Suporte avançado de vida Flashcards

(27 cards)

1
Q

Quais são os ritmos mais comuns da PCR extra-hospitalar?

A

FV e TV associados a doença arterial coronariana

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Q

Quais são os ritmos mais comuns da PCR intra-hospitalar?

A

AESP e assistolia, associados a evolução de doença crônica

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3
Q

Qual a sequência inicial do suporte básico de vida?

A
1 - Checar responsividade
2 - Chamar ajuda
3 - Checar pulso (5-10s) e respiração
4 - Iniciar C-A-B
*EXCEÇÃO = hipóxia evidente (afogamento, engasgo)
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4
Q

Quais são as características das compressões torácicas de alta qualidade?

A

Metade inferior do esterno, 100-120 bpm, profundidade de 5-6 cm, permitir retorno completo do tórax, alternar a cada 2 min se possível e minimizar interrupções

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5
Q

Qual o tempo máximo de interrupção das compressões torácicas?

A

Até 10 segundos

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6
Q

Quais são as manobras que podem ser utilizadas para abertura da via aérea?

A
Chin lift (elevação do mento)
Jaw thrust (tração da mandíbula - útil no trauma)
Cânula orofaríngea (Guedel)
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7
Q

Quais são os cuidados no uso do DEA (desfibrilador externo automático)?

A

Se tiver marca-passo - deixar mais afastado
Secar o tórax se estiver molhado
Raspar pelos se muitos

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8
Q

Qual a conduta imediata ao identificar FV ou TV na PCR?

A

Desfibrilação

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9
Q

Qual a carga utilizada na desfibrilação?

A

200J bifásico

360J monofásico

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10
Q

Qual droga é utilizada na PCR com torsades de pointes?

A

Sulfato de magnésio

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11
Q

Como é feita a adrenalina na PCR? Quando é feita?

A

1mg EV a cada 3-5 min com flush de SF e elevação do membro

APÓS 2º CHOQUE

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12
Q

Como é feita a amiodarona na PCR?

A

300mg EV. Segunda dose é 150mg EV (apenas 2 doses)
Após 3-5min
APÓS 3º CHOQUE (refratário a choque e adrenalina)

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13
Q

Qual o antiarrítmico opcional a amiodarona na PCR?

A

Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg

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14
Q

O que deve ser feito ao ver um ritmo em linha reta na PCR?

A

Protocolo linha reta = CA GA DA
CAbos
GAnhos
Derivações

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15
Q

Quando deve ser feita a adrenalina nos ritmos não chocáveis? E nos ritmos chocáveis?

A

AESP/Assistolia: Assim que possível (assim que tiver acesso)

FV/TV: Após 2º choque

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16
Q

Quais são as possíveis causas reversíveis da PCR que devem ser pensadas nos ritmos não chocáveis?

A

5Hs e 5Ts:

  • Hipóxia, hipovolemia, hipo/hipercalemia, H+ (acidose), hipotermia
  • Tensão no tórax, tamponamento cardíaco, trombose pulmonar, trombose cardíaca, toxinas
17
Q

Quais são as opções de vias para infusão de drogas na PCR?

A

1- Acesso venoso periférico
2- Acesso intraósseo
3- Tubo orotraqueal (última opção)

18
Q

Quais drogas podem ser infundidas pelo tubo orotraqueal?

A
Mnemônico ANEL:
Atropina
Naloxona
Epinefrina
Lidocaína
*Vasopressina e atropina não são usadas na PCR
19
Q

Quando é possível optar pela máscara laríngea para garantir via aérea?

A

PCR extra hospitalar (cenário não ideal)

Via aérea difícil

20
Q

O que significa a linha reta na capnografia após IOT?

A

Não está eliminando CO2 - tubo no estômago

21
Q

Qual a particularidade da ventilação na PCR do paciente intubado?

A

1 ventilação a cada 6s sem interromper compressões

22
Q

Qual valor determina eficácia das compressões de acordo com a capnografia?

A

PETCO2 >= 10 mmHg

23
Q

Qual valor de capnografia indica retorno da circulação espontânea?

A

Aumento súbito da PETCO2 entre 35-40 mmHg

24
Q

Quais são os cuidados pós-PCR?

A

Mnemônico ABCDE:
Airways = considerar IOT e capnografia
Breathing = SatO2 >= 94% / não hiperventilar
Circulation = Manter PAS > 90mmHg (volume ou noradrenalina se congestão)
Disability = avaliar resposta a comandos (se não segue, fazer controle direcionado da temperatura 32-36º
Exposure/exames = buscar hemorragias e traumas, pedir exames (ECG, RX de tórax…)
VAGA DE UTI

25
No atendimento a uma Parada Cardiorrespiratória, intra-hospitalar, após intubação traqueal, a capnografia disponível mostra PeTCO2=7mmHg. A conduta para melhorar esse parâmetro deve ser qual?
< 10 -> Melhorar a qualidade das compressões torácicas.
26
Homem, 62 anos, é encontrado desacordado na rua há cerca de 5 minutos num ambulatório médico. De passagem você diagnostica parada cardiorrespiratória e inicia manobras de reanimação cardiopulmonar com retorno espontâneo após 4 ciclos. Em seguida, você identifica fibrilação ventricular e aplica 200 J em desfibrilador bifásico com sucesso. Mais uma vez você identifica fibrilação ventricular e reinicia a reanimação. Durante o procedimento você detecta presença de uma fístula arterio-venosa em antebraço direito. Neste momento, a próxima conduta é:
Gluconato de cálcio. Paciente possui fistula arterio-venosa, dessa maneira provavelmente é um paciente dialitico, podendo a hipercalemia ser uma das causas de sua parada
27
Homem de 32 anos, 70 kg, sofreu um acidente de motocicleta há quatro dias, evoluindo com tetraplegia. Na unidade de terapia intensiva, desenvolve insuficiência respiratória, necessitando de intubação orotraqueal. O intensivista opta por intubação em sequência rápida utilizando fentanil 100 mcg, midazolam 15 mg e succinilcolina 70 mg via venosa. Evolui com assistolia imediatamente após a administração das medicações. A melhor hipótese diagnóstica para esta parada cardíaca é?
Hiperpotassemia causada pela succinilcolina. Certamente o mecanismo do trauma e a tetraplegia (lesão muscular e liberação de potássio na circulação) foram coadjuvantes nesse processo