Trauma Flashcards

1
Q

Qual a distribuição das mortes no trauma e suas causas previnir?

A

Distribuição TRIMODAL:

1- segundo a minutos-> 50% TCE, apneia, lesão cardíaca e de aorta
Previnir-> prevenção de trânsito seguro, não beber e dirigir,sinto de segurança.

2- minutos a 24 horas-> 30%-> lesões potencialmente tratáveis.
-> ATLS( momento que o atls mais diminui mortalidade)

3-> >24 horas -> 20%—> complicações sepse, TEP, SDMOS
-> medicina/terapia intensiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a sequência de atendimento inicial ao politraumatizado?

A

1-> garantir a segurança do local e equipe.

ABCDE do trauma

A-> coluna cervical + via aérea 
B-> respiração 
C-> circulação e controle de sangramentos 
D-> disfunção neurológica 
E-> exposição e controle ambiental

Só progredir quando o estágio atual tiver resolvido!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

No A o que é como deve ser feito?

A

1-> estabilizar a coluna cervical:
Como-> color cervical + prancha + Coxins

2–> avaliar via aérea!
-> via aérea prévia?? Está falando??
Sim —> fornecer O2

Não-> corpo estranho?? -> se não -> via aérea artificial!!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais as indicações de via aérea artificial?

A
  • glasgow <=8
  • incapacidade de manter a saturação
  • muito sangue ou vômito a via aérea com risco de broncoaspiracao
  • Apneia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais os tipos de via aérea artificial?

A

Definitiva-> protegem a via aérea contra broncoaspiracao.
-> tem balancete insuflado abaixo das cordas vocais.

  • IOT-> + usado
  • INT
  • cricotireoidostomia cirúrgica
  • traqueostomia

Temporária-> não protegem a via aérea

  • máscara laringe
  • combi tubo
  • crico por punção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como realizar a IOT oq fazer depois?

A
  • > intubação em sequência rápida: drogas com ação rápida e de curta duração..
  • etomidato
  • succinilcolina

-> manobra de sellick:
Pode ser feita para diminuir a chance de broncoaspiracao.

Avaliar o tubo!!!

  • intitular apenas sobre visualização direta
  • exame físico após intubar: auscutar epigástrio, tórax a esquerda e direita
  • capnografia
  • raio x
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

E se não conseguir intubar??

A
-> via aérea temporária: 
Máscara laringe: 
- temporário: não protege VA 
- não precisa laringoscopar
- muda conforme peso 

Combi tubo:

  • temporário: não protege VÁ
  • acesso às cegas

Se não tenho ML ou CT, ou quero via aérea definitiva->

  • CRICO cirúrgica:
  • VÁ definitiva: protege VÁ
  • cirurgia
  • CI: em <12 anos!!

Se não tem matéria para crico cirúrgica, ou <12 anos, ou paciente grave não aguenta aguardar cirurgia ->
CRICO por PUNÇÃO!
- temporária
- ventilar: 15L/min
- 1:4s
- tempo máximo de 30-45min-> carbonarcose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quando realizar traqueostomia no trauma para assegurar VA?

A

Pouco usado!

Trauma de laringe: supeitar->

  • rouquidão
  • enfisema
  • palpo fratura na laringe

-> tentar IOT, se não conseguir -> Traqueostomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O que fazer no B?

A
  • > Oferecer O2( sempre)
  • > exame físico do tórax: inspeção, palpacao, percussão e ausculta.
  • > oximetria de pulos, FR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O que fazer no C, qual a máxima da hipovolemia no trauma e por onde sangra?

A

C-> circulação e controlar sangramento.

Trauma + hipovolêmico = choque hemorrágico

De onde sangra:

  • tórax
  • abdome: principal
  • pelve
  • ossos longos
  • feridas externas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual a conduta no C?

A

1-> controlar hemorragia-> comprimir feridas externas

2-> fazer 2 acessos venoso periféricos calibroso(14-16)

3-> reposição de cristalóides

  • adulto: 1litro
  • criança: 20ml/kg
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual estimativa do choque hemorrágico e a conduta em cada um?

