Prova 2 Flashcards

1
Q

Quais processos relacionados a alteração da oferta de O2?

A
  1. Abosorção no pulmão (asma, DPOC)
  2. Absorção no sangue (volume adequado)
  3. Transporte na hemoglobina (afinidade, quantidade)
  4. Liberação para a célula

obs: choque = disóxia (desequilíbrio entre oferta e consumo de O2)

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2
Q

Choque cardiogênico

Qual a causa, as origens isquêmicas e não isquêmicas?

Qual o exame indicado para avaliar?

A

Problema na bomba :

  • Isquêmicos:
    • IAM (causa mais comum)
    • Arritmia
    • Ruptura de parede
    • Tamponamento cardíaco
  • Não isquêmicos:
    • Valvopatias
    • Distúrbio eletrolítico
    • Disfunção diastólica
    • Sepse (da um choque misto: cardiogênico + distributivo)

ECO TRANSESOFÁGICO.

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3
Q

Quais as alterações no choque cardiogênico?

A

Diminui:

  • DC
  • SVO2

Aumenta:

  • PVC
  • PoAP (causa congestão)
  • RVS (mecanismo de centralização)
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4
Q

Choque hipovolêmico

Qual a causa e as origens possíveis?

A

Diminuição da pré-carga (retorno venoso / volemia)

  • Hemorragia (trauma, cirurgia)
  • Desidratação grave (diarréias, vômitos, sequestro de líquidos)
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5
Q

Qual as alterações no choque hipovolêmico?

A
  • Diminui:
    • DC (pois diminui o VS)
    • PoAP
    • PVC
    • SVO2
  • Aumenta:
    • FC (inicialmente)
    • RVS
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6
Q

Choque distributivo

Qual a causa e as origens possíveis?

A

Diminuição da Pós-carga

  • Vasodilatação sistêmica
  • Choque anaflático (histamina)
  • Choque séptico (inflamação gera vasodilatação, primeiro sinal dela é distributivo)

Obs: é o único choque que não tem centralização.

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7
Q

Quais as alterações no choque distributivo?

A
  • Diminui:
    • RVS (não ocorre centralização, isso só ocorrenesse choque)
    • PVC
    • PoAP
    • SVO2 (inicialmente aumenta, depois diminui)
  • Aumenta ou permanece:
    • DC (se a vasodilatação for tão intensa que diminui o retorno venoso, o DC diminuirá)
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8
Q

Choque obstrutivo

quais as principais causas?

A

Tamponamento cardíaco (causa insuficiência diastólica)

Embolia pulmonar

Pneumotórax hipertensivo (aumenta pressão intratorácida e diminui o retorno venoso)

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9
Q

Quais as alterações no choque obstrutivo?

A
  • Diminui:
    • DC
    • SVO2
    • PoAP (diminui na embolia pulmonar)
  • Aumenta:​
    • RVS
    • PVC
    • PoAP (aumenta se a obstrução estiver depois do VD)

Obs: Nesse choque só saberei se é obstrutivo ou cardiogênico pela clínica. No obstrutivo o paciente chegará com dispinéia.

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10
Q

Choque dissociativo/citotóxico

Qual a causa?

A

Problemas na mitocôndria:

  1. Toxinas
  2. pH
  3. Temperatura alta
  4. Doença genética
  5. Desnaturação protéica

é o único em que a SvO2 não diminui.

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11
Q

Quais as características do tamponamento cardíaco?

(6)

A
  1. Taquicardia
  2. Dispinéia
  3. Pulso paradoxal
  4. Estase e turgência jugular
  5. Cardiomegalia no raio x
  6. Abafamento nas bulhas na ausculta
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12
Q

O que é o processo de centralização? Em qual choque ele não ocorre?

A

É o aumento da RVS para priorizar a vascularização central (órgãos nobres, não são resistentes a hipóxia: cérebro, coração, suprarrenais e os moderadamente vascularizados)

Não ocorre no choque distributivo.

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13
Q

Quais as fórmulas importantes?

