Perioperatorio Flashcards

1
Q

Solicitação de exames pré operatório

A

<45 anos sem comorbidade: SEM EXAME
45-54anos: ECG
55-70anos: ECG+HMG
>70anos:ECG+HMG+ureia,creatinina,glicemia,eletrólitos

INDVIDUALIZAR!
Rx tórax? Sintomáticos/cx torácica

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2
Q

Classificação de feridas cirúrgicas

A

limpa: não infectadas nas quais nenhuma inflamação é encontrada e a ferida é fechada primariamente. (não penetra um trato contaminado- víscera)»>ATBp somente se protese/tela/cx neurológica ou cardiovascular

potencialmente/limpa contaminada: penetra de forma controlada um trato contaminado(víscera); PRÓTESE se enquadra nessa categoria&raquo_space;>ATBp

contaminada: Cirurgias com grandes rupturas na técnica estéril ou derramamento grosseiro de uma víscera; ou se inflamação aguda não purulenta identificada. (penetra um trato contaminado sem controle, pode haver extravasamento se secreção contaminada, porém sem pus)&raquo_space;> lavar + ATBp

infectada: feridas traumáticas com tecido desvitalizado retido, corpos estranhos ou contaminação fecal ou feridas que envolvem infecção clínica existente ou vísceras perfuradas. (presença de infecção estabelecida com pus ou peritonite fecal).&raquo_space;> ATBt

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3
Q

Feridas traumáticas

A

Se corto-contusa: contaminada, raramente são limpas, com exceção de alguns acidentes domésticos, como pequenos cortes com facas ou outros instrumentos limpos, que poderiam ser classificados neste grupo.

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4
Q

deiscências de anastomoses intestinais
Dia pós op
Clinica
Tto

A

5° PO
o paciente apresenta dor, hiporexia, pode haver febre, taquicardia, taquipneia, acidose metabólica e sinais de peritonite com descompressão brusca positiva.
O paciente deve ser reoperado. Caso haja um dreno na cavidade e não haja manifestações sistêmicas, o tratamento clínico pode ser tentado.

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5
Q

Abscessos subfrenicos FR

A

? Um pós operatório de uma cirurgia abdominal contaminada;
? Exame abdominal frusto, abdômen flácido e sem sinais de peritonite, com dor na topografia diafragmática direita;
? Dor posterior na punho percussão, lembrar que o diafragma é uma hemicupula circunferencial na transição toracoabdominal;
? E a chave da questão é a dor subescapular direita, conhecido como sinal de Kehr, que é a dor referida no ombro ou subescapular ipsislateral, característica quando há inflamação do nervo.. FRÊNICO.

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6
Q

Os principais fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico são:

A

desnutrição, obesidade, diabetes, extremos de idade, hipoxemia, anemia, imunossupressão, antissepsia inadequada, presença de corpo estranho, drenos, cirurgias emergenciais, hospitalização prévia, cirurgia prolongada.

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7
Q

ATB profilático

A

Cefazolina(c1g)- TGI alto e partes moles
Cefoxitina(c2g)- cólon
Cefuroxima (c2g) - cx cardiotoracicas

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8
Q

Febre no pós op

A

Primeiras 24hrs: atelectasia
3-5 dias: infecções de cateter e vias urinarias
7-10 dias: ISC

Mais tardiamente os abscessos intracavitarios

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9
Q

pneumoperitônio e liquido em pós operatório de cirurgia abdominal

A

até 5-7dias podemos ter pneumoperitônio residual na cavidade, não é diagnóstico de fístula ou perfuração. Quando o autor quiser te direcionar para uma suspeita de fistula ou deiscência, ele vai citar frequência cardíaca ELEVADA.

  • Murmúrio vesicular diminuído em bases em um pós operatório de um paciente obeso é mais que esperado, até crepitações em bases ele poderia citar, compatível com um pós operatório de laparotomia em paciente obeso, que por si só, já tem certo grau de hipoventilação pulmonar
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10
Q

ATB na apendicite

A

Fases 1 e 2 ATBp
Fases 3 e 4 ATBt

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11
Q

infecção de sítio cirúrgico superficial

A

é definida como a drenagem purulenta da incisão superficial ou cultura positiva de secreção ou tecido da incisão superficial, obtido assepticamente; deve ser tratada com abertura dos pontos e ampla drenagem, sem necessidade de antibiótico.

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12
Q

Complicações de ISC

A

Evisceração(emergencia) e eventracao

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13
Q

Considerar transfusão em que ptes?

