Trauma Flashcards

1
Q

Suspeita de trauma cervical: qual manobra de abertura das vias aéreas deve ser efeita?

A

Elevação do ângulo da mandibula (jaw thrust)

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2
Q

Chin lift

A

Usada quando não há suspeita de trauma cervical

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3
Q

Valores de PIC

A

0 a 15 mmHg

Na prática clínica é aceitável até 20 mmHg

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4
Q

Concussão cerebral

A

Alteração temporária na função neurológica com subsequente retorno ao normal

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5
Q

Alterações neurológicas de concussão cerebral

A
  1. Olhar vago
  2. Respostas verbais e motoras demoradas
  3. Confusão e incapacidade para concentrar a atenção
  4. Desorientação
  5. Fala arrastada ou incoerente
  6. Perda de coordenação
  7. Emoções impróprias às circustâncias
  8. Déficit de memória
  9. Incapacidade para memorizar e lembrar
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6
Q

Sintomas da concussão cerebral

A

Dor de cabeça severa, tontura, náusea e vômito frequentemente acompanham a concussão

TC de cabeça sem alterações

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7
Q

Restrição de movimentos pelo colar cervical

A

O uso correto do colar cervical, limita os movimentos da coluna cervical em
90% nos movimentos de flexão e extensão e em 50% os movimentos de inclinações
laterais.

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8
Q

Recomendação de idade para uso de coxim em crianças

A

7 anos

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9
Q

Tolerância de peso da prancha rígida

A

113 a 272 kg

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10
Q

Hora ouro

A

Refere-se ao tempo máximo de uma hora para que o paciente politraumatizado grave seja transportado da cena de trauma à um centro de trauma,
para que seu tratamento cirúrgico definitivo ocorra.

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11
Q

10 minutos de platina

A

Refere-se ao período de tempo na qual a equipe de
socorristas terá para abordar as vias aéreas, impedir a exsanguinação e para que a vítima grave de trauma seja retirada da cena para ser transportada ao centro de referência em trauma.

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12
Q

mnemônico X - A B C D E

A

Onde o X é avaliação de hemorragia exsanguinante
(controle do sangramento externo grave). Se a hemorragia externa exsanguinante
estiver presente, deve ser controlada antes mesmo da avaliação da via aérea (ou
simultaneamente, se a assistência adequada estiver presente na cena).

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13
Q

Hemorragias externas graves

A

Deve se identificar e tratar hemorragias externas graves — o qual pode ser usado o torniquete —, principalmente quando se trata de hemorragias de origem arterial, pois dificilmente a pressão direta e o curativo compressivo irá conter este tipo de sangramento. A avaliação primária não deve avançar antes de a hemorragia
exsanguinante ser controlada.

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14
Q

Oximetria de pulso

A

Um oxímetro de pulso deve ser utilizado durante a
avaliação primária (ou na sua conclusão). O oxigênio pode então ser instalado para
manter a saturação de oxigênio (SPO2) maior ou igual a 94%.

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15
Q

Não ventilo, não intubo

A

Passar máscara laríngea

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16
Q

Toracocentese

A

Deixou de ser no segundo espaço intercostal e passou para o quinto espaço intercostal na linha axilar anterior, por ser mais efetiva.

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17
Q

Lesões torácicas ameaçadoras da vida

A

1 - lesão traqueobrônquica é considerada lesão ameaçadora a vida.
2- Tórax instável considerado lesão potencialmente ameaçadora a vida.

18
Q

Todo pneumotórax deve ser drenado?

A

Nem todo pneumotórax traumático deverá ser drenado e a
ventilação eficaz deverá ser considerada com principal parâmetro para a decidir a
necessidade ou não da drenagem torácica.

19
Q

PAS e hemorragia

A

Lembre-se um coágulo de plaquetas pode suportar até 80mmhg de pressão, se a pressão exceder esse valor, todos os coágulos que já foram formados dentro do corpo irão desaparecer e sangramento aumentará. A pressão 80mmhg mantem uma
perfusão adequada aos rins, com menor risco de piorar hemorragia interna. Em pacientes com TCE manter PAS de 90 a 100 mmhg para manter perfusão cerebral.

20
Q

Transfusão maciça

A

Quando o paciente que recebe quantidade
superior a 10 concentrados de hemácias em 24 horas ou número maior que 4 concentrados de Hemácias em uma hora.

21
Q

Nova proporção para hemotransfusão

A

Nova proporção para Hemotransfusão 1:1:1 ou seja 1 concentrado de Hemácias
para 1 plasma e 1 concentrado de plaquetas.

