Vias Aéreas Flashcards

(216 cards)

1
Q

Qual o segredo da abordagem segura de uma VA?

A

O reconhecimento antecipado da VA que permite uma preparação adequada e maiores taxas de sucesso

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2
Q

Qual estruturas comunicam as fossas nasais com o ambiente externo?

A

Narinas

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3
Q

Qual estruturas comunicam as fossas nasais com a nasofaringe?

A

Coanas

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4
Q

Como é chamada a porção inicial do nariz?

A

Vestíbulo

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5
Q

De que é revestido o vestíbulo?

A

Pele, pelo e glândulas sebáceas

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6
Q

A região acima da turbina superior é a porção ____

A

Olfatória

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7
Q

O que separa a turbina superior da fossa craniana anterior?

A

Uma fina lâmina óssea do etmoide (lâmina crivosa)

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8
Q

A porção da cavidade nasal abaixo da concha inferior é considerada parte ____

A

Respiratória

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9
Q

Qual o principal nervo que faz a inervação sensitiva do nariz e cavidades nasais?

A

2 primeiros ramos do nervo trigêmeo

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10
Q

O nervo nasociliar (ramo do oftálmico) é responsável pela sensibilidade de qual região?

A

Pele e pela mucosa da cavidade nasal anterior

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11
Q

o nervo nasopalatino (ramo do maxilar) é responsável pela sensibilidade de qual região?

A

A porção posterior das cavidades nasais

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12
Q

Os dentes devem ser avaliados quanto seu ____, ____ e ____

A

Formato, tamanho e estado de conservação.

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13
Q

A língua deve ser avaliada quanto ao ____ e ____

A

Tamanho e sua proporção com as outras estruturas da boca

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14
Q

Os dois terços anteriores da língua são inervados pelo ____

A

Nervo lingual, ramo do nervo mandibular

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15
Q

O terço posterior da língua e a epiglote é inervado pelo ____

A

Glossofaríngeo

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16
Q

Quais são os quatro arcos que formam os pilares amigdalianos?

A

Dois arcos palatoglossos e dois palatofaríngeos

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17
Q

Hipertrofia das amígdalas em crianças podem ____ (facilitar x dificultar) a laringoscopia

A

Dificultar

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18
Q

Tonsilas palatinas é a mesma coisa que?

A

Amígdala

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19
Q

A faringe e formada por um tubo musculomembranoso de quantos cm?

A

12,5 cm

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20
Q

Quais os limites superior e inferior da faringe?

A

Base do crânio à cartilagem cricoide

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21
Q

Como é a inervação da porção superior da faringe é feito pela?

A

Inervação sensitivo-motora dos nervos glossofaríngeos

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22
Q

A inervação da porção inferior da faringe é feito pelo?

