Tórax Flashcards

(92 cards)

1
Q

Quais são são as etapas do exame físico do tórax?

A

Inspeção, palpação, percussão e auscuta.

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2
Q

Em que segmentos se divide a inspeção do tórax?

A

Inspeção estática e dinâmica.

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3
Q

Quais os elementos da inspeção estática do tórax?

A
FORma do tórax
DEformidades e assimetrias
LEsões  elementares
MAma e glândula mamária
CIrculação colateral
GAnglios (Virchow  e Irish)
COR (cianose, palidez, eritema)
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4
Q

Diga 7 formas de Tórax e sua correlação clínica:

A

Tonel: DPOC
Em sino: Hepatomegalias e ascites volumosas
Cifoescoliótico: cifose dorsal + escoliose
Lordótico
Pectus escavatum (congênito, MARFAN)
Pectus carinatum (congênito, raquitismo)
Cifótico: acentuação da cifose dorsal (mal de Pott, postural, osteomielite, neoplaias)

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5
Q

Que sinais podem ser vistos em gânglios do tórax?

A

Sinal de Troisier: linfonodomegalia em fossa supraclavicular esquerda visível - CA gástrico, hepático e pancreático
Gânglio de Virchow: linfonodomegalia em fossa supraclavicular esquerda palpável
Linfonodo de Irish: linfonodomegalia axilar esquerda - CA gástrico

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6
Q

O que deve ser avaliado na inspeção dinâmica do tórax?

A
EXpansibilidade
Posição
Padrão respiratório
Ritmo respiratório (frequência, amplitude, apnéia, ritmo típico)
Esforço respiratório
Simetria
Posição
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7
Q

Como se configura a ortopneia? Pensar em…

A

Dispneia em decúbito dorsal.

Ex.: ICC

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8
Q

Como se configura a trepopneia? Pensar em…

A

Dispneia em decúbito lateral.

Ex.: derrame pleural deita para o lado ruim, pleurite deita para o lado bom

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9
Q

Como se configura a platipneia? Pensar em…

A

Dispneia em posição ortostática.

Ex.: hipovolemia, síndrome hepatopulmonar

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10
Q

Cite 7 ritmos respiratórios.

A
Cheyne-Stokes
Cantane
Kussmaul
Biot
Bradipneia
Taquipneia
Normal
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11
Q

O que é o ritmo de Cheyne-Stokes?

A

Há um hiperresponsividade dos quimiorreceptores de CO2.
Qualquer acréscimo de CO2 provoca uma resposta ventilatória exagerada, para compensar, elimina-se mais CO2, provocando apneia.
Como é: movimentos respiratório que se elevam gradativamente e depois abaixam pouco a pouco
Causa: Insuficiência cardíaca

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12
Q

O que é o ritmo de Cantane?

A

Ocorre na cetoacidose e na uremia

Movimentos amplos, profundos, rápidos e regulares

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13
Q

O que é o ritmo de Kussmaul?

A

Cantane fadigado
Cetoacidose
Respirações profundas e prolongadas, intercaladas por períodos de apneia

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14
Q

O que é o ritmo de Biot?

A

Respiração caótica, sem padrão de profundidade, frequência ou apneia.
Lesão bulbar

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15
Q

O que é sinal de Hoover? Pensar em…

A

Respiração paradoxal.

Ex.:tórax instável e pericardite

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16
Q

Qual o parâmetro de movimentos respiratórios?

A

16-20 irpm (Porto)

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17
Q

Cite 3 causas de assimetria respiratória.

A

Derrame pleural
Neoplasia
Pneumectomia

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18
Q

O que é sinal de Lemos Torres?

A

Abaulamento nos espaços intercostais na expiração.

ex.: derrame pleural

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19
Q

O que deve ser avaliado na palpação?

A
ELAsticidade
EXpansibilidade
FREmito tóracovocal
GAnglios
SEnsibilidade
ANOrmalidades, como massas e trajetos fistulosos
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20
Q

Como é a técnica para avaliar a elasticidade do tórax na palpação?

A

Posiciona-se as mãos do examinador em pontos opostos (látero-lateral ou ântero-posterior) e efetua-se uma pressão simétrica e simultânea.

