Pediatria Flashcards

(441 cards)

1
Q

Doenças exantemáticas da infância

Qual a cronologia (5)?

A

Contato ➡️ Incubação ➡️ Pródromo ➡️ Exantema ➡️ Convalescência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Doenças exantemáticas da infância

Qual o período médio de incubação das infecções virais?

A

1 a 3 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Doenças exantemáticas da infância

Quais apresentam exantema + febre? (2)

A

1) Sarampo
2) Rubéola

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Doenças exantemáticas da infância

Qual o gênero e a família do vírus do sarampo?

A

Gênero: Morbillivirus

Família: Paramyxoviridae (Parampo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Doenças exantemáticas da infância

O sarampo pode ser transmitido por ….. e …..

A

Gotículas e aerossóis

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Doenças exantemáticas da infância

Pródromo do sarampo (4)

A

1) Febre (aumento gradativo com pico no dia de aparecimento do exantema, reduzindo em seguida)

2) Tosse (mantém-se após o aparecimento do exantema, sendo o último a desaparecer)

3) Coriza

4) Conjuntivite (fotofobia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Doenças exantemáticas da infância

Sinal patognomônico do sarampo

A

Manchas de Koplik (manchas branco-azuladas com halo eritematoso difuso na mucosa oral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Doenças exantemáticas da infância

Complicação mais comum do sarampo

A

Diarreia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Doenças exantemáticas da infância

Complicação bacteriana mais comum do sarampo

A

Otite média aguda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Doenças exantemáticas da infância

Principal causa de morte do sarampo

A

Pneumonia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Doenças exantemáticas da infância

Quais as características do exantema do sarampo? (3)

A

1) Morbiliforme (maculopapular, muito eritematoso e entremeado por áreas de pele sã)

2) Costuma surgir na região retroauricular ou acompanhando a linha de implantação do cabelo

3) Descamação furfurácea (fina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Doenças exantemáticas da infância

Notificação do sarampo: sim ou não?

A

Sim, imediata!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Doenças exantemáticas da infância

Tratamento do sarampo: qual o objetivo?

A

Minimizar a ocorrência de casos graves e fatais. Não existe tratamento específico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Doenças exantemáticas da infância

Tratamento do sarampo: como e com o que tratar?

A

Vitamina A (palmitato de retinol) em duas doses iguais, administradas em dias consecutivos

< 6 meses: 50.000 UI na forma de solução oral

6 a 12 meses: 100.000 UI na forma de cápsula

> = 12 meses: 200.000 UI na forma de cápsula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Doenças exantemáticas da infância

Profilaxia pós-exposição do sarampo: indicações

A

Não vacinados e pessoas que nunca tiveram sarampo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Doenças exantemáticas da infância

Profilaxia pós exposição do sarampo: fazer em até…

A

PARAMPO 36

1) Vacina de bloqueio: 3 dias após o contato

2) Imunoglobulina padrão (de doador não selecionado): 6 dias após a exposição

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Doenças exantemáticas da infância

Vacina de bloqueio (sarampo): recomendação

A

1) A partir de 6 meses

2) Não fazer em pessoas que não podem receber vacinas de vírus vivo atenuado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Doenças exantemáticas da infância

Imunoglobulina (sarampo): recomendação

A

1) Imunossuprimidos: se imunodepressão grave, faz-se mesmo em caso de doença prévia

2) Gestantes

3) < 6 meses

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Doenças exantemáticas da infância

Qual o gênero e a família do vírus da rubéola?

A

Gênero: Rubivirus

Família: Togaviridae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Doenças exantemáticas da infância

Contágio da rubéola

A

Gotículas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Doenças exantemáticas da infância

Pródromo da rubéola

A

1) Semelhantes ao do sarampo, porém mais leves

2) Adenomegalia retroauricular, occipital e cervical (ROC da RuBOLA)

3) Sinal de Forchheimer (não é patognomônico, lesões petequiais na região posterior da cavidade oral)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Doenças exantemáticas da infância

Características do exantema da rubéola (3)

A

1) Rubeoliforme (mais claro, menor confluência)

2) Progressão craniocaudal

3) Sem descamação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Doenças exantemáticas da infância

Exantema após febre (2)

A

1) Eritema infeccioso

2) Exantema súbito (roséola)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Doenças exantemáticas da infância

