Performance Flashcards

(71 cards)

1
Q

Quais são os fatores que influenciam a VREF?

A

Peso da aeronave, configuração de Flap

A VREF é a velocidade de referência para pouso e decolagem, que pode ser afetada por várias condições operacionais.

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2
Q

Driftdown

A

Ao sofrer uma falha de motor em Cruzeiro, a tração disponível não será necessária para manter o voo nivelado ou a velocidade. Com isso, a aeronave precisará descer em driftdown com o motor remanescente em MCT para uma altitude em que a tração seja suficiente para manter o voo nivelado e continuar o voo ou alternar para outro aeroporto. utilizando a velocidade de melhor planeio, relação L/D, ou green dot, será a melhor velocidade para ganhar maior alcance. Se uma velocidade maior for utilizada, a aeronave não vai conseguir nivelar na mesma altitude da green dot, terá que descer mais para que o motor encontre mais ar e gere mais tração para manter a velocidade maior.A GROSS é a trajetória percorrida de fato pelo avião, 1,1% acima da NET. Em regiões montanhosas, a trajetória líquida deve livrar os obstáculos em 2.000 ft durante a descida e 1.000ft nivelado.

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3
Q

Gross flight path é quanto acima da Net Flight Path?

A

1,1%

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4
Q

Greendot Speed

A

É a velocidade de melhor planeio utilizado em driftdown nas aeronaves Airbus, ponto verde no velocímetro.

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5
Q

Em regiões montanhosas, a Net flight path deve livrar em quanto os obstáculos?

A

2.000 ft durante a descida e 1.000ft nivelado.

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6
Q

Corda média aerodinâmica (MAC)

A

Corda é a linha imaginária que liga o bordo de ataque ao bordo de fuga. A corda média aerodinâmica é determinada dividindo a área da asa pela sua envergadura. A MAC é utilizada como referência da localização do CG (projeção) e seu passeio dentro dos limites dianteiro e traseiro.

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7
Q

Cost Index

A

Índice que calcula a relação entre os custos do consumo de combustível e de fatores relacionados ao tempo de voo. Quanto maior o valor de Cost Index, maior a queima de combustível e menor o tempo de voo. Cost Index = 0 voa-se no MRC.

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8
Q

Long Range Cruise (LRC)

A

Regime de voo em que a velocidade é 3% a 5% maior que a MRC, permitindo uma diminuição no tempo de voo. Resultante da redução de 1% do fuel mileage da MRC.

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9
Q

Maximum Range Cruise (MRC)

A

Regime de voo que utiliza a velocidade em que se percorre a maior distância possível com certa quantidade de combustível. Melhor Fuel Milleage.
Para voar MRC deve-se voar Cost Index = 0.

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10
Q

Max Endurance

A

Regime de voo que utiliza a velocidade de mínimo fuel flow, como consequência, a aeronave voa o maior tempo possível com determinada quantidade de combustível

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11
Q

Distancias de Pouso (Pista Fatorada e Não fatorada)

A

Pista não fatorada é a distância de pouso calculada em voos de teste pelo fabricante. A pista fatorada (distância de pouso certificada) é quando há um acréscimo, pelo legislador, de um fator de segurança de + 67% em pista seca em cima da flight test landing distance. Para pista molhada: + 15% sobre a distância da pista fatorada seca. 67% + 15% = 92%.
Na lei, é escrito que do total da pista fatorada, pode-se usar 60% para o pouso em pista seca e 115% em pista molhada.
FAR 121

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12
Q

CLEARWAY: definição. largura e comprimento, utilização.

A

CLEARWAY: área preferencialmente livre de obstáculos (autorizado obstáculos com uma rampa de 1,25%). Largura mínima de 75m para cada lado da pista e comprimento máximo de 50% da TORA. Não há comprimento mínimo e largura máxima. Usada no cálculo para a TODA, metade da air distance pode ser na CLW quando pista seca. Toda a CLW deve estar dentro do sitio aeroportuário e sob controle.
ICAO ANEXO 14

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13
Q

STOPWAY: definição, utilização, largura e comprimento.

A

STOPWAY: área no fim da pista com largura mínima igual a da pista, utilizada como área de segurança em caso de RTO, aumentando o valor da ASDA. Área que permite a desaceleração da aeronave e resista ao peso sem causar danos. Não há comprimento máximo e mínimo.
ICAO ANEXO 14

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14
Q

RESA: definição, largura, comprimento recomendado e mínimo.

