PP 11 Flashcards

exame (51 cards)

1
Q

Uma função crítica do sistema imunológico é …

A

discriminar o próprio do não próprio

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2
Q

Idealmente

A

auto-tolerância (self-tolerance)

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3
Q

auto-imunidade

A

Resposta a auto-antigénios ou antigénios relacionados com a
microbiota

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4
Q

Diferenças de género na incidência das doenças auto-imunes

A
  • Muitas doenças auto-imunes são mais
    comuns em mulheres do que em homens.
  • Algumas doenças auto-imunes têm origem monogénica.
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5
Q

genes MHC

A
  • têm um papel importante no controlo da suscetibilidade
    a doenças auto-imunes.
  • A maioria das doenças auto-imunes são poligénicas e vários genes contribuem para o
    desenvolvimento de doença. Uma grande contribuição é dada pelos genes MHC.
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6
Q

Fatores externos podem iniciar auto-imunidade

A
  • Infeções (porque envolvem a quebra de barreiras e promovem a ativação de linfócitos)
  • Reatividade cruzada entre moléculas estranhas em patogénios e moléculas próprias
  • Drogas / medicamentos
  • Toxinas (por ex. metais pesados como mercúrio e ouro), que podem funcionar
    como haptenos! (pequenas moléculas que sozinhas não conseguem iniciar
    uma resposta imunitária, mas que quando ligadas a uma proteína já o
    conseguem fazer)
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7
Q

Doenças auto-imunes

A

psoriasis
crohns disease
esclerose multipla

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8
Q

Mecanismos de tolerância que normalmente impedem auto-imunidade

A

tolerância central
segregação do antigénio
cells T regulatorias
apoptose (morte programada)

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9
Q

A deleção ou inativação central dos linfócitos recém-formados é:

A
  • o primeiro ponto de verificação da auto-tolerância.
  • APECED, forma rara de auto-imunidade em que o gene AIRE está defeituoso; destruição
    de inúmeros tecidos (ex. pâncreas)
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10
Q

As doenças auto-imunes envolvem todos os aspetos da resposta imunitária:

A

Presença constante de auto-antigénios > inflamação crónica > libertação
de mais auto-antigénios como resultado de danos nos tecidos > processo
auto-destrutivo contínuo e evolutivo

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11
Q

Tanto células T efetoras auto-reativas
como auto-anticorpos:

A

s podem causar
danos nos tecidos e doenças autoimunes.

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12
Q

Na diabetes do tipo 1:

A
  • as células β produtoras de insulina parecem ser
    especificamente visadas e destruídas pelas células T CD8
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13
Q

Algumas doenças auto-imunes podem ser transferidas através:

A

da placenta por auto-anticorpos IgG patogénicos

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14
Q

Esclerose múltipla:

A
  • Doença neurológica mediada por células T causada por uma resposta
    imunitária destrutiva contra antigénios de mielina no sistema nervoso central.
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15
Q

A doença de Crohn:

A
  • resulta de uma quebra dos mecanismos homeostático.
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16
Q

Treg

A

As respostas auto-imunes podem ser controladas em várias fases pelas Treg

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17
Q

Agentes imunomodeladores:

A
  • O sistema imunitário pode ser manipulado
    para suprimir respostas imunitárias
    indesejadas (auto-imunidade, alergia e
    rejeição de transplantes), ou para estimular
    respostas imunitárias protectoras (por
    exemplo, através da vacinação).
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18
Q

Medicamentos imunossupressores:

A
  • corticosteróides
  • Fingolimod
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19
Q

corticosteróides

A
  • são poderosos agentes anti-inflamatórios e imunossupressores
    amplamente utilizados para atenuar os efeitos nocivos das respostas imunitárias
    autoimunes ou alérgicas; têm como alvo as funções pró-inflamatórias de monócitos e
    macrófagos e reduzem o número de células T CD4
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20
Q

Fingolimod

A
  • é um análogo da esfingosina 1-fosfato (S1P) que provoca a
    retenção de linfócitos efectores nos órgãos linfóides, impedindo assim a sua função
    nos tecidos alvo.
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21
Q

Anticorpos monoclonais:

A
  • (todos idênticos e
    com a mesma especificidade) contra
    moléculas da superfície celular ou citocinas podem ser utilizados para eliminar subconjuntos de linfócitos ou inibir a função linfocitária, e portanto em imunoterapia de
    doenças inflamatórias severas (terapia passiva).
  • Os anticorpos podem ser projetados para
    reduzir a sua imunogenicidade em humanos.
22
Q

Agentes terapêuticos utilizados no tratamento de doenças auto-imunes humanas:

A

integrinas
cells B, T
citokinas

23
Q

rejeição do transplante:

A

Resposta a antigénios não próprios (aloantigénios) em órgãos
transplantados.

