Cooperação Sul-Sul e Cooperação Triangular Flashcards
Dez princípios de Bandung
- Respeito aos Direitos Humanos fundamentais e aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas;
- Respeito à soberania e à integridade territorial de todas as nações;
- Reconhecimento da igualdade de todas as raças e de todas as nações, grandes ou pequenas;
- Abstenção da intervenção ou interferência nos assuntos internos de outro país;
- Respeito ao direito de cada nação de defender-se individual ou coletivamente, em conformidade com a Carta das Nações Unidas;
- (a) Abstenção do uso de arranjos de defesa coletiva destinados a servir interesses particulares de quaisquer das grandes potências, (b) Abstenção por parte de qualquer país de exercer pressões sobre os demais países;
- Abstenção de atos ou ameaças de agressão ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer país;
- Resolução de todas as disputas internacionais por meios pacíficos, como a negociação, conciliação, arbitramento ou decisão judicial assim como outros meios pacíficos escolhidos pelas partes, em conformidade com a Carta das Nações Unidas;
- Promoção de interesses mútuos e da cooperação;
- Respeito à justiça e às obrigações internacionais.
Conferência de Bandung, 1955
29 países africanos e asiáticos
Afeganistão, Arábia Saudita, MIanmar, Camboja, Ceilão (futuro Sri Lanka), China, Costa do Ouro (futura Gana), Egito, Etiópia, Filipinas, Índia, Nepal, Indonésia, Iraque, Irã, Japão, Jordânia, Laos, Líbano, Líbéria, Líbia, Nepal Paquistão, Síria, Sudão, Tailândia, Turquia, Vietnã do Norte, Vietnã do Sul e Iêmen.
Conferência de Bandung
Em resumo, a Conferência de Bandung foi responsável pela formação de uma primeira identidade própria dos povos do Terceiro Mundo, que não se confundia com a plataforma ideológica do bloco capitalista quer do bloco socialista. Inaugurou correlação de forças no sistema internacional, que buscava interferir na agenda externa e flexibilizar a rigidez do poder do condomínio bipolar. Marcou a iniciativa do conjunto de países de se unirem e coordenarem suas ações em temas de interesse comum. Fundou, enfim, “a solidariedade dos povos do sul”, nos termos de Samir Amim.
I Conferência de Chefes de Estado ou de Governo de Países Não Alinhados com Belgrado, 1961.
Criou o movimento de países não alinhados, agrupando 23 países afro-asiáticos, um latino-americano - Cuba - e um europeu, a Iugoslávia. Três países latino-americanos observadores - Bolívia, Brasil e Equador.
Conferência da ONU sobre a Cooperação Técnica ente Países em Desenvolvimento.
Plano de Ação de Buenos Aires (PABA)
Cooperação horizontal - compartilhamento de informações e perícia técnica entre países em desenvolvimento em áreas como saúde, educação e agricultura.
Consenso de Monterrey
Estabeleceu quadro de nova parceria entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, lastreado os princípios de diálogo política, responsabilidade mútua e apropriação, que seriam reiterados em documentos posteriores como a Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda ao Desenvolvimento de 2005.
IBAS, 2003
Índia, Brasil e África do Sul criam o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul (IBAS), reunindo três potências médias, democráticas, com o objetivo de examinar temas da agenda internacional de interesse mútuo e concertar posições com ênfase no fortalecimento do multilateralismo, na promoção da paz e da segurança, no desenvolvimento sustentável e no combate à fome e à pobreza.
Plano de Ação (IBAS)
Contempla as áreas de transporte, turismo, comércio e investimentos, infraestrutura, geração de empregos e pequenas e médias empresas, ciência e tecnologia, sociedade de informação, saúde, energia, defesa, educação e combate à fome e à pobreza.
Fundo IBAS de combate à fome e à pobreza
Monitorado pela SU/SSC e com recursos provenientes dos três países de menos desenvolvimento relativo.