A

RESA: Runway End Safety Area: área plana e livre de obstáculos após a pista com objetivo de salvar vidas e não o avião. Comprimento recomendado de 240m (180m além da Runway Strip: 60m da cabeceira) e comprimento mínimo de 150m (90 além do Runway Strip). Deve ter o dobro da largura da pista. Se a RESA respeitar os requisitos da CLW, elas podem coexistir.
ICAO ANEXO 14

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15
Q

TODA

A

TODA (distância disponível pra decolagem): do brake release até screen height 35ft (pista molhada 15ft) na cabeceira oposta. Metade da air distance pode estar dentro da CLW quando pista seca.
ICAO ANEXO 14

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16
Q

TORA

A

TORA (pista disponível para corrida de decolagem): tamanho do pavimento. Somente metade da air distance pode ser considerada (ponto equidistante entre a VLOF e 35ft)
ICAO ANEXO 14

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17
Q

LDA

A

LDA: distância disponível para passar 50ft da cabeceira na VREF, tocar na zona de toque e parar a aeronave. Considera cabeceira deslocada.
ICAO ANEXO 14

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18
Q

Gradiente mínimo de subida SID

A

Gradiente padrão é de 3,3%. Quando maior que isso será especificado;

Gradiente mínimo de 2,5% ou baseado no maior obstáculo (o que for maior)
+ margem de 0,8%

ICAO DOC 8168 Vol 1 - CIRCEA 100-54

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19
Q

Gradiente mínimo arremetida

A

Para arremetida será baseado gradiente minimo de 2,5%. O piloto também precisa estar atento para localidades em que é necessário um grad mnm maior antes da sua operação.
Deve-se manter o gradiente de arremetida até o final da arremetida.
ICAO DOC 8168 Vol 1 - CIRCEA 100-54

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20
Q

Temperatura Assumida

A

ATM (Assumed Temperature Method)/Flex Temperature: a partir dos cálculos levando em consideração perda do motor na VEF e o quanto de pista o avião vai utilizar na decolagem de acordo com a temperatura atual, o piloto diz para motor através do computador que a temperatura externa é maior que a temperatura atual. Com isso o motor irá entregar a potência que ele entregaria se a temperatura ambiente fosse aquela colocada no computador. Menos tração na decolagem, poupando e economizando a vida útil e aumentando o tempo entre manutenções. ATM tambem pode ser utilizada levando em consideração os obstáculos, assumindo a maior temperatura que irá ultrapassar os obstáculos com as margens mínimas. Em caso de falha de motor após a V1 e prosseguir, o piloto pode aumentar a potência, mas não é necessário, pois foi calculada para isso. A queda máxima de tração para ATM é 25%.Para descobrir a temperatura assumida máxima do motor, consultar tabelas.
AC 25-13 FAA

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21
Q

Qual a FRT mínima e em que condição é proibido realizar temperatura assumida?

A

A temperatura assumida mínima é o que for maior: 1º acima da OAT ou a FRT (pois todas temperaturas abaixo, o motor vai produzir a mesma tração). Probido fazer em pistas contaminadas e com antiskid inoperante. FRT (Flat rate temperature) é indicada baseada em temperatura ISA.
AC 25-13 FAA

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22
Q

Derate

A

Derate: A partir do computador, o piloto diz para o avião que, apesar de possuir um rate de 24.000lbs, por exemplo, se comporte como se tivesse um rate diferente. É proibido completar a potência após uma perda de motor, pois a nova potência é a potência máxima do motor. Boeing permite fazer ATM e derate juntos. Na airbus não, devido aos detents das manetes. Em caso de windshear poderá levar manetes à frente com derate pois a possibilidade de ter assimetria é muito baixa, e a VMCG e VMCA “não serão importantes”.

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23
Q

Após LMC, o CG não pode extrapolar:

A

os limites dianteiro e traseiro
o peso estrutural de decolagem e pouso
limites de perfomance
Atenção para que o CG não mude muito e de preferência para local mais favorável. O PMP pode ter variação até 0,5%.

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24
Q

Qual objetivo do LMC?

A

Criar flexibilização da docmentação sobre pax ou carga a mais ou a menos sem necessidade de nova documentação. Cada operador tem sua regra.

