13. Queratites Infecciosas Víricas. Queratite Neurotrófica. Defeito epitelial recorrente Flashcards

(74 cards)

1
Q

Córnea - Que tipo de vírus é o herpes?

A
  • Vírus de DNA de cadeia dupla
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Q

Córnea - Quando é que ocorre a infeção primária por herpes? Quais são os sintomas? Onde é que o vírus fica alojado?

A
  • Ocorre geralmente na infância / adultos jovens
  • Na MAIORIA dos casos é subclínica (só dá sintomas em 1-6%)
  • HSV aloja-se no Gânglio Trigémio
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3
Q

Córnea - Queratite Herpética - Qual é o mecanismo das infecções recorrentes? Em que % das pessoas ocorrem?

A
  • Replicação do HSV e migração para o olho
  • 40% das pessoas tem 2-5 recidivas
  • 11% das pessoas tem 6-15 recidivas :(
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4
Q

Córnea - Queratite por HSV - Factores de Risco para recorrência?

A
  • Febre
  • Radiação UV
  • LASER Excimer
  • Recorrências Prévias (com queratite estromal)
  • Colírios - sobretudo PGA
  • Stress ??
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5
Q

Córnea - HSV - Que formas de atingimento ocular pode dar?

A
  • Vesiculas cutâneas palpebrais
  • Conjuntivite folicular
  • Queratite
  • Uveite/Trabeculite
  • Retinite / Necrose Retiniana Aguda
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6
Q

Córnea - Queratite por HSV - Estão associadas a Adenopatias?

A

Sim

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7
Q

Córnea - Queratite Epitelial HSV - Qual é o mecanismo de dano?

A
  • Replicação Vírica
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8
Q

Córnea - Queratite Epitelial HSV - Em que sitio ocorre a replicação viral?

A

Nos bordos da dendrite

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9
Q

Córnea - Queratite Epitelial HSV - Tratamento? Doses e posologia?

A

Topico
Ganciclovir
- 5x por dia, até reepitelização, depois 3x por dia, durante 7 dias

Oral
Aciclovir
- 400 mg 5x por dia
Valaciclovir
- 500 mg 3x por dia

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10
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética - Que formas existem? O que é que as distingue?

A

Queratite Estromal NÃO-Necrotizante (ou Intersticial)
- Presença de INFILTRADO e NEOVASCULARIZAÇÃO
- Inflamação (sem replicação activa, ou em muito baixo grau)

Queratite Estromal Necrotizante
- Replicação Viral activa + Inflamação
- Infiltrado estromal + Defeito epitelial

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11
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética Não Necrotizante - A que complicação leva?

A
  • Leva a Queratopatia LIPIDICA (causa principal da perda de visão)
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12
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética Não Necrotizante - Tratamento?

A

Corticoterapia TOPICA
- Desmame deve ser feito durante pelo menos 10 semanas :O
- SEMPRE acompanhado por antivírico em dose PROFILATICA

Antivirico topico NÃO está recomendado

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13
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética Necrotizante - Quadro Clínico?

A
  • Replicação Viral activa + Inflamação
  • Infiltrado estromal + Defeito epitelial
  • Necrose estromal e melting estromal
  • Associado a Reação de CA
  • Pode ser difícil de distinguir de uma queratite infecciosa por bactérias/fungos
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14
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética Necrotizante - Gravidade? Complicações?

A
  • Quadro clínico grave
    Risco de
  • Sobreinfeção Bacteriana
  • Perfuração
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15
Q

Córnea - Queratite Estromal Herpética Necrotizante - Tratamento

A
  • Antivíricos nas doses TERAPEUTICAS
  • Considerar Aciclovir ENDOVENOSO (nos casos gravissimos)
    CCE Topicos
  • Iniciar 48 horas após cobertura antivírica

Antivirico topico NÃO está recomendado

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16
Q

Córnea - Endotelite Herpética - que 2 formas principais existem?

A

Focal - Queratite Disciforme
Difusa

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17
Q

Córnea - Endotelite Herpética - Qual é o mecanismo fisiopatológico?

A
  • Inflamação ++ e Replicação activa
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18
Q

Queratite herpética - Quais são as manifestações da Endotelite focal e difusa?

