Declaração de óbito Flashcards

1
Q

Qual é a função da declaração de óbito?

A

Liberar o corpo
Civil (exumação)
Base estatística para políticas públicas → enviar para o Datasus e notificar o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade)
Sucessão

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2
Q

As informações obtidas sobre declaração de óbito chegam

A

chegam no DATASUS e no Sistema de Informações sobre Mortalidade

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3
Q

Declaração de óbito é composta por

A

atestado de óbito (médico) + certidão de óbito (cartório)

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4
Q

Declaração de óbito é composta por quantas vias?

A

3

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5
Q

Preencher os dados de identificação com base em um

A

documento da pessoa falecida.

Médicos não assinam DO de desconhecidos

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6
Q

Erros comuns no preenchimento de declaração de óbito

A

Deixar que terceiros preencham os campos da DO

Deixar campos sem preenchimento

Rasuras

Jogar no lixo formulário rasurado

Utilizar formulário de instituição para atividade médica privada

Deixar de fornecer a declaração de óbito se houver plena legalidade

Fornecer a declaração de óbito quando não houver atribuição para tal

Não colocar a causa básica da morte na última ficha da parte I do campo VI (causa básica da morte deve ser a última coisa escrita)

Não colocar a CID 10

Usar termos vagos como causa imediata da morte (ex.: choque, hipóxia, asfixia, febre, insuficiência respiratória / cardíaca, parada cardíaca / respiratória)

Colocar sintomas como causa da morte (ex.: sangramento, dispneia, desidratação, distúrbio hidroeletrolítico)

Ninguém morre por duas causas (ex.: em politraumatizados, identificar qual lesão causou a morte)

Deixar de atestar óbito neonatal quando houver vida ao nascimento, independentemente da idade gestacional, peso, altura ou tempo de atividade vital

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7
Q

O que não deve ser feito em declaração de óbito?

A

Assinar a DO em branco

Preencher a DO sem, pessoalmente, examinar o corpo

Cobrar pela emissão do DO - OBS. O ato médico de examinar e atestar o óbito pode ser cobrado, mas pela declaração em si não.

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8
Q

Quem deve preencher a DO? (Causa patológica ou externa)

A

Morte encefálica de causa natural (ex.: aneurisma): médico assistente ou plantonista, em caso de certeza (encaminhamento para SVO, em caso de dúvidas).

Causa externa (ex.: traumas, morte violenta): IML

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9
Q

Qual o horário declarado da morte?

A

Protocolo: 2 avaliações clínicas com intervalo de 1 hora (se paciente tiver 2 ou mais anos).

O óbito deve ser atestado na segunda avaliação.

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10
Q

Morte encefálica precisa de

A

notificação compulsória

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11
Q

Quem autoriza a doação?

A

Se a família recusar a doação, mas o paciente deixou em vida o testamento vital assegurando a doação, como o médico deve proceder? A família tem o poder de decisão

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12
Q

Via branca (Primeira via)

A

Fica temporariamente no serviço. Depois é entregue para a Secretaria de Saúde, sendo encaminhada posteriormente para o Ministério da Saúde (teoricamente deve ser revisada)

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13
Q

Via amarela (Segunda via)

A

É entregue para a família, que a entrega no cartório (para sepultamento, cremação etc) - quebra de sigilo médico por dever legal

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13
Q

Via rosa (Terceira via)

A

fica temporariamente no prontuário (20 anos)

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14
Q

Quem registra o óbito é o

A

cartório.

O médico só atesta

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14
Q

Quando emitir a DO?

A

Em todos os óbitos (natural ou violento).

Quando a criança nasce viva e morro logo após o nascimento, independentemente da duração da gestação, do peso do recém-nascido e do tempo que tenha permanecido viva → preenchimento do documento de nascido vivo e, posteriormente, de morte.

No óbito fetal (morte intrauterina), se a gestação teve duração ≥ 20 semanas, ou feto com peso ≥ 500 gramas e/ou altura ≥ 25 centímetros.

Se decorrente de agressão na gestante (ex.: atropelamento, violência) → feto deve ser levado ao IML

15
Q

Quando não emitir a DO?

A

No óbito fetal, com gestação < 20 semanas, peso < 500 g e estatura < 25 cm → é facultativo para os casos em que a família deseja realizar o sepultamento.