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25
Categoria de aproximação de aeronaves (CAT A)
VAT (IAS at the threshold) Menos de 91kts DOC 8168
26
Categoria de aproximação de aeronaves (CAT B)
VAT (IAS at the threshold) 91kts até 120kts DOC 8168
27
Categoria de aproximação de aeronaves (CAT C)
VAT (IAS at the threshold) 121kts até 140kts DOC 8168
28
Categoria de aproximação de aeronaves (CAT D)
VAT (IAS at the threshold) 141kts até 165kts DOC 8168
29
Categoria de aproximação de aeronaves (CAT E)
VAT (IAS at the threshold) 166kts até 210kts DOC 8168
30
Visual Descent Point
Um ponto no curso de aproximação final de um procedimento de não precisão com app direta onde uma descida com ângulo de 3º pode ser iniciada, da MDA até o ponto de toque da pista, desde que o piloto tenha referência visual. VDP = MDH x 3 / 1000 (Manual Jeppesen)
31
Quais fatores que restringem a operação no peso de decolagem?
Tamanho e slope da pista Obstáculos na trajetória de decolagem Altitude do aeródromo Temperatura, pressão e densidade, umidade Melhores condições: Nível do mar, ar seco, baixa temperatura, alta pressão e densidade, slope negativo, vento de proa.
32
Em que partes e como o gelo afeta a aeronave durante o voo?
O gelo pode atingir diversas partes da aeronave: carburador (diminuindo o rendimento do motor e sua potência, acúmulo de gelo na boca da tomada de ar do motor, interior do carburador, pelo resfriamento da evaporação do combustível) Asas e empenagem - modifica o perfil aerodinâmico, aumenta a resistência ao avanço e diminui a sustentação. Hélices: no bordo de ataque principalmente altera o perfil, reduzindo o rendimento, vibrações devido ao desbalanceamento. Formação mais intensa em baixa RPM. Tubo de pitot: em seu interior e na entrada. Deixam de funcionar os intrumentos que dependem da pressão dinâmica e estática. Antenas: prejudica as comunicações, execesso de peso pode romper a antena.
33
Tipos de gelo e o mais perigoso e temperaturas
Gelo Amorfo (granulado, leitoso, mais fácil retirada) - entre -10 e -20 em nuvens estratiformes Gelo Claro (denso, transparente, altera o perfil aerodinâmico, formção mais lenta, mais dificil retirada, mais perigoso) - temperaturas 0 a -10 em nuvens cumuliformes Gelo Misto: claro ou amorfo, stratus cumulus e CB - entre -10 e -15 (faixa mais perigosa ao voo)
34
Condições para formação de gelo
Presença de umidade; TºC do ar negativa; superfície da acft com TºC negativa; presença de gotículas super-resfriadas Gotículas d'agua abaixo do ponto de congelação: de -10 a -40, é mais dificil em temperaturas abaixo de -20. Chuva ou chuvisco em que as gotas estejam inferiores ao ponto de congelação é mais perigoso. Temperatura na superfície da aeronave inferior a 0ºC: quando uma gota super resfriada impacta a aeronave, aumenta a temperatura do ponto de congelamento. deve-se admitir a possibilidade de formação de gelo em qualquer aeronave que voe através de nuvens super-resfriadas ou sob precipitação líquidas a temperatura abaixo do ponto de congelação.Gotas grandes o congelamento ocorre entre zero e -10. Se pequenas, podem atingir valores próximos a -40. Condições mais perigosas: a) temperaturas no intervalo de 0 a -10 b) diâmetro das gotas liquidas maior que 10 micra c) conteúdo de água liquida superior a 0,5g/m cubico
35
Cabeceira Deslocada (cálculo e utilização)
Utilizado o cone de app ILS para análise de obstáculos (o mais abrangente). Além do Runway Strip (60m da cabeceira), Cone de 300m de largura abrindo em uma taxa de 15% para cada lado até 15km da pista. Gradiente de 2% (depende do procedimento da pista) do topo dos obstáculos dentro dessa área até a cabeceira. A projeção deve bater no máximo até o RS. Deve estar 60m afastado da cabeceira. Rampa de 3º é equivalente a 5.2% de gradiente. Cabeceira deslocada somente para pouso. Não afeta decolagem. Em cabeceira deslocada temporariamente, decolagem somente após cabeceira. ICAO Anexo 14
36
Chevron
