GEO Econômica Flashcards

1
Q

A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – PAÍSES CENTRAIS E PERIFERICOS – A RELAÇAO DESIGUAL

A

● A industrialização original
● As tradicionais concentrações industriais

  • O Nordeste dos EUA e o Sul dos Grandes Lagos
  • O Vale do Ruhr
  • O Vale do Sena

● A industrialização tardia

  • Substituição de importações
  • Plataformas de exportação
  • O Triângulo industrial da Itália
  • A megalópole de Tokk
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2
Q

A nova divisão internacional do trabalho – Centro, periferia e semi-periferia

A

O que chamo de mais nova divisão internacional do trabalho será disposta em quatro posições diferentes na economia informacional/global: produtores de alto valor com base no trabalho informacional; produtores de grande volume, baseados no trabalho de mais baixo custo; produtores de matérias-primas que se baseiam em recursos naturais; e os produtores redundantes, resumidos ao trabalho desvalorizado.

A localização vantajosa desses diferentes tipos de trabalhos também determina a prosperidade dos mercados, uma vez que a geração de renda dependerá da capacidade de criar valor incorporado em cada segmento da economia global.

A questão crucial é que essas posições diferentes não coincidem com países. São organizações em redes e fluxos, utilizando a infra-estrutura tecnológica da economia informacional.

Representam concentrações geográficas em algumas áreas do planeta, de forma que a economia global é diferenciada geograficamente. Entretanto, a mais nova divisão internacional do trabalho não ocorre entre países, mas entre agentes econômicos localizados nas quatro posições, ao longo de uma estrutura global de redes e fluxos.

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3
Q

Fordismo

A
  • O taylorismo
  • A produção em série
  • A rigidez do sistema produtivo

“por trás de todos esses traços específicos de rigidez, havia uma configuração muito pesada e aparentemente fixa do poder político e das relações recíprocas, que atou em larga escala as grandes massas de trabalhadores, o grande capital e o governo no que cada vez mais se assemelhou a um nó disfuncional de interesses adquiridos, definidos de forma tão estrita que mais fizeram minar do que garantir a acumulação de capital.” Harvey, David-A condição pós-moderna

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4
Q

Fordismo periférico

A

Trata-se de um autêntico fordismo, com a união da acumulação intensiva e do crescimento dos mercados do lado de bens de consumo duráveis.

Mas permanece periférico, primeiro no sentido em que, nos circuitos mundiais dos ramos produtivos, os postos de trabalho e as produções correspondentes aos níveis da fabricação qualificada e sobretudo da engenharia permanecem largamente exteriores ao país.

Por outro lado,os mercados correspondem a uma combinação específica do consumo das classes médias modernas locais e das exportações para o centro desses mesmos produtos manufaturados a baixo preço. Benko, Georges- Economia Espaço e globalização- página 237

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5
Q

Pós-Fordismo

A
● A especialização flexível
● Just in time
● A produção em rede
● A desterritorialização
● Os tecnopólos
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6
Q

Transformações nos modos de produzir, que marcaram a passagem do fordismo para o pós-fordismo

A

As transformações nos modos de produzir, que marcaram a passagem do fordismo para o pós-fordismo (ou toyotismo, regime de acumulação flexível), têm base nas seguintes práticas: flexibilidade dos processos de trabalho, dos produtos e padrões de consumo; surgimento de novos setores de produção e de novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros; manutenção de taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional; passagem de uma grande parcela dos trabalhadores para o setor de serviços; criação de conjuntos industriais novos em regiões até então pouco industrializadas (tais como a “Terceira Itália”, Flandres, o Vale do Silício e países recém-industrializados da Ásia); movimento de compressão do espaço-tempo, com base no estreitamento dos horizontes temporais da tomada de decisões privada e pública e na difusão dessas decisões em um espaço cada vez mais amplo (por meio da comunicação via satélite e da queda dos custos de transporte); desindustrialização de áreas tradicionais com a consequente perda de empregos naquele setor e aumento na instabilidade no mercado de trabalho.

Na escala da firma, pode ser observado, ainda, um conjunto de inovações organizacionais com base na produção sob o sistema just in time, assentado na formação de uma rede de fornecedores para uma empresa matriz, localizados em diversos países (outsourcing).

