UE II PROVA 1 - Bernardo Flashcards

(68 cards)

1
Q

Sobre Regulamentação do SAMU, qual o objetivo da Portaria 2.657 de 2004?

A

Portaria 2.657 de 2004: Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica de urgências e o dimensionamento
técnico para a estruturação e operacionalização das centrais samu-192

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2
Q

O que é a regulação médica do SAMU?

A

A regulação médica das urgências operacionalizadas através das centrais de regulação médica de urgências é um processo de trabalho através do qual se garante escuta
permanente pelo médico regulador, com acolhimento de todos os pedidos de socorro que
acorrem a central e o estabelecimento de uma estimativa inicial do grau da urgência, desencadeando resposta mais adequada.

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3
Q

A fim de garantir a resposta efetiva as demandas de urgência, o que as GRADES DE REFERÊNCIA e as GRADES DE ATENÇÃO devem levar em conta?

A

GRADES DE REFERÊNCIA: Quantidades, tipos e horários dos procedimentos ofertados, e a especialidade de cada serviço.

GRADES DE ATENÇÃO: deverão mostrar, a cada instante, a condição de capacidade
instalada do sistema regionalizado.

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4
Q

Caso a solicitação seja oriunda de serviço de saúde sem
hierarquia, qual deve ser o procedimento? (Aprendizado com os bombeiros)

A

Ainda que o paciente tenha recebido tratamento inicial, ele ainda é considerado em situação de risco, deverá ser adequadamente acolhido e
priorizado pela central de regulação de urgências, como se fosse um atendimento em domicílio ou em via pública.

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5
Q

Em qual situação o SAMU pode recusar o atendimento e direcionar para outra central?

A

Caso o paciente já tiver sido atendido por outro serviço de saúde, estiver fora de situação de risco e apenas precisando de transporte.

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6
Q

Quantos itens tem nas Atribuições Específicas do SAMU? Cite alguns.

A

I. manter escuta médica … 24 hs, todos os dias da semana, pelo número gratuito nacional das urgências médicas 192

II. identificar necessidades, por meio da utilização de metodologia adequada, e classificar os pedidos de socorro oriundos da população em geral, a partir de seus domicílios ou de vias e lugares públicas;

III. identificar, qualificar e classificar os pedidos de socorro oriundos de unidades de saúde,
… telemedicina sempre que necessário. Discernir sobre a
urgência, gravidade e risco de todas as solicitações

IV. hierarquizar necessidades;

V. decidir sobre a resposta mais adequada para cada demanda; (conforme protocolo)

VI. garantir os meios necessários para a operacionalização de todas as respostas necessárias;

VII. monitorizar e orientar o atendimento feito pelas equipes de Suporte Básico e Suporte
Avançado de Vida;

VIII. providenciar os recursos auxiliares de diferentes naturezas necessários para
complementar a assistência, sempre que necessário;

IX. notificar as unidades que irão receber pacientes, informando as equipes médicas
receptoras as condições clínicas dos pacientes e possíveis recursos necessários;

X. permear o ato médico de regular por um conceito ampliado de urgência… não se
limitando apenas a conceitos médicos pré-estabelecidos ou protocolos ;

XI. …observatório privilegiado da saúde e do sistema, …. de forma dinâmica, sistematizada, e em tempo real, todo o seu funcionamento.

XII. respeitos os preceitos constitucionais do país, a legislação do SUS, ética médica…

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7
Q

Sobre as Normas Gerais e Fluxo da Regulação do Samu, o que diz o item “g”?

A

g) o médico regulador, ao receber o caos, deverá num curto espaço de tempo (30 segundos a um minuto), por meio de técnicas, julgar gravidade, e em situação crítica, desencadear melhor resposta imediatamente, acionando múltiplos meios, sempre que necessário podendo,
em seguida, concluir o detalhamento do caso

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8
Q

Qual o papel do helicóptero nos atendimentos de urgência e emergência?