A

DC=VSxFC

PA=DCxRVS

PAM=(PAs+2PAd)/3

FE=VSf/VDf

IC=DC/Superfície corporal

Obs: a fração de ejeção define a capacidade de contração do ventrículo esquerdo.

IC = índice cardíaco

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14
Q

O que é a taxa de extração?

Em que situações ela pode estar diminuída e aumentada?

A

É a porcentagem que a célula está utilizando de O2 em relação ao que tem disponível de O2.

  • Diminuída: paciente melhorando ou morrendo
  • Aumentada: sinal precoce de choque
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15
Q

Quais são as medidas relacionadas a pré-carga?

A

PVC (é medida no átrio direito)

PoAP (mede indiretamente a pressão do átrio esquerdo)

Pulso paradoxal (queda superior a 10 mmHg na pressão arterial sistólica durante a inspiração)

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16
Q

Em relação à variação da pressão de pulso, quando está indicada a reposição volêmica no paciente?

Qual o volume da reposição e como é feita?

O que é pulso paradoxal?

A

No paciente intubado, quando a variação da pressão de pulso for maior que 13%

De 500 em 500, avalia se coninua maior que 13%.

Variações acima de 10mmHg no paciente não entubado

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17
Q

Quais parâmetros clínicos tenho que monitorar no choque?

(7)

A
  1. PA
  2. FC
  3. DIURESE
  4. CONSCIÊNCIA
  5. DÉBITO URINÁRIO
  6. PERFUSÃO PERIFÉRICA
  7. HEMOGLOBINA
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18
Q

Quais as vantagens e desvantagens da entubação?

A
  • Vantagens:
    • Melhora oxigenação
    • Diminui o consumo de O2
    • Lava o CO2
  • Desvantagens:
    • Piora o choque:
      • Aumenta pressão torácica
      • Sedativos vasodilatadores
      • diminui o retorno venoso
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19
Q

Quais são os indicadores precoces de choque?

A
  1. Diferença de CO2 venoso e arterial maior que 6
  2. Aumento da taxa de extração de O2

Quando o lactato aumenta, já tem provavelmente lesão celular.

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20
Q

Quais os mecanismos centrais e periféricos da regulação da oferta de O2?

A
  • Centrais:
    • DC
    • Concentração de hemoglobina
  • Periféricos:
    • Regulação da microcirculação
    • Regulação do DC para os órgãos
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21
Q

A monitorização hemodinâmica serve para controlar quais variáveis?

A
  1. Pré carga
  2. Tônus vascular (pós carga)
  3. Volemia
  4. Contratilidade miocárdica
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22
Q

Quais os valores da água corporal total?

Qual o volume sanguíneo por kg de peso?

A

60% do peso

2/3 intracelular

1/3 extracelular (1/4 intravascular e 3/4 extravascular) ⇒ Por isso, o paciente faltando líquido no intravascular precisa receber 4 vezes o valor faltando, pois no exravascular também está faltando 3 vezes esse valor.

60-65ml/kg

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23
Q

Métodos de monitorização não/minimamente invasivos

(9)

Começa pelos menos invasivos e depois vai para os mais invasivos (verdadeiro ou falso)?

A
  1. ECG/MCC
  2. PANI (pressão arterial não invasiva)
  3. SpO2 (saturação de O2 = porcentagem de hemácias oxigenadas)
  4. CAPNOGRAFIA (registro gráfico do CO2 exalado, uma onda quadrada, confirma entubação e sinaliza sobre o DC)
  5. ECO TT e TE
  6. BIORREACTÂNCIA TORÁCICA
  7. MONITORIZAÇÃO ENDOTRAQUEAL DO DC
  8. REINALAÇÃO DO CO2
  9. TONOMETRIA GÁSTRICA

VERDADEIRO

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24
Q

Exames invasivos

A
  1. Gasometria arterial (pH, HCO3, pO2, SaO2, pCO2 e Base Excess [índice de bases no organismo]);
  2. Pressão Arterial Invasiva (PAI) [ordem de preferência: radial>femoral>pediosa>axilar];
  3. Cateter da Artéria Pulmonar (a aferição da PoAP é feita apenas na zona 3);
  4. PVC;
  5. Análise do contorno da curva.
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25
Q

Como é a onda na capnografia de um paciente asmatico/com DPOC?