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7
Q

A MUNDIALIZAÇÃO DA ECONOMIA

A

A formação de oligopólios mundiais – As multinacionais
A mundialização da economia
A transnacionalização do capital
A terciarização
A sociedade da comunicação Os fixos e os nexos (fluxos)

“Neste período, os objetos técnicos tendem a ser ao mesmo tempo técnicos e informacionais, já que, graças à extrema intencionalidade de sua produção e de sua localização, eles já surgem como informação; e, na verdade, a energia principal de seu funcionamento é também a informação”. Milton Santos

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8
Q

A SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL

A

“Já se tornou comum ver a sucessão de paradigmas econômicos desde a Idade Média em três momentos distintos. Cada qual definido pelo setor dominante da economia: o primeiro paradigma no qual a agricultura e a extração de matérias-primas dominaram a economia; um segundo no qual a indústria e a fabricação de bens duráveis ocuparam posição privilegiada; e um terceiro - e atual - paradigma, no qual a oferta de serviços e o manuseio de informações estão no coração da produção econômica.

A posição dominante passou, portanto, da produção primária para a secundária e para a terciária. A modernização econômica envolve a passagem do primeiro paradigma para o segundo, e da preponderância da agricultura para a da indústria. Modernização significa industrialização. Podemos chamar a transição do segundo paradigma para o terceiro, da dominação da indústria para a dominação dos serviços e da informação de processo de pós-modernização econômica, ou melhor, de informatização” (NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. O Império)

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9
Q

Globalização, o meio técnico-científico-informacional

A

As firmas e bancos globais, verdadeiras redes, estimulam a permanente renovação dos sistemas de engenharia, a partir da alocação de capitais, sob a forma de créditos e empréstimos de diversas espécies. O sistema técnico invasor, assim acolhido, impõe a necessidade de parcelas crescentes de informação e de escalas coerentes com as regras da consagrada competitividade.

Por isso, essas novas próteses são veículos de fluxos multidirecionais, cuja escala se alarga até tornar-se global.

Através desses fluxos, elas mobilizam capitais e cumprem, desse modo, o desígnio da sua criação. A equação entre capital e emprego torna-se, progressiva ou brutalmente, em desfavor deste último. (…)

Os sistemas de engenharia que antes eram praticamente subordinados às condições locais são, cada vez mais, tributários de relações mais amplas. De um controle pulverizado à escala de comunidades isoladas, eles passaram a depender de um controle unificado que preside um jogo complexo, social e econômico que, hoje, caracteriza a utilização de infra-estruturas instaladas segundo regras científicas e técnicas estritas.

O uso do território é marcado, de um lado, por uma maior fluidez, com menos fricções e rugosidades e, de outro, pela fixidez, dada pelos objetos maciços, grandes e difusos no território.

Os microobjetos da eletrônica e da informática demandam localizações adequadas e precisas. Construídos por capitais indivisíveis, esses macrossistemas técnicos exigem, para sua operação eficaz, uma acentuada unicidade de direção. (…) Há, certamente, seletividade na expansão desse meio técnico-científico- informacional, com o reforço de algumas regiões e o enfraquecimento relativo de outras. A divisão social e territorial do trabalho amplia-se e torna-se mais complexa.

Em todo caso, a demanda por qualificações específicas aumenta em todas as regiões, enquanto a oferta parece acompanhar as especializações produtivas dos lugares.

Nas regiões mais pobres, a presença dos bens e serviços é escassa, pois sua distribuição no território é seletiva.

Paralelamente, nessas regiões, a acessibilidade é menor, porque a rede de transportes é mais frouxa, o número de automóveis particulares é mais reduzido, o transporte público se desenvolve com menor freqüência, aumentando os custos dos deslocamentos.

Milton Santos e Maria Laura Silveira

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10
Q

MILTON SANTOS E A GLOBALIZAÇÃO

A

A Globalização como fábula: O mundo tal como nos fazem crer.

  • Aldeia global
  • Encurtamento das distâncias para poucos
  • A “morte” do Estado
  • O global e o local

Fala-se, também, de uma humanidade desterritorializada, uma de suas características sendo o desfalecimento das fronteiras como imperativo da globalização, e a essa idéia dever-se-ia uma outra: a da existência, já agora, de uma cidadania universal. De fato, as fronteiras mudaram de significação, mas nunca estiveram tão vivas, na medida em que o próprio exercício das atividades globalizadas não prescinde de uma ação governamental capaz de torná-las efetivas dentro de um território.

A humanidade desterritorializada é apenas um mito. Por outro lado, o exercício da cidadania, mesmo se avança a noção de moralidade internacional, é, ainda, um fato que depende da presença e da ação dos Estados nacionais.
(Santos, Milton- Por uma outra globalização- Pág.42)

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11
Q

A Globalização como perversidade: O mundo tal como ele é

A
  • A contração do espaço e do tempo
  • A questão das fronteiras / desterritorialização e cidadania universal
  • A pobreza incluída, a marginalidade e a pobreza estrutural globalizad
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12
Q

O mundo como pode ser: uma outra globalização.