Agente e família do eritema infeccioso

A

Parvovírus B19 (eritrovírus B19). Família Parvoviridae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
**Doenças exantemáticas da infância** Eritema infeccioso: associação com .....
Crise aplásica (anemia + reticulopenia + plaquetopenia) por infecção dos precursores eritróides e megacariócitos. Mais comum na doença falciforme
26
**Doenças exantemáticas da infância** Pródromo do eritema infeccioso
Inespecífico ou inexistente
27
**Doenças exantemáticas da infância** Eritema infeccioso: há transmissão após o aparecimento do exantema?
Não! **Eritema (NÃO) Infeccioso**
28
**Doenças exantemáticas da infância** Eritema infeccioso: fases do exantema
1) Face esbofeteada (rubor malar intenso) 2) Exantema reticulado (mais intenso nas superfícies extensoras) 3) Recidiva (após exercícios, contato com o sol, calor...)
29
**Doenças exantemáticas da infância** Exantema súbito: mais comum em...
Lactentes
30
**Doenças exantemáticas da infância** Agentes do exantema súbito
Herpesvírus humano (HHV) tipos 6 (principal) e 7
31
**Doenças exantemáticas da infância** Pródromo do exantema súbito
Febre alta que some em crise (antes do aparecimento do exantema)
32
**Doenças exantemáticas da infância** Complicação do exantema súbito
Convulsão febril
33
**Doenças exantemáticas da infância** Características do exantema súbito (2)
1) Maculopapular não pruriginoso 2) Início em tronco
34
**Doenças exantemáticas da infância** Principal diagnóstico diferencial do exantema súbito
Farmacodermia: costuma ser maculopapular e pruriginoso
35
**Doenças exantemáticas da infância** Exantemas com vesículas (2)
Varicela e Doença mão-pé-boca
36
**Doenças exantemáticas da infância** Agente da Doença mão-pé-boca
Coxsackie A16 (enterovírus)
37
**Doenças exantemáticas da infância** Características da Doença mão-pé-boca (3)
1) Vesículas em mãos e pés 2) Pápulas da região glútea 3) Vesículas na cavidade oral
38
**Doenças exantemáticas da infância** Agente da varicela
Vírus varicela-zóster (VVZ ou HHV-3)
39
**Doenças exantemáticas da infância** Contágio da varicela
Gotículas e aerossóis
40
**Doenças exantemáticas da infância** Pródromo da varicela
Inespecífico (febre)
41
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: características do exantema (4)
1) Vesicular 2) Pruriginoso 3) Polimorfismo regional (lesões em diferentes estágios) 4) Progressão centrífuga (centro ➡️ periferia)
42
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: acomete mucosas?
Sim.
43
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: complicação mais comum
Infecção bacteriana secundária à quebra da barreira cutânea
44
**Doenças exantemáticas da infância** O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) na varicela é recomendado?
Não. Risco de Síndrome de Reye (encefalopatia + degeneração hepática)
45
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: profilaxia pós-contato
**Varicela 54** 1) Vacina: em até 5 dias 2) Imunoglobulina hiperimune (IGHAVZ): em até 4 dias
46
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: vacina de bloqueio
1) Maiores de 9 meses, sem contraindicações (vacina de vírus vivo atenuado) 2) Fornecida para controle de surtos em ambiente hospitalar e em creches no estado de São Paulo
47
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: indicações de imunoglobulina específica (6)
1) Imunocomprometidos 2) Gestantes 3) < 9 meses hospitalizados (controle de surto) 4) RN de mãe que apresentou varicela entre 5 dias antes e 2 dias depois do parto 5) RN prematuros >= 28 semanas, filho de mãe que nunca teve varicela 6) RN < 28, independente da história materna de varicela
48
**Doenças exantemáticas da infância** Agente da escarlatina
Estreptococo do grupo A (Streptococcus pyogenes) produtor de toxina pirogênica ou outra exotoxina
49
**Doenças exantemáticas da infância** Período de incubação da escarlatina (infecção bacteriana)
Inferior ao das infecções virais
50
**Doenças exantemáticas da infância** Pródromo da escarlatina (2)
1) Faringite 2) Enantema (língua em framboesa / morango / cereja)
51
**Doenças exantemáticas da infância** Características do exantema da escarlatina (5)
1) Micropapular (aspecto de lixa) 2) Sinal de Filatov (palidez peribucal) 3) Sinal de Pastia (piora do exantema nas regiões de dobras) 4) Progressão centrífuga de início na região do pescoço 5) Descamação lamelar
52
**Doenças exantemáticas da infância** Escarlatina: tratamento (medicamentos e objetivo)
1) Benzilpenicilina benzatina dose única 2) Amoxicilina VO por 10 dias Objetivo: eliminar o S. pyogenes de orofaringe a fim de prevenir Febre Reumática
53
**Doenças exantemáticas da infância** Agente da mononucleose infecciosa
Epstein-Barr (HHV-4)
54
**Doenças exantemáticas da infância** Mononucleose: diferença do período de incubação em relação as demais infecções virais
Pode ser mais longo (≈ 30 dias)
55
**Doenças exantemáticas da infância** Pródromo da mononucleose (3)
1) Faringite idêntica à estreptocócica 2) Adenomegalia generalizada 3) Esplenomegalia
56
**Doenças exantemáticas da infância** Exantema da mononucleose (2)
1) Presente em apenas 10% dos casos (sem amoxicilina) 2) Presente em mais de 90% dos casos após o uso de amoxicilina
57
**Doenças exantemáticas da infância** Tratamento da mononucleose
Sintomáticos + retirar a amoxicilina (se em uso)
58
**Doenças exantemáticas da infância** Doença de Kawasaki é uma ..... que acomete principalmente ..... e é diagnóstico diferencial da .....
Vasculite, < 5 anos, escarlatina
59
**Doenças exantemáticas da infância** Diagnóstico da Doença de Kawasaki
Critério obrigatório: febre há pelo menos 5 dias + Critérios adicionais (4 ou +) 1) Conjuntivite não exsudativa 2) Alterações labiais (fissuras) e da cavidade oral (língua em morango) 3) Adenomegalia cervical (≥ 1 nódulo, ≥ 1,5 cm) 4) Exantema polimorfo (não vesicular) mais intenso na região inguinal 5) Alterações de extremidades (edema, eritema, descamação)
60
**Doenças exantemáticas da infância** Kawasaki x Escarlatina (3)
Idade: < 5 anos (Kawasaki) e > 5 anos (Escarlatina) Febre: prolongada (Kawasaki) e mais curta (Escarlatina) Conjuntivite: sim (Kawasaki) e não (Escarlatina)
61
**Doenças exantemáticas da infância** Tratamento da Doença de Kawasaki
Fase aguda: 1-2 semanas - Imunoglobulina IV: 2g/Kg em 10-12h, idealmente nos 10 primeiros dias. Pode-se repetir uma vez em pacientes refratários - AAS VO: em dose antiinflamatória (50-100 mg/Kg/dia, de 6/6h) até que o paciente esteja afebril há 48h Fase de convalescência: inicia com o fim dos sintomas e se encerra com a normalização do VHS (6-8 semanas após o início da doença) - AAS VO: 3-5 mg/Kg/dia por 6-8 semanas se o paciente não apresentar alterações ecocardiográficas ou indefinidamente se alterações no ecocardiograma
62
**Doenças exantemáticas da infância** Principal complicação da Doença de Kawasaki
Aneurisma de coronária (ecocardiograma ao diagnóstico e após 2-3 semanas)
63
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: indicações e doses do tratamento com aciclovir oral (6)
Aciclovir VO: 20 mg/Kg/dose (máximo de 800 mg), de 6/6h, durante 5 dias e iniciado em até 72 horas do início do exantema (idealmente em < 24h) 1) Pacientes com mais de 12 anos (não gestantes) 2) > 12 meses com doenças crônicas de pele e pulmão 3) Indivíduos que usam corticoide sistêmico em dose não imunossupressora por tempo curto ou intermitente 4) Indivíduos que fazem uso de corticoide inalatório 5) Indivíduos que fazem uso crônico de salicilatos 6) Segundo caso em um mesmo domicílio
64
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: complicação de maior morbidade e mortalidade em adultos
Pneumonia
65
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: complicações neurológicas (2)
1) Encefalite / Meningoencefalite: rigidez de nuca, alterações do nível de consciência e convulsões 2) Ataxia cerebelar (mais comum): alterações do equilíbrio, da fala e nistagmo
66
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela: indicações e dose do tratamento com aciclovir IV (3)
Aciclovir IV (maiores de 1 ano): 500 mg/m2/dose, de 8/8h, por 7-10 dias ou até 48h após o surgimento da última lesão ativa 1) Doença grave e progressiva (envolvimento visceral pela varicela) 2) Imunossupressão (incluindo corticoide em dose imunossupressora) 3) RN com varicela neonatal por exposição perinatal (10 mg/Kg/dose, de 8/8h)
67
**Doenças exantemáticas da infância** Varicela progressiva (5)
1) Mais comum em imunossuprimidos 2) Aparecimento de lesões por tempo prolongado 3) Envolvimento visceral 4) Coagulopatias 5) Hemorragias graves
68
**Doenças exantemáticas da infância** Síndrome da varicela congênita (4)
1) Infecção antes da 20 semana de gestação 2) Lesões cicatriciais cutâneas que seguem os dermátomos 3) Hipoplasia de membros 4) Anomalias neurológicas, oculares, renais e do sistema nervoso autônomo
69
**Doenças exantemáticas da infância** Qual a definição de febre sem sinais localizatórios?
Febre aguda (< 7 dias) em criança cuja história e exame físico não evidenciaram a causa
70
**Doenças exantemáticas da infância** Conduta na febre sem sinais localizatórios de 0 até 36 meses (fluxograma)
71
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quais os dois sinais-chave? O quê cada um indica?
**Estridor:** indica obstrução das vias aéreas extra-pleurais **Taquipneia:** doença das vias aéreas inferiores
72
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quais os valores da FR para considerar taquipneia?
Até 2 meses: >= 60 irpm De 2 meses até 12 meses incompletos: >= 50 irpm De 1 ano até 5 anos incompletos: >= 40 irpm
73
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quais achados sindrômicos? (4)
Tosse Coriza Dor de garganta Dificuldade respiratória
74
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quadro SEM estridor e SEM taquipneia, local de acometimento?
Da hipofaringe para cima
75
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quadro COM estridor e SEM taquipneia, qual a localização?
Periglótica
76
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quadro SEM estridor e COM taquipneia, localização?
Vias aéreas inferiores (pneumonia)
77
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: qual achado chama mais atenção?
Catarro
78
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda: qual achado chama mais atenção?
Dor de garganta
79
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: principal agente
Rinovírus
80
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: transmissão
Contato direto
81
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: quadro clínico (4)
1) Coriza 2) Obstrução nasal (roncos) 3) Tosse (quando presente, predomina a noite) 4) Febre
82
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: a mudança do aspecto da secreção nasal indica infecção bacteriana secundária?
Não, o catarro torna-se mucopurulento com o passar dos dias
83
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: febre alta indica infecção bacteriana associada?
Não, a febre no resfriado comum pode ser desde leve até alta
84
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: tratamento (3)
1) Lavagem / irrigação com soro fisiológico 2) Orientar aumento da ingesta de líquidos 3) Antitérmicos - Paracetamol - Dipirona - Ibuprofeno
85
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: o uso de AAS é recomendado?
Não, devido ao risco de síndrome de Reye se vírus influenza
86
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: o quê não fazer no tratamento? (3)
1) Antitussígeno 2) Descongestionante 3) Mucolítico
87
**Síndromes Respiratórias na Infância** Resfriado comum: complicação bacteriana mais comum?
Otite média aguda (OMA)
88
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: quadro clínico (2)
1) Dor (queixa ou manifestada pela irritabilidade) 2) Otorreia (secreção no conduto auditivo externo, após perfuração timpânica) - Costuma haver redução da dor nesse momento
89
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: quais os achados da otoscopia (4)? Qual o mais específico?
1) Hiperemia 2) Opacidade 3) Abaulamento (mais específico) 4) Otorreia
90
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: a otorreia pode estar presente na...