Chevron: blast pad utilizado para proteção do jetblast, não pode taxiar. Pode ser usado como Stopway. ICAO Anexo 14
37
Screen Height
Altura mínima que a aeronave deve atingir sobre a cabeceira oposta da pista ou sobre o final da clearway, caso essa exista, durante a decolagem. Possui 35 pés para cálculos de decolagem em pistas secas e 15 pés para pistas molhadas e contaminadas.
38
VMU (Velocity Minimum Unstick)
Entende-se como VMU a menor velocidade possível para o avião sair do chão numa decolagem. A VMU deve ser estabelecida com o CG em posição mais desfavorável (neste caso, dianteiro) e para todas as configurações de flap que se pretende homologar o avião para utilizar na decolagem. A tração do motor deve ter a menor influência possível ao determinar a velocidade, de maneira que os ensaios são realizados com tração consideravelmente baixa sendo produzida. Isso se deve ao fato de que, com a atitude elevada, a componente e tração do motor apontando para cima ajudaria a fazer o avião alcançar o voo. FAR 25
39
Qual a fórmula para calcular a aquaplanagem em pousos e decolagens?
Fórmula de Horne: V (kt) = 9 x raiz do PSI dos pneus
40
O que acontece com a minha TAS se eu manter a velocidade mach e a temperatura diminuir?
Se a temperatura diminuir, a densidade aumenta e a TAS diminui.
41
Como é o fluxo de ar em uma asa enflexada?
O enflexamento da asa faz com que o fluxo de ar corra uma distância maior, aumentando a corda aerodinãmica efetiva. Esquematicamente, o vento de divide em componentes, uma perpendicular ao bordo de ataque, e outra paralela a este.
42
O que é pista contaminada?
Quando mais de 25% da pista está coberta por: 3mm+ água ou lama 20mm+ neve solta neve, gelo compacto ou gelo molhado
43
Quais fatores podem limitar o pouso?
Performance (Landing Climb, Approach Climb, Field); Estrutural (PCN e MLW)
44
Qual o nome do dispositivo que mantem o controle da camada limite?
Vortex Generator - pequenas "barbatanas" localizadas no extradorso da asa que geram vortex que dão energia ao ar retardando o descolamento da camada limite e o stall
45
O que é e como reduzir o arrasto induzido?
O arrasto induzido é um fenômeno aerodinâmico que ocorre devido à diferença de pressão entre o intradorso (parte inferior) e o extradorso (parte superior) das asas de uma aeronave. Essa diferença de pressão força o ar do intradorso a escapar pelas pontas das asas, formando vórtices em espiral, conhecidos como turbilhonamento induzido. Para compensar essa perda, o piloto precisa aumentar o ângulo de ataque da aeronave, o que, por sua vez, gera um arrasto adicional — o chamado arrasto induzido. Esse arrasto é reduzido com instalação de Winglets, asas mais alongadas, ou tip tanks.
46
O que é, e o que provoca a guinada adversa?
É a tendência do avião guinar para o lado contrário ao da curva, devido o aileron para cima criar menos sustentação e menos arrasto do que o aileron abaixado, que está com um ângulo de ataque maior e arrasto induzido maior (asa que está elevada). Para combater a guinada adversa, usa-se o leme na direção da curva, criando uma força lateral na cauda vertical que se opõe à guinada adversa. Aileron diferencial é usado para evitar a guinada adversa: o aileron é levantado uma distância maior do que o outro aileron é abaixado, aumentando o arrasto na asa descendente.
47
VAT (Velocity at Threshold)
velocidade na cabeceira baseada em 1.3 x a stall speed Vso ou 1.23 vezes a stall speed Vs1g em config de pouso no peso máximo. ICAO DOC 8168 Vol 1 – 1.10.5
48
Tuck Under e Mach Trim
É a inversão da tendência normal de pitch quando a aeronave voa em altas velocidades, Acontece quando se atinge o mach crítico no aerofólio, e quanto mais a aeronave acelera, mais a onda de choque se desloca para trás e aumenta, trazendo consigo o Centro de pressão para trás deixando a aeronave com tendência de picar quanto mais veloz essa estiver.. Para mitigar essa tendência, O Mach trim atua na aeronave com a função de artificialmente deixá-la com as mesmas tendências de um voo em baixa velocidade, para que assim não ocorra erros na pilotagem quando a teoria do voo passa a ser outra em altas velocidades.
