Rastreamento CA de colo de útero e tumores de colo Flashcards

1
Q

Quais os subtipos mais oncogênicos de HPV

A

16 e 18, sendo o 16 o mais oncogênico

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2
Q

Tipo de epitélio da ectocérvice

A

Epitélio escamoso estratificado não queratinizado

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3
Q

Tipo de epitélio da endocérvice

A

Epitélio cilíndrico simples glandular

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4
Q

Localização da JEC na menacme, na pós menopausa e na infância

A
  • Menacme: orifício externo formando ectrópio
  • Infância e pós-menopausa: canal cervical
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5
Q

Conceito de Zona de Transformação (ZT)

A

Zona de metaplasia escamosa, decorrente da alteração do epitélio colunar simples da endocérvice que está esteriorizado e sob ação do pH vaginal (fica entre a antiga JEC e a nova JEC que está se formando)

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6
Q

Qual área do colo uterino é mais capaz de causar neoplasias?

A

Zona de transição

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7
Q

Principais exemplos de subtipos de HPV de baixo risco oncogênico e que causam condiloma acuminado

A

6 e 11

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8
Q

Os 3 cursos possíveis da infecção pelo HPV

A
  • Regressão espontânea: em 18-24 meses
  • Infecção ativa: visualizada por colposcopia p. ex.
  • Persistência viral subclínica: pode levar ao surgimento de lesões com o tempo
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9
Q

Lesão clássica de HPV como exofítica ou condiloma acuminado possuem recomendação de confirmação histológica (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

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10
Q

Qual a utilidade dos testes de detecção do DNA viral do HPV no contexto do CA de colo de útero

A

Ajuda a estabelecer prognóstico, pois diagnostica a infecção apenas e não a lesão

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11
Q

Indicação de pesquisa de DNA-HPV por método de biologia molecular

A
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12
Q

Efeitos citopáticos do HPV (3)

A
  • Coilocitose (mais comum, é a célula abaulada, vacuolizada com núcleos localizados na periferia)
  • Discariose (alteração nuclear como núcleo disforme, dividido em duas ou mais partes)
  • Desceratose (ceratinização imperfeita de células epidérmicas isoladas)
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13
Q

Principais características histológicas do HPV

A
  • Aumento do volume nuclear, com variação de tamanho e forma
  • Coloração intensa (hipercromasia)
  • Distribuição irrgular de cromatina com grumos
  • Núcleos anormais em células superfíciais ou intermediárias (NIC baixo grau)
  • Núcleos anormais em células basais e parabasais (NIC alto grau)
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14
Q

Opções de tratamento para condiloma acuminado

A
  • Ácido tricloroacético (preferido em lesões pequenas)
  • 5-fluoracil (causa necrose tecidual): pode ser aplicado em uma fina camada 1-2x por semana, indicado em imunossuprimidas com lesão de alto grau e falhas em terapias anteriores
  • Imiquimode: reservado para imunocompetentes com uso 3x na semana em dias alternados por 1-4 meses
  • Eletrocauterização, laser e ressecção cirúrgica (principalmente para lesões maiores)
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15
Q

A vacina aplicada pelo PNI contra HPV protege contra quais subtipos

A

6, 11, 16 e 18

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16
Q

Quando inicia o rastreio com CCO do CA de colo de útero

A

Aos 25 anos em mulheres que já iniciaram atividade sexual e que são assintomáticas

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17
Q

Periodicidade com CCO em mulheres assintomáticas

A

Dois exames anuais consecutivos, se sem alteração o rastrei passa a ser trienal até os 64 anos, se a mulher tiver os 2 últimas exames normais nos últimos 5 anos e sem história de lesão de alto grau

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18
Q

Periodicidade do rastreio com CCO em mulheres imunossuprimidas

A

Citologia oncótica semestral, após duas consecutivas sem alteração, pode-se fazer anual

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19
Q

Rastreamento com CCO em mulheres HIV + como funciona?

