Pneumologia Flashcards

(62 cards)

1
Q

Qual a etiologia da tuberculose?

A

Mycobacterium Tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).

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2
Q

Quais os principais sintomas da tuberculose?

A
  • Tosse: principal sintoma, principalmente com expectoração por mais de 3 semanas. Pode ser seca ou produtiva, com expectoração purulenta ou mucoide, com ou sem sangue
  • Dor torácica: menos frequente, mas é expressa na forma pleural, sendo confundida com quadro pneumônico
  • Dispneia: depende da extensão do comprometimento pulmonar
  • Febre: vespertina, em geral baixa (até 38,5°) e muitas vezes acompanhada de sudorese noturna;
  • Sintomas constitucionais: anorexia, perda de peso e adinamia
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3
Q

Quais os 3 principais critérios diagnósticos da tuberculose?

A

2 de 3 critérios autorizam o tratamento:
* Clínica: tosse ≥ 3 semanas, febre vespertina e sudorese noturna, perda ponderal;
* Raio-X de tórax: adenopatia hiliar unilateral ou infiltrado pulmonar localizado + cavitação;
* Escarro: Teste rápido (TRM-TB), Baciloscopia e Cultura.

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4
Q

Quais as características dos exames disponíveis para o diagnóstico de tuberculose?

A
  • Baciloscopia (BAAR): pesquisa bacilos no esfregaço pela coloração de Ziehl-Neelsen, é método “mais importante, tanto para o diagnóstico, como para o controle de tratamento;
  • Cultura: casos duvidosos e resistência a rifampicina, sempre pedir junto com BAAR. É a cultura para micobactéria com identificação de espécie, considerada padrão-ouro;
  • Teste rápido (TRM-TB): principal escolha na prática, com resultado em 2 horas, também avaliando a resistência a rifampicina. Não pode ser indicado para acompanhar atividade da doença. Em todo caso suspeito de TB, deve-se coletar uma amostra de escarro para realização do TRM-TB.
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5
Q

Qual o tratamento inicial para tuberculose?

A
  • Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol (150 + 75 + 400 + 275 mg) de 24/24 horas, por 2 meses;
  • Escolha de dose é por peso: 20-35 kg: 2 comprimidos/dia; 36-50 kg: 3 comprimidos/dia; 51-70 kg: 4 comprimidos/dia; > 70 kg: 5 comprimidos/dia.
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6
Q

Qual o tratamento de manutenção para tuberculose?

A
  • Isoniazida + Rifampicina (300 + 150 mg) de 24/24 horas, por 4 meses;
  • Escolha de dose é por peso: 20-35 kg: 1 comprimido; 36-50 kg: 1 + 1/2 comprimido; 51-70 kg: 2 comprimidos; > 70 kg: 2 + 1/2 comprimidos
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7
Q

Quais as orientações gerais para o paciente com tuberculose?

A
  • Ao tossir, usar braço ou o lenço e manter o ambiente arejado, com luz solar;
  • Esclarecer que compartilhar objetivos não transmite doença;
  • Uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para em situação de potencial risco de transmissão;
  • Risco de transmissão perdura enquanto o paciente eliminar bacilos no escarro. com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias, ela encontra-se muito reduzida.
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8
Q

Como fazer o acompanhamento do paciente com tuberculose?

A
  • Baciloscopia mensal (ideal);
  • Alternativa: 2/4/6 meses de tratamento (mínimo).
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9
Q

Como fazer a avaliação dos contatos sintomáticos de tuberculose?

A
  • Sintomáticos: investigar adoecimento (RX e escarro);
  • Assintomáticos: investigar infecção latente – PPD. Interpretações: < 5 mm: não reator - sem infecção = repetir em 8 semanas (viragem > 10 mm da última análise nos indica infecção) | ≥ 5 mm: reator – infecção, tratar infecção latente.
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10
Q

Como fazer o controle de cura da tuberculose?

A
  • Duas baciloscopias negativas, sendo uma em qualquer mês de acompanhamento e outra ao final do tratamento (5o ou 6o mês).
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11
Q

Como fazer o diagnóstico de tuberculose latente?

