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01 Flashcards

(43 cards)

1
Q

Diferencie normas penais incriminadoras de normas penais não incriminadoras.

A

Normas penais incriminadoras tipificam condutas criminosas e estabelecem sanções penais. Normas penais não incriminadoras não fazem isso.

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2
Q

Cite um exemplo de norma penal explicativa (complementar).

A

O art. 327 do CP, que explica o que se considera por “funcionário público” para fins penais.

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3
Q

Quais teorias buscam explicar o tempo do crime? Qual teoria o Código Penal Brasileiro adotou?

A

Existem três teorias: atividade, resultado e ubiquidade. O CPB adotou a teoria da atividade, conforme o art. 4º.

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4
Q

O que ocorre durante o período de vacatio legis em relação à lei penal?

A

Durante a vacatio legis, a lei penal ainda não vigora e não produz efeitos. Trata-se de mera expectativa de lei.

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5
Q

Diferencie revogação expressa de revogação tácita de uma lei penal.

A

A revogação expressa ocorre quando a lei nova declara expressamente a revogação da lei antiga. A revogação tácita ocorre quando a lei nova trata da mesma matéria da lei antiga, mas de forma diferente, mesmo sem mencionar a revogação.

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6
Q

Qual o princípio geral sobre a retroatividade da lei penal? Há exceções?

A

O princípio geral é a irretroatividade da lei penal mais gravosa. A exceção é a retroatividade da lei penal mais benéfica ao réu.

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7
Q

O que é a teoria da ponderação unitária ou global em relação à aplicação da lei penal no tempo? Qual o entendimento do STJ?

A

A teoria da ponderação unitária ou global defende que não é possível combinar partes de leis penais diferentes para criar uma terceira lei mais benéfica (lex tertia). O STJ adota essa teoria, sendo vedada a combinação de leis.

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8
Q

O que é uma lei penal temporária? Qual a consequência se o prazo de sua validade expirar durante a prática de um crime?

A

Uma lei penal temporária é aquela que possui um prazo de vigência pré-determinado. Se o prazo expirar durante a prática de um crime, nenhuma consequência prática ocorre em favor do agente, pois a expiração é o processo natural dessa lei.

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9
Q

O que estabelece a Súmula 711 do STF sobre a lei penal no tempo e os crimes continuados ou permanentes?

A

A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

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10
Q

O que é abolitio criminis?

A

Abolitio criminis é quando uma lei posterior deixa de considerar um fato como crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Para sua caracterização, o conteúdo normativo não pode ter sido preservado ou deslocado para outro dispositivo legal.

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11
Q

Diferencie abolitio criminis de continuidade típico-normativa.

A

Na abolitio criminis, a conduta deixa de ser crime. Na continuidade típico-normativa, o tipo penal é revogado formalmente, mas a conduta continua sendo crime, prevista em outro tipo penal.

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12
Q

Qual o princípio geral de aplicação da lei penal no espaço? Como é classificado o princípio adotado pelo Brasil?

A

O princípio geral é o da territorialidade. O Brasil adota o princípio da territorialidade mitigada ou temperada, pois admite exceções previstas em convenções, tratados e regras de direito internacional.

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13
Q

Para efeitos penais, o que é considerado extensão do território nacional?

A

As embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

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14
Q

A lei penal brasileira é aplicável a crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras? Em que condições?

A

Sim, a lei brasileira é aplicável a crimes praticados a bordo de aeronaves estrangeiras de propriedade privada em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e a embarcações estrangeiras de propriedade privada em porto ou mar territorial do Brasil.

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15
Q

Embaixadas são consideradas extensão do território do país que representam para fins penais?

A

Não. Embaixadas são consideradas território do país onde estão localizadas.

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16
Q

Quais são as hipóteses de extraterritorialidade incondicionada da lei penal brasileira (art. 7º, I do CP)?

A

• Crime contra a vida ou a liberdade do Presidente da República. • Crime contra o patrimônio ou a fé pública da União, DF, Estados, Territórios, Municípios, empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias ou fundações instituídas pelo Poder Público. • Crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

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17
Q

Quais são as hipóteses de extraterritorialidade condicionada da lei penal brasileira (art. 7º, II do CP)?

A

• Crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. • Crimes praticados por brasileiro. • Crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

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18
Q

Quais as condições necessárias para a aplicação da lei penal brasileira nos casos de extraterritorialidade condicionada (art. 7º, § 2º do CP)?

A

• Entrar o agente no território nacional. • Ser o fato punível também no país em que foi praticado. • Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição. • Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena.

19
Q

Qual teoria o Código Penal Brasileiro adotou para definir o lugar do crime (art. 6º)?

A

O CPB adotou a teoria da ubiquidade (ou mista), considerando praticado o crime tanto no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

20
Q

Quem é o sujeito ativo e o sujeito passivo do delito?

A

O sujeito ativo é a pessoa que pratica a conduta delituosa. O sujeito passivo é a vítima, o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado de lesão.

21
Q

Agentes diplomáticos possuem imunidade de jurisdição penal no Brasil? Essa imunidade é absoluta?

A

Sim, agentes diplomáticos gozam de imunidade total de jurisdição penal no Brasil, desde que não sejam nacionais brasileiros nem nele tenham residência permanente.

22
Q

Agentes consulares possuem o mesmo nível de imunidade que agentes diplomáticos?

A

Não. A imunidade dos agentes consulares é conferida apenas aos atos praticados em razão do ofício, não abrangendo crimes cometidos fora do exercício da função.

