Pescoço Flashcards

(38 cards)

1
Q

Angina de Ludwig: explique anatomicamente a doença

A

O que é? A angina de Ludwig consiste em uma infecção do assoalho bucal, mais especificamente da região submandibular, em geral associado a um abscesso dentário.
Sintomas? Entre os sintomas, possivelmente pode ocorrer uma elevação dolorosa do assoalho da boca (devido ao inchaço na região), com elevação da língua. A deglutição pode ser dificultada nos pacientes com angina de Ludwig, podendo também estar presente um quadro de disfonia. Uma complicação perigosa nestes pacientes é a ocorrência de um edema de glote, que pode levar a uma insuficiência respiratória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Ponto neural do pescoço: parametros anatomicos para anestesia

A

O ponto neural do pescoço pode ser bloqueado na intersecção entre uma linha horizontal que passa pela proeminência laríngea e a margem posterior do m. esternocleidomastoideo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Ponto neural do pescoço: nervos e o que inervam

A

4 nervos: n. supraclaviculares, o n. cervical transverso, o n. auricular magno e o n. occipital menor. Estes nervos são responsáveis pela inervação sensitiva de uma metade de pescoço(ver img de inervação sensitiva).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Relações anatomicas da v jugular interna no pescoço

A

A partir de seu início no seio sigmóide, a veia caminha juntamente com a artéria carótida interna (distal à bifurcação carotídea) e depois juntamente com a artéria carótida comum (proximal à bifurcação carotídea) e com o nervo vago. A veia possui uma posição lateralizada dentro da bainha carotídea, com o nervo vago em uma posição posterior. O tronco simpático carotídeo ??fica posterior a estes vasos, não fazendo parte porém da bainha carotídea??. A veia jugular interna deixa a região cervical anterior ao passar profundamente ao m. esternocleidomastoideo (mais precisamente entre as cabeças esternal e clavicular deste músculo). Finalmente, a veia jugular interna então junta-se com a veia subclávia do lado respectivo para formar o tronco braquiocefálico. A região de junção possui o bulbo jugular inferior, que possui uma valva bicúspide para impedir refluxos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Traqueostomia: Localização? e planos anatomicos cruzados

A

6 estruturas: pele, tela subcutânea, camada superficial da fáscia cervical profunda, camada pré-traqueal da fáscia cervical profunda, superfície anterior do anel cartilagíneo da traqueia, espaço traqueal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

cricotireoideostomia: Localização? e planos anatomicos cruzados

A

6 estruturas: pele, tela subcutânea, camada superficial da fáscia cervical profunda, camada pré-traqueal da fáscia cervical profunda, ligamento cricotireóide, espaço laríngeo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais sao os trigonos do pescoço

A

Existem dois trigonos principais no pescoço: o trigono posterior e o anterior. O trigono posterior pode ser subdividido em: t. occipital e t. subclávio. O trigono anterior pode ser subdvidido em: t. carotideo, t submandibular, t. submentual e t. muscular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Limites do trigono anterior

A

L. posterior –> margem anterior do ECM
L. anterior –> linha mediana do pescoço
L. superior –> margem da mandibula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Limites do trigono posterior

A

L. posterior –> margem anterior do trapezio
L. anterior –> margem posterior do ECM
L. inferior –> clavícula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Limites do trigono occipital

A

L. anterior –> margem posterior do ECM
L. posterior –> margem anterior do m. trapezio
L. inferior –> margem superior do ventre inferior do m. omohioideo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Conteudo do trigono occipital??

A
6 estruturas:
v. jugular externa
ramos posteriores do plexo cervical
n. acessorio
troncos do plexo braquial
tronco cervicodorsal
linfonodos cervicais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Limites do trigono subclávio

A

Limite anterior –> margem posterior do m. ECM
Limite superior –> margem inferior do ventre inferior do m. omohioideo
l. inferior –:> clavicula

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Conteudo do trigono subclavio??

A
4 estruturas:
Terceira parte da arteria subclavia
Veia subclavia
A. supraescapular
linfonodos supraclaviculares
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Limites do trigono carotídeo

A

L. anterossuperior –> margem posterior do ventre posterior do m. digastrico
L. anteroinferior –> margem posterior do ventre superior do m. omohioideo
L. posterior –> margem anterior do ECM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

conteudo do trigono carotideo

A
9/11 estruturas
Bainha carotidea: a. carotida comum, v. jugular interna, n. vago
nervo hipoglosso
raiz superior da alça cervical
nervo acessorio
glandula tireoide
laringe
faringe
linfonodos cervicais profundos
ramos do plexo cervical
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

limites do Trigono submandibular

A

Limite anterior –> margem posterior do ventre anterior do m. digastrico
L. superior –> margem da mandibula
L. posterior –> margem anterior do ventre posterior do m. digastrico

17
Q

conteudo do Trigono submandibular??

