Tanato Flashcards
(22 cards)
Tríade de Thoinot
Morte aparente
Suspensão APARENTE de algumas funções vitais
Imobilidade, batimentos cardíacos e incursões respiratórias imperceptíveis
Morte relativa
Possível recuperar algumas funções vitais
Morte intermediária
Não é possível recuperar algumas das funções perdidas
Morte absoluta
Suspensão total e definitiva de todas as atividades vitais
CAUSAS JURÍDICAS DE MORTE
Não determinadas pelo legista, apenas pelos operadores do direito
São elas:
MORTE NATURAL- causa interna, oriunda de estado mórbido ou perturbação congênita
MORTE VIOLENTA- causa externa, homicídio,suicídio ou acidente
MORTE SUSPEITA- ocorre de forma duvidosa, sem evidência natural ou violenta
Morte súbita X agônica
Glicose aumentada ou normal X diminuída devido consumo
Fígado com reserva de glicogenio X funcionalmente espoliado
Adrenalina normal X Adrenalina diminuída (ex hipoxemia estimula medula Adrenal que secreta Adrenalina).
Ferimentos Ante-mortem x Post-mortem
REAÇÕES VITAIS
ANTE- Infiltração hemorrágica, coagulação,bordas afastadas ( retração dos tecidos), equimoses, crostas, embolias, queimaduras com eritema
POST- LESOES BRANCAS,8 incoagulabilidade (não absoluto), capacidade retrátil regride , queimaduras com flictenas apenas com ar / líquido destituído de LEUCOCITOS E ALBUMINA
TANATOLOGIA X
TANATOGNOSE X
CRONOTANATOGNOSE
Tanatologia médico-legal é a parte da Medicina Legal que estuda a morte e o morto, e as suas repercussões na esfera jurídico-social. (FRANÇA)
Tanatognose
É a parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da realidade da
morte. Esse diagnóstico será tanto mais difícil quanto mais próximo o momento
da morte. Antes do surgimento dos fenômenos transformativos do cadáver, não existe sinal patognomônico de morte. Então, o perito observará dois tipos de
fenômenos cadavéricos: os abióticos, avitais ou vitais negativos, imediatos e
consecutivos, e os transformativos, destrutivos ou conservadores.
Tanatognose
É a parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da realidade da
morte. Esse diagnóstico será tanto mais difícil quanto mais próximo o momento
da morte. Antes do surgimento dos fenômenos transformativos do cadáver, não existe sinal patognomônico de morte. Então, o perito observará dois tipos de
fenômenos cadavéricos: os abióticos, avitais ou vitais negativos, imediatos e
consecutivos, e os transformativos, destrutivos ou conservadores. (Croce)
Chama-se tanatocronodiagnose, (!) cronotanatognose(!) ou diagnóstico cronológico da morte o espaço de tempo verificado em diversas fases do cadáver e o momento em que se verificou o óbito.
Quanto maior é esse espaço, mais dificultosa será a perícia. Será necessário juntar todos os fenômenos de modo a estudá-los quase como uma síndrome – “a
síndrome da morte”, cuja análise nos levaria a um valor aproximado.
A importância desse estudo está não apenas nas soluções de questões civis ligadas à premoriência no interesse na sucessão, mas também em determinar-se a responsabilidade criminal. Chama-se tanatocronodiagnose, cronotanatognose ou diagnóstico cronológico da morte o
espaço de tempo verificado em diversas fases do cadáver e o momento em que se verificou o óbito. Quanto maior é esse espaço, mais dificultosa será a perícia.
Será necessário juntar todos os fenômenos de modo a estudá-los quase como uma síndrome – “a síndrome da morte”, cuja análise nos levaria a um valor aproximado.
A importância desse estudo está não apenas nas soluções de questões civis ligadas à premoriência no interesse na sucessão, mas também em determinar-se a responsabilidade criminal.
NÃO EXISTE SINAL PATOGNOMONICO DE MORTE ANTES DOS EFEITOS TRANSFORMATIVOS (?).
CERTO
SUBDIVISÃO FENÔMENOS CADAVÉRICOS ABIÓTICOS (avitais, vitais negativos).
IMEDIATOS E CONSECUTIVOS (mediatos), PRECEDEM OS TRANSFORMATIVOS (sinais de certeza de morte) - DESTRUTIVOS E CONSERVADORES.
FENOMENOS CADAVÉRIOS FÍSICOS
DESIDRATAÇÃO, RESFRIAMENTO E LIVORES.