A

Classe de choque: 1-4

Classe:
PA normal -> 1-2
Classe 1: FC<100, repor apenas cristaloide
Classe 2: FC > 100 -> repor cristaloide e talvez sangue

PA baixa PAS <90->
Classe 3: FC>120 -> repor cristaloide e sangue
Classe 4: FC>140 -> transfusão maciça

Obs: o classe 3 se não responder a reposição inicial-> fazer transfusão maciça

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que é hipotensão permissiva?

A

Na reposição de volume no trauma não se busca a PA normal.
O objetivo é restaurar perfusão do paciente sem auamentar muito a PA do paciente pois isso pode levar a dessa ressangramento de feridas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O que é transfusão maciça?

A

> 10UI em 24 horas

>4UI em 1 hora

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O que é pra que serve, como é quando o usar o ácido tranexamico?

A
  • antifibrinolitico
  • fazer em sangramentos extensos ou internos.

Como:

  • primeira dose até 3 horas(ideal 10min)
  • segunda dose em 8 horas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Como avaliar a perfusão do paciente chocado e como fazer essa avaliação?

A

Principal parâmetro -> DÉBITO URINÁRIO.

Todo paciente com choque -> passar ainda urinária.

Débito ideal: sonda vesical

  • adulto >0,5ml/kg/h
  • criança >1ml/kg/h
  • <1ano>2ml/kg/h
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as contra indicações de sondagem vesical e oq fazer se tem CI?

A

Hematoma perineal
Sangramentos uretral
Fratura de pelve
Retenção urinária(bexigoma)

-> não passar a sonda-> afastar lesão de uretra ->
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que avaliar no D?

A

Disfunção neurológica:

  • escala de coma de Glasgow
  • avaliação de pupilas-> reflexo fotomotor
  • extremidades(motricidade)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

O que avaliar no E?

A

Exposição + controle do ambiente.

Exposição: tirar a roupa do paciente, relógio…
+
Previnir HIPOTERMIA!!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O que é x-abcde?

A

É utilizado no PHATLS-> pre hospitalar->

- em pacientes com feridas essanguinates -> fazer a compressão desta antes de realizar o ABCDE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais as principais lesõesdo trauma de torax?

A
  • Pneumotórax hipertensivo e aberto
  • hemotorax maciço ou não
  • tórax instável e contusão pulmonar
  • tamponamento cardíaco
  • lesão de aorta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual a clínica e diagnóstico e tratamento do pneumotórax hipertensivo?

A

Clínica:

  • MV diminuído ou abolido
  • hipertimpanismo
  • turgencia de jugulares
  • devido de traqueia
  • Hipotensão!

Diagnóstico:
É clínico!!!!
Obs: pode fazer fast
- não pedir Imagem

Tratamento:

  • imediato: toracocentese de alívio( 4/5 EIC, na linha AM) criança—> 2EIC na linHa HC
  • definitivo: toracostomia com drenagem em selo d’água
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Se drenou e não melhorou o Pneumotórax hipertensivo, pensar em q é como tratar?

A

Pensar:
- lesão de grande via aerea!!

-> diagnóstico: broncoscopia

Tratamento:
Imediato: segundo dreno ou IOT seletiva

Definitivo: toracotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

O que é toracocentese, toracostomia e toracotomia?

A

Toracocentese: punção

Toracostomia: drenagem

Toracotomia: abertura cirúrgica do tórax

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Pneumotórax aberto, causa, conduta imediata e definitiva?

A

Causa: lesão torácica >=2/3 da traqueia.

Conduta:
Imediata -> curativo de 3 pontas

Definitiva: toracostomia + reparo da lesão

Obs: não se ráfia a lesão antes de drenar pois pode gerar pneumotórax hipertensivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

O que é quando tratar pneumotórax simples?

A

Pneumotórax <1/3 do espaço pleural.

Puncionar se:

  • ventilação mecanica
  • transporte aéreo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Definição, clínica e tratamento do tórax instável?

