PRE OP Flashcards

(50 cards)

1
Q

O perioperatorio é dividido em quantos momentos? Quais são os momentos?

A

3 momentos: Pré, Intra e Pós

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2
Q

Qual é o objetivo da avaliação pré op?

A

Identificar comorbidade que possa influenciar no resultado operatório.

E NÃO PROCURAR MINUNCIOSAMENTE (já chega com o diagnóstico ou hipótese já estabelecida)

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3
Q

Quais são as perguntas básicas que deve se fazer antes?

A

1) A cirurgia é realmente necessária? (Preferir conservador)
2) O paciente tem conhecimento básico sobre o seu processo de doença? (Confiança)
3) Cirurgia é eletiva ou de urgência?? (avaliação pré op. é melhor em eletiva)

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4
Q

O que compõe a avaliação Pré op?

A

História Clínica + Exame físico + Epidemiologia da condição

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5
Q

O que norteia os exames complementares?

A

Idade, sexo e progressão da doença

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6
Q

Os exames de rotina são necessários?

A

Não indicados para qualquer um. Avaliar cada paciente. RARAMENTE modifica a conduta do cirurgião.

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7
Q

Quais são os critérios para pedir exames complementares em pacientes sem comorbidades de acordo com a idade? (E sexo)

A

<45 anos: NADA
45-54: ECG em homem
55-69: ECG e Hemograma
<70: ECG + Hemograma + Eletrólitos + Glicemia + Função Renal

Tabagista (independentemente da idade): ECG
Mulher em idade fértil: Beta-HCG urinário na manhã do exame

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8
Q

Quais são os exames complementares pedidos de acordo com o procedimento?

A
  • Cardíacas/Torácicas: ECG + Hemograma + Função Renal + Eletrólitos + Glicemia + TPT + RXT
  • Vascular: ECG + Hemograma + Função Renal + Eletrólitos + Glicemia
  • Abdominal de Grande Porte: ECG + Hemograma + Função Renal + Eletrólitos + Glicemia + Função Hepática
  • Intracraniana: ECG + Hemograma + Função Renal + Eletrólitos + Glicemia + TPT
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9
Q

A partir de quando se evita repetição? E qual a exceção para isso?

A

Evitar repetição com resultados normais de exames feitos em menos de 30 dias.

EXCETO: se houver condição clínica alterada e/ou mudanças na medicação

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10
Q

Avaliação do Risco Anestésico. Qual é o nome?

A

ASA
É um preditor independente de mortalidade (não importa o sistema, precisa conhecer)
Quanto mais alto pior
Tanto para emergenciais quanto para eletivas

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11
Q

Descreva a categorização do ASA

A

ASA 1: saudável + sem comorbidades
ASA 2:doença sistêmica leve ou moderada + s/ limitação funcional (HAS, Diabetes controladas, gestante)
ASA 3: doença sistêmica grave que resulta em dano funcional (ex.: HAS, Diabetes descontroladas)
ASA 4: doença grave incapacitante + ameaça constante à vida (ex.: IAM em menos de 30 dias, sepse)
ASA 5: paciente que se não fizer curtia em 24h vai morrer (ex.: trauma e AAA roto)
ASA 6: morte cerebral declarada (cirurgia pra recolher os órgãos no caso de doador)

*EM CASOS DE CIRURGIA DE EMERGÊNCIA ADICIONA O “E”

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12
Q

Discorra sobre o INDICE DE RISCO CARDÍACO REVISADO.

A

Traz 6 critérios e cada um que preencha aumenta o risco:

Critérios: CoICeAlDiaCredo

  • Doença Cardíaca Isquemica (coronariopata)
  • ICC
  • Doença Vascular Cerebral (ou histórico de AVC)
  • Operações de Alto Risco (torácica, abdominal, vascular subinguinal)
  • Diabetes Mellitus Insulino Dependente
  • Creatinina maior ou igual a 2mg/dL (pacientes renais crônicos)
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13
Q

Por que usar Beta Bloqueador e quando usar?

A

Para diminuir o risco de complicações perioperatorias cardíacas.

Uso de beta para pacientes coronariopatas
Uso de beta para pacientes não coronáriopatas, mas que preencham 2 dos 5 critérios

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14
Q

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDÍACO PARA PROCEDIMENTOS NÃO CARDÍACOS

A

Alto Risco (Maior ou igual a 5%): cirurgias vasculares, cirurgia de emergência ou de urgência

Intermediário (entre 1 e 5): AAA, Cirurgia de cabeça e Pescoço, Intraperitoniais, Ortopédicas

Baixo (abaixo de 1): procedimentos endoscópicos, cirurgia de catarata e de mama

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15
Q

EQUIVALENTE METABÓLICO (MET). O que quer dizer e o que avalia?