A

Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana.

As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta.

É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa de que falamos acima.

Mas, essas mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas ao serviço de outros fundamentos sociais e políticos.

Parece que as condições históricas do fim do século XX apontavam para esta última possibilidade.
(Santos, Milton- Por uma outra globalização- pág.2

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13
Q

HISTORICO DA LOCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL - antes de 1930

A

Produção dispersa pelo território nacional

  • “arquipélago econômico”
  • baixo nível de integração
  • maior produção no Rio de Janeiro até a década do século XX
  • complexo cafeeiro paulista gerando maior dinamismo do estado
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14
Q

HISTORICO DA LOCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL - entre 1930 e 1970

A

Concentração espacial

  • início da industrialização
  • integração com base em rodovias
  • modelo centro-periferia
  • “Fordismo periférico
  • três impactos da relação de São Paulo com o parque industrial pré- existente: bloqueio, destruição, complementaridade.
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15
Q

HISTORICO DA LOCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL - a partir de 1970

A

Descentralização

  • transição para o modelo de acumulação flexível
  • deseconomia de aglomeração
  • processo inter e intrarregional
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16
Q

A DESCENTRALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

A Questão Regional no Brasil e as ações governamentais durante a fase concentradora

A

Para Cano (Raízes da concentração industrial em São Paulo-1977), até a segunda metade do século XIX não se pode falar em desigualdades regionais no Brasil pois as várias experiências exportadoras foram feitas em regiões relativamente isoladas.

Para ele é no período 1880 a 1930 que se forjam as bases das desigualdades regionais no Brasil, com a dinâmica diferenciada das várias regiões brasileiras.

A industrialização descentralizada, que tivera origem na fase de menor integração do mercado nacional, especialmente no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, na Bahia e Pernambuco, começa a enfrentar a competição com a indústria carioca ou paulista na medida em que o sistema de transportes se desenvolve nas primeiras décadas do século XX.

17
Q

Integração do mercado nacional após a crise de 1929

A

Cano demonstra que a integração do mercado nacional após a crise de 1929 consolida a posição de São Paulo como centro da economia e da indústria nacionais (Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil- 1985)
Para ele, o processo de integração gerou três efeito simultâneos: bloqueio, destruição e complementaridade.

Assim, velhas regiões com indústria incipiente tiveram que se adaptar à competição dentro do mercado, atrofiando ou ajustando-se de forma complementar à indústria da região central, a exemplo das indústrias de bens intermediários de Minas Gerais.

A própria indústria carioca perde posição relativa para a indústria paulista que se transforma no grande centro industrial do país, com as mudanças de estrutura produtiva em prol dos setores mais sofisticados tecnologicamente e de maior escala, especialmente dos bens de produção e de consumo durável.
(A questão regional e as políticas governamentais no brasil- Clélio Campolina Diniz)

  • A CHESF- 1945
  • A Sudene- 1959
  • A Sudam – 1966
  • A SUFRAMA e a ZFM- 1967
18
Q

A descentralização a partir dos anos 1970

A
  • A deseconomia de aglomeração- mudança no paradigma
  • O impacto da abertura da economia
  • O movimento intra e interregional
  • O desenvolvimento poligonal
19
Q

Distribuição da produção industrial no Brasil

A

A distribuição da produção industrial no Brasil tem mudado significativamente nos últimos anos.

O resultado mais notável desse processo é um relativo declínio da elevada participação da área metropolitana de São Paulo.

A partir de então, alguns analistas têm concluído que um processo de desconcentração ou polarização reversa está em andamento, apesar do crescimento ter se concentrado em poucas e selecionadas regiões ou áreas.

Neste artigo, pretende-se mostrar que é mais apropriado considerar o Brasil como um caso de desenvolvimento poligonal, onde um limitado número de novos polos de crescimento ou regiões tem têm capturado a maior parte das novas atividades econômicas.

O resultado está longe de ser uma verdadeira desconcentração, especialmente porque os novos centros estão no próprio estado de São Paulo ou relativamente próximos dele.
(Desenvolvimento poligonal: nem desconcentração nem contínua polarização- Clélio Campolina Diniz)

20
Q

A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares.