A

Laríngeo externo

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23
Q

A nasofaringe é habitualmente dividida em três partes, ____, ____ e ____

A

naso, oro e laringofaringe

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24
Q

A nasofaringe se estende da base do crânio até o ____

A

Palato mole

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25
A nasofaringe se mantém permanentemente aberta sem ação muscular (V x F)
Verdadeiro
26
A orofaringe é a continuação da nasofaringe (após o palato mole) até ____
O osso hioide
27
Em decúbito dorsal, é comum o colabamento da língua e do tecido sublingual contra sua parede posterior da orofaringe, com obliteração parcial ou total da cavidade (V x F)
Verdadeiro
28
O mecanismo ativo de qual músculo traciona a língua em direção à face interna da sínfise do mento, evitando a obstrução da orofaringe?
Músculo genioglosso
29
A laringofaringe, também chamada de hipofaringe, estende-se da orofaringe até ____
A cartilagem cricoide
30
O ponto de transição entre a hipofaringe e o esôfago é delimitado por um recesso, denominado ____
Seio piriforme
31
Quantas cartilagens formam a laringe?
9 no total, sendo três ímpares e três pares
32
A laringe se estende por quais vértebras?
Da terceira à sexta vértebra cervical
33
O limite superior da laringe é a ____
Epiglote
34
O limite inferior da laringe é a ____
Cartilagem cricoide, na qual tem início a traqueia
35
O osso hioide, em forma de “U”, não se articula com nenhum osso, mas sustenta a faringe durante a respiração e a fonação, por ligamentos e músculos (V x F)
Falso. Ele se localiza na laringe
36
A membrana ____, que une a cartilagem tireoide à cartilagem cricoide, é o local de acesso à via aérea no caso de emergência, procedimento denominado ____
Cricotireoidea e cricotireoidostomia
37
Qual a única cartilagem que envolve completamente a via aérea?
Cartilagem cricoide
38
Onde é ponto de compressão manual (manobra de Sellick) quando se pretende ocluir o tubo digestivo sem obstruir a via aérea, na tentativa de evitar regurgitação de conteúdo gástrico?
Cartilagem cricoide
39
Na criança qual o ponto mais estreito da via aérea
Cartilagem cricoide
40
A porção anterior da epiglote, próxima à valécula e à base da língua, tem inervação do hipoglosso (V x F)
Falso. Inervação do nervo vago.
41
Qual a função das cartilagens aritenoides?
Adução e abdução das cordas vocais
42
De anterior para posterior, qual a sequência de cartilagens das cordas vocais?
Aritenoides, cuneiformes e corniculadas
43
Como é a inervação da laringe?
Formada pelo nervo laríngeo inferior (recorrente) e pelo nervo laríngeo superior, ambos ramos do nervo vago (X).
44
O nervo ____ é responsável pela inervação motora de todos os músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireoídeo
Recorrente
45
O músculo cricotireoídeo é inervado pelo?
Ramo externo do nervo laríngeo superior
46
Como se dá a inervação sensitiva da laringe?
Ramo interno do nervo laríngeo superior.
47
Em quais cartilagens as pregas vocais se conectam?
Anteriormente à cartilagem tireoide e posteriormente às cartilagens aritenoides
48
O que é a glote?
O espaço entre as 2 pregas vocais
49
O laringoespasmo é mediado por qual inervação?
Ramo interno do nervo laríngeo superior.
50
Quais os limites superior e inferior da traqueia?
Inicia-se na cartilagem cricoide no nível de C6 e continua por 10 a 20 centímetros até a carina
51
Quantos anéis cartilaginosos possui a traqueia?
16 a 20 anéis compostos de cartilagens
52
Em qual anel a traqueia se torna intra-torácica?
Ao nível do sexto anel
53
Na carina, a traqueia se bifurca em dois brônquios: o direito, mais longo (5 cm) e retilíneo do que o esquerdo (2 cm)
Falso. Na carina, a traqueia se bifurca em dois brônquios: direito, mais curto (2 centímetros) e retilíneo do que o esquerdo (5 centímetros
54
O histórico de via aérea difícil não é um bom preditor de VAD (V x F)
Falso.
55
Uma história sem problemas no manuseio da via aérea é garantia de facilidade futura (V x F)
Falso
56
É mais comum VAD em pacientes com acromegalia (V x F)
Verdadeiro
57
Nos pacientes com DM de longa data, estima-se que a dificuldade de intubação seja dez vezes maior do que nos pacientes normais (V x F)
Verdadeiro
58
O exame da via aérea não é obrigatório na avaliação pré-anestésica (V x F)
Falso. Na resolução CFM 2174/17 está estabelecido que o exame da via aérea é obrigatório na avaliação pré-anestésica
59
Para que serve o "sinal da prece"?
Nos pacientes DM de longa data, ocorrem alterações articulares importantes. Essa limitação articular é mais bem vista quando as mãos do paciente assumem a posição de “sinal da prece”. O paciente é incapaz de estender as articulações interfalangeanas dos 4º e 5º dedos. Esse mesmo processo afete a coluna cervical, a articulação temporomandibular e a laringe
60
O que é visível na classe I de Mallampati?
Classe I - palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis;
61
O que é visível na classe II de Mallampati?
Classe II - palato mole, fauce e úvula visíveis;
62
O que é visível na classe III de Mallampati?
Classe III - palato mole e base da úvula visíveis;
63
O que é visível na classe IV de Mallampati?
Classe IV - palato mole totalmente não visível.