Otite externa
91
**Síndromes Respiratórias na Infância** Para o diagnóstico diferencial, a otite externa geralmente está relacionada com o contato com .... . O principal agente é ...., seguido por.... . O tratamento pode ser feito com ..... .
Água (piscina). Pseudomonas aeruginosa. Staphylococcus aureus. Antimicrobiano tópico.
92
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: principais agentes (3)
Streptococcus pneumoniae > Haemophilus influenzae não tipável > Moraxella catarrhalis
93
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: tratamento (4)
Analgésico + antipirético + observação ou antibioticoterapia
94
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: indicações para antibioticoterapia
< 6 meses: todos 6 meses até 2 anos: - Otite bilateral - Doença grave (dor moderada a grave | febre >= 39°C | dor > 48h) - Otorreia > 2 anos: - Doença grave - Otorreia
95
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: 1° opção de antibiótico
Amoxicilina
96
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: quando indicar amoxicilina + clavulanato? (2)
Uso de ATB nos últimos 30 dias Suspeita de infecção por H. influenzae não tipável: otite + conjuntivite **(EYEmófilo)**
97
**Síndromes Respiratórias na Infância** OMA: duração do tratamento
Até 2 anos: 10 dias > 2 anos: individualizar
98
**Síndromes Respiratórias na Infância** Principal medida preventiva do resfriado comum
Lavagem das mãos
99
**Síndromes Respiratórias na Infância** A otite média com efusão ou ..... caracteriza-se pela presença de efusão ..... (com/sem) inflamação. A conduta é expectante por até .... meses e, após esse período, deve-se encaminhar ao otorrinolaringologista para avaliar a colocação de .....
Serosa. Sem. 3. Tubo de ventilação.
100
**Síndromes Respiratórias na Infância** Complicação supurativa mais comum da OMA
Mastoidite aguda
101
**Síndromes Respiratórias na Infância** Achados do exame físico na mastoidite aguda (2)
Inflamação/edema retroauricular difuso + deslocamento do pavilhão auricular
102
**Síndromes Respiratórias na Infância** Conduta na mastoidite aguda (2)
Internação + ATB EV com cobertura para os agentes principais da OMA e S. aureus TC de crânio tem indicação divergente
103
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quais os seios presentes em < 5 anos? (2)
Etmoidal e maxilar
104
**Síndromes Respiratórias na Infância** Critérios que podem indicar sinusite bacteriana aguda (3)
1) Quadro arrastado (>= 10 dias) - Tosse diurna 2) Quadro grave (>= 3 dias) - Febre >= 39°C / coriza mucopurulenta 3) Quadro bifásico - Piora ➡️ melhora ➡️ piora
105
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sinusite bacteriana aguda: etiologia
Os mesmos agente da OMA
106
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sinusite bacteriana aguda: tratamento (medicamento e duração)
Amoxicilina por 7 dias após a melhora clínica **Algumas referências indicam iniciar como amoxicilina + clavulanato
107
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sinusite bacteriana aguda: complicação
Celulite pós-septal ou orbitária
108
**Síndromes Respiratórias na Infância** Clínica da celulite pós-septal (4)
Inflamação da pálpebra Proptose Dor à movimentação ocular Edema de conjuntiva
109
**Síndromes Respiratórias na Infância** Duas diferenças entre a celulite periorbital (pré-septal) e a celulite pós-septal
Ausência de proptose e de dor à movimentação ocular
110
**Síndromes Respiratórias na Infância** Rinite alérgica: quando pensar? (3)
Prurido nasal e espirros Palidez de mucosa nasal Outros sinais de atopia (eczema atópico)
111
**Síndromes Respiratórias na Infância** Rinite sifilítica: quando pensar? (4)
Ocorrência nos 3 primeiros meses de vida Obstrução nasal intensa Secreção sanguinolenta (erosão nasal) História de sífilis da mãe ou outros achados de sífilis congênita
112
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quando pensar em corpo estranho no nariz? (2)
Rinorreia fétida / sanguinolenta Quadro unilateral
113
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda: principal etiologia
Viral
114
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda: principal etiologia bacteriana
Streptococcus B-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)
115
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda: achados sugestivos de etiologia viral (3)
Coriza Tosse Obstrução nasal
116
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda: exsudato amigdaliano e petéquias em palato são exclusivos da etiologia bacteriana?
Falso
117
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: exames diagnósticos (2)
Teste rápido - Alta especificidade Cultura (2-3 dias) - Mais sensível
118
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: conduta se teste rápido negativo
Solicitar cultura
119
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: conduta se teste rápido positivo
Tratar
120
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: conduta se cultura negativa
Acompanhamento
121
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: objetivos da antibioterapia (3)
1) Tratamento / melhora clínica 2) Interromper a cadeia de transmissão (erradicação da orofaringe) 3) Prevenir a febre reumática
122
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: quais opções de ATB? (2)
1) Penicilina benzatina 1,2 milhões UI IM, dose única - Se <= 27 Kg, faz-se metade da dose 2) Amoxicilina 50 mg/Kg/dia, VO, por 10 dias
123
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: para prevenir a febre reumática, o antibiótico deve ser feito imediatamente (antes do resultado da cultura)?
Não, para prevenir a febre reumática pode-se iniciar o antibiótico em até 9 dias da doença
124
**Síndromes Respiratórias na Infância** Herpangina: quando suspeitar (2)? Qual agente etiológico?
Faringite + úlceras orais posteriores Coxsackie A
125
**Síndromes Respiratórias na Infância** Adenovirose: quando suspeitar? (2)
Faringite + conjuntivite (febre faringoconjuntival)
126
**Síndromes Respiratórias na Infância** PFAPA: quando suspeitar? (6)
Episódios recorrentes e autolimitados de: faringite + febre + estomatite aftosa + adenite (+ culturas negativas)
127
**Síndromes Respiratórias na Infância** PFAPA: o que fazer?
Teste terapêutico com corticoide (resposta dramática)
128
**Síndromes Respiratórias na Infância** Faringite aguda bacteriana: complicação
Abscesso peritonsilar ou periamigdaliano
129
**Síndromes Respiratórias na Infância** Clínica do abscesso peritonsilar (5)
Amigdalite Disfagia Sialorreia Trismo Desvio contralateral da úvula
130
**Síndromes Respiratórias na Infância** Tratamento do abscesso peritonsilar
ATB (cobrir S. pyogenes e Gram-negativos) + drenagem do abscesso
131
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: agente e prevenção
Haemophilus influenzae do tipo B Vacinação (reduziu drasticamente a incidência)
132
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: clínica
Quadro agudo e fulminante Febre alta e toxemia Dor de garganta, sialorreia, disfagia Estridor Posição em tripé (facilitar a respiração)
133
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: principal medida na suspeita/diagnóstico
Obtenção de via aérea
134
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: o uso de máscara laríngea é recomendado?
Não, pois é um dispositivo supraglótico
135
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: deve-se prescrever ATB?
Sim, cobertura para HiB
136
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epiglotite aguda: sinal na radiografia
Sinal do polegar
137
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: sinônimo
Crupe viral
138
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: etiologia
Parainfluenza
139
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: clínica
Pródromos catarrais **(o Parainfluenza não para de descer)** Febre baixa Tosse metálica Estridor predominante inspiratório Rouquidão (acomete a laringe - cordas vocais)
140
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: achado radiográfico
Sinal da torre (ponto de estreitamento)
141
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: achado que indica maior gravidade e importante para guiar o tratamento
Estridor em repouso - Sem: casos mais brandos - Com: casos mais graves
142
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: tratamento na ausência de estridor em repouso
Corticoide
143
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringotraqueíte aguda: tratamento na presença de estridor em repouso
Nebulização com adrenalina (ação rápida, mas temporária) + corticoide VO ou IM (dexametasona) Manter a criança em observação até a ação do corticoide
144
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringite estridulosa: sinônimo
Crupe espasmódico
145
**Síndromes Respiratórias na Infância** Laringite estridulosa: quadro clínico (2)
Quadro súbito, sem pródromos Episódios geralmente intermitentes e autolimitados
146
**Síndromes Respiratórias na Infância** Crupe viral: complicação
Traqueíte bacteriana (crupe membranoso)
147
**Síndromes Respiratórias na Infância** Crupe membranoso: principal agente etiológico
Staphylococcus aureus
148
**Síndromes Respiratórias na Infância** Crupe membranoso: quando suspeitar?
Febre alta / piora clínica Resposta parcial ou ausente à nebulização com adrenalina
149
**Síndromes Respiratórias na Infância** Crupe membranoso: conduta (3)
Internar Intubação ATB com cobertura para S. aureus
150
**Síndromes Respiratórias na Infância** Causas não infecciosas de estridor: laringomalácia
Mais comum Inicia-se nas primeiras semanas de vida e piora gradativamente Piora na posição supina, choro, agitação e alimentação Conduta expectante
151
**Síndromes Respiratórias na Infância** Síndrome crupe (3)
Tosse metálica ("tosse de cachorro") + rouquidão + estridor
152
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quando pensar em pneumonia bacteriana?
Quadro agudo e grave
153
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quando pensar em pneumonia atípica?
Quadro insidioso (arrastado)
154
**Síndromes Respiratórias na Infância** Quando pensar em pneumonia viral / bronquiolite viral?
Presença de sibilos (estertores ou crepitações difusos)
155
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sinais de gravidade das pneumonias (5)
Tiragem subcostal Batimento de asa nasal Gemido ou gemência Cianose SatO2 < 92%
156
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: quadro clínico
Pródromos catarrais (1-2 dias) Febre e Tosse Taquipneia Sinais clássico de consolidação
157
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: radiografia de tórax, indicação
Nas hospitalizações
158
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: achados radiográficos que sugerem etiologia bacteriana
Consolidação e aerobroncograma
159
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: o que é a radiopacidade da imagem?
Timo (sinal do barco à vela)
160
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: exames laboratoriais na criança internada (3)
Hemograma Provas inflamatórias Hemocultura
161
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: utilidade da prova inflamatória na criança internada
Devido ao ⬆️VPN, se normal, descarta pneumonia bacteriana
162
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: quando indicar hospitalização (5)
1) Todos os < 2 meses 2) Comprometimento respiratório grave 3) Sinais gerais de perigo (vomita tudo que ingere ou incapaz de ingerir líquidos) 4) Doença de base (cardiopatias graves, imunossupressão) 5) Complicações (derrame pleural)
163
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: principais agente em menores de 2 meses e tratamento de escolha
Streptococcus agalactiae (grupo B) e Gram-negativos entéricos Ampicilina (GBS) + Aminoglicosídeo (Gram-negativos)
164
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: principal agente em > 2 meses e tratamento
Streptococcus pneumoniae Ambulatorial: amoxicilina VO, 7-10 dias - Importante reavaliar em 2-3 dias Hospitalar: penicilina cristalina EV - SBP: possibilidade de amoxicilina VO se a criança não tiver complicação
165
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: agente etiológico com pico de incidência em menores de 1 ano