A
  • > definição: fratura >=2 arcos costais consecutivos em 2 pontos em cada arco.
  • > o fragmento do tórax fica “solto” e instável.

Clínica:

  • DOR
  • respiração Paradoxal

Tratamento:
- suporte: ANALGESIA + ofertar O2

-> não é uma lesão ameaçadora a vida de imediato. Geralmente NÃO necessita de VM

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Diagnóstico e tratamento da contusão pulmonar?

A
  • > raio x -> consolidação pulmonar
  • > muito associado ao tórax instável e lesões costais.
Tratamento: 
Suporte: analgesia + O2 
Acompanhar com saturação e gasometria 
IOT + VM se: 
- satO2<90% 
- paO2<60mmhg
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Causa, clínica e conduta no hemotorax?

A

Causa: lesões de vasos intercostais ou pulmonares.

Clínica:
MV diminuído ou abolido
Maciço a percussão
Julgular colabada

Tratamento:
- toracostomia: drenagem em selo d’água

30
Q

O que é hemotorax maciço?

A

Saída imediata de >1500ml de sangue ou

Saída continua de 200-300ml por 2-4horas

31
Q

Qual a conduta no hemotorax maciço?

A

-> toracotomia->se estável -> centro cirúrgico

32
Q

Indicações e objetivo da toracotomia de emergência?

A

Indicações:

  • trauma torácico perfurante ou contudo +
  • PCR pós traumática: visualizada ou há poucos minutos +
  • sinais de vida: atividade elétrica sem pulso, FV, movimentos, pupilas reagentes.

Objetivo:

  • massagem cardíaca direta
  • acesso ao pericárdio
  • controle de hemorragia
  • clampeamento da aorta distal

Obs: no PCR pós traumática a RCP externa resolve apenas 2% dias casos enquanto a toracotomia de emergência 10%

33
Q

Causa, clínica, diagnóstico e tratamento do tamponamento cardíaco?

A

Causa: líquido/sangue no pericárdio(100-150ml)

Clínica: 
Tríade de beck: 
- hipotensão
- turgência de jugular
- Hipofonese de bulhas 
\+ 
Pulso paradoxal: diminuição da PAS 10mmhg com a inspiração
\+ 
Sinal de krusmaal: aumento da turgência de jugulares com a inspiração 

Diagnóstico:
Clínica + fast

Tratamento:
IDEAL -> TORACOTOMIA com reparo da lesão

Temporário-> pericárdiocentese(retirar de 15-20ml )
FAzer pericárdiocentese apenas se não for possível realizar a toracotomia.

34
Q

Mortalidade, onde ocorre, clínica achados no raio x, diagnóstico e tratamento da lesão de aorta?

A

80% morte imediata
20% tamponam e fica vivo inicialmente.

Lesão: ao nível do ligamento arterioso( abaixo da saída da subclávia esquerda)

Clínica: POBRE
-> diferença de pulso entre >mmss e < Mmii

Se história compatível( trauma com desaceleração) diferença de pulso -> investigar

Raio x:

  • alargamento do mediastino (8cm)
  • desvio da traqueia para direita
  • perda do contorno aórtico-> + específico

Diagnóstico:
Angio TC ou arteriografia

Tratamento: o tamponamento fica estável por 24 horas.

  • manter FC<80 e PAM:60-70mmhg.
  • resolver outras lesões que ameaçam Imedito a vida.
  • > Toracotomia OU reparo ENDOVASCULAR
35
Q

Quais as lesões mais comuns no trauma abdominal-> contuso, perfurante por PAF e arma branca?

A

Contuso:
1- baço
2- fígado
3- delgado

Penetrante 
PAF: 
1- delgado 
2- cólon 
3- fígado 

Arma branca
1- fígado
2- delgado
3- diafragma

36
Q

Pensar em lesões de q quando tem sinal do sinto de segurança?

A
  • delgado

- mesentério

37
Q

Quais exames são mais usados no trauma abdominal e suas vantagens?