23
Q

O que é a imunidade material parlamentar (inviolabilidade)? Abrange palavras e votos proferidos fora do recinto parlamentar?

A

A imunidade material garante que Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que relacionados com o exercício da função. Não é necessário que as palavras tenham sido proferidas dentro do recinto parlamentar. Para vereadores, a inviolabilidade se restringe à circunscrição do município e à pertinência com o exercício do mandato. Predomina o entendimento de que se trata de fato atípico.

24
Q

O que é a imunidade formal parlamentar (‘freedom from arrest’)? Qual a exceção prevista na Constituição?

A

A imunidade formal impede a prisão de membros do Congresso Nacional desde a expedição do diploma, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos são remetidos à Casa respectiva para decidir sobre a prisão. O STF tem entendimento ‘alargado’ do conceito de crime inafiançável para essa finalidade.

25
Vereadores possuem imunidade formal?
Não, a Constituição Federal não assegura aos vereadores a garantia da imunidade parlamentar formal.
26
Como a pena cumprida no estrangeiro é considerada no Brasil pelo mesmo crime?
A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil se as penas forem diversas, ou é computada (abatida) na pena imposta no Brasil se as penas forem idênticas.
27
Quais os dois principais efeitos que uma sentença penal estrangeira pode produzir no Brasil após homologação?
• Obrigar o condenado à reparação do dano, restituições e outros efeitos civis. • Sujeitá-lo a medida de segurança.
28
Quem é competente para homologar sentença penal estrangeira no Brasil? Qual requisito o STF exige?
A competência para homologar sentença estrangeira é do STJ. O STF exige o trânsito em julgado da sentença penal condenatória no estrangeiro (Súmula 420).
29
É possível a homologação de sentença penal estrangeira para fins de cumprimento de pena no Brasil?
Não. A aplicação de pena criminal é um ato de soberania do Estado.
30
Para fins de gerar reincidência no Brasil, é necessária a homologação de sentença penal condenatória proferida no estrangeiro?
Não. Para essa finalidade específica, basta a prova do trânsito em julgado da sentença estrangeira.
31
Como se realiza a contagem de prazos penais? O dia do começo é incluído? Há suspensão em feriados?
A contagem de prazos penais inclui o dia do começo e é realizada pelo calendário comum, sem interrupção ou suspensão em dias não úteis. Não há prorrogação se o prazo se encerrar em dia não útil.
32
Quais frações de pena não são computáveis nas penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa?
Nas penas privativas de liberdade e restritivas de direitos, desprezam-se as frações de dia. Na pena de multa, desprezam-se as frações da moeda (centavos, atualmente).
33
Quais são as classificações da interpretação da lei penal quanto ao sujeito?
• Autêntica (legislativa): realizada pelo próprio legislador. • Judicial (jurisprudencial): realizada pelos membros do Poder Judiciário. • Doutrinária: realizada pelos estudiosos do Direito. A exposição de motivos do Código Penal é considerada doutrinária.
34
Quais são as classificações da interpretação da lei penal quanto ao método?
• Gramatical (literal): baseada no significado das palavras. • Sistemática (sistêmica): considera o ordenamento jurídico como um todo. • Analógica: utiliza exemplos da lei para aplicar a casos semelhantes (fórmula casuística e genérica).
35
Quais são as classificações da interpretação da lei penal quanto ao resultado?
• Declaratória: o sentido da lei corresponde à sua letra. • Extensiva: o alcance da lei é ampliado além do seu sentido literal. • Restritiva: o alcance da lei é limitado aquém do seu sentido literal.
36
A analogia in malam partem é permitida no Direito Penal? E a analogia in bonam partem?
A analogia in malam partem (prejudicial ao réu) é vedada em razão do princípio da legalidade. A analogia in bonam partem (favorável ao réu) é admitida quando houver lacuna na lei.
37
O que estabelece o princípio da especialidade para solucionar conflitos aparentes de normas penais?
A norma especial (que possui todos os elementos da norma geral, acrescida de caracteres especializantes) prevalece e é aplicada em detrimento da norma geral.
38
O que estabelece o princípio da subsidiariedade para solucionar conflitos aparentes de normas penais? Cite um exemplo de subsidiariedade expressa.
A norma subsidiária só é aplicada se nenhuma outra norma mais grave (primária) for aplicável. Exemplo de subsidiariedade expressa: Art. 314 do CP, que informa que sua aplicação só será cabível se não for prevista norma mais grave para o fato.
39
O princípio da consunção possui previsão expressa no Código Penal? Para que serve esse princípio?
Não possui previsão expressa no Código Penal. Serve para solucionar conflitos aparentes de normas igualmente válidas e vigentes no mesmo lapso temporal, onde um crime é meio necessário ou fase normal de outro crime mais grave.
40
Qual a regra geral sobre a imputabilidade penal em relação à idade no Brasil?
Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, sujeitando-se às normas.
41
Possui previsão expressa no Código Penal? Para que serve esse princípio?
Não possui previsão expressa no Código Penal. Serve para solucionar conflitos aparentes de normas igualmente válidas e vigentes no mesmo lapso temporal, onde um crime é meio necessário ou fase normal de outro crime mais grave.
42
Qual a regra geral sobre a imputabilidade penal em relação à idade no Brasil?
Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, sujeitando-se às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
43
Qual o entendimento atual do STF e STJ sobre a necessidade de dupla imputação para a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais?
O STF e o STJ não exigem mais a dupla imputação (responsabilização simultânea da pessoa jurídica e da pessoa física) para a responsabilização penal da pessoa jurídica em crimes ambientais.