A

Helicóptero → levar equipe em local difícil, suporte inicial, dar tempo da ambulância chegar. Raramente transporta o paciente.

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9
Q

Após avaliação inicial via telefone, qual a segunda decisão do médico regulador? Quais ações ele deverá tomar ainda durante o transporte do paciente?

A

l) após reavaliação, o médico regulador, deverá tomar uma segunda decisão a respeito da
necessidade do paciente, definindo inclusive para qual unidade de saúde o paciente deve ser transportado, se for o caso

m) se o paciente for transportado, cabe ao médico regulador monitorar e acompanhar todo o
atendimento prestado no trajeto

n) o médico regulador deve estabelecer contato com o médico do serviço receptor,
repassando a ele as informações técnicas sobre cada caso, para que a equipe local possa
preparar-se para receber o paciente da melhor maneira possível

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10
Q

Qual o papel do rádio operador durante as chamadas do SAMU?

A

q) o rádio operador deve acompanhar a movimentação dos veículos do SAMU, durante todas as etapas da regulação acima mencionadas

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11
Q

O que não é atribuição do serviço hospitalar móvel de urgência e emergência?

A

Parágrafo único: não é atribuição do serviço hospitalar móvel de urgência e
emergência o transporte de pacientes de baixa e média complexidade na rede,
assim como o transporte de pacientes para realizarem exames complementares, devendo ser acionado apenas para o transporte de pacientes
de alta complexidade na rede.

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12
Q

Qual a recomendação de descanso para o médico regulador?

A

Quando em jornada de 12 horas de plantão, deverá ter uma hora de descanso remunerado para cada 5 horas de trabalho

● Parágrafo único: os intervalos de descanso não poderão coincidir com os horários de maior demanda, tais como a primeira e última hora de cada
plantão, bem como, não poderão comprometer o pronto atendimento às demandas do serviço

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13
Q

Em quais situações o médico regulador não pode ser responsabilizado?

A

Médico regulador não poderá ser responsabilizado por ações que não tenham sido
executadas por razões que não dependam de seu controle, como indisponibilidade de
ambulâncias e condições viárias adversas no momento

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14
Q

O que a Resolução 2.110/ 2014 do CFM diz sobre Vaga Zero?

A

A “vaga zero” é prerrogativa e responsabilidade exclusiva do médico regulador de urgências.
Deve ser considerada como situação de exceção e não uma prática cotidiana na atenção às
urgências.

CFM: o médico regulador
deverá, obrigatoriamente, fazer contato telefônico com o médico que receberá o paciente no
hospital de referência, detalhando o quadro clínico e justificando o encaminhamento.

Se a unidade enfrentar o problema de superlotação, o seu responsável deverá comunicar
o fato aos responsáveis pela gestão para que seja encontrada uma solução.

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15
Q

O que deverá ser feito caso a unidade que recebe o paciente trazido pelo SAMU, não tenha condições de recebe-lo?

A

Parágrafo único: no caso de falta de macas ou qualquer outra condição que impossibilite a liberação da equipe, dos equipamentos e da ambulância, o médico plantonista responsável pelo setor deverá comunicar imediatamente o
fato ao coordenador de fluxo e/ou diretor técnico, que deverão tomar providências necessárias

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16
Q

Em caso de óbito por causa violenta não natural, qual deve ser o procedimento do médico plantonista? E em caso de morta natural ou fetal?

A

O intervencionista quando envolvido em atendimento que resulte em óbito de suposta
causa violenta não natural, deve constatá -lo mas não atestá-lo, comunicar ao regulador, que adotará medidas necessárias para o encaminhamento do corpo para o IML

● Parágrafo único: caso de atendimento a paciente que resulte em morte
natural ou óbito fetal, o intervencionista deverá observar o disposto na resolução
CFM 1779/05 em relação ao fornecimento da declaração de óbito.

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17
Q

O que o médico intervencionista deve fazer em caso de óbito não assistido?
E em caso de óbito assistido?