A

Focal - Queratite Disciforme
- Edema PIOR que infiltrado estromal
- Circunscrito
- Circular
- Associado a PREGAS na Descemet
- Reação de CA
- PKs podem ou não ser Granulomatosos :O

Difusa
- Edema GENERALIZADO
- PKs
- Reação de CA
- Geralmente associado a Trabeculite
- HTO

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19
Q

Córnea - Endotelite Herpética - Tratamento?

A
  • Corticoide tópico
  • Antivíricos em dose TERAPEUTICA
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20
Q

Córnea - Queratouveíte Herpética - Mecanismo Fisiopatológico?

A
  • Replicação Viral activa + Inflamação
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21
Q

Córnea - Queratouveíte Herpética - Quando suspeitar que é herpético?

A
  • Uveite Unilateral com HTO
  • Episódios prévios de Doença Herpética
    (PKs podem ser granulomatosos ou não granulomatosos)
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22
Q

Córnea - Queratouveíte Herpética - Tratamento?

A
  • Antivirico em dose TERAPEUTICA
  • Cicloplegia (dor e prevenção sinequias)
  • CCE topico (após 48h de tratamento antivírico)
  • anti-HTO
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23
Q

Córnea - Queratouveíte Herpética - Como se distingue uma Endotelite de uma Uveite?

A

Distinção entre Endotelite e Uveite com descomensação endotelial PODE NÃO SER FACIL
Endotelite - + PKs
Uveite - + Tyndall

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24
Q

Córnea - Queratite Herpética - Diagnóstico Diferencial?