A
  • Consumo de 3,5 ml de oxigenio por kg por min OU volume de oxigênio que um adulto de 40 anos com 70kg gasta para manter o metabolismo basal em repouso
  • Forma de avaliar a capacidade funcional através de atividades diárias
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16
Q

EQUIVALENTE METABÓLICO. Como se organizam os METs e o que acontece se não atingir 4?

A

Realiza cuidados próprios sozinho = 1 MET
Realiza trabalhos de carga leve = 4 METs
Sobe lance de escada ou ladeiras = 5 METs
Realiza Exercícios Físicos extenuantes = 10 METs

Se não atingir 4 METs provavelmente ele não vai suportar a cirurgia pois o estresse metabólico dela leva a um maior consumo de oxigênio que atinge 4 METs

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17
Q

Histórico de IAM em período menor que 90 dias

A

Não pode ser submetido a cirurgia. Deve-se esperar 4-8 semanas após 90 dias.

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18
Q

Quando fazer a avaliação de risco pulmonar??

A

3 —- 4

Em casos de:

  • Resseccao pulmonar
  • Ventilação de apenas 1 pulmão
  • Cirurgias torácicas e abdominais de maior porte em 4 casos
    • tabagista
    • maior que 60 anos
    • doença de base preexistente
    • sintomatologia pulmonar eminente
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19
Q

Como é feita a avaliação de risco pulmonar?

A

Volume expiratório forçado em 1 segundo (VF1)

Se não tiver resultado de 0,8L/seg ou 30% do previsto, é um indicativo de alto risco de complicações pulmonares perioperatorias

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20
Q

Quais são os fatores de risco pulmonares?

A

60tabase? SimDPPPOC

  • Maior que 60 anos
  • Tabagistas
  • Doença de Base Preexistente
  • Sintomatologia pulmonar eminente
  • DPOC
  • Tosse produtiva e purulenta
  • Obesidade
  • Condição precária
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21
Q

O que fazer no Pré op para reduzir a probabilidade de ocorrência pulmonar?

A
  • Interromper o tabagismo 2 meses antes
  • Asmáticos: terapia broncodilatadora e corticoesteroides
  • Infeccao respiratória: antibiótico terapia
  • Fisioterapia Respiratória
22
Q

Qual o objetivo da avaliação Renal? Quais os transtornos? E o que solicitar?

A
  • Identificar os transtornos secundários de uma disfunção renal
  • Transtornos: Metabólico, Hematológico, Cardíaco
  • Solicitar: ECG+Análise Bioquímica+Hemograma
  • Corrigir alterações laborais em assintomáticos
  • Normalmente: anemia, disfunção plaquetária e distúrbios eletrolíticos
23
Q

O que fazer em casos de anemia, disfunção plaquetaria e distúrbios eletroliticos?

A

Anemia: eritropoetina
Disfunção Plaquetaria: agentes para melhorar a função plaquetaria por é algo qualitativo
Distúrbios eletroliticos:
-Hipercalemia: manejo farmacológico
-Hipocalemia: repor cálcio
-Hiperfosfatemia: antiácidos esfoliadores de fosfato
-Hiponatremia: restrição de volume

24
Q

O que fazer com pacientes que já possuem condição renal complicada?

A

Prevenir agressão secundária no periop. (Evitar agentes nefrotóxicos, manter o volume vascular adequado)