A
6 estruturas
glandula submandibular
linfonodos submandibulares
n hipoglosso
n. milohioideo
a. e v. facial
18
Q

Limites do trigono submental

A

L. posterior –> margem anterior do ventre anterior do m digastrico
L. medial/anterior –> linha mediana do pescoço
L. inferior –> hióide

19
Q

Conteudo do trigono submental??

A

2 estruturas:
Linfonodos submentais
veia jugular anterior

20
Q

Limites do trigono muscular

A

L. anterior –> linha mediana do pescoço
L. postero superior –> margem anterior do ventre superior do m. omohioideo
L. postero inferior –> margem anterior do m. ECM

21
Q

Conteudo do trigono muscular

A
4 estruturas:
m. esternotireoide
m. esternohioideo
glandula tireoide
glandulas paratireoides
22
Q

Técnica para o acesso à veia jugular interna.

A

A punção é realizada no ápice do trígono formado pelas duas cabeças do m.
esternocleidomastoideo. Esta punção segue em direção ao mamilo ipsilateral,
formando um ângulo de 20 a 30 graus com a pele.

23
Q

Irrigaçao da tireoide

A

A tireóide é irrigada por duas artérias principais: a artéria tireóidea superior, um
dos três ramos anteriores da artéria carotida externa, e pela artéria tireóidea
inferior, ramo do tronco tireocervical da primeira parte da artéria subclávia. A artéria tireóidea inferior está relacionada com as glândulas paratireóideas (localizadas 1 cm acima e 1 cm abaixo da entrada desta artéria na tireóide?).
Em aproximadamente 10~12% da população, está presente a artéria ima da tireóide, um ramo médio do tronco braquiocefálico (origina a a.carótida comum direita e a a. subclávia direita) Este ramo é classicamente importante nas cirurgias de tireoidectomia, onde pode potencialmente sangrar profusamente caso o cirurgião o rompa.

24
Q

Drenagem da tireoide

A

A tireóide drena para os linfonodos pré-laríngeos, pré-traqueais e para-traqueais. Os linfonodos pré-laríngeos drenam para os linfonodos cervicais superiores, enquanto os linfonodos pré-traqueais e para-traqueais drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores.