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21
Q

Em que situações pode-se encontrar redução unilateral da elasticidade?

A

Derrame pleural

Massas pulmonares

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22
Q

Em que situações pode-se encontrar redução bilateral da elasticidade?

A

DPOC

Tuberculose crônica

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23
Q

Em que situações pode-se encontrar aumento unilateral da elasticidade?

A

Pneumotórax não hipertensivo

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24
Q

Em que situações pode-se encontrar aumento bilateral da elasticidade?

A

Osteomalácia

Raquitismo

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25
Cite alterações fisiológicas na elasticidade do tórax.
Aumento na criança | Diminuição no idoso
26
Quais as áreas de exame de expansibilidade pulmonar?
Ápice - Manobra de Ruault Terço médio Base - Manobra de Lásegue
27
Como avaliar a expansibilidade do ápice pulmonar?
O paciente deve estar sentado, enquanto o médico por trás deve posicionar as mãos sobre os trapézios, com os dedos em direção à clavícula e os polegares na parede posterior em direções convergentes, formando uma prega cutânea (Manobra de Ruault).
28
O que é sinal de Ruault?
Assimetria de amplitude na avaliação da expansibilidade nos ápices pulmonares.
29
Como avaliar a expansibilidade do terço médio dos pulmões?
Deve ser avaliado no sentido craniocaudal, observando a prega cutânea formada pelos polegares na expiração e desfeita na inspiração.
30
Como avaliar a expansibilidade da base pulmonar?
Deve ser observa a prega cutânea formada pelos polegares na expiração e desfeita na inspiração, verificando as incursões da base até 4 dedos abaixo da escápula (Manobra de Lásegue).
31
O que é frêmito toracovocal?
Sensação tátil das vibrações das cordas vocais do paciente através da palma da mão do examinador.
32
Como é a técnica para avaliação do frêmito toracovocal?
Utiliza-se sempre a mesma mão e solicita-se que o paciente repita "33". Então, encosta-se a face palmar e segue-se o trajeto em barra grega. Particularidade( no ápice: é feita na fossa supraclavicular com a ponta dos dedos em "mão de coxinha").
33
V ou F: Apenas as consolidações simpáticas ao frêmito, enquanto as pleuropatias são antipáticas.
F: Consolidações (pneumonias, hemorragias parenquimatosas e neoplasias infiltrativas, tuberculose) e congestões, são simpáticas ao frêmito, enquanto as pleuropatias são antipáticas.
34
O que se deve buscar na etapa de sensibilidade da palpação do tórax?
Pontos dolorosos a pressão, sejam intratorácicos, sejam parietais.
35
Em que pontos é feita a percussão indireta do tórax?
Clavícula e ápice pulmonar (Otopercussão de Von Plesch).
36
Como é feita a percussão indireta do tórax?
O examinador deve posicionar o seu dedo médio na região a ser examinada e percutí-lo com o dedo da outra mão. Somente a interfalangeana distal deve estar em contato, e a pressão deve ser grande. Devem ser feitas duas percussões de cada vez.
37
Como é o som atimpânico?
Constitui o som normal do pulmão, podendo ser chamado claro pulmonar. É a percussão do pulmão sem patologias.
38
Como é o som maciço?
Reflete a ausência de ar ou algo denso no local percutido. Patologicamente encontramos no derrame pleural, por ex.
39
Dê um exemplo de som de submacicez.
Percussão hepática (fisiológico) | Pneumonia lobar, outras consolidações (patológico)
40
Dê exemplos de sons hiperressoantes.
Asma | Enfisema
41
Dê exemplos de sons timpânicos.
Alças intestinais
42
Dê exemplos de sons hipertimpânicos.
Pneumotórax hipertensivo
43
Que etapas a auscuta compreende?
Auscuta dos sons respiratórios Auscuta de ruídos adventícios Auscuta da voz falada e sussurrada
44
Quais são os ruídos adventícios contínuos?
Roncos Sibilos Estridores
45
Como é o som timpânico?