A

O médico intervencionista, quando acionado em situação de óbito não assistido,
deverá obrigatoriamente constatá-lo, mas não atestá-lo. Neste caso, deverá comunicar
o fato ao médico regulador, que acionará as polícias civil, militar ou o serviço de verificação de óbito para que tomem as providências legais.

● Parágrafo único: paciente com morte natural assistida pelo médico intervencionista deverá ter o atestado de óbito fornecido pelo mesmo, desde
que tenha a causa mortis definida.

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18
Q

Qual a intenção de socorro em um contexto de desastre ou acidente com múltiplas vítimas?

A

Oferecer o melhor possível para a maior quantidade de pessoas possível

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19
Q

Leigos podem prestar algum tipo de socorro ?

A

Sim, procedimentos conservadores não invasivos de forma direta ou indireta por leigos ou leigos treinados a uma vítima;

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20
Q

O que é omissão de socorro?

A

quando alguém treinado deixa de socorrer uma vítima, exceto quando o indivíduo precisa se colocar em risco para exercer a ajuda;

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21
Q

Quais são os princípios dos primeiros socorros?

A

● Tempo e pânico são os maiores inimigos do socorrista;
● Tentar salvar a vida ou aliviar sofrimento;
● Não provocar novas lesões;
● Não agravar lesões existentes;

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22
Q

Diferencie Extricação Padrão e Extricação Rápida.

A

Extricação padrão: cena segura, vítima estável; estabilizar a cabeça e coluna cervical, colocar
em prancha para remoção segura.

Extricação rápida: cena insegura; vítima com risco de morte; remover do local para diminuir
danos durante a extricação.
Ex: atropelamento no meio da via Dutra (sinalizar não é suficiente, é preciso sair dali).

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23
Q

Quais as 3 etapas dos primeiros socorros?

A

1) Avaliação preliminar da cena​ (pode começar até por telefone, na central de regulação):

a)Isolamento do local e sinalização do local (um leigo pode fazer isso, pelo menos 1km do local do acidente).
OBS: A sinalização é a primeira coisa a ser feita, obrigatoriamente!

b) Segurança do socorrista;

c) Segurança da vítima;

d) Orientação de leigos no local: as orientações devem ser dadas em frases curtas, objetivas, claras em alto tom.

e) Número de vítimas (se souber, identificar nome, idade e situação);

f) Localização do acidente (ponto de referência ajuda);

g) Eliminar riscos da cena → prevenção de novos acidentes (ex: óleo na pista). Só entrar na cena após riscos eliminados;

h) Harmonizar com a polícia, bombeiros e defesa civil;

2) JÁ NA CENA: exame primário (ABCDE) e cuidados imediatos​;

3) Exames secundários complementares

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24
Q

Defina CATÁSTROFE do ponto de vista médico.

A

Situação em que as necessidades de cuidados médicos excedam os recursos imediatamente disponíveis havendo a necessidade de medidas extraordinárias e coordenadas para se manter a qualidade básica ou mínima de atendimento. Faz-se a triagem para identificar as vítimas com maior possibilidade de sobrevivência.