Peças anatômicas (cirúrgicas ou amputadas): médico redige documento com papel timbrado do hospital e o documento é levado ao cemitério, caso seja realizado o sepultamento

16
Q

Quem deve preencher a DO?

A

Médico assistente
Médico legista - IML
Médico patologista

17
Q

Guia de encaminhamento de cadáver (Sem assistência)

A

Encaminhado para SVO

18
Q

Guia de encaminhamento de cadáver (Causa externa (violenta ou não) ou morte suspeita)

A

Encaminhado para o IML

19
Q

Critérios para cremação

A

Manifestação de vontade de incineramento ou de interesse da Saúde Pública.

Declaração confirmada por 2 médicos ou por 1 médico legista.

Se for morte violenta, só depois de autoridade judiciária.

20
Q

De quem é a responsabilidade de emitir a DO de doente transferido de hospital, clínica ou ambulatório para hospital de referência, que morre no trajeto?

A

Se o doente foi transferido sem o acompanhamento de um médico, mas com relatório médico que possibilite o diagnóstico da causa de morte, a DO poderá ser emitida pelo médico que recebeu o doente já em óbito, ou pelo médio da Secretaria de Vigilância em Saúde que o encaminhou.

Porém, se o relatório não permitir a conclusão da causa da morte, o corpo deverá ser encaminhado ao SVO, ou, em caso de morte suspeita, ao IML.

Se o doente foi transferido sem médico e sem relatório médico, o que é considerado ilícito ético, a DO deverá ser emitida pelo médico que encaminhou; na impossibilidade, o corpo deverá ser encaminhado ao SVO, ou, em caso de morte suspeita, ao IML

21
Q

Causas de morte

A

Causa imediata ou terminal (sempre natural)

Causa intermediária

Causa intermediária

Causa básica da morte: efeito que deu início ao processo (se não tivesse acontecido, nada teria ocorrido)

Doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte ou as circunstâncias do acidente ou violência que produziram a lesão fatal.

É a última linha escrita. Se não tiver causa intermediária, a causa básica pula para a linha de cima, e as linhas de baixo são riscadas

22
Q

Se não souber a informação da causa básica e da causa imediata, colocar

A

Desconhecida

23
Q

Paciente do sexo masculino, 53 anos, com diagnóstico de obesidade mórbida. Submetido a cirurgia redutora do estômago e recebeu alta hospitalar. Retornou no 5º dia do pós-operatório, quando foi diagnosticada a fístula da anastomose esofagogástrica. Realizada cirurgia com sutura da fístula, porém evoluiu com peritonite e septicemia, falecendo 10 dias depois. Qual é a causa básica da morte?

A

Obesidade mórbida

24
Q

Gestante de 19 semanas chegou ao PS com dor em baixo ventre e sangramento vaginal iniciado há 2 horas. Detectado descolamento prematuro de placenta, evoluiu com piora do sangramento e perda fetal, natimorto com 500g.

É obrigatório o preenchimento da DO?
Quem deve preencher?

A

Sim, peso > 500g
Médico obstetra

25
Q

Você é médico de plantão e recebe paciente masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser hipertenso e não fez o tratamento. Há dois anos, começou a apresentar dispneia de esforço. Foi ao médico, que diagnosticou hipertensão arterial e cardiopatia hipertensiva, e iniciou o tratamento. Há dois meses, insuficiência cardíaca congestiva e, hoje, teve edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há dois meses, foi diagnosticado câncer de próstata. Qual foi a causa básica e imediata da morte?

Qual a causa básica da morte?
Qual a causa imediata da morte?

A

Causa básica: Hipertensão arterial sistêmica
Causa imediata: Edema agudo de pulmão

26
Q

Quando posso iniciar protocolo de morte encefálica?

A

No mínimo 6h ou 24h

Esperar 2 meias-vidas das medicações. Se insuficiência renal, avaliar o clearance. Se medicação em infusão contínua, esperar 5 meias-vidas

A temperatura deve estar ≥ 35ºC. Se < 35ºC, aquecer o paciente

SatO2 > 93%

Não precisa pedir autorização da família, apenas avisar

27
Q

Se a morte foi por covid, na declaração de óbito estará….

A

Síndrome da angústia respiratória aguda

28
Q
A