FENOMENOS CADAVÉRIOS QUÍMICOS
AUTÓLISE, RIGIDEZ MUSCULAR, PUTREFAÇÃO, MACERAÇÃO, SAPONIFICAÇÃO,MUMIFICAÇÃO.
FENÔMENOS CADAVÉRICOS ABIÓTICOS IMEDIATOS
Perda da consciência
Perda da sensibilidade
Abolição da motilidade e do tônus muscular
Relaxamento dos esfíncteres
Face hipocrática (máscara da morte) - músculos faciais relaxados e sem expressão, principalmente na morte agônica.
Cessação da respiração
Cessação da circulação
Ausência de pulso
Cessação de atividade cerebral
Pálpebras parcialmente cerradas
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS
Desidratação cadavérica ( evaporação tegumentar e reposição) - decréscimo de peso, pergaminhamento da pele, dessecamento das mucosas dos lábios. SINAIS EM GLOBOS OCULARES-
Sinal de Louis( olho mole e depressivel)
Sinal de Bouchut ( enrugamento da córnea)
»»Sinal de Sommer Larcher (mancha negra da esclerótica)««
Sinal de Ripault- deformação da íris e da pupila após pressão certa de 8h pós morten).
Esfriamento cadavérico (algor mortis)
Manchas de hipóstase (livor mortis)
Rigidez cadavérica (rigor mortis)
Espasmo cadavérico (rigidez cataléptica)
FENÔMENOS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS EM GLOBOS OCULARES-
Sinal de Louis( olho mole e depressivel)
Sinal de Bouchut ( enrugamento da córnea)
> > > > Sinal de Sommer Larcher (mancha negra da esclerótica)««
Sinal de Ripault- deformação da íris e da pupila se realizada pressão cerca de 8h após a morte).
Esfriamento cadavérico
Devido à falência do sistema termorregulador
Velocidade depende das condições ambientais e individuais
• De 0,5°C nas primeiras três horas; a seguir, decréscimo de 1°C por hora (varia entre os autores) até equilíbrio com ambiente.
Manchas de hipóstase (=livores cadavéricos)
Tipo de sinal / cores / cronologia
Sinal ABIÓTICO MEDIATO/consecutivo.
Parada da circulação faz com que o sangue se acumule nas partes mais baixas do corpo (gravidade) Em forma de placas, mas podem surgir como ponteados (púrpuras hipostáticas).
Não aparecem nas superfícies de contato com o plano.
> > > Cor varia segundo o meio de morte
Azul-púrpura (geral)
Vermelho-róseas ou acarminadas (asfixias por CO)
Mais escuros (asfixias em geral)
> > > > > Cronologia
Começam a partir de 2 a 3h após a morte.
(!!!!!!!!) Depois de 8 a 12 horas tornam-se fixas
Permanecem até o aparecimento da putrefação.
Rigidez cadaverica
Sinal ABIÓTICO MEDIATO
Devido a vários fatores - principalmente a (!!!!!) supressão de oxigênio muscular (!!!!) e acúmulo de ácido lático → contratura muscular
Rigidez precoce → mortes violentas com intensas lutas, asfixia mecânica
> > > > > Lei de Nyster - rigidez inicia primeiro na face, mandíbula e pescoço, seguindo-se dos membros superiores, do tronco e até os membros inferiores
Desaparece na mesma ordem.
> > > > Cronologia da rigidez
Começa entre 1 e 2h após a morte
Máximo de rigidez - 8h após a morte
Desaparece com o início da putrefação
Espasmo cadavérico
Sinal ABIÓTICO MEDIATO
Espasmo cadavérico
Rigidez abrupta, generalizada e violenta, sem o relaxamento muscular que precede a rigidez comum
É um sinal Raro.
Cadáveres guardam a posição com que foram surpreendidos pela morte em uma atitude especial fixada da vida para a morte [sinal de Kossu]
Sinais de certeza de morte
Sinais ABIÓTICOS TRANSFORMATIVOS
Sendo eles os destrutivos-
AUTOLISE, PUTREFAÇÃO, MACERAÇÃO.
E Conservadores:
Mumificação
Saponificação
Calcificação
Corificação
Congelacao
Fossilização
AUTÓLISE
Processo de destruição celular, caracterizado por uma série de fenômenos fermentativos anaeróbicos que se verifica na intimidade da célula, motivados pelas próprias enzimas celulares e que levam à destruição do corpo humano logo após a morte.
PUTREFAÇÃO
Decomposição fermentativa da matéria orgânica por ação de diversos germes e alguns fenômenos daí decorrentes
Ponto de partida: intestino
Exceto Rn/fetos - vias respiratórias.