A

TC:

  • exige estabilidade hemodinâmica
  • ruim para vísceras ocas e retroperitonio
LPD: 
- + sensível para intensificar sangue. 
- positivo se: 
Retirada de 10ml de sangue ou saída de alimento ou fezes(aspiração) 
Ou 
Pós aspirado do SF -> 
>100.000hm
>500 leucócitos 
Gram + 
Fibras alimentares ou bile 
FAST: 
Identifica líquido livre 
Avalia: 
saco pericárdico 
Espaço hepatorrenal e esplenorrenal 
Pelve: fundo de saco 
Obs: E-FAST: avalia hemo/pneumotórax
38
Q

Qual a indicação de laparoscopia no trauma abdominal?

A

-> trauma na transição toraco abdominal-> com estabilidade hemodinâmica—->

Fazer laparoscopia para avaliar trauma de diafragma.

39
Q

Quando indiciar laparotomia no trauma contuso e perfurante?

A

Perfurante:

  • Choque
  • Peritonite
  • evisceração

Contuso:
- Peritonite
- retro/pneumoperitônio
Obs: toque retal com sangue -> tb fazer laparotomia.

40
Q

Qual a conduta no trama penetrante não cirúrgico?

A

NÃO CIRUGICO-> NÃO TEM choque, peritonite bem evisceração!

1- PAF:
- parede anterior do abdômen= LAPAROTOMIA!

  • dorso ou flanco -> TC SE ESTÁVEL

ARMA BRANCA:
Não é cirugico: sem choque, peritonite e evisceração.
—> exploração da ferida:
- se não penetrou o peritônio -> alta.
- se penetrou o peritônio ou dúvida —>
EXAME FÍSICO SERIADO(uti) + HB de 8/8 horas —>
Evolui: com choque ou peritonite= LAPAROTOMIA
EVOLUI: queda de hb >3 ou leucocitose -> pedir TC/FAST
Evolui: sem alterações -> reiniciar dieta + alta

Arma branca -> em dorso ou flanco ->
TC com TRIPLO contraste
Obs: se sangue no toque retal -> laparotomia!!

41
Q

Qual a conduta no trauma contuso não cirugico?

A

-> não cirugico: NÃO TEM Peritonite, retro/pneumoperitônio

Estável hemodinamicamente:
IDEAL: 1 FAST -> TC
- com fast + ou - realizar a TC apara avaliar graus das lesões abdominais

INSTÁVEL hemodinâmicamente:
- Politrauma -> FAST , se + -> LAPAROTOMIA

  • não politrauma(apenas abdominal) -> LAPAROTOMIA.
42
Q

Quais os critérios obrigatórios para indicar tratamento conservador no trauma contuso?

A
  • abdome não cirugico
  • estabilidade hemodinâmica
  • condição de observação continua: uti
  • condição de intervenção imediata -> centro cirugico 24 horas.
43
Q

Quando fazer tratamento conservador no trauma hepatico?

A
  • lesões graus 1-5, com estabilidade hemodinâmica.
    +- embolização

Cirugia obrigatória apenas no grau 6

44
Q

Quando fazer embolização do trauma hepatico?

A

Tem extravasamento de contraste na fase arterial?
1-> para peritônio = LAPAROTOMIA

2-> para o parênquima + hemoperitonio -> tentar embolização e avalie LAPA

3- para o parênquima sem hemoperitonio-> EMBOLIZAÇÃO

45
Q

O que é a manobra de pringle, quando realizar e quais estruturas ela clampeamento?

A

Clampeamento do ligamento duodenohepatico-> colédoco, artéria hepática e veia porta.

É realizada quando o tamponamento do fígado não resolve o sangramento.

46
Q

Quando a manobra de pringle não para o sangramento de onde está sangrando?

A

Veia hepáticas ou veia cava retro hepatica

47
Q

Qual o tratamento do trauma esplênico?

A

Conservador:
Lesões de 1-3.
Grau 4, se estável pode tentar conservador. -> podendo fazer embolização se sangramento ativo esplênico.

