Valvopatias Flashcards

(50 cards)

1
Q

Em relação à diástole e sístole ventriculares, quando fecha e quando abre cada valva?

A

AP - sist abre e dias fecha
MT - sist fecha e dias abre

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2
Q

Única com dois folhetos

A

Mitral

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3
Q

Comissuras valvares

A

Local onde as valvas de encontram

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4
Q

Áortica parece o símbolo da Mercedes

A

Reconhecer a aortica pelas coronárias
Cordas tendineas se inserem no M papilar

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5
Q

Quais os tipos de comprometimentos valvares que temos em relação à abertura e fechamento?

Eles podem coexistir em uma única valva?

A

Insuficiência e Estenose

Sim -> Dupla lesão

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6
Q

O que é ESTENOSE?

A

Incapacidade de se abrir completamente
Resulta em dificuldade de passagem do sangue para frente

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7
Q

O que é INSUFICIÊNCIA?

A

Falta de fechamento completo
Resulta em retorno do sangue para a câmara anterior

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8
Q

Valvopatias
➢Consequências clínicas?

A

Dependem da valva envolvida, do tipo de lesão, grau de lesão, ritmo de progressão da doença e dos mecanismos compensatórios

• Estenose→hipertrofia concêntrica do miocárdio da câmara à montante.
• Insuficiência→dilatação/hipertrofia excêntrica da câmara à montante.

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9
Q

Principais causa de Estenose mitral

A

Febre reumática

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10
Q

Principais causas de estenose aórtica

A

Febre reumática;
Estenose aórtica calcificada; MAIS COMUM

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11
Q

Principais causas da Insuficiência mitral

A

Endocardite infecciosa; Prolapso da valva mitral (MAIS COMUM);
Ruptura de músculo papilar/cordas tendíneas;

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12
Q

Principais causas da Insuficiência aórtica

A

Febre reumática; Endocardite infecciosa
Dilatação da aorta ascendente (HAS ou envelhecimento). MAIS COMUM

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13
Q

Valvopatias que causam Sobrecarga de pressão

A

➢Estenose mitral: > Hipertrofia do AE
➢Estenose aórtica: > Hipertrofia do VE

Concêntrica

Precisa fazer mais força

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14
Q

Valvopatias que causam sobrecarga de volume

A

➢Insuficiência mitral&raquo_space; Dilatação do AE
➢Insuficiência aórtica&raquo_space; Dilatação do VE

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15
Q

Sopros e defeito valvar

A

Sopro sistólico em foco aórtico → Estenose
Sopro diastólico em foco aórtico → Insuficiência
Sopro sistólico em foco mitral → Insuficiência
Sopro diastólico em foco mitral → Estenose

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16
Q

Lesões Valvares Degenerativas

A

PACIENTES IDOSOS
Alterações por uso/desgaste
Fatores genéticos

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17
Q

Lesões Valvares Degenerativas exemplos

A

1) Estenose Aórtica Calcificada
2) Calcificação do Anel Mitral
3) Prolapso Mitral

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18
Q

Estenose Aórtica Calcificada

A

Calcificação aórtica senil e Calcificação aórtica isolada do idoso

Anormalidade valvar mais comum de todas;
Após os 70 anos;
Estenose pura (sem insuficiência, ausência de retração ou fusão de comissuras)

Etiopatogênese desconhecida
- Hiperlipidemia; hipertensão; inflamação…
- Degeneração valvar com depósitos de cálcio

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19
Q

Estenose Aórtica Calcificada
➢ Morfologia:

A

Massas calcificadas e amontoadas no interior das cúspides aórticas;
Pode haver ossificação metaplásica; “ósso’’
Distorção anatômica;
Comissura normal
Calcificação na micro

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20
Q

Estenose Aórtica Calcificada
➢ Clínica:

A

Hipertrofia concêntrica do VE→sobrecarga de pressão
ICC

Tríade clássica
Dispneia
Síncope
Angina (metabolismo aumentado e sofrimento das coronárias > podem “tampar”)

Fator de risco para endocardite infecciosa→trombos.