A
  • Rastreio após sexarca com intervalos semestrais e após 2 normais seguimento anual
  • Se CD4 < 200 o rastreio se mantém de 6/6 meses
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20
Q

Mulheres que fizeram histerectomia total por lesão benigna não precisam mais realizar rastreio com CCO (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

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21
Q

Mulheres que fizeram histerectomia subtotal por lesão benigna não precisam mais realizar rastreio com CCO (VERDADEIRO/FALSO)

A

FALSO, segue rastreio normal

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22
Q

Mulheres na pós-menopausa devem ser rastreadas
normalmente (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO, usando estrogênio tópico se necessário

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23
Q

Qual o seguimento após pedir o teste de DNA para HPV

A
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24
Q

O que significa ASC-US

A

Atipia de células escamosas possivelmente não neoplásicas

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25
Q

O que significa ASC-H

A

Atipia de células escamosas não podendo excluir HSIL

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26
Q

O que significa AGC-US

A

Atipia de células grandulares possivelmente não neoplásicas

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27
Q

O que significa AGC-H

A

Atipia de células grandulares não podendo excluir HSIL

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28
Q

Em que resultados de CCO não se encaminha para colposcopia

A
  • LSIL
  • ASC-US
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29
Q

Em pacientes imunossuprimidas qualquer alteração no CCO deve ser encaminhada à colposcopia (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

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30
Q

Conduta mediante LSIL em paciente imunocompetente

A
  • < 25 anos: repetir em 3 anos
  • > 25 anos: repetir em 6 meses
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31
Q

Conduta mediante ASC-US em paciente imunocompetente

A
  • < 25 anos: repetir em 3 anos
  • 25-29 anos: repetir em 1 ano
  • > 30 anos: repetir em 6 meses
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32
Q

Como (mecanismo) o ácido acético evidencia neoplasias intraepiteliais

A

Coagula e sedimento temporariamente as proteínas nucleares e citoquerativas, tendo maior reação em áreas de NIC em que há maior número de proteínas nucleares, apresentando aspecto acetobranco

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33
Q

Relação do tempo com o acetobranqueamento

A
  • Em caso de NIC o acetobranqueamento ocorre imediatamente e dura mais de 1 minuto
  • Em outras patologias o acetobranqueamento pode demorar mais para aparecer e desaparece em 30-60s
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34
Q

Tipos de zona de transformação

A

Tipo 1: ectocervical completamente visível
Tipo 2: componente endo e ectocervical mas completamente visível
Tipo 3: totalmente endocervical (não completamente visível)

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35
Q

Etapas da descrição da colposcopia

A
  1. Exame adequado?
  2. Descrição da JEC
  3. Localização da ZT
  4. Achados
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36
Q

Característica de um achado colposcópico sugestivo de LSIL (grau 1)

A

Epitélio acetobranco tênue, de borda irregular/geográfica, moisaco ou pontilhado fino

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37
Q

Característica de um achado colposcópico sugestivo de HSIL (grau 2)

A

Epitélio acetobranco denso, de aparecimento rápido, com orifícios glandulares espessados, com moisa/pontilhado grosso, margem demarcada e sinal da margem interna e da crista (sobrelevado)

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38
Q

Principais achados que levam a suspeitar de invasão da colposcopia

A
  • Vasos atípicos (maior suspeita de malignidade)
  • Vasos frágeis
  • Superfície irregular
  • Necrose ou ulceração
  • Lesão exofítica
  • Lesão tumoral/grosseira
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39
Q

Modificações celulares da histologia que servem como critério diagnóstico na NIC

A
  • Relação núcleo-citoplasma
  • Hipercromasia
  • Anisocariose (forma e variação do núcleo)
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40
Q

Características da NIC 1 (3)

A
  • Epitélio maduro com anomalias nucleares mínimas
  • Poucas figuras de mitose
  • Células indiferenciadas somente no terço inferior do epitélio (alterações citopáticas em todo epitélio)
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41
Q

Características da NIC 2 (3)

A
  • Anomalias nucleares mais evidentes que NIC 1
  • Alterações celulares displásicas
  • Acometem metade inferior ou dois terços inferiores do epitélio
42
Q

Características da NIC 3 (3)

A
  • Não há diferenciação e estratificação do epitélio
  • Anomalias nucleares em todo epitélio
  • No carcinoma invasor, as células atípicas ultrapasam membrana basal
43
Q

Presença de NIC I persistente, por 2 anos, qual a conduta?