Staphylococcus aureus
166
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: pneumatoceles e derrame pleural indicam infecção por S. aureus?
Não, mas são complicações que podem sugerir
167
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: quando suspeitar de S. aureus e qual tratamento?
Descrição de alguma porta de entrada (como lesões cutâneas) Oxacilina ou vancomicina (casos mais graves)
168
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: falha terapêutica após 48-72h, pode indicar...
Complicação com empiema
169
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: suspeita de empiema, condutas
Radiografia / USG ➡️ Toracocentese ➡️ Drenagem em selo d'água + manter o tratamento
170
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia bacteriana: sugerem empiema (4)
pH < 7,1-7,2 Glicose < 40 Presença de bactérias Purulento
171
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae: clínica
Início gradual (~ 7 dias) Manifestações extra-pulmonares: cefaleia, odinofagia, rouquidão Tosse importante Taquipneia
172
**Síndromes Respiratórias na Infância** Na pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae, há ..... no exame de imagem e ..... no soro
Infiltrado intersticial. Crioaglutininas (não é específico).
173
**Síndromes Respiratórias na Infância** Pneumonia atípica por Mycoplasma pneumoniae: tratamento
Azitromicina ou Claritromicina
174
**Síndromes Respiratórias na Infância** A ..... é o agente etiológico da pneumonia afebril do lactente. Na história, há relato de parto ..... (vaginal / cesárea). A pneumonia é de início .... e os sintomas incluem tosse, taquipneia e raros sibilos, além da ausência de ..... . É comum a presença de ..... precedendo a pneumonia e de ..... (eosinofilia / neutrofilia) no sangue periférico. O tratamento é com macrolídeos, em especial a ....., pois a ..... está associada com risco de estenose hipertrófica do piloro.
Chlamydia trachomatis. Vaginal. Insidioso. Febre. Conjuntivite. Eosinofilia. Azitromicina. Eritromicina.
175
**Síndromes Respiratórias na Infância** Coqueluche: agente
Bordetella pertussis
176
**Síndromes Respiratórias na Infância** Coqueluche: fases (3)
Catarral Paroxística Convalescença
177
**Síndromes Respiratórias na Infância** Coqueluche: em qual fase ocorre os achados típicos e quais são eles?
Na fase paroxística, há tosse prolongada que se manifesta em acessos, seguidas pela emissão de um guincho, podendo haver vômitos Em < 3 meses: tosse prolongada + apneia + cianose
178
**Síndromes Respiratórias na Infância** Na coqueluche, há ..... (linfocitose / neutrofilia) e ..... no exame de imagem, com aspecto de .....
Linfocitose. Infiltrado peri-hilar. Coração felpudo.
179
**Síndromes Respiratórias na Infância** Coqueluche: tratamento 1° e 2° opções
Azitromicina (preferencial) Claritromicina (segunda opção) Profilaxia para contactantes
180
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: definição
1° episódio de sibilância em < 2 anos com achados clínicos de doença do trato respiratório inferior. A partir do segundo é lactente sibilante
181
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: principal agente etiológico
Vírus sincicial respiratório
182
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: quadro clínico
Em < 2 anos: - Pródromos catarrais - Febre, tosse - Taquipneia - Sibilos - Estertores / crepitações difusos
183
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: achados da radiografia (2)
Hiperinsuflação (aumento dos espaços intercostais e do número de costelas na imagem, retificação do diafragma) e atelectasias
184
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: tratamento (3)
Oxigenoterapia - Se SatO2 < 90-92% - Preferência pela cânula nasal de alto fluxo (CNAF) que proporciona O2 aquecido e umidificado Nutrição / Hidratação - Solução isotônica se hidratação EV Nebulização com salina hipertônica (3%) - Benéfico em caso de hospitalização (reduzir tempo de internação)
185
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: o que não fazer no tratamento? (3)
Beta-agonista Corticoide Fisioterapia respiratória
186
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: prevenção (atual)
Pavilizumabe
187
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: indicação Pavilizumabe pelo MS (2)
São feitas 5 doses anuais, divididas ao longo dos 5 meses de maior incidência do VSR em cada região (varia com a região) Prematuros < 29 semanas: recebem no 1° ano de vida Cardiopatia congênita grave com repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar da prematuridade: recebem nos 2 primeiros anos de vida
188
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: indicação adicional de Pavilizumabe pela SBP
Prematuros entre 29 e < 32 semanas: nos 6 primeiros meses de vida
189
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: prevenção (novidade)
Nirsevimabe Dose única anual Recomendação universal no 1° ano de vida e até dois anos se comorbidades
190
**Síndromes Respiratórias na Infância** Bronquiolite viral aguda: quando internar? (3)
< 3 meses Prematuros < 32 semanas Broncodisplasia pulmonar (geralmente prematuros que precisaram de O2 suplementar por pelo menos 4 semanas)
191
**Síndromes Respiratórias na Infância** Aspiração de corpo estranho: lado mais comum da obstrução brônquica
Brônquio direito (mais largo e retilíneo)
192
**Síndromes Respiratórias na Infância** Aspiração de corpo estranho: conduta fora da fase aguda
Broncoscopia
193
**Síndromes Respiratórias na Infância** Aspiração de corpo estranho: conduta na fase aguda
< 1 ano: 5 golpes no dorso / 5 compressões torácicas > 1 ano: manobra de Heimlich Interromper após expelir o corpo estranho ou se perder a consciência (medidas de reanimação)
194
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sibilante transitório precoce: o que é?
Foi um lactente sibilante e parou (desenvolvimento das vias aéreas, aumento do calibre)
195
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sibilante persistente: o que é?
Foi um lactente sibilante e contínua sibilando (suspeita de asma)
196
**Síndromes Respiratórias na Infância** Sibilante de início tardio: o que é?
Não foi um lactente sibilante e começou após os dois anos (suspeita de asma)
197
**Síndromes Respiratórias na Infância** Achados que tornam o diagnóstico de asma provável em um lactente sibilante (5)
Episódios recorrentes de sibilância História familiar positiva para asma entre os pais Sensibilização a alérgenos Eczema atópico Eosinofilia >= 4%
198
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epistaxe: plexos
Plexo de Kiesselbach (anterior) - local mais comum de sangramento Plexo de Woodruff (posterior)
199
**Síndromes Respiratórias na Infância** Epistaxe: condutas (sequência) no sangramento anterior após estabilização hemodinâmica
**Compressão digital** (pode-se utilizar algodão e substâncias vasoconstritoras) ➡️ **cauterização** (química com nitrato de prata ou ácido tricloroacético OU elétrica se mais grave) ➡️ **tamponamento nasal ântero-posterior**
200
**Síndromes Respiratórias na Infância** Rinite alérgica: classificação em persistente
Sintomas >= 4 dias/semana e >= 4 semanas de duração Intermitente: não cumpre o critério acima
201
**Síndromes Respiratórias na Infância** Rinite alérgica: classificação em leve
Não há comprometimento do sonos, das atividades diárias (esporte, lazer, trabalho e escola) e os sintomas não incomodam Moderada a grave: um ou mais dos critérios acima
202
**PALS** Quais as duas faixas etárias de interesse?
Bebê: < 1 ano (exclui RN) Criança: > 1 ano até início da puberdade - Telarca nas meninas - Pilificação axilar em meninos (nesse caso não é o aumento do volume testicular) Após a puberdade = adulto
203
**PALS** SBV: Após assegurar a segurança da cena, qual o próximo passo? Qual a conduta se 1 socorrista e qual a conduta de 2 socorristas?
Verificar se a criança está irresponsiva Se irresponsiva: - 1 socorrista: chama por ajuda (grita / usa o celular) e permanece perto da criança para iniciar o atendimento - 2 socorristas: um vai buscar ajuda e o outro dá sequência ao atendimento
204
**PALS** SBV: Como checar se a criança está em PCR? (2)
Checar o pulso e a respiração simultaneamente: - < 1 ano: pulso braquial - > 1 ano: pulso carotídeo ou femoral
205
**PALS** SBV: Qual o período de tempo máximo para se checar o pulso?
Até 10 segundos
206
**PALS** SBV: Qual a conduta se a criança estiver irresponsiva, **com** pulso e **sem** respiração? (2)
Ventilar 20-30 vezes por minuto (uma ventilação a cada 2-3 segundos) Checar o pulso a cada 2 minutos
207
**PALS** SBV: Qual a conduta se a criança estiver irresponsiva, **sem** pulso e **sem** respiração? (2)
Se 1 socorrista ➡️ iniciar 30 compressões, seguidas de 2 ventilações (30:2) Se 2 socorristas ➡️ iniciar 15 compressões, seguidas de 2 ventilações (15:2)
208
**PALS** SBV: Paciente previamente **com** pulso e **sem** respiração, qual a conduta se, após 2 minutos, não houver pulso ou FC < 60 bpm?
Iniciar compressões torácicas, seguidas de ventilação
209
**PALS** SBV: Se a criança, no início do atendimento, apresentar pulso, FC < 60 bpm e não apresentar respiração espontânea, qual a conduta?
Ventilar 20-30 vezes por minuto e checar o pulso após 2 minutos. Se mantiver FC < 60 bpm, é necessário iniciar as compressões
210
**PALS** SBV: Por quê a frequência de ventilação nas crianças é maior do que em adultos?
A maioria das paradas na faixa etária pediátrica é de origem hipoxêmica
211
**PALS** SBV: Se apenas 1 socorrista, o que pode-se fazer após os 2 primeiros minutos de reanimação?
Pode se afastar da criança e ir em busca de ajuda e/ou DEA
212
**PALS** SBV: Qual a situação em que um único socorrista pode buscar por ajuda (se afastar da criança) antes de iniciar a RCP?
Caso seja testemunhado um colapso súbito (maior probabilidade de ser uma PCR com ritmo chocável) por um **profissional de saúde**
213
**PALS** SBV: Na presença de desfibrilador e de um ritmo chocável, qual a conduta?
Choque ➡️ 2' RCP ➡️ Checa o ritmo
214
**PALS** SBV: Qual a conduta se ritmo não chocável?
Continua com a RCP, checando o ritmo a cada 2 minutos
215
**PALS** Quais as técnicas de compressão torácica em < 1 ano? Qual a melhor? Qual o tripé das compressões efetivas?
Técnica dos dois dedos Técnica dos dois polegares (melhor) 100-120 compressões/minuto; comprimir ~ 4 cm (~ 5 cm em > 1 ano); deixar voltar
216
**PALS** SAV: Qual a sequência de suporte avançado de vida na pediatria?
217
**PALS** SAV: O que fazer se ritmo chocável e quais os ritmos chocáveis?
Desfibrilação Fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TV)
218
**PALS** SAV: O que fazer se ritmo não chocável e quais esses ritmos?
Continuar RCP, providenciar acesso venoso e administrar adrenalina (dose de 0,01 mg/Kg) o mais rapidamente possível Assistolia e atividade elétrica sem pulso (AESP)
219
**PALS** SAV: Se ritmo chocável, quando é administrada a epinefrina?
Após o 2º choque, na dose de 0,01 mg/Kg
220
**PALS** SAV: Quais os medicamentos que podem ser administrados após o 3º choque?
Amiodarona (5 mg/Kg) - Máximo de 3 doses **OU** Lidocaína (1 mg/Kg)
221
**PALS** SAV: A cada quanto tempo deve-se repetir a epinefrina?
A cada 3 a 5 minutos
222
**PALS** SAV: Qual a carga do desfibrilador por tentativa? (3)
1ª tentativa: 2 J/Kg 2ª tentativa: 4 J/Kg Choques posteriores: ≥ 4 J/Kg até o máximo de 10 J/Kg ou dose para adulto
223
**PALS** SAV: Na PCR com necessidade de IOT, deve-se preferir tubo com cuff ou sem cuff? Qual a frequência de ventilação após IOT?
Com cuff 20 a 30 ventilações por minuto
224
**PALS** SAV: Qual causa reversível também deve ser considerada na pediatria?
Hipoglicemia
225
**PALS** SAV: Qual o ritmo de parada mais comum na faixa etária pediátrica?
Assistolia
226
**Anafilaxia** Quais os dois mecanismos da anafilaxia?
Imunológica - Mediados por IgE - Não mediados por IgE Não imunológica
227
**Anafilaxia** Em crianças, quais os principais alérgenos?
Alimentos - < 2 anos: ovo, proteína do leite de vaca - 2 a 10 anos: oleaginosas **Em > 10 anos, os principais alérgenos são medicamentos e inseticidas
228
