TCG Flashcards

1
Q

Definição

A

OMS
Tumor agressivo, caracterizado por tecido ricamente vascularizado, constituido de células ovóides ou fusiformes e pela presença de numerosas células gigantes do tipo osteoclástico, uniformemente distruibuidas pelo tecido tumoral. Frequente a presença de áreas hemorrágicas e regressivas especialmente em tumores maiores ou de longa duração

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2
Q

Epidemiologia

A

Indivíduos entre 20-40 anos

Leve predominância no sexo feminino

Geralmente após a maturação esquelética

5% de todos os tu ósseos

Idade ajuda no Dx diferencial de cisto ósseo aneurismático e condroblastoma (+ jovens)

Epífises de ossos longos (distal do fêmur > proximal da tíbia > distal do rádio)

Joelho 50% dos casos

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3
Q

Características

A

Lesões solitárias BENIGNAS porém 1 a 2 % pode ser multicêntrica ( múltiplas lesões 1ºs ou mtx)

Mesmo sendo benigno 3% metástase pulmonar (pode regredir ou manter-se assintomático por anos)

Mortalidade com mtx pulmonar 15%

Lesões recorrentes e agressivas ao rx -> maior taxa de mtx

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4
Q

TCG maligno

A

menos de 5%

pode ser primário -> raro

secundário -> irradiação

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5
Q

História

A

Inicialmente dor aos esforços-> dor em repouso (dores normalmente leves)

Dor forte, investigar fratura

10-30% apresentações iniciais cursam com fratura patológica

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6
Q

Aspecto radiológico

A

Aspecto PURAMENTE LÍTICO
Lesão expansiva
Insufla o osso cortical
Localiz excêntrica na epífise de ossos longos
Podem ser bem delimitados ou não
Halo esclerótico é raro
Reação periosteal é extremamente rara
Pode destruir a cortical e invadir tecidos moles adjacentes
Lesão poupa o osso subcondral
Raramente invade a articulação
No esqueleto imaturo, começa na metáfise e após o fechamento da fise, invade a epífise

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7
Q

Aspecto radiológico (2)

A

Na coluna vertebral é + freqüente no corpo (Dx diferencial c/ osteoblastoma e cisto ósseo aneurismático → arco neural)
Recorrência: expansão radioluscente no osso

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8
Q

Tomografia

A

Evidencia as margens da lesão

Pode auxiliar no estudo da cartilagem articular e do osso subcondral

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9
Q

Ressonância

A

T1: Baixo sinal ou intermediário
T2: Alto sinal
Avaliar osso subcondral e eventual extensão do tumor para cavidade adjacente
Cisto ósseo aneurismático secundário associado ao TCG em 20% pacientes.

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10
Q

CLASSIFICAÇÃO

A

Campanacci

Tipo I a III

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11
Q

Campanacci I

A

Latente e intra-ósseo

Lesões pequenas e inteiramente intraósseas

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12
Q

Campanacci II

A

Ativo com periósteo intacto

Aparência radiografia agressiva, mais extensas, com afilamento cortical importante, mas com periósteo intacto

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13
Q

Campanacci III

A

Agressivo com invasão de partes moles

Estendem-se além do periósteo e nos tecidos adjacentes

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14
Q

Histologia

A

Lesão benigna agressiva (B3)

Estroma de células mononucleares e fusiformes, e numerosas células gigantes multinucleadas (40 -60 núcleos)

Núcleos sem características de malignidade

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15
Q

CÉLULAS GIGANTES

A

Uma variedade de tumores pode apresentar células gigantes

Não devem ser confundidos com TCG convencional

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16
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

A
Cisto ósseo aneurismático
Cisto ósseo aneurismático sólido
Histiocitoma fibroso benigno
Tumor marrom do hiperparatireoidismo
Condrossarcoma
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17
Q