Laparotomia:

  • instabilidade hemodinâmica com fast +
  • peritonite
  • lesões esplênicas graus 4* e 5
  • coagulopatia.

Grau 4: se parênquima viável e estável hemodinâmicamente -> embolização e ttm conservador

48
Q

Conduta no Trauma pancreático?

A

Grau 1-2 -> conservador

Grau 3:
Lesão corpo e calda(a esquerda dos vasos mesenterica)-> pancreatectomia distal + dreno

Lesão à direita dos vasos mesentericos( cabeca) -> pancreatojejunostomia em Y de roux

Lesão grau 4-5->
1 momento -> controle de danos(tamponamento) + drenagem extensa
2 momento -> Cirugia de Wipple

49
Q

Conduta na lesão de delgado?

A

Lesao >50% da circunferência da Alça ou muitas lesões pequenas juntas -> ressecação do segmento + anastomose

Lesão pequena -> ráfia

50
Q

Tratamento de lesões colônicas?

A

Lesão <50% com estabilidade hemodinâmica é feito em <6horas -> ráfia primária

Do contrário ->
Se estável -> ressecação do segmento + anastomose primária

Se instável -> ressecação + colostomia

51
Q

Qual a conduta no trauma vesical?

A

Intraperotoneal -> Laparotomia + ráfia da lesão + sondagem de demora por 10-14 dias

Extraperitoneal-> sondagem de demora por 10-14 dias.

Clínica:
Dor supra púbica, incapacidade de urinar e hematuria-> cistografia retrogada

52
Q

Segmentos da uretra e conduta nas lesões da uretra?

A

Uretra posterior: MEMBRANOSA e prostática
Uretra anterior: bulbar e peniana

Conduta:
- trauma fechado:
Cistostomja + reparo em segundo momento

Trauma aberto:
Posterior: realinhamento
Anterior: cirurgia

53
Q

Qual o objetivo é como fazer cirugia de controle de danos?

A

-> objetivo evitar a tríade mortal-> acidose, hipotermia e coagulopatia.

1-> cirugia inicial BREVE:
- controle de hemorragia e lesões grosseiras + peritoneostomia(reabordar e evitar sd compartimentar abdominal)

2-> reanimação em UTI:
- controle de distúrbios HE, AB, hemorrágicos.
- Após 24-72 horas ->
Cirugia Definitiva -> reparo definitivo
- cirugia programada e com o paciente + estável.

54
Q

Qual o valor normal da pressão intraabdominal, os estágios de hipertensão abdominal, oque é Ss compartimental?

A

PIA normal: 5-7mmhg

Hipertensão IA: PIA >12mmhg
1->  12-15
2->  16-20 
3->  21-25 
4->  >25 

Síndrome compartimental abdominal:

PIA>21(estágio 3/4) + consequência orgânicas—>

  • IRA
  • Hipotensão
  • I. Respiratória
  • aumento da HIC
55
Q

Qual o tratamento da síndrome compartimental abdominal?

A

Depende do grau:

3-> conservador:
- posição supina + sonda retal e gástrica + reposição de volume cautelosa + drenagem de coleções + sedoanalgesia

  • grau 4 ou grau 3 refratário a ttm conservador —-> medidas conservadoras + cirugia de descompressão
56
Q

Como suspeitar q a pelve está fraturada?

A
  • discrepância entre os MMII
  • rotação lateral dos mmii
  • hematoma perineal
  • uretrorragia
  • instabilidade pélvica
57
Q

Quais os tipos de fratura pélvica e suas características?

A
  • > compressão lateral-> + comum
  • diminuição da área pélvica
  • relacionada a sangramento arterial e lesões de órgãos pélvicos
  • conduta na hemorragia arterial-> embolização
  • > compressão antero posterior:
  • relacionado a hemorragia venosa
  • fazer fixação com lençol depois fixação externa.
  • não é a + comum, mas é a que cursa com + instabilidade hemodinâmica

Compressão vertical:
- menos comum

58
Q

Tratamento da fratura pélvica?