DIALISE: 1 dia antes e um dia depois da operação

25
Risco Hepatobiliar. O que pesquisar?
- Diagnóstico de Hepatite C (quando e como: não muda conduta mas prepara para acidentes) - passar pela história, exposição a sangue, hemoderivados e agentes hepatotoxicos - Questionar sintomas (prurido, distensão abdominal, sangramento excessivo, fadiga) e procurar sinais (exame físico) de disfunção hepática (icterícia, eritema palmar, encefalopatia, telangiectasia)
26
Se tiver disfunção hepática, o que fazer?
Solicitar exames de disfunção hepática (TRANSAMINASES- aguda ou crônica e qual o tipo de hepatite)
27
Em casos de Hepatite Crônica, o que solicitar?
Protrombina, Albumina Serica, Finrinogenio PODE FAZER CIRURGIA
28
Em que situação de Hepatite não se opera e espera normalizar?
Hepatite Aguda com transaminases elevadas
29
Qual Critério usado em Pacientes Cirroticos? Como ele acontece?
Child Pugh 5 critérios (EBA ATP) pontuados de 1-3 e quanto maior pior Altera a conduta médica a depender da classificação
30
Child Pugh: quais são as classificações?
Child A: 5 ou 6 pontos B: 7 a 9 pontos C: 10 a 15 Tanto em Child A quanto no B deve-se tratar ascite (antidiureticos) e coagulopatia com vitamina K e realizar a operação Child C: adiar a operação até melhorar ou cancelar e adotar tratamento conservador
31
Para que deve a avaliação do risco imunológico?
Melhorar a função imunológica (evitar infecções) | *obter uma abordagem igual a todos
32
O que fazer em casos de: Anemia, trombocitopenia, neutropenia Deficiência Nutricional Terapia com esteroides
- infundir células vermelhas ou eritropetina sintética - suplementação - descontinuar se possível
33
O que fazer se o sistema imunológico estiver deficiente?
Considerar antibiótico profilaxia
34
Risco Hematológico | Qual é a anormalidade laboratorial mais comum?
Anemia
35
Quando fazer ( 2 ) ou não transfusão (4)?
FAZER: Hb < 6 com risco de isquemia OU taquicardia e hipotensão pela reposicao de volume NAO FAZER: sem problemas cardíacos, anemia normovolemica, Hemoglobina < 10, ou menos de 30% de perda sanguínea estimada Hemoglobina entre 6 e 10: avaliar parâmetros clínicos FAZER TRANSFUSÃO: - Hemoglobina < 6 com risco de isquemia - Taquicardia e hipotensão refratária à reposição de volume - Tx. de extração de oxigênio maior do que 50% e VO2 diminuído
36
Trombocitopenia. O que é e pode fazer cirurgia?
Trombocitopenia = menos de 50mil plaquetas NÃO PODE FAZER CIRURGIA (CONTRADIÇÃO ABSOLUTA) Deve-se fazer transfusão plaquetaria antes
37
Discorra sobre a antibiótico profilaxia. (5)
- Para os patógenos mais encontrados em cada local - Administrar antes (50-60min) ou durante a indução anestésica - Intervalo de cada um - Não prolongar para o pôs operatório pois não há muitos ganhos - Evitar infecção da ferida
38
Quais são os tipos de feridas?
Limpa, Limpa-Contaminada, Contaminada, Suja
39
Discorra sobre a ferida limpa
Ferida Limpa: - Não traumática - Sem inflamação - Sem quebra da técnica cirúrgica - sem entrar no TGI, TR ou TGU - Não penetra víscera oca *SEM ANTIBIÓTICO TERAPIA (exceto em colocação de próteses de longa permanência OU osteotomia)
40
Discorra sobre as feridas Limpas-Contaminadas
- Penetra no TGI ou TR (sem extravasamento significativo) - Penetra víscera oca - Contolada - Uso de drenos - Sem inflamação - Ruptura pequena da técnica asséptica - Preparação intestinal no Pré op *COM ANTIBIÓTICO TERAPIA (Antibiótico varia de acordo com o tipo da ferida + dose única antes da incisão na pele) *exceto na colecistectomia via laparoscópica eletiva
41
Discorra sobre a ferida contaminada
- Grande quebra da técnica - Grande derramamento do TGI - Ferida traumática ou aberta - Entrada no TGU - Inflamação aparente * COM ANTIBIÓTICO PROFILAXIA (parenteral)
42
Discorra sobre as feridas Classe 4 (Sujas)
- Contaminação Fecal ou transição de tecido limpo para acesso - Ferida traumática com necrose - Não tratada - Pus e ferida supurarias aberta - Inflamação grave *COM ANTIBIÓTICO PROFILAXIA E TERAPIA
43
Quais são os medicamentos que podem ser mantidos? (4)
- Antihipertensivos - Psicotrópicos - Anticonvulsivante - Drogas pulmonares inaladas ou nebulizadas
44
Quais medicamentos devem ser suspensos?
AAS: *manter em doses baixas em casos de coronariopatas Clopidrogel: 7-10 dias AINES: 1-3 dias antes Esteroides: 4 semanas antes
45
O que fazer em casos de diabéticos (medicamentos)? (4)
Hipoglicemiante oral: tomar até o dia anterior Insulina: - ação rápida: suspender ao iniciar o jejum - ação intermédia e lenta: 2/3 da dose na noite anterior + 1/2 da dose na manhã do dia - Bomba de insulina: fusão basal
46
Discorra sobre a profilaxia para TVP e TEP
Escore de Capri (diversos fatores de risco que podem ser classificados em 4 categorias) Muito baixo Risco: deambulação precoce Baixo Risco: dispositivos mecânicos ou CPI Riso Moderado: heparina de baixo peso molecular OU heparina não fracionada em baixas doses OU fluidoparinux Alto Risco: Baixo + Moderado
47
Quais são os fatores de risco para profilaxia para TEP e TVP? (13)
``` Idade > 40 anos Obesidade Gestação Tabagismo Cateter central de longa permanência TEO prévio Puerpério Histórico de AVE Procedimentos Câncer IC Veia Varicosas Doença Inflamatória intestinal ```
48
Discorra sobre o jejum
- Stress maior - Antigamente era dieta ZERO - ASA preconiza Jejum de sólidos 6h antes e líquidos 2h antes
49
Discorra sobre a instabilidade intraoperatoria
- Anafilaxia e alergia ao látex | - Hipertermia Maligna
50
Qual critério utilizado para pacientes cirroticos?
Child Pugh