A

Tratamento destrutivo
- Crioterapia
- Laser
- Cauterização

44
Q

Presença de NIC 2 ou 3, qual a conduta?

A
  • Exérese da zona de transformação, vantagem de ser ambulatorial, contraindicado se limites não definidos ou suspeita de microinvasão
  • CONE, indicado principalmente se CA invasor ou lesão sem limites definidos ou JEC não visível
45
Q

Principal vantagem da exérese de zona de transformação (EZT) via CAF (cirurgia de alta frequência)

A

Possibilidade de estudo anatomopatológico, há que não destrói a lesão

46
Q

Tipos de EZT (3)

A

Tipo 1: destinado a lesão ectocervical ou que atinge até 1 cm do canal endocervical
Tipo 2: lesão se estende até 1,5-2 cm no canal endocervical, necessitando passar a JEC
Tipo 3: lesão que precisa ser retirada entre 2-2,5 cm do canal endocervical

47
Q

Conização a frio, indicações

A

HSIL em que:
- Lesão sem limite definido
- JEC não visível
- NIC 2 ou 3
- Suspeita de microinvasão ou incapacidade de excluir CA invasivo
- Discordância entre citologia, biópsia e colposcopia

48
Q

A exérese com conização a frio é inicialmente um procedimento diagnóstico (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO, mas se o carcino for in situ, também é terapêutico

49
Q

O risco de recorrência em lesões intraepiteliais pré-neoplásicas após o
tratamento conservador, sem margens comprometidas, é baixo (VERDADEIRO/FALSO)

A

VERDADEIRO

50
Q

Preditores de recorrência de NIC

A
  • Idade > 50 anos
  • Tabagismo
  • HPV de alto potencial oncogênico
  • Imunodeficiências
  • HSIL
  • Lesão fora da ZT
  • Multiparidade
51
Q

Recomendação de rastreio após procedimento em paciente NIC 1

A

CCO de 6/6 meses por 1 ano, depois anual por 5 anos, depois volta a seguimento trienal

52
Q

Recomendação de rastreio em NIC 2 e 3 após procedimento

A

CCO + colposcopia 6/6 meses nos 2 primeiros anos, depois CCO anual por 5 anos, depois retorna para seguimento trienal

53
Q

Quando considerar histerectomia para o tratamento de NIC

A
  • NIC 3 nos limites da amostra de cone
  • Má adesão ao seguimento
  • Microinvasão
  • Pacientes que possam se beneficiar do procedimento (miomatose, adenomiose, endometriose ou prolapso)
54
Q

Conduta mediante NIC 2 e 3 em < 25 anos

A
  • NIC 2: expectante por 2 anos, com CCO e colposcopia 6/6 meses, se lesão persistir deve-se optar por tratar. Mas também pode-se realizar tratamento já de início se não houver seguimento adequado
  • NIC 3: CCO e colposcopia por de 6/6 meses por 2 anos em mulheres até 20 anos; Se entre 21 e 24 anos: EZT ou destrutivo, mas também pode-se realizar seguimento por dois anos como no NIC 2
55
Q

Critérios para optar por “SEE AND TREAT” mediante colposcopia alterada

A
  • Achados anormais maiores (grau 2)
  • JEC visível
  • Lesão restrita ao colo
  • Ausência de suspeita de invasão (AGC ou vascularização atípica)
56
Q

Qual a consequência do hipoestrogênismo ou hiperandrogênismo nas células da ectocérvice e qual a consequência para o CCO

A
  • Há diminuição das células superficiais
  • Aumento das células basais
  • Menor acurácia diagnóstica
57
Q

Conduta mediante NIC1 na colposcopia

A
  • Seguimento com CCO e colposcopia semestral por 2 anos
58
Q

Paciente que tem LSIL ou ASC-US e que repete exame com resultado normal, qual a conduta?