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21
Q

Febre Reumática

A

Doença inflamatória aguda, de natureza imunitária, recorrente, secundária à faringite por Estreptococos piogines ou β-hemolíticos do grupo A de Lancefield.

Obs: Infecção cutânea→Escarlatina mesmo agente
Crianças/adolescentes (5 a 15 anos)
Repercussões em jovens ou adultos evolução longa
Ligado à pobreza

No BR vem diminuindo

22
Q

FR Patogênese

A

Doença IMUNOMEDIADA (não é autoimune)

Complicação tardia não supurativa (s/ inflamação purulenta com neutrófilos) mediada por anticorpos (reação cruzada com proteínas do hospedeiro).

23
Q

FR evolução

A

IVAS → 2 a 4 semanas depois → episódio agudo de FR
- Apenas 3%

Anticorpos e células T CD4+
→ proteínas M dos estreptococos
→autoantígenos (cardíacos, articulares)
Ex: Antistreptolisina O principal anticorpo produzido

Produção de citocinas pelas células T
→ recrutamento de macrófagos (resposta Th1 – granulomas)

24
Q

Cardite Reumática - Fase Aguda

A

Pancardite - maior parte no endocardio (valvas são feitas por endocardio)

Endocárdio valvar→principais lesões
Mitral: isoladamente (66% dos casos)
Mitral + aórtica (25% dos casos)
Aórtica isoladamente: raro
Outras valvas: raro