64
Qual a sensibilidade e especificidade para uma VAD usando Mallampati?
A sensibilidade do teste é de 49% e sua especificidade de 86%
65
A distância interincisivos deverá ser maior que ____ cm para que a lâmina do laringoscópio possa ser posicionada entre os dentes superiores e inferiores. Essa distância avalia a abertura da boca.
Deverá ser maior que 3 cm
66
O que é e qual o valor ideal da distância tireomentoniana?
É definida como sendo a distância do mento à borda superior da cartilagem tireoide. Se for menor que 6,0 cm, provavelmente a intubação será difícil
67
Flexão sobre o tórax deve ser maior que ____° e a extensão maior que ____°, pois determinam boa capacidade de assumir posição olfativa
35º e 80º
68
O que é e qual o valor ideal da distância esternomento?
Distância esternomento é aquela do mento até fúrcula esternal, com o paciente fazendo extensão cervical. Avalia ao comprimento do pescoço e o ideal é que seja igual ou maior que 12,5 cm
69
Qual a sensibilidade e especificidade para uma VAD usando distância esternomento?
Possui sensibilidade de 62% e especificidade de 82%
70
No paciente que não vai ser submetido a anestesia geral, o exame de via aérea e a possibilidade de IOT difícil não precisa ser pesquisada (V x F)
Falso. Deve ser pesquisada
71
Quais manobras ajudam a aumentar a distância entre o mento e a cartilagem tireoide?
Hiperextensão da cabeça, com elevação do mento e tração da mandibular
72
A da máscara facial deve permitir uma ventilação com pressão ____ (POSITIVA X NEGATIVA) de ____ cmH2O sem vazamentos significativos
A adaptação da máscara facial deve permitir uma ventilação com pressão positiva de 20 cmH2O sem vazamentos significativos
73
para evitar a distensão gástrica, qual deve ser a pressão positiva na ventilação sob máscara?
Nó máximo de 25 cmH2O para evitar a distensão gástrica, o que aumenta a chance de regurgitação
74
Quando é necessário empregar pressão em torno de 25 cmH2O, o que pode estar acontecendo?
1) Obstrução das vias aéreas 2) Paciente esteja com tônus muscular suficiente para não permitir a ventilação controlada 3) Redução da complacência pulmonar 4) Aumento da resistência das vias aéreas
75
Como corrigir a suspeita de obstrução de vias aéreas na VMF?
Cânulas orofaríngeas ou nasofaríngeas e a manobra tripla
76
Como corrigir a suspeita de tônus muscular suficiente para não permitir a ventilação controlada?
A melhora do plano anestésico ou o uso de BNM reduz o tônus muscular e trata possível laringoespasmo
77
A suspeita de obstrução anatômica (exemplo: tumor de mediastino) contraindica o uso de BNM. (V x F)
Verdadeiro. Pelo risco de a perda do tônus muscular causar obstrução intratável, com necessidade de abordagem mais agressiva
78
Cite um recurso simples, que pode ser usado na VMF não efetiva
Um recurso simples que pode ser usado nos casos de VMF difícil é a ventilação realizada com duas mãos sobre a máscara e outra pessoa fazendo as compressões na bolsa (ventilação a quatro mãos)
79
O que é uma ventilação sob máscara facial é difícil?
Quando não for possível para apenas um operador manter a SpO2 acima de 90%, com FiO2 de 1, em paciente cuja saturação era normal antes da indução anestésica ou a impossibilidade deste em evitar o surgimento ou reverter sinais, tais como: cianose, ausência de CO2 expirado, ausência de expansibilidade torácica e distensão gástrica durante ventilação com pressão positiva
80
Como e por quanto tempo realizar uma pré-oxigenação?
Com O2 a 100% e ventilação espontânea com máscara facial bem acoplada à face do paciente por 3 a 5 minutos
81
Quanto de reserva de O2, uma pré-oxigenação proporciona?
Fornece até 10 minutos de reserva de O2 após a apneia em pacientes sadios e não-obesos
82
Qual é e como obter a posição ideal para a intubação?
É a posição olfativa descrita por Magill. Obtida através da flexão do pescoço sobre o tórax, seguida de hiperextensão da cabeça sobre o pescoço
83
Qual o objetivo da posição olfativa?
Alinhar os eixos oral, faríngeo e laríngeo, o que melhora a visualização das cordas vocais, além disso, Além disso, ela propicia máxima abertura da boca, desloca a epiglote para fora da linha visual e reduz a resistência à entrada de gases
84
Qual o princípio básico da laringoscopia direta?
O princípio básico da laringoscopia direta é ter uma linha de visão, desde os dentes maxilares até a laringe
85
O grau de visualização da laringe durante a laringoscopia direta foi classificado por ____ e ____, posteriormente, modificado por ____
Cormack e Lehane; Cook
86
Como melhorar a visualização da laringoscopia?
Com a utilização de manobras específicas, como compressão da cartilagem tireoide, BURP e laringoscopia bimanual
87
O que significa a sigla BURP?
BURP (trás – cima – lado e com pressão - backward-upward - rightward pressure)
88
A intubação traqueal por via nasal é de mais fácil realização, porém, é menos tolerada pelo paciente. (V x F)
Falso. A intubação traqueal por via nasal é de mais difícil realização, porém, é mais bem tolerada pelo paciente
89
Cite algumas contraindicações para a INT
1) Coagulopatia grave 2) Fratura de base do crânio 3) Cirurgia nasal recente 4) Epistaxe 5) Alteração anatômica da cavidade nasal