A

Repetir em 6 meses, e se normal, seguir com rastreio trienal

59
Q

Qual a origem da artéria uterina

A

A. ilíaca interna (antigamento chama de A. hipogástrica)

60
Q

Quais artérias nutrem o colo do útero

A

Ramos cervicais e vaginais da A. uterina

61
Q

Em que parte do colo uterino a A. cervical se localiza

A

Seus ramos seguem nas posições 3 e 9 horas

62
Q

Principais fatores de risco para CA de colo uterino (5)

A
  • Sexarca precoce
  • Elevado número de parceiros sexuais e comportamento da parceria sexual
  • Tabagismo
  • Baixa imunidade
  • Uso de ACOCs
63
Q

Qual o subtipo mais comum (histológico) de CA de colo uterino

A

Carcinoma epidermoide (de células escamoides) - 80-90% dos casos

64
Q

Segundo subtipo mais comum (histólogico) de CA de colo uterino

A

Adenocarcinoma (mais relacionado a HPV 18)

65
Q

Qual o único câncer ginecológico com estadiamento não cirúrgico e como é feito o estadiamento

A

O CA de colo uterino, o estadiamento é por critério clínico + radiológico + anatomopatológico

66
Q

Estádio I do CA de colo uterino

A

Restrito ao colo uterino

67
Q

Estádio IA do CA de colo uterino

A

Tumor microscópico limitado a 5mm de profundidade
- IA1: invade <= 3mm de profundidade
- IA2: invade 3-5mm de profundidade

68
Q

Estádio IB do CA de colo uterino

A

Tumor microscópico com invasão >= 5mm de profundidade
- IB1: invasão >= 5mm e maior dimensão < 2 cm
- IB2: maior dimensão >=2 e < 4 (2 ou 3cm)
- IB3: maior dimensão >= 4 cm

69
Q

Estádio II do CA de colo uterino

A

Extensão ALÉM do colo, mas, sem acometer o terço inferior da vagina (um pouco pra baixo e um pouco pro lado)

70
Q

Estádio IIA do CA de colo uterino

A

Envolvimento limitado AOS dois terços superiores da vagina, sem acometimento de paramétrio
- IIA1: até 4 cm na maior dimensão
- IIA2: >= 4cm na maior dimensão

71
Q

Estádio IIB do CA de colo uterino

A

Invasão de paramétrio (diagnóstio é por toque ou RNM), sem invasão da parede pélvica

72
Q

Estádio III do CA de colo uterino

A

Invasão do terço inferior da vagina ou parede pélvica ou hidronefrose ou rim não funcionante ou envolvimento de linfonodos pélvicos ou para-aórticos

73
Q

Estádio IIIA do CA de colo uterino

A

Acometimento do terço inferior da vagina (não invade parede pélvica)

74
Q

Estágio IIIB do CA de colo uterino

A

Acometimento da parede pélvica e/ou hidronefrose e/ou exclusão renal

75
Q

Estágio IIIC

A

Envolvimento de linfonodos pélvicos e/ou para-aórticos, independente do tamanho do tumor
- IIIC1: linfonodos pélvicos
- IIIC2: linfonodos para-aórticos

76
Q

Estágio IV do CA de colo uterino

A

Extensão além da pelve verdadeira e/ou invasão da mucosa da bexiga, ou do reto

77
Q

Estágio IVA do CA de colo uterino

A

Extensão a órgãos adjacentes (bexiga e reto)

78
Q

Estágio IVB do CA de colo uterino

A

Metástase à distância

79
Q

Principais sintomas (7) do CA de útero avançado

A
  • Sinusorragia
  • Leucorreia com odo fétido (necrose tumoral)
  • Sinais de obstrução urinária ou retal
  • Edema de MMII
  • Dor lombar
  • Linfonodomegalias e metástases regionais e à distância
  • Sintomas de fístulas
80
Q

