Responsabilidade Civil do Estado Flashcards
(135 cards)
O conceito de agente público, para efeito de responsabilização, é bastante amplo, abrangendo inclusive aqueles que exercem suas atribuições em caráter temporário ou sem o recebimento de remuneração.
Certo?
Certo.
Quatro são os elementos necessários para que reste configurada a responsabilidade
civil do Estado:
1- ____ (causado por ________________);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
Elementos necessários para responsabilidade civil do Estado:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
Diversas foram as teorias que tentaram explicar a forma como deveria ocorrer a responsabilização do Estado diante de danos causados aos particulares.
A responsabilização do Poder Público passou pelo período da completa irresponsabilidade, evoluiu para a teoria civilista e, posteriormente, para as teorias
publicistas.
Fruto dos regimes absolutistas, a Teoria da Irresponsabilidade afirmava que o rei era uma entidade enviada por Deus e que, por isso mesmo, não cometia erros. Assim, ainda que houvesse situações em que a
administração pública causasse danos à população, a responsabilização jamais ocorreria.
Como o Estado, na maioria das vezes, era fruto do feudalismo e das regalias, parte da doutrina chama a teoria da irresponsabilidade estatal de regalista ou feudal.
A Teoria da Irresponsabilidade chegou a vigorar majoritariamente no Brasil em algum período?
Não.
Quatro são os elementos necessários para que reste configurada a responsabilidade
civil do Estado:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- ________________.
Elementos necessários para responsabilidade civil do Estado:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
Obs.: Alteridade -> obrigação de que não se esteja diante de culpa exclusiva da vítima (o particular lesado não pode ser o provocador do dano).
Diversas foram as teorias que tentaram explicar a forma como deveria ocorrer a responsabilização do Estado diante de danos causados aos particulares.
A responsabilização do Poder Público passou pelo período da completa irresponsabilidade, evoluiu para a teoria civilista e, posteriormente, para as teorias
publicistas.
Fruto dos regimes absolutistas, a Teoria da Irresponsabilidade afirmava que o rei era uma entidade enviada por Deus e que, por isso mesmo, não cometia erros. Assim, ainda que houvesse situações em que a
administração pública causasse danos à população, a responsabilização jamais ocorreria.
Como o Estado, na maioria das vezes, era fruto do feudalismo e das regalias, parte da doutrina chama a teoria da irresponsabilidade estatal de regalista ou feudal.
A Teoria da Irresponsabilidade é aplicável, em algum aspecto, ao ordenamento jurídico brasileiro atual?
Sim! A Teoria da Irresponsabilidade aplica-se à responsabilização pelos atos LEGISLATIVOS e JUDICIÁRIOS.
Quatro são os elementos necessários para que reste configurada a responsabilidade
civil do Estado:
1-
2-
3-
4-
Elementos necessários para responsabilidade civil do Estado:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
Elementos necessários para responsabilidade civil do Estado:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
Em que consiste o elemento “alteridade”?
Na exigência de que, para haver responsabilidade civil do Estado, NÃO HAJA CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA; NEM O PARTICULAR LESADO TENHA SIDO O PROVOCADOR DO DANO.
Diversas foram as teorias que tentaram explicar a forma como deveria ocorrer a responsabilização do Estado diante de danos causados aos particulares.
A responsabilização do Poder Público passou pelo período da completa irresponsabilidade, evoluiu para a teoria civilista e, posteriormente, para as teorias
publicistas.
Evoluindo no conceito de responsabilização do Poder Público, a teoria da ________________ tinha como principal propósito igualar a relação entre o Estado e os administrados com a relação entre particulares.
culpa comum (ou culpa civil)
Segundo a teoria da ______________a administração pública apenas seria responsabilizada por eventuais
prejuízos causados à coletividade caso os particulares lesados conseguissem provar que houve dolo (intenção) ou culpa dos agentes públicos no desempenho de suas atividades.
culpa comum (ou culpa civil)
Diversas foram as teorias que tentaram explicar a forma como deveria ocorrer a responsabilização do Estado diante de danos causados aos particulares.