A

1- Amarrar a pelve -> no trocastes maior +
Fixação externa(ortopedista)

Se não melhorar-> sangramento ARTERIAL

1-> ANGIOEMBOLIZACAO
Ou
2-> packing Pre-peritoneal( se não for possível embolização)

59
Q

Como avaliar o TCE? E qual a gravidade do TCE?

A

Escala de coma de glasgow:

  • ocular: 1-4
  • verbal: 1-5
  • motora: 1-6
  • > varia de 3-15

Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave: <=8

60
Q

Quais as mudanças do novo glasgow?

A

NT: não testado

-> fazer pressão e não dor

61
Q

O que é glasgow P ?

A

Subtrair a resposta pupilar do valor do glasgow.

Glasgow- resposta pupilar

Reposta pupilar:
0 as duas respondem
1 uma responde
2 quando nenhuma responde

-> bom para avaliar pacientes limítrofes para intubação -> 8-10

62
Q

Quais oa tipos de lesão cerebral?

A

Difusa:

  • Concussão
  • lesão axonal difusa

Focal: Hemorragias

  • epidural/extradural
  • subdural
  • subaracnóidea
  • intraparenquimatosa
63
Q

Definição e conduta na concussão?

A

Nocaute/curto e rápido.
- perda súbita da consciência que melhora <24horas( geralmente <6horas)

Conduta: Observação

64
Q

Definição, características e conduta na lesão axonal difusa?

A

Perda súbita da conciencia e duradoura>24horas

  • glasgow baixo + persa duradoura da consciência-> TC inocente(não é normal) -> RM é melhor
  • na imagem-> hemorragias pequenas em todo o parênquima

Cintura: suporte

Obs: ocorre em cisalhamento da cabeça-> rotação -> capotamento

65
Q

Quais as lesões focais cerebrais e suas causas?

A

Epidural:

  • Acima da dura-máter
  • sangramento arterial( meningea media

Subdural:

  • abaixo da Dura mater
  • sangramento venoso (veias ponte)

Subaracnóideo:
- espaço subaracnóideo

66
Q

Como diferenciar o sangramento subdural do epidural?

A

Epidural:

  • local: acima da dura-máter
  • vaso: arteria -> meningea media
  • frequência -> raro
  • FR: trauma
  • clínica: intervalo lúcido
  • imagem: Biconvexa ()

Subdural

  • local: abaixo da dura-máter
  • vaso: venoso: veias ponte
  • frequência -> frequente
  • FR: idoso, etilista, atrofia cortical
  • clínica: progressiva
  • imagem: Crescente 🌙
67
Q

O por que ocorre o intervalo lúcido na hemorragia epidural?

A

Perda de consciência no momento devido a concussão e no segundo momento devido ao aumento rápido do hematoma

68
Q

Qual a conduta no TCE leve?

A

Depende da gravidade

Leve: fazer TC se alto risco de sangramento:

  • idade>65
  • glasgow <15 após 2 horas
  • fratura de crânio aberta ou com afundamento
  • anticoagulantes
  • sinais de fratura de base de crânio
  • perda de conciencia >5 min
  • amnésia retrogada >30min
  • > 2 vômitos
69
Q

Qual a conduta no TCE moderado?

A

TC inicial + observação neurológica em CTI por 12-24 horas

70
Q

Qual a conduta no TCE grave?

A

IOT -> assegurar VÁ +
Instalar um cateter intracraniana para monitorizar a PIC!

Manter a pressão de PC >70mmhg

Conduta:

  • Cabeceira 30-45 graus
  • sedoanalgesia
  • hiperventilação transitória -> paco2 30-35
  • osmoterapia com manitol ou solução salina hipertônica
71
Q

Quando indicar intervenção neurocirúrgica nos pacientes com hemorragia?

A

Epidural:

  • hematoma >30ml
  • espessura >15mm
  • desvio da linha média >=5mm

Subdural:

  • hematoma >=10mm
  • desvio da linha média >= 5mm
  • sinais de herniacao cerebral-> anisocoria, deterioração neurológica