**Anafilaxia** Quais os critérios para o diagnóstico de anafilaxia? (2)
Início agudo (minutos-horas) de envolvimento cutâneo mucoso + ≥ 1 dos seguintes: - Comprometimento respiratório - PA reduzida ou disfunção de órgão-alvo - Quadro gastrointestinal grave **OU** Hipotensão **ou** broncoespasmo **ou** envolvimento laríngeo **APÓS** exposição à alérgeno conhecido **ou** altamente provável
229
**Anafilaxia** Qual exame pode ser realizado para corroborar o diagnóstico?
Dosagem sérica da triptase, sempre que possível - Se normal, não descarta o diagnóstico
230
**Anafilaxia** Quais as medidas que devem ser realizadas no tratamento da anafilaxia? (4)
Medidas gerais: ABC (airway, breathing, circulation) Adrenalina IM (excepcionalmente por via IV) - 0,01 mg/Kg (até 0,3 mg em crianças e 0,5 mg em adultos) - Geralmente no vasto lateral da coxa Posicionamento do paciente - Decúbito dorsal com elevação dos membros (questionável) - Se feito, só deve ser mantido se não houver aumento do desconforto respiratório - Orientar que o paciente não pode levantar subitamente Outros: - Ressuscitação volêmica - Broncodilatadores (se broncoespasmo refratário à adrenalina) - Anti-histamínicos - Corticosteroides
231
**Anafilaxia** Qual a utilidade dos corticosteroides em um quadro de anafilaxia?
Minimizar a chance de um quadro bifásico (melhora seguida de piora)
232
**Anafilaxia** Qual das medidas de tratamento é a prioritária?
Adrenalina IM
233
**Anafilaxia** Quais as 3 orientações que devem ser feitas após o tratamento da anafilaxia?
Abstenção do alérgeno Encaminhar / procurar especialista (imunologista) Orienta uso de adrenalina auto-injetável
234
**Imunizações** O que levar em consideração para realização da profilaxia para raiva? (3)
1) Tipo de acidente 2) Qual o animal 3) Estado de saúde e possibilidade de acompanhar se cães ou gatos
235
**Imunizações** Raiva: o que é contato indireto? (3)
- Tocar ou dar de comer à animais - Lambedura em pele íntegra - Contato em pele íntegra com secreções / excreções, mesmo que raivosos
236
**Imunizações** Raiva: o que é acidente leve? (2)
- Mordedura ou arranhadura superficial em troncos e membros, exceto mãos e pés - Lambedura de lesões superficiais
237
**Imunizações** Raiva: o que é acidente grave? (5)
- Mordedura ou arranhadura em mucosas, segmento cefálico e mãos e pés - Mordeduras ou arranhaduras múltiplas ou extensas em qualquer parte do corpo - Mordedura ou arranhadura profunda, mesmo se puntiforme - Lambedura de lesões profundas ou de mucosas, mesmo se intactas - Mordedura ou arranhadura por mamífero silvestre
238
**Imunizações** Raiva: ratos são considerados mamíferos silvestres?
Não!
239
**Imunizações** Raiva: qual a profilaxia pós-exposição em caso de morcegos?
**Vacina + soro**, independente se exposição indireta, leve ou grave
240
**Imunizações** Raiva: qual a profilaxia pós-exposição em caso de outros mamíferos silvestres (exceto morcego)?
Indireta ➡️ não indicar Leve ou grave ➡️ vacina + soro
241
**Imunizações** Raiva: quais as condutas em caso de cães ou gatos?
242
**Imunizações** Raiva: qual esquema da vacina?
4 doses: dias 0, 3, 7 e 14
243
**Imunizações** Raiva: qual esquema de administração do soro ou imunoglobulina?
Uma dose juntamente com a 1ª dose da vacina ou até o 7º dia (3ª dose da vacina)
244
**Imunizações** Tétano: qual o agente?
Clostridium tetani (bacilo Gram-positivo produtor de esporos)
245
**Imunizações** Tétano: o que levar em consideração para a profilaxia pós-exposição? (3)
1) Tipo do ferimento (risco baixo ou alto) 2) Esquema vacinal contra o tétano (pelo menos 3 doses) 3) Tempo desde o último reforço
246
**Imunizações** Tétano: o que é uma lesão de risco baixo?
Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizado
247
**Imunizações** Tétano: o que é uma lesão de alto risco? (6)
- Ferimentos profundos ou superficiais sujos - Com corpos estranhos ou tecidos desvitalizados - Queimaduras - Feridas puntiformes ou por arma branca ou de fogo - Mordeduras - Politraumatismos e fraturas expostas
248
**Imunizações** Tétano: quando e como realizar a profilaxia?
249
**Imunizações** Quais os dois principais tipos de vacinas?
**Vacinas vivas ou atenuadas** - Compostas por microrganismos vivos atenuados **Vacinas não vivas ou inativadas** - Compostas por microrganismos mortos, alterados, por partículas, toxinas inativadas...
250
**Imunizações** Quais as vias de administração das vacinas atenuadas? (3)
**Mimetizam a via de infecção natural** Intradérmica (ID) Via oral (VO) Subcutânea (SC)
251
**Imunizações** Qual tipo de vacina pode ocasionar a doença?
Vacinas vivas / atenuadas
252
**Imunizações** Qual tipo de vacina pode sofrer interferência na presença de anticorpos? O que fazer se uso recente de imunoglobulina (IG) ou hemoderivados?
Vacinas vivas / atenuadas - No geral, as virais de administração SC Se uso recente, deve-se adiar a vacinação Se vacinação e uso em até 2 semanas após a vacinação, deve-se revacinar
253
**Imunizações** Qual tipo de vacina pode conter adjuvante e qual sua função?
Vacinas inativadas Os adjuvantes, geralmente sais de alumínio, potencializam a resposta imune (resposta inflamatória exuberante)
254
**Imunizações** Qual a via de administração das vacinas inativadas?
Intramuscular (IM)
255
**Imunizações** O que são vacinas conjugadas ou glicoconjugadas?
São vacinas inativadas que contém um sacarídeo conjugado a uma proteína, sendo capazes de imunizar menores de 2 anos e de desencadear uma resposta imune T-dependente
256
**Imunizações** As vacinas diferentes ..... (podem / não podem) ser administradas simultaneamente.
Podem! - Não reduz a eficácia - Não aumenta o risco de efeitos adversos
257
**Imunizações** Quais a exceções para a administração simultânea de vacinas diferentes? (2)
**Menores de 2 anos** - Febre amarela + tríplice viral ou tetraviral ➡️ intervalo de **30 dias** **Todos** - Dengue + outras vacinas vivas ➡️ intervalo de **30 dias**
258
**Imunizações** Há intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina?
Não!
259
**Imunizações** Quais as contraindicações verdadeiras a uma vacina? (3)
1) Anafilaxia em dose prévia ou a componente dessa vacina - No geral, anafilaxia a ovo contraindica a vacina de febre amarela (se risco epidemiológico alto, pode fazer um esquema específico no CRIE) 2) Vacinas vivas atenuadas em grávidas - Exceção: vacina de febre amarela se risco epidemiológico alto 3) Vacinas vivas atenuadas em imunodepremidos - Inclui corticoide em dose imunossupressora (ex.: prednisona >= 2 mg/Kg/dia por >= 14 dias OU >= 20 mg/dia por >= 14 dias)
260
**Imunizações** Quais as falsas contraindicações? (7)
1) Doença benigna comum sem febre 2) Desnutrição 3) Prematuridade - Vacinar conforme **idade cronológica** 4) Amamentação - Exceção: FA < 6 meses | Dengue 5) História familiar de ESAVI (eventos adversos) - Exceção: ESAVI grave à vacina de FA em parente de 1º grau 6) Hospitalização - Exceção: VOP e VORH não podem ser feitas em ambiente hospitalar 7) Alergia não grave
261
**Imunizações** Quais as vacinas ao nascer? (2)
Ao nascer, eu tenho um **BB** ➡️ BCG e Hepatite B
262
**Imunizações** Quais as vacinas aos 2 meses? (4)
Dica: 4P's (Penta, Polio, PNM-10, vacina do Piriri) 1) Pentavalente 2) VIP (polio) - Dica: **V1P** 3) PNM-10 4) VORH
263
**Imunizações** Qual a dica para o calendário vacinal da criança?
Até 6, todo mês... depois, de 3 em 3.
264
**Imunizações** Qual a vacina dos 3 meses?
Meningo-C Dicas: 3 > M - C é a 3ª letra
265
**Imunizações** Quais as vacinas dos 4 meses? (4)
= 2 meses
266
**Imunizações** Qual a vacina dos 5 meses?
= 3 meses
267
**Imunizações** Quais as vacinas dos 6 meses?
Dica: COm 6 (penta + VIP) 1) COVID-19 2) Pentavalente 3) VIP
268
**Imunizações** Qual a vacina dos 7 meses?
COVID-19 Dica: COmplicou a regra
269
**Imunizações** Quais as vacinas dos 9 meses? (2)
COVID-19 Febre amarela Dica: COm FÉ
270
**Imunizações** Quais as vacinas dos 12 meses? (3)
Dica: TRÊS MElhores Presentes 1) Tríplice viral 2) Meningo-C 3) PNM-10
271
**Imunizações** Quais as vacinas dos 15 meses? (4)
Dica: A Debutante VOmita / VIra TEquila 1) Hepatite A 2) DTP 3) VOP > VIP - Deve ser trocada pela VIP no calendário 4) Tetraviral
272
**Imunizações** Quais as vacinas dos 4 anos? (4)
Dica: Depois (VOcê) Faz VAcina 1) DTP 2) VOP (deve ser retirada do calendário) 3) Febre amarela 4) Varicela
273
**Imunizações** Qual vacina indicada em um período específico do ano?
Vacina da gripe (de 6 meses até < 6 anos)
274
**Imunizações** Quais as vacinas recomendadas para adolescentes (10-19 anos) e adultos (20-59 anos)? (4)
1) Hepatite B (3 doses) 2) dT (3 doses + reforço a cada 10 anos) 3) Tríplice viral - 2 doses até 29 anos e 1 dose após - 2 doses para profissionais de saúde mesmo se > 29 anos 4) Febre amarela (1 dose)
275
**Imunizações** Quais as 3 vacinas do adolescente?
Dica: Hebiatra Dá Mais HPV (9 a 14 anos) Dengue (10 a 14 anos) Meningocócica ACWY (11 a 14 anos)
276
**Imunizações** Quais as vacinas vivas? (8)
Dica: BRAVO 2, 3 e 4 1) BCG 2) VOP 3) VORH 4) Febre amarela 5) Tríplice viral 6) Tetraviral 7) Varicela 8) Dengue
277
**Imunizações** BCG: Qual o agente? Quantas doses e qual a via de administração?
Mycobacterium bovis - Objetiva proteger contra as formas graves de TB (meníngea e miliar) 1 dose ID ao nascer - Pode ser feita em < 5 anos (MS) ou < 15 anos (SP)
278
**Imunizações** BCG: Onde aplicar?
Inserção inferior do deltoide à direita
279
**Imunizações** BCG: Qual a evolução da lesão vacinal?
Nódulo > pústula > úlcera > cicatriz (gânglio não-supurativo ipsilateral < 3 cm) Não passar pomada ou fazer curativo
280
**Imunizações** BCG: O que fazer se não houver cicatriz?
Se vacinação comprovada > não revacinar (desde 2019)
281
**Imunizações** BCG: Quais os principais ESAVI locais ou regionais e quais as conduta? (3)
- Úlcera > 1 cm **após 12 semanas** - Abscesso subcutâneo frio - Linfadenopatia regional supurada (qualquer tamanho) Conduta: isoniazida até regressão das lesões + notificação compulsória
282
**Imunizações** BCG: Quando adiar ou contraindicar? (5)
- Peso < 2000g (esperar atingir peso) - Doença cutânea extensa - Imunodepressão - Adiar por 6 a 12 meses se uso de imunomodulador durante a gestação - RN contactante de tuberculose
283
**Imunizações** BCG: Pode fazer a vacina se exposição perinatal ao HIV?
Sim!
284
**Imunizações** VOP: Quais os agentes? Quando é indicada (2)?
Poliovírus 1 e 3 (VOPb) Indicada como reforço e durante as campanhas
285
**Imunizações** VOP: Pode-se fazer em crianças que não receberam a VIP?
Não (maior risco de poliomielite vacinal)
286
**Imunizações** VOP: Quais as contraindicações (2)? Como proceder?
- Contactantes de imunodeficientes (inclusive em PVHIV com CV indetectável) - Hospitalizados Nesses casos, os reforços são com VIP
287
**Imunizações** VORH: Qual a vacina do SUS? Quando ela pode ser aplicada?
Vacina monovalente G1[P8] - No particular, a vacina é pentavalente - Visa proteger contra casos graves de diarreia Aplicação (idade máxima): - 1ª dose: 3 meses e 15 dias - 2ª dose: 7 meses e 29 dias - Intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses - Não pode fazer a 2ª dose se não tiver feito a 1ª dose
288
**Imunizações** VORH: Quais as contraindicações? (2)
- Invaginação intestinal prévia - Malformação congênita não corrigida - Hospitalizadas (durante a hospitalizadas)
289
**Imunizações** VORH: Pode ser feita em contactantes de imunodeprimidas?
Sim!
290
**Imunizações** Nas vacinas de administração oral, qual a conduta se a criança cuspir?
Considerar como dose administrada (não repetir e seguir com calendário vacinal normalmente - administrar dose subsequente se for o caso)
291
**Imunizações** FA: Quais as indicações?
Até 59 anos - Vacinados < 5 anos: 1 dose + reforço - Vacinados > 5 anos: dose única Cuidado: Se fez 1 dose aos 3 anos e não fez o reforço, deve-se fazer o reforço independente da idade - A dose única está indicada se a 1ª dose ocorrer após os 5 anos
292
**Imunizações** FA: Quais os dois principais ESAVI?
Doença neurológica Doença viscerotrópica
293
**Imunizações** FA: Quais as contraindicações? (6)
1) < 6 meses 2) Mulheres amamentando crianças < 6 meses 3) Anafilaxia a ovo 4) Gravidez 5) Doença do timo 6) Imunodeficiência - Pode-se vacina PVHIV a depender a contagem de CD4
294