A responsabilização do Poder Público passou pelo período da completa irresponsabilidade, evoluiu para a teoria civilista e, posteriormente, para as teorias
publicistas.
Com o aparecimento do Estado do bem estar social, coube ao Poder Público o oferecimento de condições sociais e direitos que iam muito além das atividades básicas até então asseguradas.
Uma vez que o Estado tem a obrigação de prestar serviços públicos de qualidade para a população, o que leva-se em conta, para efeitos de verificação da responsabilidade, não é o agente público (como ocorria na teoria da culpa civil), mas sim o serviço público como
um todo. Por este motivo, a teoria da _________________ é conhecida como culpa anônima.
culpa administrativa
Com o aparecimento do Estado do bem estar social, coube ao Poder Público o oferecimento de condições sociais e direitos que iam muito além das atividades básicas até então asseguradas.
Uma vez que o Estado tem a obrigação de prestar serviços públicos de qualidade para a população, o que leva-se em conta, para efeitos de verificação da responsabilidade, não é o agente público (como ocorria na teoria da culpa civil), mas sim o serviço público como
um todo. Por este motivo, a teoria da culpa administrativa é conhecida como culpa anônima.
A teoria da culpa administrativa é considerada uma teoria objetiva ou subjetiva?
Subjetiva. Exige-se a configuração de dolo ou culpa para haver responsabilidade (omissão ou falha na prestação do serviço público).
Diversas foram as teorias que tentaram explicar a forma como deveria ocorrer a responsabilização do Estado diante de danos causados aos particulares.
A responsabilização do Poder Público passou pelo período da completa irresponsabilidade, evoluiu para a teoria civilista e, posteriormente, para as teorias
publicistas.
Para a teoria ___________________, o Estado é obrigado a indenizar o particular em todas as situações em que aconteça dano, ainda que não haja dolo ou culpa do agente público na prestação dos serviços estatais.
do risco administrativo
Todas as condutas dos agentes públicos causadoras de
danos, sejam elas lícitas ou ilícitas, dão ensejo à responsabilização estatal.
Certo?
Certo. Essa é a teoria do risco administrativo, em regra, adotada no Brasil para a responsabilidade civil do Estado.
Atualmente, esta teoria é aplicada para a responsabilização do Estado nos casos decorrentes de ação dos agentes públicos e para as situações em que o Poder Público estiver na situação de “garante”, ou seja, com a obrigação de manter a integridade das pessoas sob sua custódia.
Para a teoria do risco administrativo, o Estado é obrigado a indenizar o particular em todas as situações em que aconteça dano, ainda que não haja dolo ou culpa do agente público na prestação dos serviços estatais.
São os elementos de responsabilização do Estado, segundo a teoria do risco administrativo:
1-
2-
São os elementos de responsabilização do Estado, segundo a teoria do risco administrativo:
1- dano;
2- nexo causal.
Obs.: para a teoria do risco administrativo, dano + nexo = responsabilidade.
Obs.2: Apesar de o Brasil adotar, via de regra, a teoria do risco administrativo (segundo a qual os elementos da responsabilidade civil do Estado são apenas o dano e o nexo causal), pode-se considerar também que são lementos necessários para responsabilidade civil do Estado, segundo a teoria do risco administrativo:
1- ato (causado por agente público);
2- dano;
3- nexo (de causalidade);
4- alteridade.
DICA: Por vezes, examinadores afirmam que os elementos da responsabilidade civil do Estado, segundo a Teoria do Risco Administrativo, são 3 (ato; dano; nexo). Isso também está correto.
Todas as condutas dos agentes públicos causadoras de
danos, sejam elas lícitas ou ilícitas, dão ensejo à responsabilização estatal (Teoria do Risco Administrativo).
Mas, como fica o caso da culpa exclusiva da vítima ou de terceiro?
Há EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE do Estado (exclusão total).
Todas as condutas dos agentes públicos causadoras de
danos, sejam elas lícitas ou ilícitas, dão ensejo à responsabilização estatal (Teoria do Risco Administrativo).