A

A produtividade e a competitividade deixam de ser definidas devido apenas à estrutura interna de cada corporação e passam, também, a ser um atributo dos lugares. E cada lugar entra na contabilidade das empresas com diferente valor. A guerra fiscal é, na verdade, uma guerra global entre lugares. (Milton Santos)

21
Q

Fatores que influenciam a definição das matrizes energéticas dos países

A

● Naturais - maior ou menor disponibilidade de recursos de subsolo, clima, extensão territorial, relevo, entre outros

● Econômicos - disponibilidade de recursos para investimentos em fontes demaior custo e necessidade energética

● Geopolíticos - O controle de determinadas fontes de energia e a independência energética são importantes componentes do papel geopolítico do país

● Sociais - o crescimento dos movimentos ambientalistas influencia o uso de determinadas fontes

● Científicos - A capacidade tecnológica é decisiva para a produção e uso de diversas fontes de energia

22
Q

Transportes

A

Com a produção do meio-técnico-científico-informacional, os círculos de cooperação instalam-se em um nível superior de complexidade e numa escala geográfica de ação bem mais ampla.

Hoje não basta produzir. É indispensável pôr a produção em movimento, pois agora é a circulação que preside à produção.
Milton Santos, A natureza do espaço. 1996

23
Q

Os Transportes Multimodais/Conteinerização

A

Os Transportes Multimodais (ou intermodais) são, na atualidade, uma alternativa de transporte de bens e mercadorias para os gestores logísticos.

Sua concepção baseia-se na integração de mais de um modal para realizar o transporte de produtos.

A carga conteinerizada é uma solução para integrar modais, utilizando-se o container-padrão, que é capaz de transitar por todos os modais, agregando grandes flexibilidades ao Sistema de Transporte Logístico de cargas.

24
Q

RODOVIAS FEDERAIS

A
  • Radiais – Conexão de Brasília com outras áreas- Exemplos: BR 010 (Belém-Brasília) , 040 ( Brasília -RJ), 050 (Brasília- São Paulo).
  • Perpendiculares – Têm sentido norte-Sul – Exemplos BR 101, 116 e 174
  • Transversais – Ligação leste-oeste – BR 230 (transamazônica) , 262 ( Vitória – BH).
  • Diagonais – BR 364, BR 381 (Rodovia Fernão Dias)
25
Q

As rodovias de integração sul-americana

A
  • “Rodovia do Mercosul”- BR 101, 116 e 376
  • BR 156 – Macapá – Oiapoque (a partir daí Caiena e as demais capitais das Guianas)
  • BR 174 – Manaus – Boa Vista – Fronteira com a Venezuela
  • Interoceânica – Cuiabá – Porto Velho- Rio Branco – Fronteira com o Peru e a partir daí aos portos marítimos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan (Rodovia do Pacífico
26
Q

Ferrovias no Brasil

A

ESTRADA DE FERRO CARAJÁS – Com 892 quilômetros de extensão ligando a Província mineralógica de Carajás no sul do Pará ao Porto de Itaqui no Maranhão

  • ESTRADA DE FERRO VITÓRIA - MINAS – Quadrilátero Ferrífero de MG ao Porto de Tubarão em Vitória
  • ESTRADA DE FERRO TROMBETAS (Mineração Rio do Norte, ligando as minas de bauxita de Oriximiná (PA), ao Porto Trombetas (PA) numa extensão de 35 km);
  • MRS logística- Opera a malha da antiga RFFSA no Sudeste
  • TRANSNORDESTINA – Conexão do interior da Região com os portos de Pecem-Ce e Suape-Pe.
  • FERROVIA NORTE-SUL
  • FIOL- Ferrovia de Integração Leste-Oeste
  • FERRONORTE - Objetiva integrar o Centro-Oeste e, futuramente, Rondônia à ferrovias paulistas e, consequentemente, o porto de Santos. Atualmente é denominada ALL - América Latina Logística Malha Norte S.A
  • Ferrogrão- projetada para escoar a produção do MT para portos do “arco norte”
27
Q

Hidrovias do Brasil

A
  • Hidrovia do Madeira - ligando Porto velho (RO) até Itacoatiara-AM (1.056 km de extensão e por onde circula a maior parte da produção de grãos e minérios da região)
  • Hidrovia do São Francisco, ligando Pirapora-MG a Juazeiro-BA
  • Hidrovia Tietê-Paraná ou do Mercosul, que é a maior em extensão e volume - ligando São Paulo a Buenos Aires (com necessidade de transbordo rodoviário em Itaipu) e 2.400km de extensão
  • Hidrovia Paraguai-Paraná - Envolve grande polêmica ambiental por causa do Pantanal. No trecho em funcionamento, que liga Corumbá- MS até Porto de Nueva Palmira - Uruguai, a soja é o principal produto transportado.
28
Q

Modal aéreo

A

Alta velocidade, custos elevados do terminal, consumo elevado de combustível, altos salários, baixa capacidade de transportes, adequado para produtos de alto valor agregado e perecíveis.