**Imunizações** FA: Se precisar vacinar mulher que está amamentando criança < 6 meses, como proceder?
Orientar coleta de leite antes da vacinação e suspender o aleitamento por 10 dias
295
**Imunizações** Quais os componentes das vacinas tríplice viral e tetraviral?
Tríplice viral: - Sarampo - Caxumba - Rubéola Tetraviral: - Tríplice viral + varicela
296
**Imunizações** Pode-se fazer a vacina tetraviral antes da vacina tríplice viral?
Não! - Risco maior de crise convulsiva Observação: se administrar a vacina de varicela isolada + tríplice viral, não há esse risco
297
**Imunizações** Dengue: Pode ser feita em indivíduos que não tiveram dengue?
Sim! A Dengvaxia só poderia ser feita em indivíduos que já haviam tido dengue
298
**Imunizações** Dengue: Qual a vacina? Para quem ela está indicada?
QDENGA Pode ser feita dos 4 aos 60 anos (PNI dos 10 aos 14 anos) - Independente se soropositivo ou soronegativo - Duas doses com intervalo de 3 meses
299
**Imunizações** Dengue: Após quanto tempo da infecção por dengue pode-se realizar a vacinação?
Aguardar 6 meses
300
**Imunizações** Apesar de serem administradas 4 doses da vacina contra a Hepatite B, são indicadas apenas 3 doses a menos que... (2)
< 33 semanas **E/OU** < 2 Kg
301
**Imunizações** Quais as vacinas não vivas ou inativadas? (8)
1) Hepatite B 2) Pentavalente 3) Pneumocócica 4) Meningocócica 5) VIP 6) Hepatite A 7) HPV 8) COVID-19
302
**Imunizações** Hepatite B: Quando a vacina isolada pode ser feita? (2)
- No 1º mês de vida (preferencialmente nas primeiras 12 horas) - Em > 7 anos Entre esses períodos, administra-se a pentavalente
303
**Imunizações** Penta: Quais os componentes?
DTP (difteria, tétano e pertussis) - Tríplice bacteriana celular ou de células inteiras Hepatite B Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
304
**Imunizações** Penta: Até quando pode ser feita? Qual dos componentes é o principal "contraindicador"?
Pode ser feita em < 7 anos O principal "contraindicador" é a DTP
305
**Imunizações** Penta: O que são DTPa e DT? Qual a diferença para a dTPa e dT?
DTPa > pertussis acelular DT > sem o componente pertussis dTPa e dT são as vacinas aplicadas em > 7 anos como primeira dose ou como reforço
306
**Imunizações** Penta: Além do âmbito privado, quem recebe dTPa ao invés de dT? (2)
- Gestantes (a cada gestação) - Profissionais da saúde (sobretudo os que lidam com crianças)
307
**Imunizações** Penta: Quais os ESAVI? Qual a conduta em cada uma? (3)
1) Febre alta ou choro persistente / incontrolável > manter esquema com DTP (+ analgésico) 2) Episódio hipotônico-hiporresponsivo e/ou convulsão > trocar por DTPa (CRIE) 3) Encefalopatia > trocar por DT (CRIE)
308
**Imunizações** Penta: Além de ESAVI, quais outras situações indicam vacinação com DTPa ou DT? (3)
1) Doença de base (ex.: cardiopatia) que pode descompensar em caso de febre > DTPa 2) Prematuros < 33 semanas > DTPa 3) Doença neurológica > DT
309
**Imunizações** Pneumo-10: Trata-se de uma vacina não conjugada?
Não! Vacina conjugada que protege contra 10 sorotipos
310
**Imunizações** Pneumo-10: Protege contra ..... e .....
Doença pneumocócica invasiva. OMA.
311
**Imunizações** Pneumo-10: Quais as outras vacinas contra o pneumococo e quais as indicações? (2)
**Pneumo 23-valente (polissacarídica)** - Feita como complemento da Pneumo-10 - > 2 anos com comorbidades (CRIE) - Idosos institucionalizados **Pneumo 13-valente** - CRIE - Pode ser feita no lugar da Pneumo-10 - Protege contra o sorotipo **19A** Outras: Pneumo-15 e Pneumo-19
312
**Imunizações** Meningo: Quando podem ser feitas?
Calendário vacinal - Meningo C: 3 - 5 - 12 meses - Meningo ACWY: uma dose entre os 11 e 14 anos Para algumas condições, podem ser feitas fora dessa faixa etária nos CRIE ou serviços privados Outra: Meningo B (feita nos serviços privados no 1º ano de vida)
313
**Imunizações** VIP: Quais os componentes?
Poliovírus 1, 2 e 3
314
**Imunizações** Hepatite A: Quando e como fazer?
MS: dose única aos 15 meses SBP e CRIE: duas doses (12 e 18 meses)
315
**Imunizações** HPV: Quais as vacinas disponíveis no Brasil e qual faz parte do PNI?
Enevalente ou nonavalente Quadrivalente (PNI) - 6, 11, 16 e 18
316
**Imunizações** HPV: Quais as indicações? (3)
Adolescentes (9 aos 14 anos) - 1 dose Adolescentes de 15 a 19 anos (estratégia temporária) - 1 dose Tratamento da papilomatose respiratória recorrente (independente da idade, mas a partir de 1 ano) - 3 doses PHIV / Neoplasias / Transplantes (9 aos 45 anos) - 3 doses (0 - 2 - 6 meses) Violência sexual (9 aos 45 anos) - < 15 anos: 2 doses - ≥ 15 anos: 3 doses
317
**Imunizações** COVID-19: Qual o esquema básico? Qual a vacina utilizada?
Esquema básico de 3 doses (de 6 meses até < 5 anos) - 6 - 7 - 9 meses (ou 0 - 1 - 3) A vacina utilizada é a Pfizer (RNAm) de tampa vinho e a Coronavac é alternativa em crianças entre 3-4 anos
318
**Imunizações** COVID-19: Para maiores de 5 anos, quais os grupos prioritários e a cada quanto tempo deve haver o reforço?
Comorbidades: dose anual Idosos | imunossuprimidos | gestantes ou puérperas: dose semestral Após esquema primário de 2 doses ou de 3 doses (imunocomprometidos)
319
**ITU em pediatria** Qual o principal mecanismo de infecção?
Infecção ascendente A via hematogênica é mais comum em RN, apesar de a via ascendente continuar sendo a mais comum
320
**ITU em pediatria** Quais os principais fatores de risco para cistite? (5)
- Sexo feminino (uretra mais curta) - Ausência de circuncisão - Malformações / obstruções do trato urinário - Constipação / disfunções miccionais (DVI) - Treinamento de toalete
321
**ITU em pediatria** Em algum momento, as ITUs são mais comuns no sexo masculino?
Sim, nos primeiros meses de vida.
322
**ITU em pediatria** Qual principal fator de risco para pielonefrite?
Refluxo vesicoureteral (RVU)
323
**ITU em pediatria** Quais os principais agente? (5)
**Gram-negativos** 1) Escherichia coli - Principal em meninas 2) Proteus mirabilis - Alguns estudos indicam equivalência com E. coli em meninos > 1 ano - Alcalinização da urina > cálculos de estruvita (fosfato de amônio magnesiano) 3) Klebsiella - 2º mais importante em meninas **Gram-positivos** 4) Staphylococcus saprophyticus - Adolescentes e mulheres jovens sexualmente ativas - Diferencial com E. coli nesses casos **Vírus** 5) Adenovírus - Cistite hemorrágica (hematúria macroscópica) - Pensar em caso de cistite hemorrágica com cultura negativa
324
**ITU em pediatria** Qual o quadro clínico?
- Manifestações inespecíficas (crianças menores) - Manifestações específicas (crianças maiores) **Cuidado: a febre pode ser a única manifestação**
325
**ITU em pediatria** Qual a "regra geral" em relação a febre?
No geral, a febre indica pielonefrite, sobretudo se mais elevada
326
**ITU em pediatria** Como é feito o diagnóstico? Qual dos exames reforça a suspeita diagnóstica e qual confirma?
Sintomas de ITU + ... 1) EAS | Urina tipo 1 | Sumário de urina > **suspeita diagnóstica** - Leucocitúria: >= 5/campo **ou** 10.000/ml - Esterase leucocitária (fita reagente) - Nitrito positivo: menos sensível e mais específico que os outros dois 2) Urocultura > **confirmação diagnóstica** - Jato médio: >= 100.000 UFC/ml - Cateterismo: >= 50.000 UFC/ml (ou entre 1.000 e 50.000 para SBP desde que um único patógeno) - Punção suprapúbica: **qualquer valor** (exceção se pequeno número de Gram-positivos) ou >= 50.000 UFC/ml (depende da referência) - Saco coletor: se negativo, descarta (elevado valor preditivo negativo)
327
**ITU em pediatria** Quando iniciar o tratamento empírico?
No geral, o tratamento empírico deve ser começado após a coleta da urocultura - Se criança pouco sintomática, em bom estado geral e com EAS duvidoso, pode-se esperar o resultado da urocultura
328
**ITU em pediatria** Por quanto tempo tratar e onde tratar? (2)
Cistite: 3 a 5 dias - Geralmente ambulatorial Pielonefrite: 7 a 14 dias - Pode ser ambulatorial - Hospitalar: < 3 meses | quadros graves
329
**ITU em pediatria** Quando tratar bacteriúria assintomática?
- Gestantes - Pessoas que serão submetidas a cirurgias urológicas com lesão de mucosa
330
**ITU em pediatria** Qual medicamento é opção para cistite e não para pielonefrite?
Nitrofurantoína - Não atinge boas concentrações no parênquima renal
331
**ITU em pediatria** Qual medicamento vem sendo cada vez menos indicado como tratamento empírico?
Sulfametoxazol + trimetoprima - Resistência bacteriana
332
**ITU em pediatria** Qual classe de medicamentos costuma ser a primeira escolha para o tratamento empírico hospitalar?
Cefalosporinas de 3ª geração - Ceftriaxona
333
**ITU em pediatria** Quando indicar e como realizar a profilaxia? (4)
- Durante a investigação ou até cirurgia - RVU graus III a V - RVU graus I e II com cintilografia renal alterada - ITU de repetição (considerar por 6 a 12 meses) > 2 meses: nitrofurantoína ou sulfametoxazol + trimetoprima < 2 meses: cefalexina
334
**ITU em pediatria** Como realizar a investigação com exame de imagem em < 2 anos? (3)
1) USG - Para todos com ITU febril - Não diagnostica RVU, mas permite verificar alterações grosseiras 2) Uretrocistografia miccional - Indicado se USG alterado **ou** recidiva de pielonefrite - Diagnostica RVU e verifica a gravidade - Não fazer se cultura positiva (durante a fase aguda) 3) Cintilografia com DMSA - Pode ser indicada se USG alterado - Avaliação estática e morfológica - Na fase aguda: confirma pielonefrite - Após 4-6 meses: avalia cicatriz no parênquima renal
335
**ITU em pediatria** Qual a definição de enurese noturna? Qual a diferença entre a primária e a secundária?
Perda involuntária de urina no período noturno em >= 2 noites/semana, por um período mínimo de 3 meses em crianças a partir dos 5 anos Primária: o paciente nunca foi consistentemente seco (< 6 meses) Secundária: o paciente já foi consistentemente seco por pelo menos 6 meses
336
**ITU em pediatria** Qual a classificação do refluxo vesicoureteral?
337
**Neonatologia** Como classificar conforme a idade gestacional?
Exame físico: Capurro e New Ballard - Capurro é limitado para avaliar crianças pré-termo ≥ 42 semanas: pós-termo 37 - 41 + 6/7: termo < 37 semanas: pré-termo - 34 a 36 + 6/7: tardio - 32 a 33 + 6/7: moderado - 28 a 31 + 6/7: muito pré-termo - < 28 semanas: extremo
338
**Neonatologia** Como classificar de acordo com o peso ao nascer?
< 2500: baixo peso < 1500: muito baixo peso < 1000: extremo baixo peso
339
**Neonatologia** Como é a classificação de Peso x IG?
Em neonatologia os percentis 10 e 90 são os extremos PIG: < p10 AIG: entre p10 e p90 GIG: > p90
340
**Neonatologia** De forma geral, qual o quadro clínico das infecções congênitas ao nascimento e como é feito o diagnóstico?
RN assintomático ou com quadro inespecífico Diagnóstico: sorologia ou pesquisa do agente infeccioso (principalmente nas virais) - Cuidado: IgG pode ser materna
341
**Neonatologia** Sífilis congênita: Quais as manifestações da sífilis precoce e da sífilis tardia?
**Precoce (< 2 anos)** - Rinite sifilítica (sanguinolenta) - Placas mucosas - Condiloma plano - Lesões cutâneas *Pênfigo (mais característico) *Exantema macropapular (mais comum) - Lesões ósseas (pseudoparalisia de Parrot) **Tardia (> 2 anos)** - Nariz em sela - Rágades - Fronte olímpica - Tíbia em sabre - Alterações dentárias (Hutchinson e molares em amora)
342
**Neonatologia** Sífilis congênita: O que considerar e como fazer o tratamento?
1º) Como foi o tratamento da gestante? O tratamento adequado **deve** preencher **todos** os 3 critérios - Benzilpenicilina benzatina - Iniciado há pelo menos 30 dias antes do parto - Adequado para a fase (dose e intervalo) ➡️ ideal é um intervalo de 7 dias, podendo tolerar até 9 dias sem a necessidade de reiniciar - **O tratamento do parceiro não é mais necessário para considerar adequadamente tratado** 2º) Mãe **não** tratada ou **inadequadamente** tratada - VDRL de sangue periférico, LCR, hemograma, radiografia de osos longos - Tratar todos os casos *LCR **alterado** (VDRL + **ou** PTN > 150 **ou** Celularidade > 25) ➡️ Penicilina cristalina IV por 10 dias * LCR **normal** e outra alteração ➡️ Penicilina cristalina IV por 10 dias **ou** penicilina procaína IM por 10 dias * Assintomática e **todos** os exames normais (incluindo VDRL **negativo**) ➡️ Penicilina benzatina IM em dose única 3º) Mãe **adequadamente** tratada - Solicitar VDRL do RN - O VDRL RN ≥ materno em 2 diluições? * Sim ➡️ solicitar os demais exames (acima) + 10 dias de penicilina cristalina ou procaína a depender do LCR * Não ➡️ Realizar o exame físico completo da criança ➡️ Acompanhar (criança exposta) se exame normal | Se o exame físico não estiver normal ➡️ Verificar se o VDRL é reagente em qualquer titulação ou se é não reagente ➡️ Se não reagente, investigar outros infecções | Se reagente, solicitar os demais exames e tratar por 10 dias com penicilina cristalina ou procaína a depender do LCR