90
Qual a principal complicação da INT?
Epistaxe
91
Qual o método mais seguro para garantir o controle da via aérea?
É a intubação acordada
92
Quais as duas indicações para intubação acordado?
1) A possibilidade de via aérea difícil | 2) Estômago cheio
93
Na indicação por VAD, na intubação acordada, o reflexo de tosse pode ser abolido (V x F)
Verdadeiro
94
Na indicação estômago cheio, na intubação acordada, o reflexo da tosse pode ser abolido (V x F)
Falso
95
Quais os objetivos primordiais da sedação para intubação acordada?
1) Ansiólise 2) Manutenção do padrão ventilatório espontâneo 3) Certo grau de analgesia 4) Amnésia
96
Na escala de Ramsay, como deve estar o paciente que será submetido à intubação acordado?
Paciente deve estar tranquilo, cooperativo e orientado ou apenas responsivo ao comando verbal (respectivamente, níveis 2 e 3 da escala de Ramsay)
97
Cite e explique por que o benzodiazepínico poderia ser usado na intubação acordada?
O Midazolam, um composto solúvel em água que tem uma meia-vida muito mais curta (2-4 horas) do que outros benzodiazepínicos
98
Cite e explique por que o opióide poderia ser usado na intubação acordada?
Os opioides, como fentanil, morfina ou meperidina proporcionam analgesia, mas também suprimem o reflexo da tosse, permitindo que o paciente tolere melhor o procedimento
99
Por que a combinação de opióide com benzodiazepínico é uma boa alternativa para a intubação acordada?
Pela possibilidade de reversão destes fármacos com naloxona e flumazenil, caso necessário
100
O propofol é uma boa alternativa para a intubação acordada (V x F)
Falso. Deve ser utilizado com bastante cuidado em razão do risco de depressão respiratória e cardiovascular
101
Por que a dexmedetomidina é uma boa opção para intubação no paciente acordado?
É agonista alfa 2 adrenérgico, tem sua indicação na intubação acordado pelo fato de que, como agente único, promove sedação, analgesia e redução da resposta hemodinâmica à intubação sem causar depressão respiratória.
102
Como fazer a anestesia da via aérea a partir da região infraglótica e da epiglote para a intubação acordada?
O bloqueio dos nervos glossofaríngeos e laríngeos superiores bilateralmente, juntamente com a injeção translaríngea de anestésico local
103
Quais são e o que inerva cada um dos 3 ramos sensitivos do nervo glossofaríngeo?
1) Lingual (inerva a valécula, superfície anterior da epiglote, e terço posterior da língua) 2) Faringeal (paredes da faringe) 3) Tonsilar (inerva as tonsilas)
104
Como é realizada a anestesia do nervo glossofaríngeo?
Com o auxílio de laringoscopia. A ponta da agulha é inserida, por via submucosa, na base do pilar amigdaliano posterior e segue 0,25 a 0,5cm. Um teste de aspiração é feito. Se ar é aspirado, a agulha avançou demasiadamente e deve ser retirada até que nenhum ar possa ser aspirado; se sangue é aspirado, a agulha deve ser redirecionada mais medialmente. Dois mililitros de lidocaína 1-2% são injetado
105
Qual a principal complicação da anestesia do nervo glossofaríngeo para intubação acordado?
A injeção intra-arterial. O potencial para injeção intra-arterial é maior na abordagem posterior, graças à proximidade da artéria carótida nessa região.
106
Anestesia do nervo laríngeo superior, para a intubação acordado, pode ser feita por ____técnicas
Pode ser feita por quatro técnicas
107
Cite as 2 técnicas para anestesia do laríngeo superior na intubação com paciente acordado
1) Referência do corno do osso hioide | 2) Referência do corno da cartilagem tireoide
108
Como podemos anestesiar a traqueia, no intubação com paciente acordado?
Injeção de 4-6 ml de lidocaína 2% através da membrana cricotireoídea
109
Qual cuidado devemos ter na anestesia da traqueia?
Deve-se retirar a agulha rapidamente, pois o paciente provavelmente vai tossir durante a injeção. A traqueia será anestesiada muito rapidamente.
110
Quando a ML foi incluída foi na algoritmo de via aérea difícil da Sociedade Americana de Anestesiologia
Em 1995
111
Atualmente, a ML pode substituir o tubo traqueal, atuando como via aérea definitiva ou temporária nas situações urgentes (“ventilo, mas não intubo”) ou emergenciais (“não ventilo e não intubo). (V x F)
Verdadeiro. A ML pode substituir o tubo traqueal, como via aérea definitiva ou temporária nas situações urgentes (“ventilo, mas não intubo”) ou emergenciais (“não ventilo e não intubo)
112
A ML não pode ser aplicada com ventilação espontânea (V x F)
Falso. A ML pode ser aplicada com ventilação espontânea ou controlada.
113
Quais as vantagens da ML em relação à bolsa-máscara?
Vantagens: redução da distensão gástrica e menor possibilidade de aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, embora não elimine esse risco
114
O que caracteriza as máscaras laríngeas de 2ª geração?
Um canal de aspiração gástrica (Proseal®, Supreme® e I-gel®) que minimiza a possibilidade de regurgitação de líquidos e broncoaspiração.
115
Cite 5 indicações de ML
1) Ventilação de cirurgia eletiva 2) Resgate de ventilação na via aérea difícil 3) Reanimação cardiorrespiratória 4) Conduto para IOT 5) Resgate de via aérea no atendimento pré-hospitalar.
116
Quais as contra-indicações para o uso da ML?