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25
Defina um contexto de MÚLTIPLAS VÍTIMAS.
Eventos súbitos que produzem um número de vítimas que levam a um desequilíbrio entre os recursos médicos disponíveis e as necessidades, onde se consegue manter um padrão de atendimento adequado com os recursos locais.
26
Defina a classificação Logística de Desastre Grau I, II, III, e IV.
Desastre grau I: - Área de Limite preciso - Hospital a menos de 30 min de distância -Ex. Acidentes de ônibus (local com agrupamento de pessoas) Desastre grau II: - Área de Limite preciso - Hospital a mais de 30 min de distância, insuficiência de ambulâncias, etc. - Considerar a montagem de um PMA e começar atendimentos no local - Ex. Desastre em estradas, área rural, situações que determinem uma evacuação lenta das vítimas. Desastre Grau III: - Evento de disposição anormal, múltiplos incidentes críticos - Dispersão de equipes médicas próximas ao foco - Rede hospitalar pode ter dificuldade de acesso, pode ser necessário a montagem de PMA ou até Hospitais de Campanha - Período de atuação mais prolongado no local - Ex. Enchente e deslizamento atingindo diversas áreas urbanas concomitantemente, insuficiência de recursos. Desastre grau IV: - Proporção Castrófica, vítimas em massa, comprometimento da rede hospitalar - Criação de hospitais de Campanha e MASHs (Mobile Army Surgical Hospital) - Ex. Terremotos de alta magnitude
27
Em quanto tempo deve ser feita a avaliação primária? Quais as etapas da avaliação?
● Feita em, no máximo, um minuto ● Identificar situações que, se não abordadas, levarão à morte em poucos minutos; ● Manter ventilação; ● Conter hemorragias evidentes, prevenir choques e imobilizar fraturas;
28
Sobre Gerenciamento de Desastre, defina Área Quente, Área Morna e Área Fria.
● Área quente → perigo. Ex: Você entra dentro do prédio que desmoronou para salvar as vítimas. ● Área morna → Classificação. Ex: Você remove a vítima do local quente e inicia o salvamento. Após a classificação, coloca o paciente em área fria, onde seja possível prestar assistência global. ● Área fria → segurança. Ex: Antes de entrar em um desabamento de um prédio, você chama a Defesa Civil que garante que a construção não terminará de cair. Então, você pode entrar.
29
O que deve ser levado em consideração no momento da triagem das vítimas?
Triagem: Depende do grau de ameaça à vida, gravidade das lesões (considerar efeito somativo das lesões​), probabilidade de sobrevida, tempo e distância de um ambiente de cuidados terciários. ● ABCDE: Primeiro, verifica-se o A de todas as vítimas, depois o B de todas as vítimas e assim por diante… Ex: fazer um jaw-trust ​ em todas as pessoas salva mais vidas que tentar estancar hemorragia de uma pessoa.
30
Explique o ALGORITMO START.
O Algoritmo START é a classificação das vítimas de acordo com as cores verde, amarelo, vermelho, preto e branco. Essa classificação ocorre da seguinte maneira: ❏ Verde​: escoriações; ❏ Amarelo​: risco de morte em 24h. Ex. Lesão na perna/ braço, cognitivo preservado, as vezes consegue andar/ falar, etc. ❏ Vermelho:​ Urgente, risco de morte em 2h; Ex. Lesão abdominal. Consegue escutar, levantar a mão, mas não consegue andar. Apresenta dispneia, pulso fino, cianose, enchimento capilar demorado... ❏ Preto​: críticos inviáveis, baixa taxa de salvamento; Ex. Tiro na cabeça ❏ Branco​: morte com certeza. Ex. Lesões incompatíveis com a vida ou óbito. ATENÇÃO: crianças, idosos e gestantes não recebem prioridade na triagem, caso não tenham lesões. Estímulos sonoros e reações histéricas devem ser ignorados.