Reflete a presença de ar. Fisiologicamente: estômago vazio e alças intestinais Patologicamente: pneumotórax
46
Como é o som submaciço?
Som alcançado na transição entre pulmão e fígado, sendo um intermediário entre maciço e atimpânico.
47
Como é o som hiperressoante?
Som de transição entre atimpânico e timpânico. | ex.: enfisema
48
Cite situações em que o murmúrio vesicular encontra-se diminuído.
Fibrose pulmonar | DPOC
49
Cite situações em que o murmúrio vesicular encontra-se abolido.
Derrame pleural volumosos | Pneumotórax muito intensos
50
Caracterize o sibilo.
Chiado, Som agudo, como miado de gato, gerado pela passagem de ar em brônquios e bronquíolos estreitados, predominantemente na expiração. ex.: asma, DPOC
51
Caracterize o ronco.
São mais graves, sugerem secreções em grandes vias aéreas, são alterados pela tosse
52
Caracterize os estridores.
Tipo de sibilo com maior intensidade na inspiração, que acontece nas obstruções altas, como laringe e traqueia. ex.: edema de glote, corpos estranhos
53
Quais são os sons descontínuos?
``` Estertores finos (creptantes) Estertores grossos (bolhosos) ```
54
Caracterize os estertores finos.
Também chamados de estertores creptantes * são sons agudos, como de fricção de cabelo * audíveis ao final da inspiração * de curta duração * refletem * líquido nos alvéolos ex. : pneumonia
55
Caracterize os estertores grossos.
Também chamados de bolhosos * são sons graves, como se estivesse fazendo bolhas com um canudo em um copo de água * audíveis ao longo de toda a expiração e início da inspiração * correspondendo a abertura e fechamento das vias aéreas com as secreções * é modificado com a tosse
56
O que é pectorilóquia fônica?
Entendimento da voz falada do paciente pela auscuta do tórax.
57
O que é pectorilóquia afônica?
Entendimento da voz susssurrada do paciente pela auscuta do tórax.
58
O que é egofonia?
Qualidade anasalada, metálica e caprina da voz auscutada. | ex.: derrames pleurais
59
O que é hiperressonância de Skoda?
Área de percussão hiperressoante na transição entre a área de parênquima saudável e a área de parênquima maciço. ex.: derrame pleural.
60
O que é sinal de Signorelli?
Percussão maciça dos corpos vertebrais. | ex.: derrame pleural
61
O que é Sinal de Torres Homem?
Dor a percussão de loja hepática. Refere abcesso amebiano.
62
O que é sinal de Craven?
Dor a percussão das articulações osteocondrais, espacialmente com a clavícula. Refere Síndrome de Tietz, um tipo de costocondrite.
63
Como demarcar o pulmão anteriormente?
6 EIC na linha hemiclavicular 8 EIC na linha axilar média 10 EIC na linha escapular
64
O que o sinal da tecla denota?
Derrame articular.
65
O que a pele em papiro denota?
Regressão de edema.
66
O que a pele em tom de palha denota?
Tom amarelado da insuficiência renal.
67
O que as unhas de Lindsay traduzem?
Doença renal crônica | A metade proximal da unha é normal ou esbranquiçada, enquanto a porção distal pode ser roxa, vermelha, rosa ou marrom.
68
Como o estudo das síndromes pleuropulmonares é dividido?
Síndromes * Bronquais * Pulmonares * Pleurais
69
Quais os possíveis tipos de síndromes bronquiais?
Por obstrução - Asma Por infecção - Bronquite Por dilatação - Bronquiectasia
70
Quais os achados na Asma?
Insp: dispneia, inspiração prolongada, sinais de esforço respiratório Palpação: diminuição da expansibilidade, diminuição do frêmito Percussão: hiperressonânia Auscuta: MV diminuído, prolongamento da expiração, ocasionalmente sibilos, roncos e estertores
71
Quais os achados na Bronquite?
Insp: esforço respiratório Palpação e Percussão normais Auscuta: sibilo, ronco e estertor bolhoso
72
Quais os achados na Bronquiectasia?
Insp: esforço respiratório, taquipneia e sinais de hiperinsuflação Palpação e percussão normais Auscuta: pode ter roncos, sibilos e estertores, especialmente o bolhoso
73