Chance de refluxo gastresofágico, estômago cheio, abertura reduzida da boca, doenças de laringe/faringe, baixa complacência pulmonar, ventilação mecânica prolongada e reflexo de via aérea intacto
117
Cite a complicação mais grave da ML
Aspiração do conteúdo gástrico
118
Qual a preocupação da excessiva pressão no balonete (>60 cm de H2O) da ML?
Compressão de estruturas perilaríngeas, principalmente a compressão do nervo hipoglosso e do nervo laríngeo recorrente bilateral
119
O combitube permite uma ventilação adequada, independentemente, de sua posição final ser esofágica ou traqueal (V x F)
Verdadeiro
120
Como escolher o tamanho do combitube?
37F para pacientes de 1,40 a 1,80 m de altura e 41F para os acima de 1,80 m
121
Qual a indicação do combitube?
Indicado nos casos de VAD “não intubo, não ventilo” como uma das opções de acesso de emergência não-invasivos
122
O combitube é contra-indicado em pacientes < 1.3m. (V x F)
Falso. É contraindicado em pacientes com altura inferior a 1,40m
123
Cite técnicas para diminuir as complicações do uso do combitube
Utilizar o Combitube de menor tamanho (37F), inserir sob visão direta (com uso de laringoscópio) e em plano adequado de anestesia
124
Quais as indicações de videolaringoscópio (Comarcke)?
Situações de laringoscopia IIIb ou IV de Cook e nas situações de imobilidade da coluna cervical
125
Como funciona o Airtraqr?
Airtraq®, na realidade, não dispõe de fibra óptica, mas é um jogo de espelhos que permite a visão da ponta do laringoscópio
126
Videolaringoscópios foram incorporados aos algoritmos de VAD para intubação acordado, VAD prevista, bem como na VAD não prevista após a indução da anestesia geral (V x F)
Verdadeiro
127
Guia (GIT) ou introdutor semirrígido para intubação traqueal, também chamado de Bougie foi desenvolvido para que finalidade?
Foi desenvolvido com a finalidade de facilitar a intubação orotraqueal
128
Quais as indicações do uso de Boogie?
Grau II de Cormack-Lehane (CL - visão apenas da epiglote e da parte posterior da glote, aritenoides) e grau III (em que somente a epiglote é identificada
129
O bougie pode ser empregado até mesmo em laringoscopia de grau IIIb, quando a epiglote se encontra aderida à parede posterior da faringe, e em grau IV, em que nenhuma parte da laringe é reconhecida. (V x F)
Verdadeiro
130
O boogie não pode ser usado em pacientes com imobilização cervical
Falso
131
O uso do bougie não é de grande valia em situações em que a abertura bucal é limitada
Falso
132
Após ser introduzido na glote e o médico perceber o click traqueal, quantos cm o boogie deve ser inserido?
O guia deve continuar a ser cuidadosamente introduzido ainda por mais 15-20 cm para assegurar a VA
133
Cite um indicador de bom posicionamento do boogie na traqueia
O progressivo aumento da resistência à introdução após a marca de 24-40 cm, por causa do contato de sua ponta com as vias aéreas menores
134
Como funciona o uso da fibroscopia?
Colocada dentro da traqueia, essa haste servirá de guia para o tubo durante a intubação
135
Qual a principal vantagem da fibroscopia?
É que a extremidade do fibroscópio pode ser manobrada através das vias aéreas com a visualização das estruturas anatômicas enquanto o paciente está completamente acordado e respirando espontaneamente
136
Comparada à intubação por laringoscopia, a intubação por fibroscopia é benéfica quando existe qualquer tipo de doença das vias aéreas. (V x F)
Verdadeiro. Comparada à intubação por laringoscopia, a intubação por fibroscopia é benéfica quando existe qualquer tipo de doença das vias aéreas, tais como tumores na laringe ou na faringe.
137
Paciente sem abertura bucal, não pode ser intubado por fibroscopia (V x F).
Falso. Utilizando-se um acesso nasal limitado ou ausente, a abertura da boca não compromete a intubação.
138
Qual é a técnica para intubação retrógrada?
Se dá através do posicionamento de um dispositivo guia introduzido través de punção da membrana cricotireoídea, na direção contrária da técnica habitualmente utilizada para a introdução do tubo
139
Em relação à intubação retrógrada, é uma técnica de difícil realização (V x F)
Verdadeiro. É uma técnica de difícil realização e só deve ser feita eletivamente e com mais de um anestesiologista
140
Quais os outros nomes para crico?
Cricotireoidostomia, laringostomia, laringotomia, cricotirotomia ou coniotomia
141
Qual a técnica da crico?
É a abertura realizada na membrana cricotireoídea para o acesso emergencial à via aérea infraglótica
142
A cricotireoidostomia a manobra de resgate final no manuseio da via aérea (V x F)
Verdadeiro. Realiza-se a cricotireoidostomia apenas em situações emergenciais, quando a intubação oral ou nasal falhou, e não é possível ventilar o paciente. No algoritmo da VAD, essa situação crítica é descrita como “não intuba, não ventila”
143
Em qual região se faz a incisão da crico?
Na membrana em sua linha média, entre a borda anteroinferior da cartilagem tireoide e a borda anterossuperior da cartilagem cricoide
144
Em crianças menores de 5 anos, é preferível realizar a ____ que a cricotireoidostomia, devido à dificuldade de palpação das referências anatômicas
Traqueostomia
145
O fluxo para o efetivo controle da VA deve abranger as seguintes ações ... (5)