A

A onda fica mais oblíqua na parte superior, meio deitada

Quanto mais oblíqua for a onda, pior o broncoespasmo dele.

26
Q

Quais as variáveis importantes na reposição volêmica?

A
  1. Necessidade hídrica diária
  2. Considerações cirúrgicas: perda de sangue, evaporação, perda para 3º espaço, drenos
  3. Status volêmico inicial: pode haver necessidade de reposição de perda prévia
  4. Doenças pré-existentes: como IR, ICC, hipoalbuminemia.
  5. Efeito das drogas: medicamentos de uso contínuo e drogas anestésicas na cirurgia → conteúdo x contingente
27
Q

O controle da necessidade de reposição volêmica deve ser feito e guiado por metas a serem cumpridas. Quais são essas metas?

A
  1. SvO2
  2. Variação CO2
  3. VVS ou VPP
  4. Lactato
28
Q

Indicativos de que o paciente não está com a volemia boa

(9)

A
  1. Ceia cava não está cheia (PVC) e varia bastante com a respiração (verifica com o ecocardiograma)
  2. Com a elevação da perna há aumento do volume sistólico.
  3. Ao receber reposição de fluidos há aumento da pressão de pulso (PAS - PAD)
  4. Diferença temperatura esôfago-pele (pododáctilos)>7ºC
  5. Lactato maior que 4
  6. BE (base excess) < -4 (Paciente acidótico -> vai consumir os tampões do sangue = que são bases -> então as bases do corpo vão ser consumidas pela acidose. Valor menor que -4 é pior prognóstico)
  7. SVCO2 > 70%
  8. SVO2 > 65%
  9. DELTA CO2 > 8mmHg.
29
Q

Da água corporal total, a maior parte está na veia

VERDADEIRO OU FALSO?

A

VERDADEIRO

Distribuição vascular = 15% arterial e 85% venoso (leito venoso é o que mais influencia no retorno venoso, portanto, uma venodilatação aprisiona mais ainda o sangue no interstício).

30
Q

Porque os eletrólitos não exercem grande influencia no controle do líquido dentro dos vasos sanguíneos?

A

Os eletrólitos circulam livremente pelos espaços intravascular e intersticial, portanto, eles não exercem grande influencia no controle do líquido dentro dos vasos sanguíneos, sendo mais, essa função, das macromoléculas.

31
Q

O que o cálculo de reposição (balanço hídrico) leva em consideração?

A

Necessidade diária proporcional ao número de horas de jejum

+

Perdas insensíveis

+

Perdas urinárias e sanguíneas

+

Fezes

+

Diálise?

32
Q

Quais as solucões de reposição volêmica?

A
  1. Cristalóides
  2. Soluções isotônicas
  3. Soluções hipertônicas
  4. Soluções hipotônicas (p/ fornecer água livre)
  5. Colóides
33
Q

Quais são as Soluções isotônicas?

A
  1. Ringer Lactato (mais fisiológico que o soro fisiológico, mais indicado em caso de hemorragias e anestesias. Possiu lactato e K+, cuidado!)
  2. Plasma-Lyte (composição e osmolaridade mais próxima a do plasma)
  3. Normosol (vários eletrólitos)
  4. NaCl 0.9% (soro fisiológico. É o mais utilizado. Concentração suprafisiológica de sódio e cloro)
34
Q

Quais são as Soluções hipertônicas?

A
  1. ​Soro fisiológico hipertônico e hiperclorêmico
  2. Salinas hipertônicas (NaCl 7,5%)

Obs: lembrar que Como o sódio está mais concentrado nessas soluções, haverá a tendência de expansão do espaço intravascular e intersticial às custas de água intracelular. Em função da sua hipertonicidade, elas promovem uma restauração mais rápida de pressão arterial média, perfusão tecidual e oferta de oxigênio aos tecidos com um menor volume infundido do que as soluções cristaloides isotônicas.