A

Hb<7 ou <10 em cardiopatas e com alta perd sanguínea

plaquetas? <50mil ou <100mil se cx oftalmológica ou neuro

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14
Q

ASA

A

1-normal
2-comorbidade/FR
3-comorbidade descontrolada
4-incapacitante
5-morimbundo
6-morte encefálica
*adiciona-se E se for cx de emergencia p.ex.ASA 3E.

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15
Q

Que medicações nao se deve suspender antes da cx?

A

Anti hipertensivos
Betabloqueador
Antiangianosos
Antidepressivos
Tireoidepsicotropicos
Inalador/nebulizados

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16
Q

Paciente com uso de antiagregante pré cx

A

AAS#7-10dias
Clopidrogel#5-7dias

*se faz uso dos dois e possui ato risco (IAM,AVE) #clopidogrel e manter AAS

17
Q

Paciente com uso de anticoagulante pré cx

A

4-5dias antes da cx e substituir por heparina > OPERAR ASSIM QUE INR<1,5 ; #HEPARINA 24HRS ANTES E VOLTAR 12-24HRS APÓS JUNTO COM ANTICOAGULANTE EM PRÉVIO USO E # HEPARINA QND INR 2-3.

NOACs (rivaraxabana)? #2-3dias

18
Q

Paciente diabético pré cx

A

HIPOGLICEMIANTES: # no dia; com exceção de glifozinas que se #3dias antes

INSULINA: NPH 2/3 a noite anterior e !/2 na manha da cx

19
Q

Pela Diretriz de Avaliação Cardiovascular Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia, todos os pacientes acima de 40 anos que forem ser submetidos a algum procedimento cirúrgico necessitam de

A

hemograma, função renal, coagulograma, radiografia de tórax e eletrocardiograma.

20
Q

Até antes tempo um exame normal e valido e seguro pra cx?

A

180 dias

21
Q

Anexo 03 do Protocolo de Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos do Ministério da Saúde da ANVISA

A

Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de forma clara e quem receber a ordem verbal deve repetir em voz alta o que foi dito e receber confirmação do prescritor antes de administrar o medicamento.

22
Q

check list de cirurgia segura

A

? “Sign in” Antes de se iniciar a anestesia: identificação, alergias, termos, lateralidade cirúrgica etc;
? “Timeout” Antes da incisão cirúrgica: membros presentes, materiais, perda sanguínea prevista, qual procedimento proposto e profilaxia de infecção de ferida operatória;
? “Sign out” Registro: contagens de instrumentos e de gazes, materiais para anatomopatológico ou demais análises, registos dos procedimentos etc.

23
Q

ATBprofilaxia:

A

Na grande maioria das vezes, usamos as cefalosporinas de primeira geração (cefazolina) e nas cirurgias cardiotorácicas a de segunda geração (cefuroxima).

Em caso de alergias, lembrar da clindamicina.

24
Q

Abscesso subfrênico

A

? Um pós operatório de uma cirurgia abdominal contaminada;
? Exame abdominal frusto, abdômen flácido e sem sinais de peritonite, com dor na topografia diafragmática direita;
? Dor posterior na punho percussão, lembrar que o diafragma é uma hemicupula circunferencial na transição toracoabdominal;
? E a chave da questão é a dor subescapular direita, conhecido como sinal de Kehr, que é a dor referida no ombro ou subescapular ipsislateral, característica quando há inflamação do nervo.. FRÊNICO.

Mais de 80% dos abscessos subfrênicos se apresentam após cirurgia abdominal que tenha cursado com contaminação da cavidade peritoneal

25
Q

Os principais fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico são

A

desnutrição, obesidade, diabetes, extremos de idade, hipoxemia, anemia, imunossupressão, antissepsia inadequada, presença de corpo estranho, drenos, cirurgias emergenciais, hospitalização prévia, cirurgia prolongada.

26
Q

No pós-operatório, a principal causa de febre

A

nas primeiras 24 horas é atelectasia

3-5 dias, são as infecções de cateter e vias urinárias.
Em 7-10 dias, infecções de sítio cirúrgico.
Mais tardiamente, os abscessos intracavitários

27
Q

No protocolo de cirurgia segura, os itens checados antes da indução anestésica são

A

identificação do paciente, local da cirurgia, procedimento a ser realizado, consentimento anestésico e cirúrgico, sítio cirúrgico certo, revisão dos equipamentos de anestesia com materiais de vias aéreas disponíveis e funcionantes, risco de perda sanguínea > 500mL, reserva de sangue, acesso venoso adequado e pesquisa de alergias.