografia? (3)
1. Enfisema intersticial; 2. Atelectasias com hiperinsuflação; 3. Formações císticas.
164
**Displasia broncopulmonar** Conduta? (5)
1. Diuréticos; 2. Beta-agonista; 3. Metilxantinas; 4. Oxigenação adequada; 5. Tratamento precoce de infecções.
165
Bossa serossanguínea (4)
1. Abaulamento do tecido subcutâneo (edema subgaleal); 2. Ultrapassa as linhas de sutura ("BOSSAL"); 3. +/- equimose; 4. Desaparece espontaneamente.
166
Cefaloematoma (4)
1. Abaulamento hematoma subperiosteal. 2. **NÃO** ultrapassa a sutura. 3. **NÃO** apresenta equimose. 4. Desaparece espontaneamente.
167
**Cranioestenose (craniossinostose)** Formas de apresentação? (4)
1. Escafocefalia (sagital) + comum; 2. Plagiocefalia (lambdóide ou coronal); 3. Braquicefalia (coronais); 4. Trigonocefalia (metópica).
168
Micropápulas esbranquiçadas + pérolas de Epstein em cavidade oral, sugere...
Milium sebáceo.
169
Forma mais suave de erupção causada pelo calor, afetando os canais de suor na camada superior da pele. É caracterizada por bolhas pequenas e transparentes, que desaparecem facilmente. Estamos falando da...
Miliária cristalina.
170
**V ou F?** A miliária rubra é mais profunda do que a miliária cristalina. A principal característica da miliária rubra são bolhas vermelhas que causam formigamento e coceira.
**Verdadeiro.**
171
Onfalocele
1. Herniação do conteúdo abdominal; 2. Recoberto por membrana peritoneal; 3. Associa-se com trissomias/anomalias.
172
Gastrosquise
1. Defeito na formação da parede abdominal; 2. Vísceras abdominais exteriorizam sem membrana peritoneal; 3. Defeito à direita do umbigo.
173
Paralisia de Erb-Duchenne
Lesão do nível superior (C5 e C6), é o tipo mais comum de lesão do plexo braquial, correspondendo a 75% dos casos. Ocorre perda da capacidade de abduzir e rodar externamente o braço e supinar o antebraço (presença do reflexo palmar). Sd. Horner pode estar associada.
174
Paralisia de Klumpke
Lesão do tronco inferior (C8 e T1). A mão, apesar de plégica (reflexo de preensão palmar ausente), mantém a semiflexão das interfalangeanas e extensão das metacarpofalangeanas, flexão do cotovelo, supinação do antebraço e extensão do punho.
175
Enterocolite necrosante
Necrose da mucosa intestinal, que pode evoluir para perfuração, peritonite e sepse.
176
**Enterocolite necrosante** Fatores de risco?
Prematuridade e asfixia.
177
**Enterocolite necrosante** Clínica? (4)
1. Vômito bilioso; 2. **Sangue nas fezes;** 3. Distensão abdominal; 4. Pneumatose intestinal.
178
**Enterocolite necrosante** Principal indicação cirúrgica?
Pneumoperitônio. ## Footnote (pode haver perfuração oculta, sem pneumoperitônio)
179
A asfixia perinatal está associada à...
Encefalopatia hipóxico-isquêmica. ## Footnote (acidose láctica + hipoventilação + hipercapnia)
180
**Asfixia perinatal** Clínica? (5)
1. ↓Nível consciência; 2. Hipotonia; 3. Perda dos reflexos primitivos; 4. Apneia; 5. Convulsão. (dura em média 12h)
181
**Asfixia perinatal** Quando a hipotermia terapêutica é indicada?
RN \> 35 semanas, peso ao nascer \> 1.800 g.
182
Qual o valor da glicemia na hipoglicemia neonatal?
\< 40 mg/dL.