1) Realizar uma avaliação clínica detalhada 2) Determinar a facilidade de intubação traqueal 3) Compor planos para garantir a ventilação 4) Definir o risco de aspiração do conteúdo gástrico 5) Prever estratégias de resgate no caso de falha
146
A ____ do paciente deve sempre ser garantida
Ventilação
147
O septo nasal é composto pela cartilagem septal anteriormente e pelos ossos ____(superiormente) e ____(inferiormente)
Etmoide (superiormente) e Vômer (inferiormente)
148
Na parede ____ da cavidade nasal estão presentes três turbinas (conchas) que dividem a cavidade em três meatos
Lateral
149
O teto da cavidade nasal é formado pela região ____, parte do osso ____.
Cribiforme; etmoidal
150
A mucosa da cavidade nasal é pobremente vascularizada (V x F)
Falso. É ricamente vascularizada
151
Que região é a principal passagem para os dispositivos nasais de VA?
O meato inferior (entre a concha inferior e a base da cavidade nasal)
152
Como podemos prevenir epistaxe na INT?
O uso de vasoconstritores tópicos antes da instrumentação pode prevenir epistaxe
153
Quais os limites inferiores e superiores da boca?
Limite inferior é a língua e o superior, o palato duro e o mole.
154
Em relação à laringe, é mais ____ na região do osso hioideo e mais ____ no esôfago.
Larga; estreita
155
Qual o local mais comum de obstrução, após aspiração de corpo estranho?
Faringe
156
A nasofaringe tem função primariamente ____e a orofaringe, função ____
A nasofaringe tem função primariamente respiratória e a orofaringe, função digestiva
157
Quais as cartilagens da laringe?
As não pareadas são a tireoide, a cricoide e a epiglote e as emparelhadas são as aritenóideas, as corniculadas e as cuneiformes
158
Em relação ao comprimento dos incisivos superiores, qual o achado indesejável para o anestesista?
Relativamente longos
159
Em relação aos incisivos maxilares e mandibulares durante o fechamento normal da mandíbula, qual o achado indesejável para o anestesista?
Arcada superior protrusa (incisivos maxilares anteriores aos mandibulares)
160
Em elação entre incisivos maxilares e mandibulares durante a protrusão voluntária da mandíbula, qual o achado indesejável para o anestesista?
Paciente não consegue trazer os incisivos mandibulares adiante (ou em frente) dos incisivos maxilares.
161
Em relação à distância interincisivos, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Menor que 3 cm
162
Em relação à visibilidade da úvula, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Não visível quando a língua é protraída com o paciente em posição sentada (ex.: classe Mallampati maior que II)
163
Em relação à conformação do palato, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Altamente arqueado ou muito estreito.
164
Em relação à complacência do espaço mandibular, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Firme, endurecido, ocupado por massa, ou não elástico.
165
Em relação à distância tireomentoniana, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Menor que a largura de 3 dedos médios
166
Em relação ao comprimento do pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Curto
167
Em relação à largura do pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Grosso.
168
Em relação à extensão do movimento de cabeça e pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?
Paciente não consegue tocar a ponta do queixo no tórax ou não consegue estender o pescoço
169
No escore simplificado de IOT difícil, quais fatores são levados em conta?
1) Presença de incisivos centrais superiores proeminentes 2) História de intubação difícil 3) Mallampati > I, Mallampati IV 4) Abertura bucal < 4 cm.
170
Quais os preditores de VMF difícil?
1) Presença de barba 2) Índice de massa corporal > 26 kg/m2 3) Ausência de dentes 4) Idade > 55 anos 5) História de ronco
171
Quais os preditores de VMF impossível?
1) Alterações cervicais por irradiação 2) Gênero masculino 3) História de apneia obstrutiva do sono 4) Mallampati III/IV 5) Presença de barba
172
Quais as classificaçõesde Comarcke e Lehane?
1, 2A, 2B, 3A, 3B e 4
173
O que é uma VAD?
Situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos
174
O planejamento da CVA deve buscar a identificação de:
* Dificuldade de colaboração do paciente * Dificuldade de ventilação sob máscara * Dificuldade de instalação de dispositivos extraglóticos (DEG) * Dificuldade de laringoscopia * Dificuldade de intubação * Dificuldade de acesso cirúrgico
175
Qual o melhor algoritmo da para VAD?
O melhor algoritmo é aquele que integra o grau de capacitação do anestesiologista com a disponibilidade de recursos, antes que este se depare com um cenário emergencial.
176
Em relação ao algoritmo de VAD, destacam-se as recomendações da Difficult Airway Society de 2015, pela objetividade e simplicidade (V x F)
Verdadeiro
177
Em portadores de hipertensão intracraniana ou intraocular ou em caso de estômago cheio, o bloqueio laríngeo recorrente deve ser evitado (V x F)
Verdadeiro
178
Leia a técnica da IOT