A
  • Herpes Zoster
  • Acantamoeba (Pode dar pseudodendrites)
  • Outras queratites infecciosas
  • Queratite secundária a medicação
  • Defeito epitelial persistente em epitelização
  • Ulcera Neurotrófica NÃO herpética
  • Acanthamoeba faz SEMPRE diagnóstico diferencial com Herpes, seja que tipo de
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25
Córnea - Queratite Herpética - Quando deve ser feito raspado para microbiologia?
- Refractaria - Complicada - Atipica - Suspeita em contexto NEONATAL
26
Córnea - Queratite Herpética - O que deve sempre acompanhar a CCE ?
Antivirico em dose Profilatica
27
Córnea - Queratite Herpética - O que é que o HEDS concluiu em relação à profilaxia? Quando se deve fazer?
- Doses baixas de Aciclovir diminuem 40% taxa de recorrencia - Esse efeito PÁRA se profilaxia for suspensa Quando fazer? - Doença RECORRENTE - Doença GRAVE prévia
28
Córnea - Queratite Herpética - Segundo HEDS, quanto tempo se deve fazer a profilaxia? Quais devem ser as preocupações?
Não é claro HEDS avaliou durante 1 ano (eficacia mantem-se) Vigiar Função renal e hemograma
29
Córnea - Queratite Herpética - Que % de QPs representam? Porque é que o prognóstico é pior? Quanto tempo se deve esperar sem doença activa?
10-20% Maior disco de reactivação e rejeição Aguardar 6 meses desde ULTIMO episódio activo - Profilaxia ANTES e DEPOIS (pelo menos 6-12 meses)
30
Córnea - Queratite Herpética - QPs - qual é a sobrevida? O que é fundamental para a sobrevida? (2 coisas)
80% - Se ausência de inflamação 6 meses - Se for mantida a profilaxia
31
Córnea - Queratite por Zoster - Onde fica latente o HZV após a varicela?
Gânglios da raíz dorsal ou dos nervos cranianos (No caso do V1, fica no ganglio do trigémio)
32
Córnea - Queratite por Zoster - Em que % dos casos o olho está envolvido no Herpes Zoster Oftalmicus?
70%
33
Córnea - Queratite por Zoster - Factores de risco para activação da zona?
- IDADE (6 a 9 década) - Imunossupressão - Doença sistémica grave - Neoplasia maligna - Trauma grave - Cirurgia major * Tudo estados de imunossupressão
34
Córnea - Queratite por Zoster - Como se chama o sinal de envolvimento da parte lateral ou ponta do nariz? A que se deve? O que implica?
Sinal de Hutchinson - Representa afeção do N. Nasociliar - Forte preditor de envolvimento ocular
35
Córnea - Queratite por Zoster - Que regiões do olho que o Zoster Oftalmicus pode afectar
- Conjuntivite - Queratite epitelial - Queratite estromal (com infiltrados NUMULARES) - Uveite (hipertensiva) - Retinite Aguda Necrotizante - Nevrite Optica :O
36
Córnea - Queratite por Zoster - Como se distinguem as queratites Estromais do HSV as do HZV?
São indistinguíveis
37
Córnea - Queratite por Zoster - Quanto tempo e em que dose deve ser feito o antiviral?
Aciclo 800 5id Vala 1000 3id (dobro do HSV) Durante pelo menos 2 semanas
38
Córnea - Queratite por Zoster - Qual é o papel do antivírico tópico?
Pode ser usado nas pseudodendrites (fora isso não trata mais nada)
39
Córnea - Queratite por Zoster - Zoster Eye Disease Study está a decorrer neste momento. O que está a ser avaliado?
RCT - 1 braço placebo - 1 braço com profilaxia com Valaciclovir Endpoints: - Avaliar Recorrencia entre grupos - Avaliar se Profilaxia reduz duração e gravidade da Nevralgia Pós-herpética
40
Córnea - Queratite por Zoster - Como se chama a Vacina para HZV? É eficaz? A quem é recomendada?
Shingrix (Mais eficaz que a anterior (Zostavax)) - Adultos 50-69 anos - eficácia de 97% - Adultos > 70 anos - eficácia de 91% É RECOMENDADA pelo CDC e AAO acima dos 50 anos
41
Córnea - Queratite por CMV - Epidemiologia? Em que doentes se deve suspeitar?
- Patologia POUCO frequente - Considerar em doentes com Queratite + Uveite com HTO
42
Córnea - Endotelite por CMV - ocorre nos imunodeprimidos ou competentes? Lateralidade? Quais são os sinais?
- Tipicamente UNILATERAL - Pode ocorrer em Imunodeprimidos ou imunocompetentes :O Sinais - PKs pequenos-médios (em forma de MOEDA) - Edema de córnea - Reação CA ligeira - HTO (por trabeculite) Pode levar a dano endotelial grave na ausencia de tratamento
43
Córnea - Endotelite por CMV - Como se faz o diagnóstico? Que padrão específico têm?
- Feito por PCR do humor aquoso Microscopia confocal pode ter papel - Lesões em olhos de coruja são achado ESPECIFICO
44
Córnea - Queratite / Endotelite por CMV - Tratamento? Topico e sistémico?