343
**Neonatologia** Sífilis congênita: Como fazer o seguimento do RN com SC?
**Teste não treponêmico (VDRL):** 1, 3, 6, 12 e 18 meses - Interromper com 2 resultados não reagentes **LCR:** 6/6 meses (em caso de LCR alterado) **Avaliação auditiva, visual e neurológica:** 6/6 meses por 2 anos
344
**Neonatologia** Rubéola congênita: Quais os principais aspectos? (2)
- Transmissão só ocorre na infecção aguda durante a gestação - O risco de desenvolvimento da síndrome da rubéola congênita é inversamente proporcional à idade gestacional
345
**Neonatologia** Rubéola congênita: Qual a clínica da síndrome da rubéola congênita?
- Surdez - Catarata - Cardiopatia * Persistência do canal arterial * Estenose da artéria pulmonar
346
**Neonatologia** Rubéola congênita: Como diagnosticar?
Sorologia ou pesquisa viral
347
**Neonatologia** Varicela congênita: Quando pode ocorrer?
Gestantes < 20 semanas com varicela
348
**Neonatologia** Varicela congênita: Quais os achados da varicela congênita?
- Lesões cicatriciais (geralmente seguem um dermátomo) - Hipoplasia dos membros - Doença neurológica
349
**Neonatologia** Toxoplasmose congênita: Quando pode ocorrer?
Transmissão na infecção aguda ou reativação em caso de Imunodepressão
350
**Neonatologia** Toxoplasmose congênita: Qual a clínica?
**Tríade de Sabin** - Coriorretinite - Hidrocefalia (obstrutiva) - Calcificações **difusas**
351
**Neonatologia** Toxoplasmose congênita: Como investigar?
RN assintomático ➡️ sorologia do binômio, USG transfontanela, fundoscopia RN sintomático ou com alterações nos exames acima ➡️ TC, LCR
352
**Neonatologia** Toxoplasmose congênita: Como e quem tratar?
Tratar **todos** os RN infectados **Esquema:** sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 12 meses - **Associar corticoide e manter até normalizar se:** Coriorretinite | Ptn LCR > 1g/dL
353
**Neonatologia** CMV congênita: Quando pode ocorrer?
Infecção materna aguda, reinfecção ou reativação
354
**Neonatologia** CMV congênita: Qual a clínica?
Assintomáticos (90%) Sintomáticos (10%) - Microcefalia - Rash petequial / purpúrico - Calcificações periventricular
355
**Neonatologia** CMV congênita: Como diagnosticar?
Pesquisa do vírus na urina ou saliva em < 3 semanas de vida - Se a infecção ocorrer após o nascimento, leva cerca de 3 semanas para começar a eliminar o vírus
356
**Neonatologia** CMV congênita: Como e quem tratar?
Ganciclovir (quadros muito graves, IV, 6 semanas) ou Valganciclovir (casos mais leves, oral, 6 meses) - Indicado nas crianças com infecção congênita e sintomáticas - Objetiva minimizar o risco de surdez neurosensorial
357
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais as 3 perguntas iniciais? O que fazer em caso de boa vitalidade e de má vitalidade?
1) ≥ 34 semanas? 2) Respirando ou chorando? 3) Tônus adequado (flexão)? **Boa vitalidade** ➡️ aguardar para clampear o cordão - ≥ 34 semanas: pelo menos 60 segundos e colocar no colo da mãe - < 34 semanas: pelo menos 30 segundos e depois ir para mesa **Má vitalidade** ➡️ clampeamento imediato do cordão
358
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais os passos do fluxograma de reanimação?
359
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais os detalhes dos passos iniciais?
- Realizar tudo em até 30 segundos - Se for aspirar ➡️ 1º boca | 2º narina - Se menor 34 semanas * Saco plástico + touca dupla (não secar) * Oxímetro em MSD (pré-ductal) + monitor cardíaco (desde os passos iniciais)
360
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais os detalhes da avaliação inicial?
- Ausculta com estetoscópio por 6" (multiplicar por 10)
361
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais os detalhes da VPP?
- 40 a 60 vezes/minuto; ininterruptamente por 30 segundos - Oxímetro MSD e monitor cardíaco (nas ≥ 34 semanas, as menores já estão monitorizadas) - FiO2 * ≥ 34 semanas: 21% (ar ambiente) * < 34 semanas: 30% - Reavaliar após 30 segundos * Falha ➡️ checar técnica * Se ≥ 34 semanas: considerar máscara laríngea
362
**Neonatologia** Reanimação neonatal: Quais os detalhes da massagem cardíaca externa?
- Apenas após a ventilação mecânica e com FC < 60 - Técnica de escolha é a dos 2 polegares - 3 compressões : 1 ventilação - Reavaliar após 60 segundos
363
**Neonatologia** Reanimação neonatal: O que fazer em caso de mecônio?
Se ≥ 34 semanas e vigoroso ➡️ colo materno Se RN deprimido ➡️ reanimação neonatal - Não precisa aspirar de rotina - Após a VPP pode-se realizar a aspiração traqueal se não houver melhora
364
**Neonatologia** Distúrbios respiratórios: Quais os principais dados do enunciado para distinguir os principais distúrbios respiratórios?
**Idade gestacional** **Forma de parto** **Fatores específicos** - Mecônio ➡️ síndrome de aspiração meconial **Clínica** - Desconforto respiratório - Evolução do quadro (quando começou e como progrediu) **Radiografia** - Padrão do infiltrado - Expansibilidade / volume pulmonar
365
**Neonatologia** Síndrome do desconforto respiratório: Qual sinônimo?
Síndrome da membrana hialina
366
**Neonatologia** Síndrome do desconforto respiratório: Quais os principais aspectos?
- Diminuição de surfactante ➡️ colapso alveolar **expiratório** - Acomete principalmente **prematuros** e **filhos de mãe diabética** - **Ruptura prolongada das membranas ovulares** e **estresse crônico** diminuem o risco, pois há liberação de cortisol
367
**Neonatologia** Síndrome do desconforto respiratório: Qual a clínica e o aspecto do exame de imagem?
**Início nas primeiras horas** **Radiografia** - Infiltrado reticulogranular difuso (vidro moído) - Aerobroncograma - Volume pulmonar diminuído
368
**Neonatologia** Síndrome do desconforto respiratório: Como tratar?
**CPAP nasal** - Mantém a estabilidade alveolar (PEEP) **Surfactante exógeno** - Instilação endotraqueal - Indicado geralmente paras as crianças sem melhora ao CPAP - Se **indicado**, deve ser feito nas **primeiras 2h de vida** **Ventilação mecânica** - Se acidose respiratória **ou** - Hipoxemia com CPAP **ou** - Apneia persistente **Antibióticos**
369
**Neonatologia** Síndrome do desconforto respiratório: Como prevenir?
Corticoide antenatal Surfactante profilático (em desuso)
370
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Como classificar? Quais os principais agentes?
**Sepse precoce:** primeiras 48-72 horas de vida - Ascendente - Intraparto - **Agentes:** S. agalactiae e enterobactérias (E. coli) **Sepse tardia:** após as primeiras 48-72 horas de vida - Nosocomial - Comunitária - **Agentes:** estafilococos coagulase negativos, S. aureus, outros Gram-negativos, fungos (mais comum em prematuros extremos)
371
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Quais os principais fatores de risco? (4)
Bolsa rota > 18 horas Corioamnionite Colonização materna por GBS Prematuridade
372
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Qual a clínica?
- Pode haver período assintomático - Desconforto respiratório - Doença sistêmica (hipotermia / hipoatividade)
373
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Qual o achado radiográfico?
Infiltrado reticulogranular difuso (semelhante ao da SDR)
374
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Quais exames adicionais a serem solicitados?
**Hemograma** - ⬆️ VPN se normal - Neutropenia - Relação I/T ≥ 0,2 ou 0,3 **Provas inflamatórias** (ex.: PCR) - ⬆️ VPN se normal **Identificação do agente** - Hemocultura - Cultura do LCR - Urocultura (infecção tardia ou precoce com malformação de TGU)
375
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Como tratar?
**Precoce** - Ampicilina (cobre melhor Listeria) ou penicilina cristalina + aminoglicosídeo (gentamicina) **Tardia** - Oxacilina ou Vancomicina + aminoglicosídeo ou cefalosporina de 4ª geração
376
**Neonatologia** Pneumonia / Sepse neonatal: Como prevenir sepse pelo GBS?
**RN ≥ 35 semanas assintomático** - Corioamnionite ➡️ hemocultura + ATB **ou** observação 36-48h - Profilaxia intraparto inadequada ➡️ observação 36-48h
377
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Qual o sinônimo?
Síndrome do pulmão úmido
378
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Quais os principais aspectos?
Retardo da absorção do líquido pulmonar Mais associado com **cesárea eletiva** em RN a termo ou pré-termo tardio
379
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Qual a clínica?
Início nas primeiras horas de vida Desconforto leve / moderado Rápida resolução (< 72h)
380
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Quais os achados radiográficos?
- Congestão hilar - ⬆️ da trama vascular - Líquido cisural - Derrame - Cardiomegalia - Hiperinsuflação
381
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Como tratar?
Oxigenoterapia (FiO2 < 40%) Suporte **Não fazer diuréticos**
382
**Neonatologia** Taquipnéia transitória: Como prevenir?
Evitar cesarianas eletivas
383
**Neonatologia** Síndrome de aspiração meconial: Quais os fatores de risco?
Líquido amniótico meconial Sofrimento fetal Termo e pós-termo (principalmente)
384
**Neonatologia** Síndrome de aspiração meconial: Qual a clínica?
Início nas primeiras horas de vida Desconforto respiratório **grave**
385
**Neonatologia** Síndrome de aspiração meconial: Quais os principais achados radiográficos?
Infiltrado **grosseiro** Pneumotórax Volume pulmonar aumentado
386
**Neonatologia** Síndrome de aspiração meconial: Como tratar?
Suporte ventilatório Surfactante exógeno (mecônio inativa o surfactante)
387
**Neonatologia** Síndrome de aspiração meconial: Qual a complicação temida dessa síndrome? Como tratar?
**Hipertensão pulmonar persistente** - Pode ocorrer mesmo na ausência de SAM - Resistência vascular pulmonar (RVP) permanece alta após o nascimento - Manutenção de shunt D ➡️ E - Cianose (piora com a movimentação da criança) - ≠ SatO2 pré e pós ductal **Tratamento** - NO inalatório
388
**Neonatologia** Icterícia: Quais os principais fatores da icterícia fisiológica? Qual fração está aumentada?
**Produção exagerada** **Captação e conjugação deficientes** - ⬇️ glicuroniltransferase **Aumento do ciclo entero-hepático** - ⬆️ betaglicuronidase **Aumento de BI**
389
**Neonatologia** Icterícia: Quanto pensar em icterícia não fisiológica? (5)
**Início < 24h (24-36h)** - Fisiológica costuma iniciar entre o 2º e o 3º dia de vida **Nível elevado de bilirrubina** - Fisiológica: < 12-13 RNT (um pouco maior no RNPT) - Zona III de Kramer (cicatriz umbilical) pode indicar icterícia patológica **Alteração clínica** **Icterícia persistente** - Dura > 2 semanas **Sinais de colestase** - Aumento de BD > 1
390
**Neonatologia** Icterícia: Quais os aspectos da icterícia por incompatibilidade ABO?
Mãe O - IgG anti-A e anti-B - Não ocorre na mãe A ou B, pois só produzem IgM anti-B e anti-A, respectivamente, e IgM não atravessa a placenta RN A ou B Pode ocorrer desde a primeira gestação
391
**Neonatologia** Icterícia: Quais os aspectos a icterícia por incompatibilidade Rh?
Mãe Rh (-) RN Rh (+) É necessário aloimunização prévia - Coombs indireto (+)
392
**Neonatologia** Icterícia: Quais outras causas de anemia hemolítica e qual a principal diferença em relação a da incompatibilidade materno-fetal?
Esferocitose hereditária e deficiência de G6PD Ambas não são imunomediadas
393
**Neonatologia** Icterícia: Como investigar?
BT e frações Hematócrito (Hb) e reticulócitos Tipagem sanguínea e fator Rh Coombs direto (anticorpo ligado à hemácia do paciente) Hematoscopia: corpúsculo de Heinz (G6PD) e esferócitos - Esferócitos + CD (+) ➡️ incompatibilidade ABO - Esferócitos + CD (-) ➡️ incompatibilidade ABO ou esferocitose
394