183
**Hipoglicemia neonatal** Causas? (3)
1. ↑Utilização de glicose (hiperinsulinismo); 2. ↑Utilização e/ou redução da produção; 3. ↓Produção/reserva glicose (prematuridade).
184
**Hipoglicemia neonatal** Clínica? (5)
1. Assintomático; 2. Hipoatividade; 3. Cianose; 4. Convulsão; 5. Recusa dieta. (Fenobarbital é o anticonvulsivante de escolha em RN)
185
**Hipoglicemia neonatal** Tratamento?
1. Glicemia \< 25 ou sintomas: glicose IV (Push glicose 10% 2ml/kg + BIC 6-8mg/kg/min). 2. Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60 min.
186
Qual o valor da calcemia na hipocalcemia neonatal?
Cálcio sérico total \< 7 ou cálcio ionizado \< 4.
187
**Hipocalcemia neonatal** Causas? (6)
1. Prematuro; 2. _Filho de mãe diabética;_ 3. Asfixia; 4. Congênita (Sd. de DiGeorge); 5. Hipoparatireoidismo; 6. Hiperparatireoidismo materno.
188
Síndrome de DiGeorge
Hipoplasia do 3º/4º arcos branquiais levando à... 1. Hipoparatireoidismo; 2. Agenesia de timo; 3. Imunodeficiencia celular; 4. Anomalia/cardiopatia.
189
**Hipocalcemia neonatal** Clínica? (4)
Aumento da excitabilidade neuromuscular: 1. Apneia; 2. Convulsão; 3. Hiperreflexia; 4. Estridor.
190
**Hipocalcemia neonatal** Tratamento?
1. Convulsão ou ECG alterado: gluconato de cálcio 10% 1 mg/kg/dose; 2. Parenteral: gluconato de cálcio 10% 500 mg/kg/dia.
191
Obstrução congênita da via lacrimal
Anomalia congênita mais comum dos canais lacrimais, caracterizada por uma imperfuração da válvula de Hasner, com retenção da lágrima.
192
**Obstrução congênita da via lacrimal** Conduta? (3)
1. Expectante até 6 a 12 meses; 2. Manobra de Crigler (massagem ou compressão do saco lacrimal firme e para baixo, realizada pelos pais várias vezes ao dia); 3. Sondagem se necessário.
193
**Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)** Localização do sangramento?
Matriz germinativa subependimária (junção núcleo caudado e tálamo).
194
**Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)** Clínica? (3)
1. Silenciosa; 2. Hipotonia; 3. Desvios oculares anormais.
195
**Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)** Exame diagnóstico?
USG transfontanela.
196
**Hemorragia peri-intraventricular (HPIV)** Classificação de VOLPE?
1. I: Hemorragia de matriz com sangramento intraventricular: \< 10%. 2. II: Hemorragia: 10-50%. 3. III: Hemorragia: \> 50%.
197
Qual a principal causa de sequelas em prematuros?
Leucomalácia periventricular.
198
**Leucomalácia periventricular** Exames diagnóstico?
USG transfontanela (ventriculomegalia) e RM de crânio.
199
**Doença metabólica óssea da prematuridade** Padrão laboratorial? (3)
1. ↓Ca2+; 2. ↓Fosfato; 3. ↑Fosfatase alcalina (\>800).
200
**Doença metabólica óssea da prematuridade** Fisiopatologia
Baixa ingesta de cálcio e fósforo na vida extrauterina.
201
Anemia mais comum do período neonatal?
Anemia fisiológica da infância/prematuridade. ## Footnote (normocrômica e normocítica)
202
**Anemia fisiológica da infância** Apresentação clássica?
Queda da Hb nos primeiros 2 a 4 meses de vida E Nadir em até 8-9 g/dL.
203
**Anemia fisiológica da infância** Mecanismos?
↑Oxigenação pós-natal (↓EPO) **E** Menor meia-vida das hemácias.
204
**V ou F?** A anemia fisiológica da infância é autolimitada, e a conduta deve ser expectante.
Verdadeiro.