Pode ser com Ganciclovir TOPICO - Virgan (no esquema do herpes) (Pode ser usado fortificado se não houver resposta) Ganciclovir ou Valganciclovir SISTEMICO - Valganciclovir oral 900 mg 2id com desmame para 900 mg id 2ª Linha - Valganciclovir INTRAVENOSO (5 mg/kg 2id) 3ª Linha - Foscarnet ou Cidofovir + Corticoides tópicos
45
Córnea - Queratite / Endotelite por CMV - Quais são os efeitos sistémicos relacionados com o tratamento? Quando é que o tratamento deve ser suspenso?
Ganciclovir e Valganciclovir SISTEMICOS tem efeitos secundários IMPORTANTES - Lesão renal (necessita de AJUSTE RENAL) - Discrasia sanguínea Devem ser suspensos se: - Mielossupressão - Nefrotoxicidade - Pancitopenia
46
Córnea - Queratite / Endotelite por CMV - Qual é o papel da terapia profilatica?
- A profilaxia com o SISTEMICO é muito complicada pelos efeitos adversos, mas PODE TER DE SER FEITA em casos MAIS GRAVES - Na maioria dos casos MENOS GRAVES a profilaxia é feita com a forma tópica *Apesar de topica ser muito fraca para profilaxia, pode não haver outra opção
47
Córnea - Queratite / Endotelite por CMV - Papel do Transplante corneano? Quais são os problemas relacionados?
Queratoplastia Endotelial para Endotelite por CMV - Deve haver PELO MENOS 90 dias desde o ultimo episodio de inflamação - Risco ALTO de reactivação - PROFILAXIA e IMUNOSSUPRESSAO tópica/sistémica tem de ser mantida cronicamente a longo prazo (oral ou tópico)
48
Córnea - Queratite por EBV - Qual é uma manifestação tipica do EBV no sistema oftalmológico?
- EBV é a causa MAIS FREQUENTE de Dacrioadenite :O (+ Sarcoidose)
49
Córnea - EBV - O que é que pode dar no olho?
- Dacrioadenite - Conjuntivite Folicular - S. Oculoglandular de Parinaud :O - Queratite
50
Córnea - Queratite por EBV - Pode dar 3 padrões diferentes de queratite. Quais são?
Queratite Tipo 1 - Infiltrados subepiteliais (numulares) (= Adenovirica) Tipo 2 - Infiltrados multifocais em manchas (inflamação activa) - Opacidades granulares em anel Tipo 3 - Atingimento PROFUNDO multifocal - Infiltrados periféricos de espessura TOTAL com ou sem vascularização (semelhante a queratite por sífilis)
51
Córnea - Queratite por EBV - Quando suspeitar?
- Doença do segmento anterior REFRACTARIA aos antivíricos
52
Córnea - Queratite por EBV - Tratamento?
- Tratamento com Antiviricos NÃO é eficaz :O - Tratamento é à base de CCE tópicos :O
53
Córnea - Queratite Neurotrófica - O que é?
- Doença degenerativa caracterizada pela diminuição da inervação corneana
54
Córnea - Queratite Neurotrófica - Prevalencia?
- Prevalência de 5 em 10.000
55
Córnea - Queratite Neurotrófica - Fisiopatologia?
Inervação corneana - Essencial no fornecimento de factores TROFICOS para manter epitélio corneano - O próprio epitélio também segrega factores neurotroficos - A perda de inervação leva à diminuição do metabolismo e mitose das células epiteliais - Isto leva a rotura epitelial e défice na capacidade de reepitelização - Por sua vez leva a defeitos epiteliais persistentes, úlceras, melting estromal e perfuração
56
Córnea - Queratite Neurotrófica - Qual é a causa mais frequente?
HSV e HZV - 1/3 dos casos
57
Córnea - Queratite Neurotrófica - Causas?
QUALQUER factor que leva a alteração da inervação corneana - HSV e HZV - 1/3 dos casos - Doença da superfície ocular - Queimadura química - Abuso de LC Fármacos - Anestesicos topicos - B-Bloqueantes topicos - AINEs tópicos - Antipsicoticos Iatrogenia - Colirios com conservantes - Cirurgia refractiva (+ LASIK - atinge plexo mais profundo com nervos maiores ainda antes de ramificarem!!) - Neurocirurgia com lesão trigémio, por exemplo no Neurinoma do Acustico 34,2% multifactoriais 8,2% idopáticas
58
Córnea - Queratite Neurotrófica - Qual é a particularidade dos sintomas?
Caracterizada pela AUSENCIA relativa de SINTOMAS (pela alteração na inervação sensitiva!
59
Córnea - Queratite Neurotrófica - Que classificação existe para a caracterização? Como se chama? Como é?
Classificação de Mackie * Não cicatrizas? Mekie? I - Breakdown do epitélio: Queratite pontuada, irregularidade epitelial, haze estromal SUPERFICIAL II - Defeito epitelial persistente: Bordos elevados e enrolados. Sem resposta inflamatória que seria de esperar III - Ulceração estromal grave, melting com/sem hipópion estéril :O
60
Córnea - Queratite Neurotrófica - Como se diagnostica?