35
Q

Cite os tipos de colóides

A
  1. Albumina
  2. Gelatinas (maior reação alérgica)
  3. Dextran (reação anafilática, e diminui adesão plaquetária)
  4. Amido
  5. Hidrixietilamidos (HEA) (induzem coagulopatias, toxicidade renal, depósito tecidual)

Enquanto a meia-vida média intravascular dos cristaloides é de 20 a 30 minutos, a dos coloides variam entre 3 e 6 horas.

36
Q

Vantagens e desvantagens dos colóides e cristalóides

A

CRISTALOIDES

  • Vantagens:
    • Barato
    • Fácil acesso
    • Ressuscita volume intracelular
  • Desvantagens:
    • Perda para o 3º espaço (interstício)

Colóides

  • Vantagens:
    • Ressuscita volume intravascular
    • Reduz a perda para o 3º espaço
  • Desvantagens:
    • Caro
    • Acesso mais difícil
    • Pode passar membrana inflamada
    • Aumenta a mortalidade no TCE
    • Pode dar discrasia sanguínea
    • Alergia
    • Prurido
37
Q

Qual a função da transfusão sanguínea?

Quando transfundir HB para cirúrgicos e isquêmicos?

A

Repor elementos sanguíneos ou plasma: problemas no transporte de oxigênio e/ou coagulação.

  • Cirúrgicos: Hb = 8 mg/dL
  • Isquêmicos: Hb = 10 mg/dL
  • Em geral: Hb < 6 mg/dL
  • Trauma: perda sanguínea maior que 30%
38
Q

Agentes vasoconstrictores (vasopressores/catecolaminas), quais são? Quando são usados?

A

ADRENALINA

NORADRENALINA

DOPAMINA

VASOPRESSINA (ADH)

Melhorar a pressão arterial e a perfusão tecidual no paciente com choque circulatório quando a reposição volêmica não conseguiu resolver o quadro. Aumentam a RVP.

39
Q

Características da adrenalina

A

Boncodilatadora, usada em quadros respiratórios

RECEPTORES:

  • Alfa: vasoconstrição e aumento da pressão arterial;
  • Beta: nas células miocárdicas efeito inotrópico positivo e nodo sinoatrial e cronotrópico positivo. Na musculatura lisa dos brônquios gera broncodilatação

Outros efeitos da adrenalina são o aumento da concentração plasmática de glicose, ácidos graxos e lactato e diminuição do potássio. Aumenta via glicolítica e lactato no sangue.

40
Q

Características da noradrenalina

A

Aumenta menos a FC, são mais ultilizados no choque ( ação predominante Alfa-1)

Aumenta a fração de filtração, diurese e função renal, pois possui maior efeito na arteríola eferente renal.

41
Q

Características da dopamina

A

Age nos receptores dopaminérgicos e adrenérgicos dependendo da dose empregada.

É a precursora da adrenalina e da noradrenalina

  1. Dose dopaminérgica/dose renal → vasodilatação renal e mesentérica: doses baixas de 0,5 a 2 mcg/kg/min.
  2. Dose beta-1 miocárdio → inotropismo e cronotropismo positivos → dose intermediárias de 2 a 10 mcg/kg/min.
  3. Dose alfa-1 → vasoconstrição → doses elevadas > 10mcg/kg/min.
42
Q

Características da vasopressina (ADH)

A

Estímulo da angiotensina II, do estimulo simpático e da hiperosmalidade → vasopressina é liberada pela neurohipófise → com o aumento da reabsorção da água → aumenta a volemia → aumenta a pressão arterial, o que pode ser considerado também um mecanismo anti-choque.

Desempenha importante papel no metabolismo da água e do sódio e, em doses elevadas, produz vasoconstrição, com consequente elevação da PA

Indicação: para aumento da PA, RVP e diurese em pacientes portadores de choque séptico refratário a catecolaminas.

43
Q

Drogas inotrópicas, quais são? Quando são usadas?

A

DOBUTAMINA

ISOPROTEREROL/ISOPRELINA

LEVOSIDENDAN

AMIRONONA E MILRINONA

São utilizadas quando a reposição volêmica e as drogas vasoconstritoras não são mais capazes de ressuscitar o choque. Melhoram o débito cardíaco aumentando o volume sistólico e atingindo pouco a FC.