A

Teste Tuberculínico (PPD/Mantoux): reação celular desenvolvida após a inoculação intradérmica de um derivado proteico do Mtb. Faz-se inserção do PPD na derme do paciente, sendo reavaliado em 48 horas para analisar a resposta inflamatória. Na leitura, o maior diâmetro transverso da área do endurado palpável deve ser medido com régua e registrada em mm.

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12
Q

Quais as interpretações do PPD na tuberculose latente?

A
  • PPD ≥ 5 mm ou IGRA (+): contatos com tuberculose, imunossupressão (corticoide, inibidor de TNF- alfa);
  • PPD ≥ 10 mm ou IGRA (+): diabetes, silicose, DRC em diálise, QT e 10mm de aumento na 2a PPD em contatos.
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13
Q

Existe algum teste alternativo para diagnóstico de tuberculose latente?

A

IGRA

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14
Q

Qual o tratamento medicamentoso da tuberculose latente?

A
  • Isoniazida: 5-10 mg/kg/dia, dose máxima de 300 mg/dia = 270 doses que deverão ser tomadas em 9-12 meses
  • Alternativa: Rifampicina 120 doses (4 a 6 meses) - Paciente < 10 anos ou > 50 anos.
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15
Q

Qual a clínica clássica da asma?

A
  • Dispneia, sibilância, chiado no peito, desconforto torácico;
  • Tosse crônica normalmente não produtiva;
  • História de dermatite atópica ou HF de asma;
  • Rinite alérgica associada;
  • Sintomas variáveis e intermitentes, com piora à noite e com a presença de “gatilhos”.
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16
Q

Como classificar o controle da asma?

A
  • Atividades estão limitadas?
  • Broncodilatação de alívio > 2x/semana?
  • Sintomas noturnos?
  • Sintomas diurnos > 2x/semana?
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17
Q

Como interpretar o controle da asma?

A
  • Controlada: nenhum SIM;
  • Parcialmente controlada: até dois SIM;
  • Descontrolada: 3 ou 4 SIM
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18
Q

Qual a classificação dos Steps da asma do GINA 2023?

A
  • Step 1: sintomas < 2x/mês e sem fatores para exacerbações;
  • Step 2: sintomas ≥ 2x/mês, mas não são diários;
  • Step 3: sintomas na maioria dos dias ou sintomas noturnos ≥ 1x/semana;
  • Step 4: sintomas na maioria dos dias ou despertar 1x/semana ou função pulmonar reduzida;
  • Step 5: não responde às medidas do estágio 4.
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19
Q

Como fazer o diagnóstico pela espirometria para asma?

A
  • VEF1: 1,8L (4L seria normal);
  • CVF: 3,2L (5L seria normal);
  • Índice de Tiffeneau (VEF1/CVF): +/- 0,5 ou < 0,7 (normal > 0,75-0,8);
  • Pós-broncodilatador: aumento > 12% + aumento > 200mL VEF1.
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20
Q

Qual o tratamento para todos na asma?

A
  • Aderência ao tratamento;
  • Cessar tabagismo ativo ou passivo;
  • Vacinação para influenza e pneumocócica-23;
  • Atividade física;
  • VERIFICAR TÉCNICA;
  • Cuidados domiciliares: diminuir umidade e mofo na residência.
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21
Q

Qual o tratamento para o STEP 1 da asma?

A
  • Primeira linha: CI dose baixa + Formoterol sob demanda;
  • Segunda linha: CI dose baixa + SABA sob demanda (2 linha).
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22
Q

Qual o tratamento para o STEP 2 da asma?

A
  • Primeira linha: CI dose baixa + Formoterol sob demanda;
  • Segunda linha: CI fixo diário | SABA + CI sob demanda
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23
Q

Qual o tratamento para o STEP 3 da asma?

A
  • Primeira linha: CI em dose baixa + Formoterol diário | CI dose baixa + Formoterol sob demanda;
  • Segunda linha: CI em dose baixa + Formoterol diário | CI dose baixa + SABA sob demanda
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24
Q

Qual o tratamento para o STEP 4 da asma?