49
Cálculo VAPP com vento de rajada
VAPP = VREF + Incremento (metade do HWC + rajada) Incremento deve ser entre 5kts e 15kts. O valor de rajada na fórmula é a diferença entre o pico da rajada e o valor do vento predominante.
50
Definição e cálculo das seguintes temperaturas: OAT, SAT e TAT
OAT: Outside Air Temperature: Temperatura do ar estatico obtido com a leitura direta do termômetro, com o ar parado. SAT (Static Air Temperature) obtida com o cálculo do ar em movimento através do termômetro que mede a TAT. Devido a compressibilidade do ar e a raspagem do ar no termômetro, a temperatura aumenta, então é necessário saber a TAT (Total Air Temperature). A diferença entre a SAT e a TAT é a Ram RIse, o quanto a temperatura do ar foi elevada devido a compressibilidade. TAT = SAT x (1 + 0,2 x Ct x M²) CT = Recovery Factor, a eficiência do termômetro, geralmente igual a 1.
51
CDFA (Continuous Descent Final Approach) Definição e vantagem
CDFA é uma técnica de aproximação que permite voar o segmento final de um procedimento de não precisão com uma descida contínua, sem nivelamento. Segundo a FAA, a CDFA inicia numa altitude igual ou acima do FAF e prossegue até uma altura de 50 metros acima da cabeceira ou até o ponto de início do flare. A economia de combustível com a descida constante e a redução da carga de trabalho são exemplos de vantagens em relação à tradicional aproximação “dive and drive”. Durante a aproximação, a tripulação não deve descer abaixo da MDA sem as devidas referências. É necessário adotar uma MDA maior, conhecida como DDA (Derived Decision Altitude), para possibilitar o nivelamento sem a violação da MDA publicada.
52
Em que se baseia os cálculos para Landing Climb e Approach Climb?
Elevação e temperatura prevista no momento do pouso no aeródromo de destino
53
Landing Climb Critérios e gradiente mínimo
Flap configurado pra pouso Todos os motores Trem de pouso baixado e potência de decolagem Gradiente mínimo: 3.2% VREF
54
Approach Climb Critérios e gradiente mínimo
Flap de aproximação Motor crítico inoperante Trem recolhido e potência de decolagem Gradiente mínimo: Bi: 2.1% Tri: 2.4% Quadri: 2.7% VREF+5
55
O que é estratégia ETOPS?
É a estratégia que o operador usa para definir o nível de cruzeiro e velocidade utilizada no ETOPS. O nível de voo em que ficará monomotor, iniciará a decida com Xmach e mudará pra X kts. Dependendo da velocidade escolhida, a distância atingida irá mudar de acordo com o tempo (60, 90, 120min) RBAC 121
56
O que é região de voo ETOPS?
Bimotor: Quando a aeronave se afasta mais de 60 min de um aeroporto de apoio. No Brasil, é considerado 75 min. Tri/Quadri: mais de 180 min *Atmosfera padrão e ar calmo RBAC 121
57
EEP (ETOPS Entry Point). O que deve-se verificar?
Ao passar 60 min afastados de um aeroporto e entrar na região ETOPS. Em todo EEP deve-se verificar a meteorologia dos aeroportos. Precisa estar boa durante todo o período que a aeronave ficará nessa região até 1h após a necessidade de uso. RBAC 121
58
ETOPS Critical Points/ETP (Equal Time Points)
Pontos na rota em que o avião está a um mesmo tempo de voo entre dois possíveis alternados. ETP leva em consideração a previsão de ventos na rota. RBAC 121
59
O que deve ser considerado em cada ETP? ETOPS Critical Fuel Combustível mínimo para despacho
1. Falha de motor 2. Despressurização 3. Falha de motor com despressurização Para cada condição, em cada ETP, será calculado o combustível para ir até o alternado, aproximar, arremeter, circular 15 min e pousar de novo. A situação que precisar de mais combustível, será considerada o combustível mínimo para despacho. Caso em algum ETP a quantidade de combustível não seja necessária, antes da decolagem deverá ser abastecido o "ETOPS Critical Fuel". RBAC 121
60
