sd exantemáticas Flashcards

(66 cards)

1
Q

Citotoxicidade pelo parvovirus b19

A

Tropismo por células com alta taxa de mitose. Logo, infectam PRECUSSORES ERITROIDES NA M.O. afetando a produção eritrocitária com caráter autolimitado a medida que se desenvolve resposta humoral para controle da infecção, que pode causar crise anemia profunda se anemia hemolítica associada previamente

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2
Q

Manifestações clinicas parvovirus B19 (Eritema infeccioso)

Qual não se manifesta em adultos ?

A

(1) Febre, mal-estar e coriza
(2) -FASE EXANTEMATICA EM 3 FASES:
a) eritema facial “face esbofeteada”
b) 7-10d após erupção facial, surge um exantema rendilhado maculopapular na superficie extensora POUPANDO PALMA das MÃOS E PÉS
c) exantema se torna intermitente por 1-3 semanas desencadeado por vasodilatação (sol, calor, exercício e estresse)
(3) Poliartrite simétrica ou artralgia (mais comum adultos)
(4) Crise aplásica transitória (Queda reticulócitos) com ou sem anemia grave

ADULTOS NÃO APRESENTAM SINAL DA FACE ESBOFETEADA MAS ARTRALGIA COM OU SEM EXANTEMA

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3
Q

Diagnsotico infeccao parvovirus B19

A

IgM anti-B19v em imunocompetentes após inicio das manifestações clinicas como o exantema e permanece por 6-8 semanas

IgG surge apos 7 dia febre e permanece por toda vida

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4
Q

como ocorre transmissão parvovírus B19

A

saliva e secreção nasofaringea, porem na fase do exantema não elimina mais o vírus

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5
Q

como pode se manifestar o eritema infeccioso (parvovírus B19) em imunocomprometidos

A

infecção persistente que causa ANEMIA CRONICA e eventualmente acompanhada de neutropenia, plaquetopenia ou supressão medular.

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6
Q

tratamento do parvovírus B19

A

sintomáticos

Transfusão nas crises aplásicas transitórias conforme necessidade

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7
Q

Ricketsiose é um agente

A

gram negativo intracelular

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8
Q

como se dá a transmissão da ricketsia

A

picada de vetores como carrapatos, acaraos, pulgas

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9
Q

qual epidemiologia a se considerar nos casos de ricketsia

A

viagem nos ultimos 2-14dias antes do aparecimento dos sintomas para locais como hotel-fazenda, mata fechada, agricultores, picada de carrapato, pulga, ecoturismo

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10
Q

diagnóstico de ricketsiose

A

CLINICO + EPIDEMIOLOGICO

Rracao de weil felix
Imunofluorescencia indireta para R.ricketsii IgM e IgG em amostras pareadas mostrando aumento dos titulos de IgG em 4x

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11
Q

QUADRO clinico da ricketsiose

A

Contato com equinos, capivaras e caes de rua

NOS PRIMEIROS DIAS

  • Exantema macular que pode generalizar e que ACOMETE palma das mãos e planta dos pés 2-14 dias após exposição
  • Febre
  • cefaleia
  • mialgia
  • náuseas e vômitos

Devido a Patogênese da doença:

  • hipovolemia com NTA
  • EAP não cardiogenico
  • encefalite/meningoencefalite
  • lesão hepatica
  • sangramento e anemia
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12
Q

patogênese da ricketsiose

A

após picada com transmissão do agente etiologico eles levam a infecção de células endoteliais com consequente vasculite (aumento da permeabilidade vascular, hemorragia, microtombos) e consumo de plaquetas mas sem CIVD pela resposta a lesão endotelial e também associado a edema, isquemia pela permeabilidade aumentada

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13
Q

DD da ricketsiose

A
PTT
dengue
meningite viral ou bacteriana
meningococcemia
hepatite
leptospirose
arbovirose
Kawasaki
outras doenças exantemáticas
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14
Q

tratamento da ricketsiose

A

1) DOXICICLINA 100mg 12/12h VO por até 3 dias após desaparecimento da febre
- crianças < 45Kg : 0,9mg/Kg/dia 12/12h
- gestantes e alérgicos: cloranfenicol + cefa 3ª

2) IOT e VM se hipoxemia
3) dialise se IRA
4) anticonvulsivante se convulsão
5) transfusão se anemia grave