31
Na área fria, será usado um novo protocolo para redimensionar a gravidade, o CRAMP. Explique - o.
C irculação R espiração A bdôme M otor P alavra Pontuação: 2, 1 e 0. 2: " DENTRO DA NORMALIDADE" - PULSO 60 - 100 bpm, RESPIRAÇÃO NORMAL, ABDOME NÃO COMPROMETIDO, OBEDECE ORDENS, RESPONDE COM GESTOS E PALAVRAS. *1: PULSO > 100 OU <60 bpm, RESPIRAÇÃO ANORMAL / TÓRAX COMPROMETIDO, ABDOME COMPROMETIDO, RESPOSTA MOTORA SOMENTE A DOR, CONFUSO E INCOERENTE COM PALAVRAS.* 0: SEM PULSO, RESPIRAÇÃO AUSENTE, ABDOME ABERTO OU RÍGIDO, NÃO RESPONDE COM GESTOS OU PALAVRAS.
32
Explique as 3 etapas da Regulação Médica das Urgências.
1. 1.ª Etapa: Recepção do chamado a. Localização do chamado b. Origem e natureza do solicitante c. Identificação da gravidade do agravo 2. 2.ª Etapa: Abordagem do caso a. Regulação médica b. Rádio-operador 3. 3.ª Etapa: Decisão e acompanhamento a. Decisão técnica/Resposta b. Decisão gestora
33
Sob o que deve ser pautada a Central de Regulação do SAMU?
As ações devem ser pautadas nos preceitos de regionalização e hierarquização do sistema.
34
Em um contexto de primeiros socorros, quantos acessos vasculares devem ser obtidos rapidamente?
2 acessos intravenosos periféricos (calibre mínimo de 16 no adulto).
35
Acesso Vascular: A velocidade do fluxo é proporcional ao calibre do cateter e inversamente proporcional ao seu comprimento. Qual cateter deve ser escolhido para grandes volumes de líquidos?
 Infusão rápida de grandes volumes de líquidos = preferir cateteres intravenosos periféricos curtos e calibrosos.  Líquidos aquecidos e bombas de infusão rápida quando houver hemorragia maciça e hipotensão grave.
36
Qual a ordem ideal de local de punção IV no adulto?
1 - Dorso da mão 2 - V. Cefálica 3- V. Basília
37
No momento da punção IV, o que é contraindicação absoluta e relativa?
Não puncionar: membros com fistula arteriovenosa, membros que sofreram trauma ou que estão do mesmo lado de mastectomia (com esvaziamento dos linfonodos). Evitar: áreas de articulação, membros com lesões ou comprometimento, membros que serão operados, veias endurecidas ou com sinais de flebite, locais com punções recentes e MMII.
38
O que deve ser feito assim que puncionar a veia?
Colher amostras de sangue para a tipagem sanguínea e a prova cruzada, exames toxicológicos e teste de gravidez em todas as mulheres em idade fértil.
39
Como funciona e quais os objetivos da reposição volêmica com cristalóides? Como deve ser feita a reposição em pacientes com hemorragia?
Adultos: 1000 ml de ringer Crianças: 20 ml/Kg corporal. Objetivos:  Reposição hidroeletrolítica;  Reposição e restauração da perfusão dos órgãos (no choque);  Evitar hipotensão;  Administração de medicamentos;  Infusão de componentes hematológicos. Obs: Em pacientes com traumatismo penetrante com hemorragia a reposição volêmica agressiva não é recomendada até que seja realizado o controle definitivo da hemorragia. Deve se fazer a reposição de forma lenta, para não aumentar a hemorragia.
40
Em quais situações deve-se preferir via de acesso central?
- Medicamento com grande potencial esclerosante - Aminas vasoativas - Monitorização de pressão venosa central
41
Quais os prós e os contras do acesso IV para via periférica?
PRÓS:  Menor risco de complicação  Menos dor  Compressível (evita sangramentos graves)  Facilita cuidados da enfermagem  Bom fluxo de volume em calibres maiores (infunde + liquido e mais rápido). CONTRAS:  Inexperiência profissional  Choque  Desidratação  Veias esclerosadas  Obesidade  Ausência de veias visíveis e palpáveis  Crianças
42