Qual limitante para o máximo ETOPS a ser utilizado?
O tempo de ETOPS, mesmo que a aeronave e operador sejam homologados, não poderá ser maior que tempo mais limitante dos sistemas de supressão de fogo do avião menos 15 minutos para os compartimentos de carga e bagagem, considerando vento e temperatura.
61
Qual o objetivo do Redespacho?
Diminuir a quantidade de combustível carregada e aumentar a payload, principalmente em voos longos, já que a quantidade de reserva necessária é calculada de acordo com a quantidade total de combustível para o voo. Se a reserva for calculada com base no voo do RF até o aeroporto de destino, o peso será menor, possibilitando levar mais payload.
62
Quantas e quais navegações são planejadas para um voo com redespacho? Como é montada a rota principal?
Três navegações 1. Da origem ao destino final 2. Da origem ao aeroporto intermediário 3. Do Reclearance Fix (ponto que a rota sofre o desvio) até o destino final. Cada rota tem o seu aeroporto de alternativa e sua reserva. O combustível reserva da rota principal será considerando os 10% do RF/DF. O resultado final será sempre um total de combustível maior ou igual que calculado na 2ª e 3ª navegação.
63
O que é Reclearance Fuel?
A diferença entre o mínimo requerido para a rota entre a origem e o aeroporto intermediário (navegação 2) e o que realmente foi abastecido.
64
Ao passar no RF, o que deve ser analisado?
Se o combustível remanescente é maior ou igual ao calculado para a terceira navegação (RF até destino). Nesse caso, poderá prosseguir o voo até o destino final. Sendo menor, terá que ir para o aeroporto intermediário. O combustível necessário para a terceira navegação pode ser baseado em informações atualizadas sobre vento/temperatura etc.
65
Optimum Redispatch Point
Ao passar o RF, o combustível necessário para ir para o aeroporto intermediário e para seguir para o destino é o mesmo. Com isso, o combustível necessário da segunda navegação (origem ao intermediário) e da navegação principal (origem ao destino com RF) será o mesmo. Não haverá a parcela do reclearance fuel
66
Plano de voo com redespacho
No campo 18 deverá ser indicado: RIF/ponto de redespacho e rota a ser voada/ aeroporto intermediário Ex: RIF/CHORD OBDO1A SBBR MCA 100-11
67
ACN/PCN
De acordo com a IS 153 103-001, esse metodo é destinado em pavimentos nos quais se opera com carga acima de 5700 kg. ACN expressa o efeito relativo de uma acft com determinada carga sobre pavimento; Já o PCN número que expressa capacidade de carga de um pavimento. Entende-se que esse método se destina a aferir um determinado valor de PCN seja capaz de suportar sem restrições um ACN inferior ou igual a ele mesmo. PCN - ASPH 73/F/B/X/T a)valor númerico; b)tipo de pav (F, R). c)res. de subleito (A,B,C,D) d) pressão de pneus (W,X,Y,Z); e) método de determinação (T, U) *Em pavimento F, pode-se operar até 10% acima do PCN máximo, em pavimento R, acima de 5%. (5% da operação anual espalhado pelo ano) Anexo 14 ICAO
68
1º Segmento de Decolagem: objetivo/configuração/início e término
Objetivo: recolher trem 35ft acima da pista até quando o trem foi recolhido Potência: Takeoff Flaps: Takeoff Trem: Recolhendo Velocidade: V2 Gradiente: > 0% / 0,3% / 0,5%
69
2º Segmento de Decolagem: objetivo/configuração/início e término
Objetivo: Subir Quando o trem foi recolhido até no mínimo 400ft Potência: Takeoff Flaps: Takeoff Trem: Recolhido Velocidade: V2 Gradiente: 2,4% / 2,7% / 3,0%
70
3º Segmento de Decolagem: objetivo/configuração/início e término
Objetivo: Acelerar Inicia acima de 400ft Potência: Takeoff Flaps: Recolhendo Trem: Recolhido Velocidade: Acelerando Vfto (final take off speed) Gradiente: 1,2% / 1,5% / 1,7% (demonstrar sobra de energia)
71
4º Segmento de Decolagem: objetivo/configuração/início e término
Inicia entre 400ft e 1500ft, até acima de 1500ft ou livre de obstáculos Potência: MCT Flaps: Recolhido Trem: Recolhido Velocidade: Vfto Gradiente: 1,2% / 1,5% / 1,7%