Quais as principais síndromes pulmonares?
Consolidação, atelectasia, DPOC e congestão
74
Quais os achados da consolidação?
Insp: dor pleurítica, esforço respiratório e tosse produtiva Palpação: Diminuição da elasticidade e da expansibilidade, aumento do FTV Percussão: macicez, hiperressonância de Skoda Auscuta: estertor creptante, broncofonia, egonofia.
75
Qual a particularidade das consolidações quanto as cavernas?
À Percussão são hiperresoantes, e isso é localizado ao redor de uma área maciça de consolidação.
76
Quais os achados da atelectasia?
Insp: expansão assimétrica, esforço respiratório, dor, desvio de traqueia, retração Palpação: diminuição da expansibilidade, FTV diminuído Percussão: macicez/submacicez Auscuta: diminuição do MV e da ressonância vocal
77
Quais os achados do DPOC?
Insp: dispneia, baquetemento digital, postura em três apios, tórax em tonal, expiração prolongada Palpação: diminuição do frêmito toracovocal e da expansibilidade Percussão: hiperressonância Auscuta: diminuição do MV e da ressonânica vocal
78
Quais os achados na congestão?
Inspeção: ortopneia Palpação: aumento do FTV em nível Percussão: submacicez Auscuta: estertores creptantes
79
Quais são as principais síndromes pleurais?
Pleurite, derrame pleural, pneumotórax
80
Quais os achados na pleurite?
Inspeção: dor pleurítica, trepopneia para o lado saudável Palpação: expansibilidade diminuída e redução do FTV Percussão: submacicez Auscuta: atrito pleural
81
Quais is achados do derrame pleural?
Insp: expansão assimétrica, sinal de lemos torres, trepopneia para o lado acometido, sinal de Litten, Sinal de Lemos Torres Palpação: FTV abolido e diminnuição da espansibilidade Percussão: sinal de signorelli, hiperrressonância de Skoda Auscuta: Redução de MV e egonofia
82
Quais is achados do pneumotórax?
Inspeção: assimetria na expansibilidade, cianose, dispneia, esforço respiratório, desvio de traqueia contrario a lesão Palpação: diminuição do FTV e da epansibilidade Percussão: timpanismo e hiperressonância Auscuta: diminuição do MV e da voz sussurrada
83
Platipneia, pensar em...
Mixoma atrial Síndrome Hepatopulmonar Hipovolemia
84
O que é sinal de Litten?
Sinal ou fenômeno de Litten : Normalmente, o diafragma quando faz sua incursão durante a inspiração e expiração pode ser visto. Isso está abolido nos derrames pleurais moderados e volumosos.
85
Como calcular a carga tabágica?
Multiplicar o número de maços fumados por dia pelo número de anos fumados.
86
Qual a carga que sugere doença pulmonar obstrutiva crônica?
Acima de 20 anos/maço (anos-maço).
87
Quais as manifestações paraneoplásicas dos portadores de carcinoma brônquico?
*Conjuntivas ósseas - osteoartropatia pneumônica *Endocrinometabólicas - S. de Schwartz-Battle ou secreção inapropriada do hormônio antidiurético, S. Cushing, S. carcinoide *Cutâneas - prurido, herpes-zóster *Hematológicas - anemia, tromboflebite migratória .......
88
Quadro clínico pleurite:
Dor torácica, acompanhada de tosse seca de timbre alto, febre, do aguda, intensa, em pontada, bem delimitada, que piora com a tosse. Pode haver trepopneia, com o lado dolorido livre.
89
S. de Schwartz-Battle
Síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético, paraneoplásica de carcinoma brônquico.
90
S. de Bamberg-Marie
Chamada de osteoartropatia pneumônica de Bamberg-Marie, é uma síndrome paraneoplásica de carcinoma brônquico.
91
Qual a posição antálgica dos pacientes com pleurite diafragmática?
Semissentado, comprimindo o hemitórax oposto com uma das mãos. Pode ser central (área do n. frênico) ou periférica (área dos n. intercostais).
92
Como é o quadro de pneumotórax espontâneo benigno?
Comumente em pacientes jovens saudáveis, se caracteriza por uma dor súbita, aguda e intensa, assemelhando-se a uma punhalada, com dispneia associada. Não apresenta sinais que surgem nas pleurites, como febre.