Quais as alternativas quando há dificuldade em acesso venoso periférico?
- V. Jugular externa - Via periférica guiada (auxilio de US, etc...) - Punção intraóssea - Via central (jugular interna, femoral, subclávia)
43
Quais os materiais necessários para pegar um acesso IV?
 Cateter adequado  Equipo de soro  Solução de infusão  Garrote  Luvas de procedimento  Fita adesiva (esparadrapo, micropore)  Solução de assepsia;  Solução salina para preenchimento (soro para “lavar” o cateter)  Talas de contenção (se necessário)  Anestésico tópico.
44
Qual a diferença do SCALP e do JELCO? Quais os calibres usados?
- SCALPS: cateter agulhado, usado para acessos breves. - JELCO: cateter sobre agulha - Nº 24 ao 20: infusões prolongadas de volume moderado; - Nº 18 ao 14 grandes fluxos de infusão ou hemoderivados.
45
Cite alguns auxiliares para punção IV, Anestésicos e cuidados pós punção.
AUXILIARES:  Calor local  Gravidade  Movimento da mão (abre e fecha)  “Tapinhas” na veia  Midazolan  Garrote  Dispositivos com luz infravermelha  Outras frequências de luz  Doppler US (veias maiores de 2mm) ANALGESIA (antes da punção):  EMLA: lidocaína e prilocaína  LMX: lidocaína  Tetracaína  Iontoforese de lidocaína ionizada  Sonoforese de lidocaína CUIDADOS PÓS PUNÇÃO:  Manutenção da luz do vaso: solução salina  Fixação adequada  Monitoramento
46
Cite algumas complicações do acesso IV.
 Tromboflebite (15%)  Embolia venosa aérea  Celulite  Pneumocefalia  Bacteremia  Necrose de pele  Sindrome compartimental  Lesão do nervo, artéria ou tendão  Aneurisma venoso
47
Quais os prós e contras do Acesso Venoso Central?
PRÓS:  Não compressiva (subclávia)  Mais fácil em paciente muito desidratado ou chocado  Mais adequada no uso de drogas vasoativas  Mais adequada para terapias prolongadas  Mais adequada para medicamentos esclerosantes  Nutrição parenteral total CONTRAS:  Maior risco de complicações  Mais dor
48
Quais as recomendações para Acesso Intraósseo?
- Estabelecer um centro de acesso vascular para fluidos e medicações quando um acesso IV tradicional não pode ser obtido. - Procedimento apropriado para todas as idades, nos pcts em que as tentativas de punção periférica tiverem sido mal sucedidas em duas vezes. - A infusão intraóssea deve ser restrita quando a reanimação de emergência é descontinuada tão logo se consiga outro acesso venoso - manter o menor tempo possível. - Todas as drogas usadas no acesso IV podem ser usadas no acesso intraósseo. Punção IO = PUNÇÃO IV CALIBRE 21.  PROCEDIMENTO DEVE SER REALIZADO COM TÉCNICA ASSÉPTICA.  DEVE-SE FAZER UMA INFUSÃO DE SORO FISIOLÓGICO APÓS CADA MEDICAÇÃO.
49
Quais as indicações e contraindicações de Punção Intraóssea? Quais possíveis complicações?
INDICAÇÕES:  Não consegue o acesso venoso  Em casos de RCP e tratamento de choque  Acesso para medicamento e soros em emergências CONTRAINDICAÇÕES:  Fraturas no osso  Lesão vascular de drenagem  Osteomielite  Celulite  Osteopenia ou osteogênese prejudicada  Shunts intra-cardíacos (D-E)  embolia gordurosa. COMPLICAÇÕES (tx menor que 1%)  Fratura de tíbia  Síndrome compartimental
50
Por que a drenagem venosa óssea é mais eficiente nessas situações?
Porque as veias que drenam a medula de ossos longos não colabam no choque.
51
Quais os acessos Intraosseos mais indicados?
 Tíbia proximal = V. poplítea  Tíbia distal = V. safena magna  Fêmur = ramos da V. femoral  Úmero proximal = V. axilar  Manúbrio esternal = V. mamarias internas e ázigo  Crista ilíaca  Clavícula  Rádio distal
52
Quais os equipamentos para punção IO?
 Antisséptico  Seringa de 10mL com solução salina  Luvas estéreis  Agulha com equipamento ou agulha de punção manual