24
Q

Transplante da mesma pessoa:

A

auto-transplante

25
Transplante entre pessoas/animais geneticamente idênticos:
singeneico
26
Transplante entre pessoas/animais geneticamente diferentes:
alogeneico
27
A rejeição do transplante:
* é uma resposta imunológica mediada principalmente pelas células T. * A rejeição do transplante é causada principalmente pela forte resposta imunitária às moléculas de MHC alogénicas.
28
o que é que aumentou a sobrevivência dos transplantes?
* O uso de drogas immuno-supressoras potentes que inibem a ativação de células T.
29
Graft-versus-host disease (GVHD):
* Uma das maiores complicações do transplante de células hematopoiéticas estaminais (HSCs) * Deve-se a as células T maduras do dador reconhecerem e reagirem contra o hospedeiro * A suplementação do transplante com Treg pode atrasar ou impedir GVHD e a morte associada a esta.
30
A Mixed Lymphocyte Reaction (MLR):
* pode ser usada para detetar histoincompatibilidade. * Linfócitos de um potencial doador são misturados com linfócitos irradiados do recetor. * Se os linfócitos do dador contiverem células T que reconheçam aloantigénios nos linfócitos receptores, estes irão proliferar ou matar as células-alvo recetoras.
31
Resposta imunitária a tumores:
* Em ratinhos, tumores podem ser induzidos (com químicos ou irradiação) e transplantados. * A injeção de células tumorais irradiadas (que não crescem) pode proteger os ratinhos contra uma dose normalmente letal de células viáveis do mesmo tumor, mas não de um tumor diferente. * Os efeitos protetores são mediados por células T, pois: 1) não se verificam em ratinhos sem células T; e 2) podem ser conferidos pela transferência de células T de animais imunizados com o mesmo tumor.
32
Fases de interação entre o sistema imunitário e um tumor:
fase de eliminação. fase de equilibrio. fase de fuga.
33
As células malignas podem ser controladas por monitorização imunológica:
* A regressão dos tumores transplantados deve-se em grande parte à ação dos linfócitos T CD8 citotóxicos (CTL), que reconhecem novos péptidos ligados a MHC classe I na superfície da célula. * Tumores que diminuem a expressão de MHC classe I, embora menos sensíveis às CTL, tornam-se mais susceptíveis à ação das células NK.
34
Células T yg e cancro:
Tanto IFN-y como IFN-α/β são importantes na eliminação de células tumorais, quer direta quer indiretamente através das suas ações sobre outras células. * As células T yg são uma fonte importante de IFN-y e são importantes na remoção de células cancerígenas.
35
Os tumores são "editados" pelo:
sistema imunológico à medida que evoluem e podem escapar ao reconhecimento/rejeição de vários modos.
36
Antigénios de rejeição tumoral:
podem ser reconhecidos pelas células T e formam a base de imunoterapias.
37
CAR (chimeric antigen receptor):
* Proteínas de fusão compostas por recetores extracelulares específicos para antigénios (por exemplo, anticorpo de cadeia única) e domínios intracelulares de sinalização (ativação e coestimulação). * Introduzidos em células T para uso em imunoterapia para cancro. * Eficaz no tratamento de algumas leucemias.
38
checkpoint blockade:
* A activação linfocitária anti-tumoral pode ser promovida através da redução da inibição da resposta imunitária (“checkpoint blockade”).
39
tumores e vacinação:
* O aumento da resposta imune a tumores por vacinação é uma promessa para prevenção e terapia do cancro. * Muitos cancros estão associados a infeções virais e prevenir a infeção reduz o risco de cancro. * Vacinas baseadas em imunoterapia anti-tumoral mediada por células T ainda estão em desenvolvimento.
40
O impacto das vacinas nota-se rapidamente após a sua introdução:
1doença erradicada (variola). 5 doenças eliminadas ( sarampo). 7 doenças controladas (tetano, tosse convulsa).
41
vacinas em paises tropicais:
* As vacinas existentes são sensíveis ao calor e portanto difíceis de usar em países tropicais.
42
As vacinas eficazes devem:
induzir proteção duradoura, serem seguras e, idealmente, baratas.
43
Tipos de vacinas:
* Microrganismos vivos modificados (atenuados). * Microrganismos completos inativados (pelo calor, radiação,...). * Toxinas inativadas (imunogénicas mas não tóxicas). * Subunidade: componente proteico de um m.o. * Conjugada: polissacáridos da membrana de bactérias que estimulam pouco o sistema imunitário, conjugados com uma proteína altamente imunogénica. * vacinas de RNA.
44
Modo de administração de vacinas:
* oral. * intramuscular. * subcutanea. * intradermal.
45
Vacina monovalente:
Imuniza contra uma estirpe de microrganismo
46
Vacina Multivalente:
Imuniza contra vários antigénios/estirpes de microrganismos.
47
A maioria das vacinas atualmente em uso funciona induzindo:
* imunidade humoral. * As vacinas mais eficazes são as que estimulam a produção de anticorpos e células de memória de alta afinidade. * A indução de imunidade celular (células T específicas) é muito importante, especialmente contra patogénios intracelulares.
48
linked recognition:
As vacinas conjugadas foram desenvolvidas como resultado da “linked recognition” entre as células T e B.
49
Cápsula de polissacarídeos de certas bactérias:
antigénios independentes de células T. ex: influenza
50
Crianças menores de 2 anos de idade:
* não conseguem produzir boas respostas humorais independentes de células T. * Uma maneira eficiente de superar esse problema é conjugar quimicamente polissacarídeos bacterianos com transportadores proteicos. * Essa proteína transportadora fornece péptidos que podem ser reconhecidos pelas células T específicas do antigénio, convertendo assim uma resposta independente da célula T numa resposta anti-polissacarídeo dependente da célula T.
51
adjuvantes:
* As vacinas baseadas em péptidos podem gerar imunidade protetora, mas requerem adjuvantes e devem ser direcionadas para as células e compartimento celular adequados para serem eficazes. * Os adjuvantes são importantes para melhorar a imunogenicidade das vacinas, mas há apenas alguns aprovados para uso em seres humanos.