Mas, como fica o caso da culpa concorrente da vítima ou de terceiro?
Há ATENUAÇÃO DA RESPONSABILIDADE do Estado (exclusão parcial).
Todas as condutas dos agentes públicos causadoras de
danos, sejam elas lícitas ou ilícitas, dão ensejo à responsabilização estatal (Teoria do Risco Administrativo).
Mas, como fica o caso de caso fortuito ou força maior?
Há EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE do Estado (exclusão total).
Caso se esteja diante de uma situação em que haja excludente de ilicitude penal, a conduta pode gerar responsabilidade civil do Poder Público?
Sim. Para o STJ, as esferas criminal e civil são independentes. Caso se esteja diante de uma situação em que haja excludente de ilicitude penal, a conduta,
ainda assim, poderá gerar a responsabilidade civil do Poder Público.
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente
de ilicitude penal.
A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente
de ilicitude penal.
Certo?
Certo.
Com base na doutrina clássica e na jurisprudência do STF, é correto afirmar que, quanto à responsabilidade civil do Estado, a Constituição Federal de 1988 adota, em regra, a
a) teoria da culpa anônima.
b) teoria da irresponsabilidade.
c) teoria da falta do serviço.
d) teoria do risco integral.
e) teoria do risco administrativo.
e) teoria do risco administrativo.
Quanto à responsabilidade civil do Estado, a Constituição Federal de 1988 adota, em regra, a teoria do risco administrativo, de caráter objetivo. De acordo com esta teoria, a responsabilidade ocorrerá quando estiverem presentes os seguintes elementos: dano, conduta do agente e nexo de causalidade.
A teoria do risco _______________ (integral ou administrativo?) não admite a possibilidade de incidência de excludentes de responsabilidade (totais ou parciais, como a culpa exclusiva da vítima ou de terceiro; a culpa concorrente da vítima e de terceiro; e o caso fortuito ou a força maior).
integral
O risco integral determina que o Poder Público está obrigado a indenizar todos os danos que envolvam a atuação estatal, ainda que estes se originem de eventos
da natureza, de caso fortuito ou força maior ou até mesmo de culpa exclusiva da vítima. Tal situação coloca o Estado na qualidade de “segurado universal”.
O risco integral determina que o Poder Público está obrigado a indenizar todos os danos que envolvam a atuação estatal, ainda que estes se originem de eventos
da natureza, de caso fortuito ou força maior ou até mesmo de culpa exclusiva da vítima. Tal situação coloca o Estado na qualidade de “segurado universal”.
Em regra, o Brasil adota a teoria do risco integral?
Não.
O risco integral determina que o Poder Público está obrigado a indenizar todos os danos que envolvam a atuação estatal, ainda que estes se originem de eventos
da natureza, de caso fortuito ou força maior ou até mesmo de culpa exclusiva da vítima. Tal situação coloca o Estado na qualidade de “segurado universal”.
Em regra, o Brasil NÃO adota a teoria do risco integral. Todavia, alguns autores (Maria Sylvia Zanella Di Pietro) afirmam que, em determinadas situações, o Estado está obrigado a indenizar o particular com base na teoria do risco integral. Quais seriam tais situações?
1- __________________;
2- dano nuclear (dano decorrente de operações nucleares);
3- atentados terroristas em aeronaves.
Situações que justificariam a incidência da Teoria do Risco Integral:
1- dano ambiental;
2- dano nuclear (dano decorrente de operações nucleares);
3- atentados terroristas em aeronaves.
A teoria do risco integral não é adotada no ordenamento jurídico brasileiro.
Certo?
Certo. Essa é a regra.
Apesar disso, há situações que justificariam a incidência da Teoria do Risco Integral:
1- dano ambiental;
2- dano nuclear (dano decorrente de operações nucleares);
3- atentados terroristas em aeronaves.
DICA: apesar dessas situações, quando o examinador afirma que “A teoria do risco integral não é adotada no ordenamento jurídico brasileiro”, considera-se a afirmação verdadeira.