44
Q

Características da dobutamina

A

é o inotrópico mais ultilizado

Mecanismo de ação: estimula adenilatociclase → aumenta AMPc → proteínas kinases → aumenta cálcio → estimula o miocárdio.

indicações:

    • Insuficiência cardíaca;
    • Choque cardiogênico;
    • Disfunção miocárdica associada à sepse;
    • Paciente crítico com o objetivo de aumentar a oferta de oxigênio aos tecidos (DO2).
45
Q

Características isoproterol/isoprelina

A

Atuam nos receptores beta-adrenérgicos. Mais usados para broncodilatação.

Pouco usado.

46
Q

Características levosimendan

A

2 mecanismos de ação:

  • Liga na Tropo C (Maior sensibilidade ao cálcio) = Inotrópico + Vasodilatação coronariana e periférica + abertura Canais K+ sensíveis ao ATP;
  • Efeito menos significativo: Inibidor da PDE2.
47
Q

Características Amrinona e milrinona

A

Inibidores da Fosfodiesterase III (PDE3) no miocárdio e na musculatura lisa vascular → aumenta AMPc → aumento da contratilidade do miocárdio e vasodilatação.

Milrinona 15x mais potente que a Amrinona (e com 6x menos plaquetopenia).

48
Q

Drogas Vasodilatadoras, quais são?

A

NITRATOS

NITROGLICERINA

NITROPRUSSIATO

Usados no choque cardiogênico, pois diminuem a pós carga e o coração consegue enviar melhor o sangue

Atuam em leito arterial e venoso → 85% do sangue está nas veias → atuam principalmente no leito venoso.

49
Q

Nitratos, características?

A

Atravessam o endotélio → liberam NO → aumentam AMPc → vasodilatação.

Muito utilizados nas emergências hipertensivas graves: pico hipertensivo (> 200 mmHg) pela lesão de órgão alvo, como cérebro, coração, rins ou fígado.

Efeitos:

  • Diminui CMO2;
  • Aumenta perfusão coronariana;
  • Efeito antiagregante plaquetário.
50
Q

Nitroglicerina, características?

A

Venoso (Robin Hood → rouba do rico para dar por pobre): vasodilatação faz com o que o sangue flua das áreas com melhor irrigação (desobstruídas) para as áreas com baixo fluxo sanguíneo → melhora a isquemia.

51
Q

Nitroprussiato, características?

A

Efeito venoso e arterial, portanto é um vasodilatador muito potente.

Efeito Robin Hood reverso/roubo coronariano (rouba do pobre para dar mais para o rico): vasodilatação das arteríolas coronarianas → o sangue, ao invés de irrigar uma área que possui uma vasodilatação concêntrica, ou seja, que possui luz menor → flui para o caminho mais fácil → piorando a situação do tecido mal irrigado.

EM CASOS DE PICO HIPERTENSIVO ASSOCIADO À CORONARIOPATIA: NITROGLICERINA (TRIDIL) E NÃO NITROPRUSSIATO!

52
Q

Quais são os 5 elos de sobrevivência?

A
  1. Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência
  2. RCP precoce
  3. Desfibrilação rápida
  4. Suporte avançado de vida
  5. Cuidados pós-PCR
53
Q

Atualmente, qual a sequência de atendimento?

A

CABD

C: Checar responsividade e respiração da vitima + Chamar por ajuda + Checar o pulso da vitima + Compressões (30 Compressões) (leigo não checa pulso)

A: Abertura das vias aéreas.

B: Boa ventilação (2 ventilações).

D: Desfibrilação. (ideal dentro de 3 a 5 min)

54
Q

Como é feita a abertura das vias aéreas?

A

Usa a manobra de elevação da cabeça e elevação do queixo. Se houver suspeita de trauma faz a manobra de elevação do ângulo da mandíbula. Mas se não conseguir e não haver evidência de lesão na cabeça faz a manobra anterior.

55
Q

Qual a diferença de via aérea avançada e via aérea definitiva?