A
  • Primeira linha: CI em dose média + Formoterol diário | CI dose baixa + Formoterol sob demanda;
  • Segunda linha: CI em dose média/alta + Formoterol diário | CI dose baixa + SABA sob demanda.
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25
Qual o tratamento para o STEP 5 da asma?
* CI em dose alta Formoterol + LAMA diário, sendo necessário encaminhamento para especialista ± tiotrópico/antiIgE/IL4/IL5 | CI dose baixa + Formoterol sob demanda.
26
Quais são exemplos de associações disponíveis na atenção primária?
* Formoterol 6mcg + budesonida 200mcg; * Formoterol: 12mcg + budesonida 400mcg; * Formoterol 6mcg + beclometasona 100mcg; * Formoterol 6mcg + beclometasona 200mcg.
27
Como é a classificação da crise de asma leve a moderada? Dica de parâmetros: cianose, sudorese, estado mental, fala, dispneia, musculatura acessória, sibilos, FR, FC, PFE, SATO2, PaO2, PaCO2
* Cianose: ausente * Sudorese: ausente * Estado mental: normal * Fala: completa * Dispneia: ausente ou leve * Musculatura acessória: leve retração intercostal * Sibilos: leves * FR: 20 a 30 * FC: < 120 * PFE: > 50% * SatO2: > 95% * PaO2: normal * PaCO2: < 40mmHg
28
Como é a classificação da crise de asma grave? Dica de parâmetros: cianose, sudorese, estado mental, fala, dispneia, musculatura acessória, sibilos, FR, FC, PFE, SATO2, PaO2, PaCO2
* Cianose: ausente * Sudorese: presente * Estado mental: agitado * Fala: entercortada * Dispneia: moderada * Musculatura acessória: uso de ECOM e batimento de fúrcula esternal * Sibilos: acentuados * FR: > 30 * FC: 120-140 * PFE: 30 a 50% * SatO2: 95-90% * PaO2: 60mmHg * PaCO2: < 40mmHg
29
Como é a classificação da crise de asma muito grave? Dica de parâmetros: cianose, sudorese, estado mental, fala, dispneia, musculatura acessória, sibilos, FR, FC, PFE, SATO2, PaO2, PaCO2
* Cianose: presente * Sudorese: presente * Estado mental: confuso ou sonolento * Fala: curta e monossilábica * Dispneia: grave * Musculatura acessória: retrações acentuadas e uso de musculatura abdominal * Sibilos: tórax silencioso * FR: > 30 ou < 10 * FC: > 140 * PFE: < 30% * SatO2: < 90% * PaO2: < 60mmHg * PaCO2: > 45mmHg
30
Qual o manejo da crise de asma leve a moderada?
* SABA (Salbutamol: 100 mcg/dose): 4-10 jatos inalados de 20 em 20 minutos, na 1ª hora. Seguidos de 4-10 jatos inalados de 1/1 hora, se broncoespasmo intenso. Após o controle, manter até de 2/2 horas; * Prednisona/Prednisolona (20 mg/cp): 40-60 mg VO de 24/24 horas, por 5-7 dias.
31
Qual o manejo da crise de asma grave?
* SABA (Salbutamol: 100 mcg/dose): 4-10 jatos inalados de 20 em 20 minutos, na 1ª hora. Seguidos de 4-10 jatos inalados de 1/1 hora, se broncoespasmo intenso. Após o controle, manter até de 2 a 6 horas; * Brometo de ipratrópio (25 mcg/dose): 4 jatos via inalatória de 20 em 20 minutos junto com SABA, na primeira hora. Seguidos de 4 a 8 jatos inalados de 1/1 hora, se broncoespasmo intenso. Após o controle, manter até intervalo de 2 a 6 horas; * Prednisona (20 mg/cp) 40-60 mg VO de 24/24 horas, por 5-7 dias ou Metilprednisolona EV: 40mg EV de 12/12 horas, por 5-7 dias; * Oxigênio suplementar: alvo de sat 93-95% (adultos) e 94-98% (crianças).
32
Quais os cuidados da alta pós crise de asma?
Iniciar tratamento ou aumentar o step que estava, medidas ambientais, aderência e técnica, 5 a 7 dias de corticoide VO (3 a 5 dias se for criança), programar nova consulta em 2 a 7 dias.
33
Qual a tríade da DPOC?
* Tosse crônica; * Expectoração crônica; * Dispneia, progressiva com a gravidade da lesão.