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15
Q

exames na investigação e achados laboratoriais na rickettsiose

A

solicitar PCR, amostra de biopsia pele ,Hemocultura (em qlqer sind febril a/e), imunofluorescência indireta

HipoNa+
aumento Ur e Cr
Transaminase aumentadas
Leucograma normal ou não
Liquor tem glicose N, Ptn elevada, PMN
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16
Q

enteroviroses não polio

A

Coxsackie B

Echovirus

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17
Q

transmissão enterovirus

A

oral fecal ou respiratoria

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18
Q

manifestações clinicas de enteroviroses não polio

A

-HERPANGINA
febre, odinofagia e lesões papulovesiculares brancoacinzentadas concentradas na parte posterior da boca (não disseminada)
-SD MÃO -PÉ-BOCA
febre acompanhada de lesoes vesiculares por toda a boca e mucosa, mãos e pés que podem ulcerar. Em nádegas não tem vesicula mas maculas. REgridem em 1 semana
-SD FEBRIL
exantema e febre sem aumento linfonodos
-MENINGITE ASSEPTICA
quadro de fotofobia, dor movimentaçaõ ocular, irritabilidade, sonolencia com outras manifestações acompanahdas como diarreia, mialgia, pleurodinia
-PLEURODINIA
febre subita com espamos de dor toracica pleuritica ou abdominal (crianças). Há dolorimento a palpação e atrito pelural na ausculta. Paroxismos semelhantes a facadas associados a sudorese e taquipneia com febre que regride com fim da dor

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19
Q

como está LCS na menignite asseptica por Enterovirus não polio

A

PMN nas primeiras horas
glicose normal
PTn normal ou pouco aumentada

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20
Q

tratamento enterovirus não polio

A

1-Sintomaticos
2-Medidas de higiene como lavagem das mãos e objetos para evitar transmissão oral fecal
3-Ig IV para casos de meningoencefalite cronica por enterovirus e se agam/hipogamaglobulinemia

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21
Q

como se dá a transmissão do virus do sarampo

A

secreções nasofaringeas ou aerosóis por até 4-6dias após exantema ou até 3 dias antes, quando a tosse, coriza e espirros são mais intensos

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22
Q

qual principal causa de morte no sarampo ?

E qual a complicação bacteriana mais comum no sarampo ?

A

1-pneumonia

2- OMA

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23
Q

quando aventar a possibilidade diagnóstica de sarampo

A

todo individuo com febre e exantema considerando epidemiologia de surtos ou viagem para área endemica

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24
Q

quais manifestações clinicas do sarampo

A

1-Febre e mal estar precede inicio do quadro
2- TOSSE!!! intensa, coriza, conjuntivite não purulenta com FOTOFOBIA e todos esses sinais aumentam intensidade no decorrer de 4 dias
3- Manchas de Koplik (PATOGNOMONICO); pontos brancos com eritema em redor, localizadas na mucosa bucal especialmente na altura dos pre-molares antes do exantema
4- Exantema maculopapular MORBILIFORME DURAÇÃO DE 5 DIAS: O APARECIMENTO DO EXANTEMA É ASSOCIADO A PIORA CLINICA. È um exantema com áreas de permeio que surge inicialmente na linha implantação cabelos, atras da orelha e progride cranio-caudalmente para face, tronco e braços. ACONTECE PELA RESPOSTA IMUNE CELULAR, logo pode não ocorrer em imunodeprimidos
5- por fim, exantema vai desaparecendo na mesma sequencia que surgiu dando lugar a uma fina descamação da pele furfurácea parecido com farelo