53
Quais são as preferências para punção IO?
 <1 ano = tíbia proximal ou fêmur distal  Entre 1 a 12 anos = tíbia proximal, tíbia distal ou a fíbula  Entre 12 a 18 anos = tíbia proximal, tíbia distal, fíbula ou esterno  Adultos = Tíbia proximal, tíbia distal, fíbula, úmero proximal ou esterno.
54
Diferencie URGÊNCIA X EMERGÊNCIA e cite exemplos.
URGÊNCIA: risco de vida em horas. Ex. Dor abdominal, fratura, etc. EMERGÊNCIA: risco de vida em minutos. Ex. PCR. Hipóxia, etc.
55
Como é feita, primeiramente, a avaliação primária e secundária?
1) Avaliação Primária : CABD - Avaliar vias aereas 2) Avaliação Secundária: ABCD - Airway: Intubação Orotraqueal - Soro endovenoso - Procurar a causa após estabilização
56
Como é a Distribuição Trimodal do Trauma?
- 50%: Morte no local - 30%: Morte nas primeiras horas. - 20%: Morte devido a complicações do trauma após as primeiras 24h. (Embolias, infecções, falência múltipla de órgãos).
57
Quais são os cuidados pré - hospitalares.
- Garantir segurança da área - Avaliar Tratamento de emergência - Iniciar o protocolo - Comunicação com o controle médico - Transferência rápida para um centro de trauma
58
Como se inicia o atendimento segundo o protocolo ATLS?
- Contato Inicial - M.O.V.E. : Monitorização, Oxigênio, Veia. - Colar Cervical *SEMPRE CONSIDERAR LESÃO DA COLUNA*
59
O objetivo do "A": Airway é assegurar a via aérea. Em quais casos não deverá ser feita a intubação?
- Lesão de coluna cervical - Lesão maxilofacial grave Deve-se fazer CRICOtireodotomia - Lesão de Laringe - Menor de 8 anos Deve-se fazer TRAQUEOstomia OBS: sempre manter a ventilação com o ambu.
60
No "A" - Airway, o que deve ser feito? Cite 2 instrumentos que podem auxiliar nessa etapa.
Avaliar vias aéreas superiores do paciente, tirar corpo estranho, líquidos, vômitos (virar de lado), língua. - A cânula de Gedel pode facilitar a passagem do ar e também segura a língua. - A Máscara Laríngea auxilia na ventilação mecânica, deve ser colocada próxima a laringe vedando o esôfago.
61
No "B" - Breathing, o que deve ser feito? Cite 2 instrumentos que podem auxiliar nessa etapa.
Deve-se garantir a via áerea e ventilação (respiração) do paciente e monitorizar com oxímetro. Fazer exame físico torácico: Inspeção, palpação, Percussão e Ausculta. - AMBU e MÁSCARA DE VENTILAÇÃO por pressão positiva.
62
No "B" - Breathing, o que justifica ventilação mecânica?
- Diminuição da expansibilidade torácica - Esforço Respiratório - Lesão grave da parede torácica - Contusão Pulmonar - TCE grave.
63
No "C" - Circulation, além de hemorragias externa, interna e reposição volêmica, deve-se também avaliar outras coisas importantes, quais?
Tamponamento Cardíaco e Pneumotórax Hipertensivo.
64
Quais são os sintomas do Tamponamento Cardíaco?
- Taquicardia - Hipotensão - Sons Cardíacos Distantes - Pressão Venosa Jugular Elevada - Pulso Paradoxal >10 mmHg - Sensação de aperto no peito
65
O que é Pneumotórax Hipertensivo?
Acúmulo de ar na cavidade pleural, comprimindo os pulmões.
66
No "D" - Disability, deve-se avaliar o que?
Avalia-se a INCAPACIDADE - Escala de Glasgow: Abertura Ocular Melhor resposta Verbal Melhor Resposta Motora
67
Quais são os itens necessários para trabalhar na via aérea e ventilação?
1- Máscara 2- Bolsa Ventilatória 3- Ambu 4- Laringoscópio 5- Tubo Orotraqueal 6- Fonte de O2 7- Aspirador
68
No exame secundário, deve-se realizar a coleta da história do paciente. Como deve ser feito isso?
AMPLA A lergias M edicamentos P assado médico e prenhez L íquidos / alimentos ingeridos A mbiente relacionado com o trauma