A

Via aérea definitiva tem tubo dentro da traquea: IOT com Cuff inflado e tubo fixado. Já a via aérea avançada pode ser apenas IOT, combitube ou máscara laríngea.

56
Q

Como diferenciar um ritmo supraventricular de um ventricular?

A
  • QRS estreito = arritmia supraventricular.
  • QRS longo = arritmia ventricular (geralmente não precedidos de onda P).
57
Q

O que dar para o bradicárdico sintomático?

(FC<50)

A
  1. Atropina
  2. Marcapasso transcutâneo
  3. Dopamina
  4. Epinefrina

Se nada resolver: Marcapasso transvenoso, avaliação do especialista.

58
Q

Na taquicardia com pulso (FC >= 150), qual a conduta se ESTÁVEL: QRS largo e esteito?

A

QRS LARGO:

  1. FLUIDOS IV
  2. ADENOSINA
  3. ANTIARRÍTMICO
  4. PROCAINAMIDA
  5. AMIODARONA
  6. SATALOL

QRS ESTREITO:

  1. FLUIDOS IV
  2. MANOBRA VAGAL
  3. ADENOSINA
  4. BLOQUEADOR DE CANAL DE CA
  5. BETA-BLOQUEADOR
59
Q

Se taquicardia sintomática = INSTÁVEL, causando:

  • Hipotensão.
  • Alteração da consciência.
  • Sinais de choque.
  • Dor torácica isquêmica.
  • Insuficiência cardíaca aguda.
  • Dispneia.
A

FAZER CARDIOVERSÃO IMEDIATA:

· QRS estreito, regular: 50-100J (taquicardia supraventricular paroxística, flutter atrial).

· QRS estreito, irregular: 120-200J bifásico, ou 200J monofásico (FA).

· QRS largo, regular: 100J (TV).

· QRS largo, irregular: DESFIBRILAÇÃO com 120-200J bifásico, ou 360J monofásico (FV).

Para QRS estreito -> Considerar Adenosina 6mg,

60
Q

Causas reversíveis de parada cardíaca e que levam à falta de resposta a RCP.

Quais são os Fatores H? E os Fatores T ?

(6 e 6)

A

Fatores H

  1. Hipovolemia
  2. Hipóxia
  3. Hidrogênio = acidose
  4. Hipo/hiperpotassemia
  5. Hipotermia
  6. Hipoglicemia (pode descartar)

Fatores T

  1. Toxinas
  2. Tamponamento
  3. Tensão = pneumotórax hipertensivo
  4. Tromboembolismo pulmonar
  5. Trombose de coronárias
  6. Trauma (pode descartar)
61
Q

Qual o resumão da RCP?

A

PACIENTE PAROU!!!

  1. Chamar por ajuda + Começar RCP = 30:2, com força e rápido, > 100 compressões/min.
  2. Dar O2, colocar ECG.
  3. Verificar se o ritmo é chocável.

SIM, O RITMO É CHOCÁVEL (FV/TV):

  1. Desfibrilação 120-200J (bifásico) ou 360J (monofásico).
  2. Continuar RCP imediatamente, por 2 minutos + Iniciar fluidos IV.

Outra FV/TV?

  1. Desfibrilação.
  2. Continua RCP por 2 minutos.
  3. Epinefrina ou Vasopressina.
  4. Considerar via aérea avançada -> Ventilação 8-10 min.
  5. Usar capnógrafo para avaliar as compressões.

Outra FV/TV?

  1. Desfibrilação.
  2. Continuar RCP por 2 minutos.
  3. Amiodarona, 300mg IV.
  4. Considerar causas reversíveis.

NÃO, O RITMO NÃO É CHOCÁVEL (AESP ou Assistolia):

1) Continuar RCP imediatamente, por 2 minutos.
2) Começar fluidos IV.
3) Epinefria ou Vasopressina.
4) Considerar via aérea avançada -> ventilação 8-10/min.
5) Usar capnógrafo.

Assistolia ou AESP?

6) Continuar RCP por 2 minutos.
7) Considerar causas reversíveis.

Se RCE:

8) Fazer todos os cuidados Pós-PCR falados acima.