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25
diagnostico de sarampo
EPIDEMIOLOGIA + CLINICA: Febre + exantema de pelo menos 3 dias+ tosse, coriza ou conjuntiuvite, manchas de koplik * confirmação com IgM sarampo em amostra de soro ou liquido oral
26
ACHADO PATOGNOMONICO de SARAMPO
manchas de Koplik
27
investigação sorologica para sarampo
ELISA entre 1-2dias após inicio exantema | Se negativa nos primeiros 3d após inicio exantema, deve-ser repetido pois pode não ser detectado
28
quais complicações outras do sarampo
- Diarreia e vômitos - Apendicite por hiperplasia linfoide na mucosa local - Convulsões - Encefalite
29
tratamento do sarampo
Suporte 1- Hidratação 2- Antipiréticos 3- Vitamina A por 2 dias consecutivos (no dia do diagnostico, no dia seguinte e outra após 4 semanas) 50,000 UI se < 6 meses 100.000 UI se 6-12 meses 200.000 UI se > 12 meses 4- ATB se evidencia de infecção bacteriana para cobrir Pneumococo e Haemophilus 5- NOTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO Imunização ativa em até 72h para contactantes após exposição para acelerar produção anticorpos (NÃO < 6 meses) ou Imunoglobulina até 6 dias para imunocomprometidos, < 6 meses ou gestantes
30
agentes bacterianos comuns de pneumonia em crianças com sarampo. Quando pensar em infecção bacteriana secundária ?
Pneumococo e Haemophilus Recidiva da febre ou sua persistência com exantema
31
complicação grave do SNC do sarampo
Encefalite dentro de 2 semanas após aparecimento do exantema : febre, convulsões, letargia, irritabilidade
32
transmissão da rubéola
secreções nasofaríngeas e aerosóis dos infectados em até 1 semana antes do inicio dos sintomas. Em muitos casos, a infecção é assintomática e a infecciosidade do indivíduo infectado não é reconhecida, mas com o aparecimento do rash cutânea 2 semanas após a exposição, a disseminação viral diminui ao mesmo tempo que há com o desenvolvimento de anticorpos neutralizante
33
maior preocupação da rubeola
rubeola congenita
34
manifestações clinicas da rubeola adqurida
● pode ser assintomatico na maioria em crianças, mas jovens e adultos costumam ter casos sintomaticos... ● prodromos febre baixa, mal-estar e sintomas respiratórios superiores LEVES diferente do sarampo além de dor garganta e que vão desaparecendo com inicio do exantema maculopapular ...... ● LINFADENOPATIA LOCALIZADA: ocipital e retroauricular, cervical posterior de 1-5dias antes do inciio do exantema ● Exantema rubeoliforme bem menos evidente que sarampo que não ultrapassa 3dias e SEM descamaçaõ furfuracea e que progride para tronco e memebros. Surge após sintomas acima referidos e apos linfadenopatia ● Artralgia e artrite acontecem junto com exantema e podem persistir por 1 mes ● Conjuntivite não exsudativa leve e um enantema no palato mole com petequias vermelhas (manchas de Forchheimer)
35
complicações da rubeola
menos comuns: 1- Artrite das mãos que resolve em semanas 2- Trombocitopenia (petequias, sangramento) 3- Encefalite pós infecciosa 4- Sd rubeola congenita nas gravidas < 16 semanas de gestação: CATARATA, SURDEZ, CARDIOPATIA CONGENITA (pca e EAp)
36
tratamento da rubeola
1-sintomaticos | 2-corticoide e Ig IV se trombocitopenia grave
37
confirmaçaõ de infecçaõa rubeola
pode ser isolado do sangue e nasofaringe durante período prodrômico por um período até 2 semanas após inicio exantema Elisa Igm e IgG
38
agente causador da escarlatina
S.pyogenes B hemolitico do grupo A
39
transmissão escarlatina
goticulas saliva ou secreção nasal
40
epidemiologia escarlatina
faringite entre 5-15 anos + exantema
41
clinica da escarlatina
1- pródromo de odinofagia, febre,dor abdominal, faringe hiperemiada e amigadala com exsudato amarelado e petequias no palato 2- Exantema micropapular que surge 2d após periodo prodoromico (lesoes puntiformes papulares em torno pescoço e dissemina-se) MAIS INTENSO NAS AREAS DE DOBRAS POUPANDO PARTE FACE E COM PALIDEZ PERIBUCAL 3- DEscamação LAMELAR das extremidades 4-lingua com papilas hipertróficas recoberta com camada branca (lingua em morango)
42
o que são sinal de Filatov e de Pastia na escarlatina
Filatov: hiperemia malar com palidez peribucal PAstia: exantema maior em axilas e areas de dobra com presença de linhas transversais e que não desaparece a digitipressão
