UE II - PROVA II - Cristiana Flashcards

(21 cards)

1
Q

Quais as causas reversíveis de parada cardiorrespiratória ?(5H’s e 5T’s)

A
  • Hipóxia → oxigênio e a partir
    do segundo ciclo, pensar em
    intubação
  • Hipotermia → aumentar ar
    condicionado, manta térmica
  • Hipovolemia → infundir
    soro/aminas vasoativas
  • H+ (acidose) → bicarbonato
    de sódio
  • Hipocalemia/hipercalemia →
    hiper (gluconato de cálcio)

T´s
* TEP (tromboembolismo pulmonar)

  • Tromboembolismo
    coronariano → fibrinolítico,
    protocolo SAVICO
  • Toxinas → verificar se tem
    antídoto ou lavagem intestinal
  • Tamponamento cardíaco →
    pericardiocentese
  • PneumoTórax → toraconcetese
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2
Q

O que indicam, na ausculta torácica, crepitações e murmúrio reduzido?

A

CREPITAÇÕES: Congestão pulmonar

MURMÚRIO REDUZIDO: Pneumotórax

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3
Q

O que deve ser colhido na mini anamnese?

A
  • O que o paciente está sentindo - Características da dor
  • Medicamentos
  • Alergias
  • Se fez algum procedimento recente (diálise)
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4
Q

O que deve ser feito no exame físico?

A

Ausculta respiratória e cardiovascular

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5
Q

Explique o M.O.V.E.

A

Monitorização:
-PA

  • FC
  • Oximetria
  • Temperatura
  • Monitorização cardíaca
  • ECG de 12 derivações
  • Oxigênio (se SpO2 abaixo de 92% inicialmente com cateter, lembrando de explicar ao paciente)
  • Veia (dois acessos venosos calibrosos periféricos
  • Exames: avaliação laboratorial completa com troponina e íons
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6
Q

O que deve ser feito se se paciente hipotenso, sem crepitações, com ausculta cardíaca e pulmonar normal, função renal normal ?

A

→ Infundir soro 500 mL

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7
Q

O que deve ser analisado no monitor e quais os critérios de instabilidade? (Se instabilidade presente, orientar paciente)

A
  • Alteração no nível de consciência
  • Hipotensão arterial sistêmica (PAS<90 mmHg) ou choque circulatório com alteração da perfusão periférica
  • Congestão pulmonar, esforço respiratório, dispneia
  • Dor precordial anginosa
  • Sinais de choque (Taquicardia, taquipneia, desidratação)
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8
Q

Na hora de prestar o socorro cardiológico, o que vamos pedir pra enfermagem trazer ?
(Ex. carrinho de parada, drogas…)

A
  • Carrinho de parada
  • Material para intubação
  • Ambu
  • Separar drogas
  • etomidato: ISR em pacientes com comprometimento cardiovascular —> mínimo efeito depressor sobre a contratilidade cardíaca e a pressão arterial.
  • epinefrina: Parada cardiorrespiratória (PCR): administrada em todos os ritmos de parada (assistolia, atividade elétrica sem pulso — AESP, fibrilação ventricular — FV, e taquicardia ventricular sem pulso — TVSP).

Mecanismo: aumenta vasoconstrição periférica (α1), melhora o fluxo sanguíneo coronariano e cerebral, além de aumentar a contratilidade e a frequência cardíaca (β1).

Outras indicações: tratamento de choque anafilático e como vasopressor em choque cardiogênico ou séptico.

  • amiodarona: Parada cardiorrespiratória: indicada após a falha de desfibrilação em FV ou TV sem pulso.

Arritmias ventriculares: tratamento de taquicardias ventriculares sustentadas.

Arritmias supraventriculares: controle de ritmo na fibrilação atrial, especialmente em pacientes com disfunção ventricular.

Vantagens: menos pró-arrítmica que outros antiarrítmicos.
Desvantagens: efeitos colaterais importantes com uso crônico (pulmonar, hepático, tireoidiano).

  • sulfato de Magnésio: Reposição eletrolítica e antiarrítmico específico.

Torsades de pointes (TdP): é o tratamento de escolha para essa forma de taquicardia ventricular polimórfica associada a intervalo QT prolongado.

Hipomagnesemia: correção em pacientes com arritmias e risco de FV.