Cisto ósseo aneurismático

A

Metafisário, faixa etária menor, níveis liquidos

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18
Q

Cisto ósseo aneurismático sólido

A

Extremidade articular

Mesmas características do TCG convencional

19
Q

Histiocitoma fibroso benigno

A

Alguns autores: Estágio final resolvido do TCG

20
Q

Tumor marrom do hiperparatireoidismo

A

Osteopenia generalizada, reabsorção cortical e subperiosteal

21
Q

Condrossarcoma

A

Variantes condrossarcoma de células claras

22
Q

TRATAMENTO

A

Desafio: devido sua localização, junto à articulação, remover todo tumor e preservar ou restaurar a função articular

Quando necssário:
Artrodese
Endoprótese
Enxerto ósseo homólogo

Duas partes
Remoção do tumor
Reconstrução do defeito criado

23
Q

REMOÇÃO DO TUMOR

A
Curetagem do tumor
Ressecção/Curetagem ampliada
Ressecção Ampla
Amputação
Radioterapia
Embolização
24
Q

Curetagem do tumor

A

Grande janela cortical com remoção cuidadosa pela curetagem (intralesional)
Pode ser utilizado motores com brocas de diferentes formas
Preserva extremidade articular e cartilagem articular

25
Ressecção/Curetagem ampliada
Remoção parcial em bloco da metáfise e epífise Margem de segurança Preserva a extremidade articular
26
Ressecção Ampla
Remoção em bloco de toda extremidade articular | Com margem de segurança, incluindo a articulação vizinha intra ou extra-articularmente
27
Amputação
Lesões avançadas Maciça destruição óssea perto de grandes articulações Após multiplas recorrências, infecção secundária ou degeneração maligna
28
Radioterapia
Idem as amputações | Único método para Coluna vertebral ou sacro
29
Embolização
Tumores muito vascularizados ou inabordáveis cirurgicamente | Resultados temporários
30
O tumor de células gigantes caracteriza-se por lesão metafisária central de aspecto lítico. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
Errado | Excentrico
31
No tumor de células gigantes, a utilização de nitrogênio líquido como adjuvante à curetagem tem como complicações fraturas patológicas e lesões nervosas. ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
Certo Campbell orienta cauterização com feixe de argônio. Não indica nitrogenio liquido pelo risco de gerar fratura patológica ou problemas na cicatrização de feridas.
32
Enneking do TCG
Benigno Agressivo; destruição óssea/extensão para tecidos moles; não respeita as barreiras naturais (turmo de céluls gigantes)
33
Reconstrução do Defeito Criado
``` Auto-enxerto Homo-enxerto Artrodese Endopróteses Não Convencionais Metilmetacrilato Adjuvantes ```
34
Adjuvantes
Fenol e Nitrogênio líq: fx patológica, problemas cicatrização e lesão nervosa
35
Metilmetacrilato
Sustentação imediata. ↓ recidivas (↑ temperatura)
36
Endopróteses Não Convencionais
Em casos em que métodos biológicos são de grande dificuldade técnica
37
Artrodese
Última alternativa. Perda de função. Ex: RD
38
Homo-enxerto
Grandes cavidades. Banco de osso. Ex: hemicôndilo
39
Auto-enxerto
Pequenos defeitos (tipo I)
40
Reconstrução: enxerto e cimento
Enxertos-> mais biológicos porém necessitam de estabilidade provisória para evitar colapso da articulação e piores para avaliar recidiva recorrência é dificil de diferenciar de reabsorção do enxerto Cimento -> promove estabilidade imediata e a interface osso cimento permite avaliar recidiva. Associar parafusos cruzados ao cimento (augmentation)
41
Recorrência e Recidivas:
( atualmente 5-15%) Associadas a falha da técnica cirúrgica ↓ c/ cauterização exaustiva e uso de metilmetacrilato
42
Metástases
Podem ocorrer principalmente no Tipo III | Pulmonares (não fatais)
43
Prognóstico:
Ligado diretamente a qualidade da cirurgia Recorrências demandam cirurgias + agressivas Quimioterapia não é efetiva Transformação maligna é rara (fibrossarcoma ou fibrohistiocitoma maligno) 5%