25
Cardite Reumática - Fase Aguda - Morfologia
Coração: aumentado de volume, flácido, globoso, pericardite fibrinosa Trombos pequenos e róseo-acinzentados na borda valvar - Hemácias + fibrina + plaquetas + leucócitos (lesão endotelial)
26
Cardite Reumática - Fase Aguda - Microscopia
Pequenos trombos (eos) Tecido de granulação (proliferação fibromuscular jovem com II associado) Fibrinóide Nódulos de Aschoff PATOGNOMÔNICO
27
Nódulos de Aschoff:
PATOGNOMÔNICO Colágeno eosinofílico rodeado por granulomas (agregado de macrófago/histiócitos epitelioides) de macrófagos ativados (epitelioides) e linfócitos Pode ser encontrado em qualquer parte do coração – pancardite Mais comum no miocárdio
28
FR Diagnóstico
Critérios de Jones
29
Critérios de Jones
(2 maiores) ou (1 maior + 2 menores) Maiores - > Cardite - Eco / Exame físico > Poliartrite migratória de grandes articulações (reação cruzada com articulação) > Coreia de Sydenham (movimentação involuntária desconexa, dança) > Eritema marginado (manchas avermelhadas irregulares na pele do tronco/extremidades) > Nódulos subcutâneos (pouco comuns, em geral sobre articulações)
30
FR Nódulos subcutâneos
Firmes, móveis, indolores, sem sinais flogísticos; Superfícies extensoras e saliência ósseas.
31
Cardiopatia Reumática – Fase Crônica
Sequelas pelos surtos de inflamação aguda; Valvulite com IIMN, neoformação vascular (antes não tem vasos) e fibrose; Espessamento fibroso e irregular dos folhetos Fusão das comissuras → Valva em “boca de peixe” (estenose) Espessamento, fusão e encurtamento das cordas tendíneas (insuficiência) (fica meio aberta)
32
Febre Reumática Prognóstico
Depende da extensão do comprometimento cardíaco e gravidade das lesões valvares
33
Febre Reumática Sequelas/Complicações
Insuficiência cardíaca por estenose/insuficiência valvar Fibrilação atrial secundária a aumento de volume do AE→trombos Endocardite infecciosa
34
Febre Reumática Tratamento
Corticoides, medicamentos para ICC Prevenção de novos surtos agudos→antibióticos Valvoplastia / Troca Valvar / Tx Cardíaco
35
Toda valvopatias é risco para
Endocardite infecciosa
36
Endocardite Infecciosa
Infecção microbiana das valvas ou do endocárdio mural; Umas das infecções mais graves no ser humano; Maioria bacteriana; Diagnóstico rápido, identificação do agente e tratamento eficaz são fundamentais para reduzir morbimortalidade. Formação de vegetações friáveis compostas de fragmentos trombóticos e microrganismos→destruição dos tecidos cardíacos subjacentes; “Trombo infectado”
37
Endocardite Infecciosa Fatores de Risco:
— Valva previamente lesada. >> Fluxo turbulento, aumenta contato dos microrganismos com o endocárdio valvar; Vegetações na face valvar de maior impacto do fluxo sanguíneo; Geralmente de forma na Face atrial da valva mitral e Face ventricular da valva aórtica. — Idosos — Usuários de drogas injetáveis (Tricúspide); Pacientes em hemodiálise; Procedimentos invasivos *Mais no C direito — Imunossuprimidos — Cardiopatia congênita *fluxo anormal
38
Valvas mais acometidas pela endocardite infecciosa? Por quê?
Mitral e Aórtica, as valvopatias são mais comuns nelas Exceto no de droga injetável - tricúspide lado direito
39
Endocardite Infecciosa - transitória e prolongada
T - Entrada pontual P - Infecção estabelecida em outro órgão
40
Endocardite Infecciosa _ Agentes
Strepcococcus viridans→50 a 60% valvas lesadas Staphylococcus aureus→10 a 30% valvas lesadas - usuários de drogas injetáveis (Tricúspide ) Outras→Enterococcus, Haemophilus, Staphylococcus epidermidis... Fungos→0,5 a 1% (imunossuprimidos)
41
Endocardite Infecciosa - Macroscopia
> Presença de massas pardacentas/avermelhadas (vegetações) volumosas e friáveis, com destruição tecidual nas valvas; > Tamanhos variáveis; > Ulcerações e perfuração de cúspides/folhetos; ruptura das cordas tendíneas.
42
Endocardite Infecciosa - Microscopia
Vegetação = “trombo infectado”: trombo + infiltrado inflamatório agudo (predomínio de PoliMorfo Nucleares, neutrófilo/piócitos) + debris celulares + microrganismos; Fase tardia→fibrose na área lesada. Colônias de bactérias com necrose próxima (Aguda)
43
Endocardite Infecciosa ➢ Aguda: clínica
Evolução mais rápida → dias ou semanas; Valva normal infectada por organismo de alta virulência (ex: Staphylococcus aureus); Lesões necrosantes e destrutivas; Difícil tratar apenas com ATB, às vezes é necessário tratamento cirúrgico; MORTALIDADE mais elevada.
44
Endocardite Infecciosa ➢ Subaguda:
Curso mais lento → semanas a meses; Valva previamente lesada infectada por organismo de baixa virulência (ex: S. viridans); Menor destruição; Tratamento com ATB geralmente é eficaz. Mais COMUM
45
Endocardite Infecciosa Quadro clínico
Quadro infeccioso e septicêmico (dosagem no sangue) de rápida instalação: >> Febre, calafrios, mal-estar, fraqueza, cefaléia, anorexia, linfonodomegalia; SOPROS cardíacos (defeito valvar) Sinais periféricos (microembôlos) vegetação friável libera pedacinhos Nódulos de Osler Lesão de Janeway Manchas de Roth
46
Endocardite Infecciosa Diagnóstico
hemocultura; ecocardiograma; biópsia valvar (último caso)
47
Nódulos de Osler
Petéquias, nódulos ou pápulas eritematosas dolorosas nos dedos;
48
Lesão de Janeway
Hemorragias nas palmas das mãos e plantas dos pés;
49
Manchas de Roth
Hemorragias retinianas ovais com centro pálido
50
Endocardite Infecciosa - Complicações
Vegetação/trombo se desprende: >> Embolia séptica→necrose e infecções em outros órgãos; >> Aneurisma micótico (nome impróprio) → vasculite aguda no local onde o embolo se aloja; >> Embolia coronariana→IAM. Falência cardíaca: >> Insuficiência valvar; abscesso valvar; abscesso miocárdico; destruição dos folhetos valvares/cordas tendíneas. NAO FAZ ESTENOSE PQ A INFLAMAÇÃO DESTRÓI PEDAÇO Choque séptico e cardiogênico / hipovolêmico (se hemorragia)