  • Noradrenalina (acesso central pois é droga estenosante): usada em caso de hipotensão que não se resolve com soro ou hipotenso que não pode receber
    soro (ex.: insuficiência renal)
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9
Q

Qual é o procedimento com o ETOMIDATO? Como deve ser feito isso?

A

Sedar com Etomidato 0,1-0,3 mg/kg em infusão lenta (uma ampola de 10mL geralmente contém 20 mg de Etomidato)

  • Pedir que o paciente conte de 10 > 0 e pedir para alguém assumir ventilação quando paciente ficar inconsciente.
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10
Q

Pode ser usada adenosina em caso de TSV? Qual o protocolo?

A

A aplicação de Adenosina é uma conduta alternativa ao TSV.

Passo
Avisar

Conduta
Sensação transitória de desconforto/iminência de morte

Passo
1ª dose

Conduta
6 mg IV bolus rápido + flush salino

Passo
Se não reverter

Conduta
12 mg IV bolus rápido + flush

Passo
Se ainda não reverter

Conduta
Cardioversão elétrica sincronizada (CVE)

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11
Q

Quais são os ritmos regulares e estreitos? Quantos Joules devem ser feitos?

A

Regular e estreito: 50-100 J

  • Taquicardia supraventricular e Flutter.
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12
Q

Quantos Joules deve ser feito em caso de ritmo irregular e estreito? Qual o nome dessa arritmia?

A

Fibrilação Atrial - devem ser feitos de 120 a 200 J.

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13
Q

Quantos Joules deve ser feito em caso de ritmo regular e largo? Qual o nome dessa arritmia?

A

TV monomórfica - 100 J

(taquicardia ventricular monomórfica - todos os complexos QRS são idênticos, indicando uma única via de ativação ventricular)

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14
Q

Qual a conduta em caso de ritmo IRREGULAR + COMPLEXO LARGO ? Deve ser feito choque? Como?

A

Ritmo Irregular + complexo largo = Suspeitar de TV polimórfica ou FV

  • Desfibrilação com 200 J (bifásica)
  • Choque: não sincronizado
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15
Q

Em resumão: qual a diferença entre cardioversão e desfibrilação?

A

Cardioversão
- Sincronizada com o QRS
- Usada em ritmos organizados
Exemplo: TV monomórfica regular (taquicardia ventricular) .

Desfibrilação
- Não sincronizada
- Usada em ritmos caóticos
- Ex. TV polimórfica, FV.

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16
Q

Em resumão visual (monitor), como identificar o ritmo e o que fazer?

A

🔹 Regular e largo → TV monomórfica → CVE sincronizada (cardioversão elétrica) → 100 J

🔹 Irregular e largo → TV polimórfica → Desfibrilação não sincronizada → 200 J

17
Q

Quantos Joules deve ser feito em caso de ritmo irregular e largo? Qual o nome dessa arritmia?

A

Irregular e largo: 200 J → desfibrilação não sincronizada.

  • Torsades de pointes - TV Polimórfica (taquicardia ventricular)
18
Q

Qual o passo a passo da desfibrilação?

A
  1. Passar gel nas pás e passar uma na outra
  2. Apertar SINC
  3. Apertar botão de carga (azul → carregar)
  4. Pedir que todos se afastem
  5. Administrar choque pressionando as pás contra o paciente
  6. Checar pulso e olhar ritmo, se chocável ou não
19
Q

Quais são os ritmos chocáveis?

A

TVSP e FV ( Taquicardia ventricular sem pulso e Fibrilação Ventricular)

20
Q

Qual o protocolo de ressuscitação em caso de FV? FV é grave?

A

FV é A MAIS GRAVE das arritmias!

Protocolo:
1. Chocar imediatamente, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo

  1. 2º choque com epinefrina 1 mg, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo,
    pedir para preparar amiodarona
  2. 3º choque com amiodarona 300 mg, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo, pedir para preparar epinefrina
  3. 4º choque com epinefrina 1 mg, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo, pedir para preparar amiodarona
  4. 5º choque com amiodarona 150 mg, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo, pedir para preparar epinefrina
  5. 6º choque com epinefrina 1 mg, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo
  6. 7º choque sem drogas, RCP por 2 minutos, checar pulso e ritmo, pedir para preparar epinefrina caso necessário em próximo ciclo.

OBS.: medicamentos devem vir acompanhados de flush (20 ml de NaCl após cada medicação feita) e elevação do membro.

  • Difere da CVE em que se checa pulso logo após o choque. Aqui deve-se fazer RCP antes de avaliar pulso.