43
diagnostico de escarlatina
CLINICO | tem leucocitose e pode haver eosinofilia
44
tratamento da escarlatina
Penicilina G benzatina ou Amoxicilina
45
definição de doença de Kawasakii
vasculite que se associa a doença febril e com predileção pelas artérias médio e pequeno calibre especilamente artérias coronárias
46
epidemiologia da Kawasaki
idade média 2 anos ou mais com pico de incidencia aos 5 anos
47
diagnostico de Kawasaki
- Febre alta por pelo menos 5 dias + minimo 4 a seguir a) conjuntivite bilateral sem exsudato b) linfadenopatia cervical não dolorosa c) exantema d) alterações nos lábios e cavidade oral (lingua em framboesa. eritema, fissuras, hiperemia mucosa)
48
clinica da dça de Kawasaki
- febre por minimo 5 dias - conjuntivite bilateral sem exsudato - exantema exuberante tronco e região inguinal - descamação pele das pontas dos dedos e eritema região palmoplantar - edema mãos e pés - eritema da cavidade oral e lábios, fissuras
49
complicação mais temida e comum da KAwasaki
aneurisma coronariano
50
exame a ser solicitado após diagnostico dça Kawasaki
ECO com Doppler para avaliar risco de ruptura, trombose e IAM para avaliar neurismas coronarios
51
laboratorio da Dça de Kawasaki
``` PCR > 3 VHS > 40 anemia normo normo leucocitose com DE transaminanses levemnte aumentada EAS piuria esteril plaquetose após 7º dia ```
52
tratamento da dça de Kawasaki
1-Imunoglobulina IV em alta dose 2g/kg em infusão unica durante 10h. Pode ser repetido se febre após 36h da infusão 2-AAS em doses antiinflamatórias 100mg/kg/d 6/6h por 14dias e depois 3-5mg/kg/d por até 2 meses caso não tenha alterações ecocardiografica
53
qual caracteristica em comum com todas as doenças exantematicas
transmissão já durante periodo incubação
54
qual a ultima manifestação clinica a desaparecer no sarampo
tosse
55
Complicação mais comum do sarampo ____ | Complicação mais grave do sarampo ____
infecções bacterianas secundarias do trato respiratório OMA pneumonia
56
causador do exantema súbito
herpes vírus humano tipo 6
57
principal complicação do exantema súbito
convulsão febril
58
clinica do exantema súbito
1- FEBRE ALTA que desaparece repentinamente após 72h 2-EXANTEMA sem descamação que se INICIA NO TRONCO e dissemina para cabeça diferente do demais que tem disseminação cranio-caudal e que surgiu APOS DESAPARECIMENTO DE FEBRE
59
tratamento do exantema súbito
1- sintomáticos | 2- ganciclovir/cidofovir para Encefalite e quadros graves
60
característica primordial exantema de doença viral que diferencia do exantema de farmacodermia ? E das outras doenças exantematicas?
Exantema de doença viral NÃO É PRURIGINOSO exceto CATAPORA HEMOGRAMA C/ EOSINOFILIA para farmacodermia alem do prurido associado às lesões Na rubeola tem linfadrnopatia associada No exantema subito há quadro abrupto apos fim febre e tipicamente em tronco Na escarlatina o exantema é micropapular No eritema infeccioso deve ser suspeitado quando achado de eritema mais intenso nas bochechas
61
vasculite que tambem causa lingua em morango
Kawasaki
62
complicações da escarlatina
- abscesso periamigdaliano | - GNDA
63
Paciente com febre, exantema e dor abfominal associada a elevacao tsn e wpresentou sinais/sintomas de anemia (adinamia, palidez, queda dos índices hematimétricos) + neutropenia. Portanto, temos uma síndrome febril aguda, que cursa com exantema e bicitopenia. Neste contexto, é importante pensar em doenças infecciosas como ....
Dengue, Primoinfecção pelo HIV doenças hematológicas, como leucemia. febre seguida de anemia : Parvovirose B19. E
64
Agente causador de sd pele escaldada
S.aureus
65
Clinica de pele escaldada
Afeta crianças < 5a nos, e sua intensidade varia de pequenas bolhas localizadas até extensas lesões com comprometimento sistêmico. Pode haver febre, irritabilidade e sensibilidade cutânea precedendo o rash. O exantema é caracterizado por um eritema difuso e brilhante, mais acentuado em áreas periorificiais e flexuras de membros. Cerca de alguns dias após começam as fissuras e destacamento da pele. Pode haver infecção bacteriana secundária e perda de água e eletrólitos através da pele. As crianças mantêm um estado geral relativamente bom.
66
Tratamento da sd pele escaldada
Oxacilina , vanco Clindamicina