Tríade clássica da irressecabilidade do tumor de colo de útero

A
  • Edema unilateral de MMII
  • Dor lombar
  • Hidronefrose ipsilateral
81
Q

Principais formas de disseminação do tumor de CA de útero

A
  • Contiguidade: mucosa vaginal, corpo uterino, órgãos adjacentes, paramétrio, fáscia obturadora e parede pélvica
  • Canais linfáticos: parametriais, e à distância (para-aórtica)
  • Hematogênica: disseminação tardia
82
Q

Tratamento de CA de colo em estágio IA1

A
  • Conização : terapêutica se a paciente desejar preservar fetilidade
  • Histerectomia totoal para paciente com prole constituída sem desejo de preservar fertilidade
83
Q

Quando realizar pesquisa de linfonodo sentinela no CA de colo de útero em estágio IA1

A

Se houver invasão carcinomatosa linfovascular (pode-se realziar avaliação histológica intraoperatória ou ressecção linfonodal completa)

84
Q

Tratamento de CA de colo em estágio IA2

A

Histerectomia classe 2 ou radical modificada
- Ooforectomia é opcional

85
Q

Tratamento do estádios IB1, IB2 e IIA1

A
  • Histerectomia classe III ou radical com linfadenectomia bilateral (denominada de Wertheim-Meigs)
  • Se carcinoma escamoso a retirada dos ovários depende da idade e do estado menopausal
  • Se adenocarcinoma: é indicada ooforectomia
86
Q

Tratamento de CA de colo em estágio IB3 e maiores

A

Radioterapia + quimioterapia

87
Q

Tratamento de CA de colo em estágio IIA2

A

Em geral opta-se já por quimioterapia + radioterapia, já que muitas vezes após a cirurgia essas são ainda necessária

88
Q

Quando a traquelectomia com remoção parametrial lateral e linfadenectomia (sem remoção do corpo uterino) pode ser realizada

A
  • Estágios IA1 ou IA2
  • IB1 pode ser uma opção se desejo reprodutivo
89
Q

Histerectomia tipo I

A

Retirada do útero inteiro, apenas

90
Q

Histerectomia radical tipo II (modificada)

A

Remoção parcial do paramétrio e ligamentos uterossacros, 1/3 da vagina e linfadectomia pélvica e para-aórtica

91
Q

Histerectomia radical tipo III (Wertheim-Meigs)

A

Remoção de todo paramétrio + linfonodos pélvicos + ressecção dos uterossacros e cardinais + 1/3 da vagina

92
Q

Histerectomia radical estendida tipo IV

A

Tudo que a tipo III remove + tecido periureteral, artéria vesical superior e até 3/4 da vagina

93
Q

Histerectomia radical estendida tipo V

A

Tudo que a tipo IV tira + ressecção de 1/3 distal do ureter e da bexiga

94
Q

Radioterapia inicial é uma boa opção curativa para todos os tumores de CA de colo (VERDADEIRO/FALSO)

A

FALSO, pode ser utilizada em todos com exceção do estágio IVB e tem menores taxas de sucesso conforme o estadiamento (I: 70%; II:60%; III: 45%; IV: 18%)

95
Q

Principal objetivo da quimioterapia no CA de colo combinada com a radioterapia

A

Sensibilizar o tumor à radioterapia

96
Q

Medicação de escolha na quimioterapia do CA de colo

A

Cisplatina

97
Q

Tratamento do estágio IVB do CA de colo e seu objetivo

A

Quimioterapia unicamente, visando tratamento sintomático e aumento de sobrevita; RT é considerada apenas se dor refratária e sangramento importante

98
Q

Principal recomendação de radioterapia adjuvante no CA de colo

A

Margens comprometidas no pós-operatório

99
Q

Seguimento da paciente com CA de colo no 1o ano

A
  • Exame ginecológico trimestral com toque vaginal, retal e coleta de CCO
  • COlposcopia de 6/6 meses
  • USG abdômen total e transvaginal de 6/6 meses
  • Raiox de tórax no final do 1o ano se estádios III e IV
100
Q

Após o primeiro ano da paciente com CA de colo, como fazer o seguimento

A
  • Consultas semestrais com a mesma conduta daquelas do primeiro ano
  • Consultas anuais após o 5o ano e individualizar