22
Q

ácido Tranexâmico

A

É medicamento estabilizador de coágulos para controlar sangramento, usado no pré-hospitalar, antes muito utilizado pelos ginecologistas.
Apresentação ampola de 1 grama, dose 1 grama em 100ml solução salina — infundir lentamente ao longo de 10 minutos. (OBS: a infusão rápida pode causar hipotensão)

23
Q

Choque grau III e prova cruzada

A

Não se faz prova cruzada em choque hemorrágico grau III. Solicita-se O neg direto

24
Q

Trauma de pelve e choque

A

Lembrar de trauma de pelve como fonte de choque não identificável (15% dos traumas de pelve é de origem arterial).

25
Q

Nova escala de glasgow

A

No atual consenso, houve alteração da terminologia para resposta do paciente à pressão
e não à dor.

Após calculada a escala de Glasgow, para o resultado final, deve levar-se em conta:
— Presença de Midríase unilateral — subtrai-se um ponto na escala
— Presença de midríase bilateral — subtrai-se dois pontos.

26
Q

PAS e TCE

A

Manter Pressão Arterial Sistólica entre 90 a 100mmHg (nunca abaixo de 90mmhg) para pacientes vítimas de Traumatismo Crânio Encefálico.

27
Q

Sinais de herniação

A

anisocoria, pupilas não fotorreativas, descerebração (extensão anormal)

28
Q

Hiperventilação controlada e herniação

A

A hiperventilação controlada esta indicada em pacientes com sinais de herniação (anisocoria, pupilas não fotorreativas, descerebração (extensão anormal))
— ou ausência de resposta motora e nos casos de rebaixamento do Glasgow em dois pontos a partir de Glasgow 8.
§ A hiperventilação deve ser por capnografia onde os valores de ETCO2, devem estar entre 30-35 mmhg. O valor pode ser estimado quando houver 20 r respirações por minuto em adultos, 25 para crianças e 30 em menores de 1 ano de idade. A Hiperventilação deve ser interrompida assim que os sinais de herniação desaparecerem.

29
Q

Restrição do movimento da coluna

A

Nos protocolos atuais, a restrição do movimento da coluna deve incluir avaliação da função motora e sensorial, presença de dor ou sensibilidade e deve ser avaliada a confiabilidade do paciente como preditores para lesão raquimedular.

30
Q

Regra canadense para retirada do colar cervical

A

Paciente consciente, Glasgow 15, e sem dor, já pode tirar o colar cervical. Deve-se confirmar antes da
retirada do colar cervical de que o paciente não esteja intoxicado (álcool ou drogas) e apresente movimentação da cabeça livre e sem dor referida em região cervical.

31
Q

Mudança na fórmula de Parkland

A

Mudança da Fórmula de Parkland para 2ml / kg/ % SCQ (superfície corporal queimada).
§ Metade desse volume é feito em 8 horas e a outra metade nas 16 horas seguinte. Depois disso, a recomendação é analisar a diurese e usar uma infusão de volume que mantenha débito urinário > 0,5 ml/kg/h.
§ A lesão elétrica é exceção! Como pode haver rabdomiólise, a recomendação é 4 ml x peso (kg) x %SCQ e alvo de diurese clara e > 1-1,5 ml/kg/h.
§ Avaliar o débito urinário, para evitar a hiper-hidratação

32
Q

Fratura bilateral de fêmur

A

Maior chance de óbito

33
Q

Analgesia no trauma

A

morfina, fentanil, cetamina.

34
Q

Torniquete e trauma musculo esquelético

A

O Torniquete deve ser aplicado de forma a bloquear o fluxo arterial e ocluir o pulso distal, se um torniquete não parar sangramento, um segundo pode ser aplicado próximo ao primeiro torniquete. Uma vez aplicado o local não deve ser coberto para que possa ser monitorado. O Torniquete deve manter uma pressão estimada entre 120 a 150 mmHg e pode ser deixado no lugar até que não seja mais necessário.

35
Q

Síndrome do esmagamento

A

Provocada por lesão vascular associado ao
esmagamento de algum membro, resultando em rabdomiólise traumática.

36
Q

Pneumotórax em paciente pediátrico

A

Em caso de pneumotórax, permanece o segundo espaço intercostal na linha hemiclavicular entre linha axilar anterior e linha axilar média para a
descompressão torácica.

37
Q

Mnemônica DOPE

A

Paciente IOT e não ventila

D - lembrar drogas, deslocamento do tubo
O - Obstrução
P - Pneumotórax iatrogênico durante a ventilação
E - Equipamento - testar.

38
Q

Paciente geriátrico

Comorbidades que pioram a morbidade no trauma

A
  • DPOC
  • Doença Coronariana
  • Diabetes Melitus
  • Cirrose
  • Coagulopatia
39
Q

Trauma de pelve em idoso

A

Idosos com trauma pélvico têm a taxa de mortalidade aumentada em quatro vezes,
com aumento de tempo de internação e maior número de transfusões.

40
Q
A