É CLINICO Avaliar - Inspeção das pálpebras (excluir queratite de exposição / blefarite / alterações dos cílios) - Sensibilidade na distribuição V1, V2 e V3 (na suspeita de lesão a montante do trigémio) Avaliação da sensibilidade corneana Qualitativa - Com bastonete humedecido (em circunstancias normais leva sempre a fechar a pálpebra) Quantitativa Estesiómetro de Cochet-Bonnet - Filamento de Nylon de comprimento variável - Avalia comprimento mínimo que leva à sensibilidade da córnea
61
Córnea - Queratite Neurotrófica - Tratamento Médico? Qual é a escalada terapeutica de acordo com o Estadio?
Mackie 1 - Descontinuar polimedicação (se possível) - Descontinuar colírios com conservantes - LA agressiva / pomada / Plug lacrimal (é necessário explicar ao doente que ele pode não sentir necessidade da lagrima, pela falta de sensibilidade) Mackie 2 LC terapêutica - Protegem superfície - Formam reservatório de lubrificação constante Soro autólogo / Plasma rico em factores de crescimento - Alem de lubrificarem, tem factores de crescimento Insulina tópica - Excelentes resultados Corticoides e antibióticos - CUIDADO - Podem atrasar reepitelização - Papel na prevenção de sobreinfeção Mackie 3 Fármacos anti-colagenase - Tetraciclinas orais - N-acetilcisteina (não há tópica em Portugal) - Vitamina C (evidencia?)
62
Córnea - Queratite Neurotrófica - Tratamento Cirúrgico?
- Membrana Amniotica - Tarsorrafia - Botox - Cola de cianoacrilato / LC terapeutica (perfurações pequenas) - Flap conjuntival - Neurotização da superfície ocular
63
Córnea - Queratite Neurotrófica - Em que consiste a Neurotização da superficie corneana?
Reinervação por transferência de nervos adjacentes :O Transferencia DIRECTA (menos frequente) - N. Infraorbitário - N. Supraorbitário - N. Supratroclear Por Enxerto (auto ou alo) Cirurgia tecnicamente muito difícil Recuperação muito complexa e demorada - Sensibilidade pode levar vários meses a ser readquirida
64
Córnea - Queratite Neurotrófica - Quais são os tratamentos médicos recentes?
RGTA - Cacicol - Analogo de proteoglicano - Substrato para ligação de factores de crescimento e reepitelização (retirado do mercado) Cenegermin - Oxervate - Nerve growth factor recombinante humano - Primeiro medicamento aprovado pela FDA e EMA - Resultados FUNCIONAIS não corresponderam ao esperado (por isso não é comparticipado... e é muito caro)
65
Córnea - Queratite Intersticial - o que é? Geralmente devido a que?
- Nome dado a reação inflamatória da córnea que se restringe ao Estroma, sem envolver epitélio nem endotélio - Devido a reação IMUNOLOGICA a infeção activa ou a antigénio
66
Córnea - Queratite Intersticial - A que complicações pode levar?
- Pode levar a edema, neovascularização, que ocorrem na presença de um endotélio poupado
67
Córnea - Queratite Intersticial - Qual é a causa mais frequente? E as restantes causas?
HSV é a causa mais frequente - Sífilis - Tuberculose - D. Lyme - Brucelose - HZV - EBV - Acanthamoeba - S. Cogan - Sarcoidose
68
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Qual é a fisiopatologia?
- Adesão ANORMAL do Epitélio à membrana Basal - Disrupção do complexo epitélio-membrana basal
69
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Geralmente relacionado com que? (2)
- História de TRAUMA - Distrofias corneanas (epiteliais ou epitélio-estromais)
70
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Quais são os Factores de Risco?
- Olho seco - Lagoftalmus - Rosacea
71
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Aspecto do epitélio?
- Epitélio levantado / enrugado / edematoso - Defeito epitelial já exposto
72
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Diagnóstico Diferencial?
- Queratite infecciosa - Queratite neurotróficas - Trauma físico/químico - Olho seco grave - Distrofias / Degenerescencias
73
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Tratamento na Fase Aguda?
- Remover epitélio morto - Antibiotico tópico - Cicloplegico - Analgésico oral - LA abundante - LC terapêutica / oclusão Alternativas - Há quem dê colírios HIPERtonicos - Pode-se dar Doxiciclina oral - Há quem coloque LC terapêutica e há quem faça a oclusão
74
Córnea - Defeito Epitelial Persistente - Tratamento na Fase Crónica? Médico e Cirurgico
Prevenção de recidiva - LA - Colirio com soro autologo / PRFC para casos de olho seco GRAVE - LC terapêutica Cirurgico Desbridamento epitelial com colocação de LC Terapeutica - Permite que haja um crescimento epitelial mais homogénio e regular Membrana Amniotica - Pode ser associada ao desbridamento ou à punção anterior PTK - Permite regularização da superfície - Melhora recidivas