* Inserção da lâmina do laringoscópio no lado direito da boca do paciente, afastando o lábio inferior dos incisivos. * Inserção gradual da lâmina no centro da boca com desvio da língua para a esquerda até a visualização da epiglote. * No caso de lâmina curva (Macintosh), a ponta deve ser posicionada na valécula. A pressão sobre esta causa tensão no ligamento hioepiglótico, o que eleva a epiglote e expõe as pregas vocais. * No caso de lâmina reta (Miller), a ponta da lâmina deve ultrapassar a epiglote e elevá-la diretamente. * Tração do laringoscópio para cima e para a frente (45o). A força deve ser empregada no cabo, em direção ao teto, com o punho fixo e com movimento do ombro e braço esquerdos. A alavanca não melhora a visualização da glote e pode causar danos aos dentes e à gengiva. * Após a visualização das pregas vocais, o tubo traqueal deve ser introduzido pelo lado direito da boca, a fim de não prejudicar a visão da glote. * Avaliar a intubação seletiva brônquica. * Nos casos de tubos com balonete, insuflar até a pressão máxima, entre 25 e 30 cmH2O. * Confirmação da intubação da traqueia por ETCO2, inspeção e ausculta pulmonar. * Fixação do tubo traqueal.
179
Algumas manobras podem ser empregadas para melhorar a qualidade da laringoscopia direta, como? (2)
Em ordem decrescente de efetividade: 1) Laringoscopia bimanual (manipulação da cartilagem da tireoide pelo próprio laringoscopista, com a mão direita) 2) BURP (backward, upward, rightward, pressure)
180
Leia a técnica de INT
Sempre que possível deve-se instilar anestésico local e vasoconstrictor a fim de aumentar o diâmetro da cavidade nasal e diminuir o sangramento. • Escolher a cavidade nasal mais patente; em caso de semelhança, dar preferência pela narina direita. • Esvaziamento total do balonete do tubo traqueal. • Aquecimento do tubo traqueal, que pode torná-lo mais flexível ao uso de tubos aramados. • Pré-oxigenação. • Introdução na narina em ângulo de 90o em direção posterior e caudal até que a ponta do tubo traqueal atinja a orofaringe. • Em caso de resistência, pode ser realizada rotação delicada do tubo a fim de evitar lesão de mucosa e de concha nasal. • Execução das mesmas manobras de laringoscopia citadas para intubação oral. • Pinçamento da extremidade inferior do tubo traqueal fora do balonete, por meio da pinça de Magill, que o guiará para ultrapassar as pregas vocais, com um assistente empurrando delicadamente o tubo traqueal pela extremidade externa. • Enchimento do balonete, avaliação da intubação seletiva e fixação do tubo traqueal com os mesmos cuidados citados na técnica de intubação traqueal oral.
181
A diretriz da Difficult Airway Society de 2015 desaconselha quaisquer métodos às cegas, nos quais não haja visão do alvo anatômico, sob o risco de lesões (V x F)
Verdadeiro
182
Qual é o método ouro para a intubação traqueal?
A fibroscopia flexível constitui o método ouro para a intubação traqueal
183
Abertura bucal restrita e tumores na via aérea são indicações de fibroscopia (V x F)
Verdadeiro
184
Quais as contra-indicações do fibroscópio?
Hipóxia; secreção ou sangue abundante; alergia a anestésicos locais (para tentativas em paciente desperto) e doente não cooperativo
185
A posição olfativa dificulta a fibroscopia flexível, com predisposição ao deslocamento posterior da epiglote, projetando-a contra a parede posterior da laringe (V x F)
Verdadeiro. A hiperextensão da cabeça isolada é o suficiente, salvo em casos como suspeita de fratura de vértebras cervicais, por exemplo
186
Leia a técnica da crico cirúrgica
São necessários: bisturi nº 10; guia bougie com ponta angulada e tubo traqueal com balonete tamanho 6 mm. O posicionamento adequado é a extensão cervical, com coxins sob os ombros
187
O o derradeiro objetivo é a oxigenação, e não a ventilação (V x F)
Verdadeiro
188
Leia as particularidades da VLC
* posição neutra ou discreta extensão cervical; * observar a sequência boca-monitor-boca-monitor para evitar traumas na VA; * introduzir a lâmina pela linha média; * buscar visão panorâmica da glote; * possibilidade de auxílio com estilete rígido pré-moldado ou guia bougie; * liberar lateralmente o tubo traqueal nos dispositivos com canal.
189
Na técnica de VLC, qual ajuste deve ser feito, para minimizar a possibilidade de deslocamento posterior e intubação esofagiana acidental.
Deve-se ajustar para que as cartilagens aritenoides sejam posicionadas abaixo da “linha do equador” da imagem
190
A curva de apredizado da VLC é mais tardia que a LD?
Falso. Mais precoce
191
O desempenho da VLC é idêntico à LD em visualizações fáceis (Cormack e Lehane graus 1 ou 2). (V x F)
Verdadeiro
192
a VLC so está incorporada como abordagem alternativa para intubação traqueal
Falso. A VLC está incorporada como abordagem primária ou alternativa para intubação traqueal
193
Quais as principais limitações para a VLC?
1) Abertura bucal restrita 2) Presença abundante de sangue e/ou secreções 3) Massas na VA
194
O boogie também pode auxiliar na introdução da máscara laríngea (ML) ou na intubação às cegas, através de alguns modelos de ML
Verdadeiro
195
São boas indicações de extubação com o CTT? (2)
1) Intubação traqueal difícil (ITD) | 2) Alteração da vias aéreas superiores (VAS) durante o perioperatório.
196
A ML protege contra broncoaspiração (V x F)
Falso. Embora ela não garanta proteção contra a broncoaspiração, estudos mostram que, com a ML, a regurgitação é menos comum do que com a ventilação com dispositivo válvula-bolsa-máscara (VBM).