**Neonatologia** Icterícia: Como está o Coombs direto na incompatibilidade Rh e ABO? O que fazer na incompatibilidade ABO?
Incompatibilidade Rh - Sempre (+) Incompatibilidade ABO - Pode estar (+) ou (-) - Teste do ELUATO ➡️ identifica anticorpos anti-A e anti-B
395
**Neonatologia** Icterícia: Quais as principais causas de icterícia prolongada ou tardia?
**Sem colestase (⬆️ BI)** - Icterícia do leite materno - Icterícia do aleitamento **Com colestase** - Atresia de vias biliares
396
**Neonatologia** Icterícia: Quais os principais aspectos da icterícia do leite materno?
Ocasionado por substância presente no leite materno Diagnóstico de exclusão Quadro autolimitado - Não indica-se mais suspender a amamentação por 48h
397
**Neonatologia** Icterícia: Quais os principais aspectos da icterícia do aleitamento materno?
Primeiros dias de vida Dificuldade de amamentação ⬆️ perda ponderal ⬆️ ciclo êntero-hepático
398
**Neonatologia** Icterícia: Quais os principais aspectos da atresia de vias biliares?
Icterícia Colúria / Acolia (ausentes no início) Cirurgia de Kasai em até 8 semanas
399
**Neonatologia** Icterícia: Como tratar a hiperbilirrubinemia? Como indicar?
Hiperbilirrubinemia indireta - Fototerapia - Exsanguineotransafusão Indicações - Normograma de Bhutani - Indicar se icterícia antes de 24h - Icterícia > 17 - Zona de alto risco
400
**Neonatologia** Icterícia: Quais as zonas de risco de Bhutani?
Geralmente utilizado para indicar alta
401
**Neonatologia** Icterícia: Quais as indicações de exsanguineotransafusão? (2)
- BT > 4 | Hb < 12 em sangue de cordão - Sinais de encefalopatia
402
**Neonatologia** Icterícia: Quais as indicações de exsanguineotransafusão? (2)
- BT > 4 | Hb < 12 em sangue de cordão - Sinais de encefalopatia
403
**Crescimento e seus distúrbios** Como é a classificação nutricional?
0 a 5 anos ➡️ IMC/idade e P/E 5 a 19 anos ➡️ IMC/idade **Dica:** só é gol quando passa totalmente da linha
404
**Crescimento e seus distúrbios** Em relação à avaliação nutricional, o que a presença de edema indica?
Desnutrição **grave**
405
**Crescimento e seus distúrbios** O que a presença de magreza com e sem baixa estatura indicam?
Apenas magreza ➡️ desnutrição aguda Magreza + baixa estatura ➡️ desnutrição crônica
406
**Crescimento e seus distúrbios** Na avaliação por gráficos, existe elevada estatura para idade?
Não!
407
**Crescimento e seus distúrbios** Como é o ganho de peso ao longo dos meses/anos?
Perdem até 10% do peso de nascimento nos primeiros dias com recuperação nos primeiros 10 dias - 1º trimestre: 700 g/mês - 2º trimestre: 600 g/mês - 3º trimestre: 500 g/mês - 4º trimestre: 300 g/mês **Dicas** ➡️ considerando um RN termo de 3500g - Duplica com 4-5 meses - Triplica com 1 ano
408
**Crescimento e seus distúrbios** Como é o ganho de estatura ao longo dos meses/anos?
Considerando um comprimento médio de 50 cm no RN a termo - 1º semestre: 15 cm - 2º semestre: 10 cm - 2º ano: 12 cm/ano - Pré-escolar: 7-8 cm/ano - Escolar: 6-7 cm/ano
409
**Crescimento e seus distúrbios** Como é o ganho de perímetro cefálico ao longo dos meses/anos?
Considerando uma média de 35 cm no RN termo - 1º trimestre: 2 cm/ mês - 2º trimestre: 1 cm/mês - 2º semestre: 0,5 cm/mês
410
**Crescimento e seus distúrbios** Desnutrição grave: Quais as 3 principais formas clínicas?
- Marasmo - Kwashiorkor - Kwashiorkor-marasmático
411
**Crescimento e seus distúrbios** Desnutrição grave: Quais as principais características do Kwashiorkor? (6)
**Menos comum do que o Marasmo, contudo mais grave** **Deficiência proteica com ingestão energética normal** - "Doença do filho mais velho" ➡️ interrupção da amamentação do filho mais velho para amamentar o mais novo **Edema de extremidades, anasarca** - Hipoalbuminemia - Maior permeabilidade vascular **Subcutâneo preservado** **Hepatomegalia** - Deposição de gordura **Alterações de cabelo e da pele** - Mudança de cor total ou sinal da bandeira (faixa com alteração da coloração) - Áreas de pele alterada entremeadas por áreas de pele normal
412
**Crescimento e seus distúrbios** Desnutrição grave: Quais as principais características do Marasmo? (6)
**Deficiência nutricional grave mais comum em todas as faixas etárias** **Deficiência global de energia e proteínas** **Não há edema** **Ausência de tecido adiposo** - Fácies senil ou simiesca **Hipotrofia muscular e hipotonia** - "Criança não senta e não anda" **Não há alterações características do cabelo e da pele**
413
**Crescimento e seus distúrbios** Desnutrição grave: Como conduzir/tratar os casos de desnutrição grave? (3 etapas)
1º) Estabilização ➡️ evitar o óbito - Tratamento e prevenção da hipotermia, hipoglicemia, distúrbios hidroeletrolíticos e infecção **Cautela:** reidratar **preferencialmente** pela **via oral** | não tratar a hiponatremia de imediato | antibiótico **mesmo se assintomático** - Alimentação adequada para idade **(não objetiva o ganho de peso e sim interromper o catabolismo e evitar a hipoglicemia)** **Cautela:** risco de síndrome de realimentação ➡️ o principal marcador é a **hipofosfatemia** - Suplementação de micronutrientes **Cautela:** não suplementar ferro (risco de aumento de processos oxidativos) 2º) Reabilitação ➡️ ganho/recuperação do peso - Dieta **hipercalórica** e **hiperproteica** ➡️ Catch up - Suplementação de ferro 3º) Acompanhamento ➡️ evitar recaídas - Pesagem regular (vinculação com serviço de saúde)
414
**Crescimento e seus distúrbios** Baixa estatura: Como pode ser subdividida?
**Variantes normais do crescimento** - Baixa estatura familiar - Atraso constitucional do crescimento e da puberdade **Condições mórbidas** - Desnutrição primária (alimentação) ou secundária (comorbidades) - Doenças endócrinas: hipotireoidismo | deficiência de GH | hipercortisolismo - Doenças genéticas: displasias ósseas (acondroplasia - baixa estatura desproporcional) | síndromes cromossômicas
415
**Crescimento e seus distúrbios** Baixa estatura: É possível que uma criança com baixa estatura familiar tenha um maior crescimento em alguma fase da vida?
Sim, sobretudo nos 2 primeiros anos de vida, onde os fatores nutricionais apresentam maior importância do que a carga genética
416
**Crescimento e seus distúrbios** Baixa estatura: Quais as características principais da síndrome de Turner?
- 45, X0 - Baixa estatura - Disgenesia gonadal - Linfedema de mãos e pés em RN do sexo feminino - Pescoço alado - Hipertelorismo mamário (maior afastamento das mamas) - Responde bem ao tratamento com GH, contudo o GH não é causa da baixa estatura - Maior risco de hipotireoidismo - Cardiopatias: valva aórtica bicúspide / coarctação da aorta
417
**Crescimento e seus distúrbios** Baixa estatura: Como avaliar o crescimento?
Estatura atual (avaliar se baixa estatura) Velocidade de crescimento (avaliar se reduzida) - Normal + BE ➡️ variante normal do crescimento - Anormal (< 5 cm/ano em escolares) + BE ➡️ condições mórbidas Alvo-genético (avaliar se abaixo do alvo) ➡️ (alt. pai + alt. mãe) +/- 13 / 2 - Baixa estatura: < 1,63 para homens e < 1,51 para mulheres Idade-óssea - Radiografia de punho e mão esquerda - IO = IC + pais baixos ➡️ baixa estatura genética (familiar) - IO = IC > IE + pais baixos ➡️ baixa estatura genética (familiar) - IO < IC + pais com altura normal ➡️ retardo constitucional do crescimento - IE = IO < IC + pais com altura normal ➡️ retardo constitucional do crescimento **Dicas** - IO < IC em pelo menos 2 anos **ou** IO < do que 2DP ➡️ indica retardo constitucional do crescimento
418
**Crescimento e seus distúrbios** Baixa estatura: O que é idade estatural?
Idade em que a altura atual está no p50
419
**Crescimento e seus distúrbios** Obesidade: Quais os principais aspectos?
**Etiologia** - Primária (obesa e alta) - Secundária (obesa e baixa) **Diagnóstico** - MS: IMC e verificar gráfico de IMC/idade - CDC (para > 2 anos): p85 ao p94 (sobrepeso) | ≥ p95 (obesidade) **Comorbidades / avaliação complementar** - HAS (aferir em toda consulta se sobrepeso e obesidade) - Dislipidemia (CT, HDL, LDL, TG) ➡️ a partir dos 2 anos - Esteatose hepática (ALT) - Resistência a insulina e/ou DM (glicemia de jejum) - Síndrome metabólica ➡️ a partir dos 10 anos com a avaliação da circunferência abdominal que varia com a idade **Tratamento** - < 7 anos e sem comorbidades: manter o peso - < 7 anos com comorbidades **ou** > 7 anos: perder peso com planejamento dietético e atividades físicas (1h de atividade física diária apropriada para criança) | tratamento medicamentoso (liraglutida a partir dos 12 anos de idade) aos refratários
420
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é a telarca?
Início do desenvolvimento da glândula mamária - 1º sinal da puberdade em meninas
421
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é menarca? Como são os ciclos nesse período?
Primeira menstruação. São ciclos anovulatórios e irregulares (imaturidade do eixo).
422
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é pubarca? Qual o hormônio envolvido?
Início da pilificação. Envolvimento dos andrógenos.
423
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é ginecomastia e quais suas 3 principais características? A ginecomastia pode ser um evento fisiológico?
Desenvolvimento do tecido mamário no sexo masculino por desequilíbrio entre estrógenos e andrógenos - Comum na puberdade masculina - Unilateral **ou** bilateral - Involução em 2/3 anos Sim, ao nascimento, na puberdade e em idosos
424
**Puberdade e seus distúrbios** Quais as 3 fases do crescimento da puberdade?
Peripuberal ➡️ Estirão ➡️ Desaceleração
425
**Puberdade e seus distúrbios** Quais os estágios do desenvolvimento puberal de Tanner para meninas e meninos?
426
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é o M2 de Tanner?
Telarca entre 8 e 13 anos ➡️ glândula palpável, mas não visível (subareolar)
427
**Puberdade e seus distúrbios** Quando ocorre o pico de crescimento em meninas?
Em M3 ➡️ 8 - 9 cm/ano
428
**Puberdade e seus distúrbios** Quando ocorre a menarca?
2 - 2,5 anos após a telarca (M4 de Tanner - duplo contorno)
429
**Puberdade e seus distúrbios** Qual estágio de Tanner compatível com a pubarca? Quais as principais características desses pelos?
Em P2, pelos fino e mais pigmentados - Em meninas, são restritos aos grandes lábios
430
**Puberdade e seus distúrbios** O que indica o início da puberdade em meninos?
Aumento do volume testicular (≥ 4 ml)
431
**Puberdade e seus distúrbios** Quando geralmente inicia-se a puberdade em meninos?
Entre 9 e 14 anos
432
**Puberdade e seus distúrbios** Quando inicia-se o desenvolvimento peniano?
Em G3, há aumento mais pronunciado do comprimento Em G4, há aumento mais pronunciado do diâmetro (diferenciação entre a glande e o corpo do pênis)
433
**Puberdade e seus distúrbios** Quando ocorre o pico de crescimento em meninos?
Em G4 (9 - 10 cm/ano)
434
**Puberdade e seus distúrbios** O quê é a puberdade precoce?
Sinais puberais (telarca e aumento do volume testicular) + aceleração do crescimento em meninas < 8 anos e meninos < 9 anos
435
**Puberdade e seus distúrbios** Quais as principais consequências da puberdade precoce?
- Psicossociais - Perda de estatura na vida adulta
436
**Puberdade e seus distúrbios** Puberdade precoce: Quanto a etiologia, como pode ser subdividida?
Central ou verdadeira ➡️ GnRH dependente e **sempre** isossexual Periférico ou pseudopuberdade ➡️ GnRH independente e pode ser isossexual **ou** heterossexual
437
**Puberdade e seus distúrbios** Puberdade precoce: Quais as principais causas de puberdade precoce central?
- Idiopática (90% meninas) - Alterações SNC (> 50% meninos) > Hamartoma hipotalâmico > Neoplasias
438
**Puberdade e seus distúrbios** Puberdade precoce: Qual a neoplasia relacionado ao atraso da puberdade?
Cranio**FAR**ingioma
439
**Puberdade e seus distúrbios** Puberdade precoce: Quais as principais causas de pseudopuberdade precoce?
- Tumores gonadais - Cistos ovarianos - Tumores de adrenal > Outras alterações como hipertensão, síndrome de Cushing - Hiperplasia adrenal congênita
440
**Puberdade e seus distúrbios** Puberdade precoce: Qual hormônio deve ser dosado na hiperplasia adrenal congênita?
17(OH)progesterona (deve estar aumentado)
441
**Puberdade e seus distúrbios** Como tratar a puberdade precoce?
- Tratamento da causa base - Puberdade precoce central ➡️ análogo de GnRH (leuprorrelina)