29
Q

Modal aquaviário

A

Alta capacidade, velocidade baixa, pouca manutenção da vida, necessita de terminais de alto custo, custo relativo (combustíveis e salários) por unidade de peso de carga baixo, recomendado para produtos não perecíveis e a granel para grandes distâncias.

30
Q

Modal ferroviário

A

Custos altos de terminais, custos variáveis altos devido a manutenção da via, vantagens relativas quanto a velocidades capacidade de carga, pouco flexível e tempo elevado de transbordo.

31
Q

Modal rodoviário

A

Elevada flexibilidade, capacidade de transporte do veículo limitada, pouca necessidades de terminais, portanto menos custos.

32
Q

MODERNIZAÇÂO AGRÍCOLA E AGRICULTURA DE PRECISÃO

A

A Agricultura de Precisão é um tema abrangente, sistêmico e multidisciplinar. Não se limita a algumas culturas nem a algumas regiões.

Trata-se de um sistema de manejo integrado de informações e tecnologias, fundamentado nos conceitos de que as variabilidades de espaço e tempo influenciam nos rendimentos dos cultivos.

A agricultura de precisão visa o gerenciamento mais detalhado do sistema de produção agrícola como um todo, não somente das aplicações de insumos ou de mapeamentos diversos, mas de todo os processos envolvidos na produção.

33
Q

Agricultura de precisão

A

Os primeiros fundamentos teóricos da Agricultura de Precisão surgiram em 1929, nos Estados Unidos, porém tornou-se mais conhecida na década de 80, devido aos avanços e à difusão dos sistemas de posicionamento geográfico, sistemas de informações geográficas, monitoramento de colheita e também à informática.

Além de destacar-se nos EUA, ganhou grande notoriedade em países como Alemanha, Argentina, Austrália, Inglaterra e Brasil. No país, as primeiras pesquisas na área foram realizadas na década de 90. (…)

34
Q

AGRONEGÓCIO

A

[…] as necessidades comerciais e financeiras para a comercialização e expansão das atividades agrícolas, a necessidade crescente de novos meios de transporte com o deslocamento da produção de café do Oeste, bem como a necessidade de novas máquinas e equipamentos (de beneficiamento, por exemplo) e de outros insumos (sacos de juta, por exemplo) fizeram com que o complexo cafeeiro engendrasse fora da fazenda de café atividades complementares como os bancos, as estradas de ferro, as fábricas têxteis, etc., atividades que foram, em grande medida, financiadas pelos excedentes acumulados pelos próprios fazendeiros de café. (Do complexo rural aos complexos agroindustriais. In: GRAZIANO DA SILVA, José. A nova dinâmica da agricultura brasileira.).

35
Q

O Sistema Nacional de Crédito Rural

A
  • 1964: criação do Sistema Nacional de Crédito Rural, por meio da Lei no 4.595, de 31 de dezembro de 1964;
  • 1965: institucionalização do Crédito Rural, através da Lei no 4.829, de 5 de novembro de 1965;

OBJETIVOS:

  • Estimular o incremento ordenado dos investimentos rurais, inclusive para armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários, quando efetuados por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.
  • Favorecer o custeio oportuno e adequado da produção e a comercialização dos produtos agropecuários.
  • Possibilitar o fortalecimento econômico dos produtores, notadamente considerados ou classificados como pequenos e médios.
  • Incentivar a introdução de métodos racionais de produção, visando o aumento da produtividade e a melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada defesa do solo.
36
Q

História da Embrapa

A

Na década de 1970, a agricultura se intensificava no Brasil. O crescimento acelerado da população e da renda per capita, e a abertura para o mercado externo mostravam que, sem investimentos em ciências agrárias, o País não conseguiria reduzir o diferencial entre o crescimento da demanda e o da oferta de alimentos e fibras.

No âmbito do Ministério da Agricultura, um grupo debatia a importância do conhecimento científico para apoiar o desenvolvimento agrícola.

Nesse momento, os profissionais da extensão rural começaram a levantar a questão da falta de conhecimentos técnicos, gerados no País, para repasse aos agricultores.

Em 7 de dezembro de 1972, o então presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, sancionou a Lei no 5.851, que autorizava o Poder Executivo a instituir empresa pública, sob a denominação de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura.

O Decreto no 72.020, datado de 28 de março de 1973, aprovou os estatutos da Empresa e determinou sua instalação em 20 dias. Este foi atualizado em 04 de agosto de 1997 pelo Decreto n° 2.291.