197
A ML protege contra broncoaspiração (V x F)
Falso. Embora ela não garanta proteção contra a broncoaspiração, estudos mostram que, com a ML, a regurgitação é menos comum do que com a ventilação com dispositivo válvula-bolsa-máscara (VBM).
198
Qual pressão deve ter o balonete da ML?
a pressão no balonete deve ser monitorizada com um manômetro de pressão e não deve ultrapassar 60 cmH2O
199
Quais os tipos de ML?
* dispositivos supraglóticos de primeira geração (DEG1G); * máscaras laríngeas para intubação (MLI); * dispositivos supraglóticos de segunda geração (DEG2G).
200
Para os pacientes com baixo risco de broncoaspiração, mas com outros fatores que colocam o DSG/DEG no limite da segurança (ex.: posição; acesso limitado à VA ou tamanho do paciente) deve-se considerar o uso dos qual geração de ML?
DSG2G
201
Por ser mais traumático e não ser adequado para uso durante procedimentos eletivos em anestesia, o combitube ficou restrito a? (2)
Atendimento pré-hospitalar, resgate emergencial da via aérea e na reanimação cardiorrespiratória (RCP)
202
O Easy-tube Rusch lançado em 2006 também é um tubo de duplo lúmen, porém, é mais delicado que o Combitube, com a vantagem de possibilitar o uso de dispositivos de ____ por seu lúmen; também permite a passagem de um cateter de ____ ou cateter trocador de tubo.
Fibra óptica, sucção
203
O manuseio do tubo laríngeo foi simplificado pela insuflação dos dois balonetes através de um cateter único em vez de dois, como no Combitube e no Easy Tube. (V x F)
Verdadeiro
204
O estilete luminoso (EL) é um dispositivo que possibilita a IT às cegas, através da transiluminação cervical, sem a necessidade de laringoscopia (V x F)
Verdadeiro. Antes de sua introdução na boca do paciente, o conjunto EL e TT deve estar lubrificado com gel hidrossolúvel e pré-moldado em um ângulo de 90° (“taco de hóquei”) na extremidade distal. O conjunto EL + TT é cuidadosamente avançado até que seja possível observar uma área iluminada bem nítida, visível na região cervical anterior, logo abaixo da proeminência laríngea. Em movimento simultâneo, o EL é recuado com a mão dominante, e o TT é introduzido no sentido caudal, com a mão dominante, em direção à traqueia, até que a luminosidade seja visível na fúrcula esternal, indicando o correto posicionamento do tubo na traqueia
205
Em relação à anatomia, qual a diferença na VA da criança, em relação ao adulto?
1) Maior tamanho da língua em relação à orofaringe 2) A laringe é mais cefálica na região cervical 3) Epiglote em formato de ômega e angulada sobre a entrada da glote 4) Laringe em formato cônico com ponto de maior estreitamento na cartilagem cricoide
206
Na criança, quanto devemos deixar a pressão no balonete?
A pressão do balonete dos tubos traqueais deve ser ajustada para permitir escape com a ventilação com pressão positiva atingindo 20 a 30 cmH2O
207
as mortes maternas relacionadas à anestesia ocorrem por broncoaspiração, hipoxemia secundária à obstrução das vias aéreas ou por intubação esofágica não reconhecida (V x F)
Verdadeiro
208
Na gestante, a mucosa do trato respiratório superior torna-se (mais x menos) vascularizada e edemaciada, levando ao *aumento x diminuição) do risco de hemorragia e edema das vias aéreas
Mais; aumento
209
Na gestante, o (aumento x diminuição) do volume uterino, resultando na elevação do diafragma, determina (aumento x diminuição) da capacidade residual funcional (CRF) em relação ao período pré-gestacional, e o volume de oclusão (VO) não se altera
Aumento; diminuição
210
Na gestante, as reservas de oxigênio são mais baixas e as demandas metabólicas são mais elevadas na gestante em comparação com a paciente não grávida (V x F)
Verdadeiro
211
Na gestante, anemia fisiológica contribui para que a anóxia durante o colapso materno ocorra mais (precocemente x tardiamente)
Precocemente; tardiamente
212
Na gestante, a progesterona diminui a sensibilidade ao O2 do centro respiratório, o que acaba levando à (hiperventilação x hipoventilação)na gestante.
Hiperventilação
213
A hiperventilação, somada a maior excreção de bicarbonato pelo sistema urinário, resulta em (alcalose x acidose) respiratória compensada
Alcalose
214
O aumento dos níveis de progesterona, somado ao aumento da pressão intra-abdominal causado pela presença do útero gravídico, faz com que a mulher grávida tenha maior risco de regurgitação e aspiração broncopulmonar (V x F)
Verdadeiro. O aumento dos níveis de progesterona – responsável pelo relaxamento do esfíncter esofagiano inferior e pelo retardamento do esvaziamento gástrico –, somado ao aumento da pressão intra-abdominal causado pela presença do útero gravídico, faz com que a mulher grávida tenha maior risco de regurgitação e aspiração broncopulmonar
215
Uma das principais maneiras de evitar problemas relacionados com o CVA foi a substituição da anestesia geral pela anestesia regional em procedimentos cirúrgicos nas gestantes (V x F)
Verdadeiro
216
Qual um bom método para CVA em traumas?
A indução da anestesia geral em sequência rápida com estabilização cervical em linha e intubação por laringoscopia direta ou videolaringoscopia representam abordagens primárias seguras