34
Quando suspeitar de DPOC?
* Tabagismo (a partir de 20 maços-ano, a incidência da doença aumenta bastante); * História familiar de DPOC; * Exposição ocupacional a poeira e irritante químicos; * História de infecções respiratórias de repetição.
35
Que exames laboratoriais devemos pedir para o paciente com DPOC?
* Hemograma (eosinófilos); * Creatinina; * TGO e TGP; * Glicemia de jejum; * Lipidograma; * EQU.
36
Qual a classificação ABE da DPOC?
* A: sem exacerbações; * B: 0 ou 1 exacerbação por ano sem necessidade de internação; * E: ≥ 2 exacerbações ou ≥ 1 com necessidade de internação.
37
Quais os achados da RX de tórax do paciente com DPOC?
* Hipertransparência pulmonar com apagamento de estruturas vasculares; * Hiperinsuflação pulmonar; * Área cardíaca estreita; * Contorno diafragmático plano e aumento do espaço retroesternal em perfil.
38
Quais os achados da Espirometria do paciente com DPOC?
Padrão-ouro para diagnóstico - Para todos os pacientes com suspeita clínica de DPOC. * Espirometria inicial, sem broncodilatador: razão VEF1/CVF (índice de Tiffeneau) < 0,7; * Espirometria pós-broncodilatador: igual a inicial! Sem melhora – irreversibilidade.
39
Qual a classificação GOLD do paciente com DPOC?
* GOLD 1: VEF1 ≥ 80% = leve; * GOLD 2: VEF1 ≥ 50-79% = moderado; * GOLD 3: VEF1 ≥ 30-49% = grave; * GOLD 4: VEF1 < 30% = muito grave.
40
Qual o tratamento para todos os pacientes com DPOC?
* Cessar tabagismo; * Avaliação de dispneia a cada 2-3 meses; * Vacinação para influenza anual e pneumococo; * Reabilitação pulmonar (B, E); * Atividade física.
41
Qual o tratamento do Grupo A de DPOC?
A: Beta2-agonista de longa duração (LABA. - Formoterol) ou curta duração (SABA – Salbutamol) em caso de necessidade.
42
Qual o tratamento do Grupo B de DPOC?
Uso de beta2-agonista de longa duração (LABA - Formoterol) ou antimuscarínico de ação longa (LAMA - Brometo de Tiotrópio) diário.
43
Qual o tratamento do Grupo E de DPOC?
E: LABA + LAMA diário e considerar corticoide inalatório se eosinofilia ≥ 300 ou histórico de asma
44
Quais os critérios para oxigênio domiciliar do paciente com DPOC?
* PaO2 ≤ 55 * Sat ≤ 88% em repouso; * PaO2 56-59 + Ht > 55%; * Cor pulmonale.
45
Quais as principais causas de descompensação de DPOC?
Infecção pulmonar; * Vírus; * Infecção bacteriana: H influenzae, Pneumococo, M Catarrhalis
46
Quando pensar na descompensação do paciente com DPOC?
Piora agudas dos sintomas respiratórios (últimos 14 dias) que necessitam o uso de alguma medicação ou piora da dispneia, aumento do volume do escarro e secreção mais purulenta.
47
Qual o tratamento de forma geral da descompensação de DPOC?
Antibiótico (SN) + Broncodilatador + Corticoide + Suporte de oxigênio (considerar VNI).
48
Qual o tratamento antibiótico da descompensação de DPOC e quando usá-lo?
* Secreção mais purulenta + piora da dispneia e/ou aumento do volume do escarro, se indicação de suporte ventilatório (IOT ou VNI); * Amoxicilina + Clavulanato (500mg + 125mg) 3x/dia 5-7 dias ou Azitromicina 500mg/dia por 3 dias.
49
Qual o tratamento broncodilatador da descompensação de DPOC e como usá-lo?
* SABA (Salbutamol: 100 mcg/dose): 4-10 jatos inalados de 20 em 20 minutos, na 1ª hora. Seguidos de 4-10 jatos inalados de 1/1 hora, se broncoespasmo intenso. Após o controle, manter até de 2 a 6 horas; * SAMA (Brometo de Ipratrópio - 25 mcg/dose): 4 jatos via inalatória de 20 em 20 minutos junto com SABA, na primeira hora. Seguidos de 4 a 8 jatos inalados de 1/1 hora, se broncoespasmo intenso. Após o controle, manter até intervalo de 2 a 6 horas.