25
Tiroidectomia: planos atravessados
9 estruturas. Pele, tela subcutânea, fáscia superficial, m. platisma, camada superficial da fáscia cervical profunda, m. esternohióideo, m. esternotireóideo, camada pré-traqueal da fáscia cervical profunda, cápsula fibrosa da tireóide.
26
Tireoidectomia: complicações
1. lesão de vasos → Paciente pode ter a arteria ima da tireoide (10-12% da população), esta pode ser lesada e sangrar profusamente. Outros vasos muito lesados é a a. tireoidea inferior e a veia jugular anterior. 2. Lesão de estruturas → Outra estrutura que pode ser lesada é o n laringo recorrente, que corre entre a traqueia e esofago. 3. Outras complicaçoes → pneumotorax, por dano ao domo cervical da pleura, e lesão esofagica, devido sua localização posterior.
27
Motoqueiro sofreu corte no pescoço por cerol. Descreva as possíveis estruturas lesadas e as consequências. Este paciente faleceu por embolia gasosa.
Na estratigrafia: • Pele, tela subcutânea, fáscia superficial → infecção, destruição estética • M. platisma: perda da corrugação da pele do pescoço • Lâmina superficial da fáscia cervical profunda • M. esternohióideo e m. esternotireóideo → perda de abaixamento da laringe • Lâmina pré-traqueal da fáscia cervical profunda → espalhamento de infecção, mediastinite • Se presente, artéria ima da tireóide → sangramento profuso • Artérias tireoidianas (superior e inferior) → sangramento • Glândula tireóidea → hipotireoidismo • Cartilagens laríngeas, ligamento cricotireóideo, membrana tireohióidea → insuficiência respiratória, alteração do timbre de voz • N. laríngeo recorrente → alteração, perda de voz, se os dois são lesados pode impedir a passagem do ar • Esôfago → sangramento, disfagia • Lateralmente • veia jugular externa → sangramento profuso; m. • esternocleidomastoideo → perda de flexão lateral e rotação do pescoço • M. omohióideo → perda de abaixamento do hióide • Bainha carotídea: V. jugular interna → sangramento profuso, embolia gasosa; A. carótida comum (interna, externa) → sangramento profuso, isquemia para estruturas da cabeça caso bilateral, embolia gasosa • N. vago → perda da atividade parassimpatica dos orgaos abdominais • Plexo simpatico carotideo → sind de claude bernard horner
28
EF do pescoço - partes
inspenção e palpação
29
EF do pescoço - inspençao
inspeção estática, visualiza-se a integridade tegumentar, o contorno muscular do m. esternocleidomastóideo, a proeminência laríngea (e sua posição mediana) e a fúrcula esternal. Podem-se verificar abaulamentos e retrações também. Na inspeção dinâmica, pode-se pedir para o paciente realizar movimentos de flexão lateral, flexão anterior, retroflexão e circundução para testar a integridade destes.
30
EF - palpação
1. podem ser palpados contornos musculares (como o do m. ECM). 2. Podem ser palpados os pulsos das principais artérias, como o da a. carótida comum. 3. A veia jugular interna pode ser avaliada por sua turgência e a curva de pulso. 4. A glândula tireóide pode ser palpada, assim como as cartilagens laríngeas. 5. Cadeias ganglionares linfonodais podem ser palpadas: retroauriculares, pré-auriculares occipitais, submandibulares, submentuais, cervicais anteriores e posteriores (ou profundo e superficial em relação ao ECM) e supraclaviculares
31
Drenagem linfática do pescoço | ??
1. Linfonodos cervicais superficiais (ao redor da jugular externa) → drena os tecidos superficiais do pescoço 2. linfonodos cervicais profundos inferiores 3. Linf supraclaviculares 4. No lado E → ducto torácico (responsável pela drenagem dos membros inferiores, abdômen, hemitórax esquerdo, membro superior esquerdo, hemipescoço e hemicabeça esquerda) → angulo venoso E (junção entre a v subclávia e v jugular interna); No lado D → ducto linfatico D ? (responsável pelo hemitórax direito,membro superior direito, hemipescoço direito e hemicabeça direita) → ?
32
Cordas vocais e mm acessórios: quais são
Estes músculos são responsáveis pela alteração do tamanho da rima da glote, o que gera os diferentes sons vocais. Eles possuem diferentes origens nas cartilagens laríngeas. São eles (9 ao todo): m. cricotireoide, m. cricoaritenoide posterior, m. cricoaritenoide lateral, m. aritenoide transverso, m. aritenoide obliquo, m. ariepiglótico, m. tiroaritenoide, m. tiroepiglótico e o m. vocal.
33
Cordas vocais e mm acessórios: inervação
Todos os mm, exceto um, são inervados pelo n. laringeo recorrente. Este nervo tem origem no n. vago (X) e possui caminhos diferentes em cada um dos lados. Segue no espaço entre a traqueia anteriormente e o esôfago posteriormente (n vago é umm pouco mais lateral +- entre a carotida comum e jugular interna -- outra observação é que o n frenico é o mais lateral de todos). No lado direito, este nervo segue inferiormente e realiza uma volta ao redor da a. subclávia direita (mais ou menos na regiao do tronco braquiocefalico). No lado esquerdo, porém, o nervo laríngeo recorrente realiza uma volta ao redor do arco da aorta. A exceção à regra aqui é o m. cricotireoide, que é inervado pelo n. laríngeo externo, um ramo do n. laríngeo superior (que também tem como origem o nervo vago).
34
Glandulas paratireoideas: localização
em geral em número de 4, são encontradas na metade medial da face posterior da glândula tireoide. Como parâmetro de localização, podemos usar o local de entrada da artéria tireóidea inferior. Um centímetro acima deste ponto, temos as glândulas paratireoideas superiores. Um centímetro abaixo deste ponto temos as glândulas paratireoideas inferiores.
35
Espalhamento de infecção do pescoço para o torax: pq pode ocorrer
As fáscias cervical profunda pré-traqueal, cervical pré-vertebral e a bainha carotídea possuem comunicação com a cavidade torácica. Assim, é possível que ocorra o espalhamento de infecções de boca e região cervical para o mediastino, com um quadro potencialmente grave.
36
Bloqueio do plexo braquial no pescoço
Uma técnica para o bloqueio do plexo braquial no pescoço é dada ao se determinar o ponto médio da clavícula e traçar uma linha que segue deste ponto até a borda posterior do m. esternocleidomastoideo. No ponto médio deste segmento, infiltra-se o anestésico.
37
Diferenças na intubaçao de crianças
1. No adulto, o tubo utilizado para a técnica de intubação possui um balonete para fixá-lo e mantê-lo em uma localização estável. Em crianças, porém, a via aérea é muito mais estreita, não sendo necessário o uso do balão. O tubo fica fixado na criança pela cartilagem cricóide! 2. É importante não fazer um uso excessivo de força, para evitar o rompimento da cartilagem cricóide, o que poderia ter como consequência o desabamento da traqueia para o tórax
38
Edema de glote: o que é, cite uma causa, e sinais clinicos
Edema na regiao laringea Reação anafilatica Dispneia e desconforto respiratorio, estridor.