PENAL Flashcards
(11 cards)
O que é considerado documento público:
TATEL :
Testamento particular **
Ações de sociedade comercial
Título ao portador ou transmissível por endosso
Emanado de entidade paraestatal
Livros mercantis
Falsa identidade requer:
- Que se refira a si ou a terceiro;
- Que seja feita com o intuito de obter vantagem ou causar dolo.
- O uso, como próprio, de passaporte, título de eleitor ou qualquer documento de identidade alheio também é configurado como falsa identidade.
Crime de fraude em certames públicos
- Aplicável a concurso público, avaliação de exames públicos, processo seletivo de ensino superior, processo seletivo previstos em lei.
- Crime comum
- Se for praticado por funcionário público + 1/3 da pena.
- Na mesma pena incorre quem facilita acesso aos outros;
- É qualificadora se resultar dano à administração.
Crimes do Funcionário Público
Condescendência criminosa: Vê subordinado e não faz nada
Corrupção Passiva: Solicita ou Recebe vantagem
Corrupção Passiva Privilegiada: favorzinho gratuito.
Corrupção Ativa: Particular oferece vantagem indevida para o F.Público.
Prevaricação: Satisfação ou interesse pessoal.
Concussão: Utiliza o cargo para exigir vantagem indevida.
Peculato: Apropria-se de $$ ou bem móvel público
Peculato Furto: Subtrai pela facilidade do cargo.
Advc. Administrativa: Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA x
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA - CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL - CRIME COMUM - qualquer funcionário público no exercício da função:
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO - CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA - CRIME COMUM - juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.
Crimes do Funcionário Público 2
CORRUPÇÃO PASSIVA – SOLICITAR OU RECEBER;
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM;
EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO;
PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR ATO C/ INTERESSE PESSOAL;
PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO;
FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME;
PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIÁ-LO;
PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO;
CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM;
ADVOCACIA ADM – PATROCINAR;
CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM;
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO;
EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO – INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA;
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.
Impedimento / suspeição por afinidade:
Cessa com o DIVÓRCIO !
Exceção 1 : se tiver FILHOS, não cessa.
Exceção 2 : se tiver “SO.PA.CUN.GE.ENTE”, não cessa. (sogro, padrasto, cunhado, genro, enteado)
“ELE PRÓPRIO” ou “TIVER FUNCIONADO”
> IMPEDIMENTO
“SE FOR” ou “SE ELE” ou “SE TIVER”
> SUSPEIÇÃO
Apareceu: TIVER FUNCIONADO ou ELE PRÓPRIO, é impedimento -> São relativas a situação do próprio processo
Não apareceu esses termos é suspeição -> Se referem a situação externa do processo
Causas de impedimento:
Art. 252, O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito; II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha; III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questão; IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
Causas de Suspeição:
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles; II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia; III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes; IV - se tiver aconselhado qualquer das partes; V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes; Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.