50
Qual o tratamento de corticoide da descompensação de DPOC e como usá-lo?
* Prednisona (20 mg/cp) 40-60 mg VO de 24/24 horas, por 5-7 dias; * Metilprednisolona EV: 40mg EV de 12/12 horas, por 5-7 dias.
51
Qual o tratamento de suporte ventilatória da descompensação de DPOC e como usá-lo?
* Oxigênioterapia: alvo sat 88-92%; * VNI se: pH ≤ 7,35 ± PaCO2 ≥ 45 ± refratário, dispneia grave, hipoxemia persistente, sinais de fadiga, acidose respiratória aguda.
52
Quais as etiologias típicas da PAC?
Streptococus pneumoniae, Kleibsiella pneumoniae (alcoolistas), Haemophilus pneumoniae, Moraxella Catarrhalis, Staphylococcus aureus (drogaditos) e virais por rinovírus, influenza A e B.
53
Quais as etiologias atípicas da PAC?
Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Legionella pneumoniae, demais Vírus e fungos.
54
Qual a apresentação típica da PAC?
* Febre alta; * Tosse produtiva e purulenta; * Dispneia; * Dor torácica ventilatório dependente (pleurítica); * Crepitações, macicez a percussão, aumento de frêmito TV, broncofonia; * Rx: broncopenumonia lobar, focos de consolidação; * Mais comum: pneumococo.
55
Qual a apresentação atípica da PAC?
* Febre baixa prolongada; * Tosse mais seca; * Estado geral pouco comprometido; * Exame respiratório pobre; * Rx: infiltrado intersticial; * Mais comum: Mycoplasma.
56
Quais são os principais critérios de gravidade da pneumonia?
* Alteração do nível de consciência; * Taquipneia (> 30 irpm); * Toxemia; * Hipotensão; * Utilização de musculatura acessória; * Hipotermia (< 35 °C) ou febre (> 40 °C); * Taquicardia > 125 bpm
57
Qual o escore CURB-65?
* C: consciência com alteração do nível * Ureia > 50mg/dL; * R: Respiração ≥ 30ipm; * Blood-Pressure PAS < 90 ou PAD ≤ 60; * 65: idade ≥ 65 anos.
58
Que exames podemos pedir para o paciente com pneumonia?
* Oximetria de pulso; * Hemograma completo; * Glicemia; * Eletrólitos; * Ureia e creatinina; * Lactato; * PCR e LDH: * TGO e TGP.
59
Que exames adicionais podemos pedir para o paciente com pneumonia?
* Gasometria arterial: se saturação de oxigênio < 90% na oximetria; * Radiografia de tórax: solicitada para confirmação diagnóstica, sendo recomendada sua realização de rotina, quando disponível; * TC de tórax: método mais sensível para diagnóstico e complicações; * Hemocultura: solicitada em vigência de sepse grave e/ou quando indicada internação hospitalar, preferencialmente antes do início da antibioticoterapia e no pico febril.
60
Qual o tratamento da pneumonia para o paciente hígido com < 50 anos?
* Geme típico: Amoxicilina (500mg 1 cp VO 8/8h por 7 dias) ou Amoxilina ± Clavulanato (500 + 125mg 8/8h por 7 dias); * Germe atípico: Azitromicina (500mg VO 24/24h por 3 - 5 dias) ou Claritromicina (500mg VO 12/12h por 7 dias).
61
Qual o tratamento da pneumonia para o paciente com comorbidade ou > 50 anos ou + grave?
Solicitar exames adicionais e administrar Betalactâmico ou Cefalosporina + Macrolídeo. * Amoxilina-Clavulanato (500 + 125mg VO de 8/8h por 7 dias) + Azitromicina (500mg VO 24/24h por 5-7 dias) ou Claritromicina (500mg VO 12/12h por 5-7 dias); * Cefuroxima (250mg 2cp VO de 12/12h por 7 dias) + Azitromicina (500mg VO 24/24h por 5-7 dias) ou Claritromicina (500mg VO 12/12h por 5-7 dias).
62
Que medicações usamos em caso de alergias a betalactâmicos/macrolídeos?
- Moxifloxacino 400mg VO de 24/24h por 5-7 dias - Levofloxacino 500-750 VO de 24/24h por 5-7 dias