Ergonomia Flashcards

1
Q

Para que serve e quem deve realizar a AET?

A

O empregador, para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

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2
Q

O que caracteriza o transporte manual de cargas?

A

Todo o transporte, no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo levantamento e deposição da carga.

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3
Q

O que é um trabalhador jovem?

A

Idade inferior a 18 e superior a 14 anos.

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4
Q

Será admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança, desde que haja acordo entre as partes.

A

Falso. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas nessas condições.

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5
Q

Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens.

A

Verdadeiro.

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6
Q

Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance.

A

Verdadeiro.

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8
Q

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

A

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

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9
Q

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:

A

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual;
b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.

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11
Q

Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados (com exceção daqueles usados eventualmente) com terminais de vídeo devem observar o seguinte:

A

a) permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente;
b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo;
c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;
d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.

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12
Q

Cite locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes:

A

salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos.

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13
Q

Quais são as recomendações para locais de trabalho para atividades intelectuais?

A

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152;
b) temperatura entre 20 - 23ºC;
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

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14
Q

Níveis de ruído serão medidos nos postos, próximo a região do ouvido. Já a temperatura, velocidade do ar e umidade serão medidas na altura do tórax.

A

Verdadeiro.

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15
Q

Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

A

Verdadeiro.

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16
Q

A medição dos níveis de iluminamento deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.E quando não puder ser definido o campo de trabalho?

A

Este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.

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17
Q

A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

A

a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.

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18
Q

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

A

a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores;
b) devem ser incluídas pausas para descanso;
c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.

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19
Q

Ao empregador é facultado promover sistemas de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado.

A

Falso. Não pode avaliar de tal forma.

20
Q

O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 2 (dois) mil por hora trabalhada.

A

Falso. 8 mil toques.

21
Q

O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 6 (cinco) horas, sendo que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual.

A

Falso. São cinco horas. O resto tá certo.

22
Q

Nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 15 (dez) minutos para cada 45 (cinqüenta) minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho.

A

Falso. São 10 minutos para cada 50 trabalhados.

23
Q

Segundo Santos e Fialho, a AET comporta duas fases:

A

Fase de análise e de Síntese ergonômica.

24
Q

A análise ergonômica esta divida em 3 fases:

A

Análise da demanda;
Análise da tarefa;
Análise da atividade.

25
Q

O que é a Análise de demanda?

A

É o problema a ser analisado, envolvendo diversos “atores” sociais. O ponto de partida de toda análise ergonômica do trabalho; ™ permite entender o(s) problema(s), delimitar e elaborar o plano de ação da intervenção.

26
Q

No que consiste a Análise de Tarefa?

A

Tarefa é o que o trabalhador deve realizar de acordo com padrões estabelecidos e que garantam a qualidade do produto/serviço. Consiste na análise dos objetivos, procedimentos, condições técnicas, fisíco-ambientais e organizacionais de trabalho, e condições sociais. É muito mais uma análise do ambiente que propriamente da execução da tarefa.

27
Q

E a Análise de Atividades?

A

É a análise do comportamento do homem no trabalho. É o que o homem efetivamente realiza para atingir os objetivos de produção.

28
Q

A síntese ergonômica é dividida em duas fases. São essas:

A

Diagnóstico ergonômico;

Caderno de encargo de recomendações ergonômicas.

29
Q

Conceitue o Diagnóstico e o Caderno de Encargos ergonômicos.

A

Diagnóstico: Consiste em correlacionar as condicionantes do posto de trabalho com as do trabalhador. O D. E. é a síntese da análise ergonômica do trabalho
Caderno: deve estabelecer de forma sucinta as recomendações bem como a definição dos fatores exigências ergonômicas presentes na atividades.

30
Q

Qual é o elemento essencial para o desenvolvimento da Ergonomia?

A

A AET.

31
Q

Quais são os principais objetivos da AET?

A

Averiguar (quantitativa e qualitativamente) as condições de trabalho de uma determinada tarefa, com a observância dos vários aspectos a ela relacionados, do mobiliário à iluminação.

32
Q

Procura mostrar uma situação global da tarefa, abrangendo, dentre outros fatores: o posto de trabalho, as pressões, a carga cognitiva, a densidade e a organização do trabalho, o modo operatório, os ritmos e as posturas.

A

Análise Ergonômica do Trabalho.

33
Q

A AET está tradicionalmente ligada à Ergonomia Instrutiva, visando a informação e educação quanto Às estratégias a serem aplicadas na criação de postos de trabalho.

A

A Análise Ergonômica está tradicionalmente ligada à Ergonomia Corretiva - ou de Manutenção - onde o trabalho é analisado conforme a tarefa que já é executada.

34
Q

A Análise ergonômica pode ser dividida em duas técnicas de análise, a saber: técnicas objetivas e técnicas subjetivas. Conceitue ambas.

A

A técnica objetiva (ou direta) se dá por meio do registro das atividades ao longo de um período pré-determinado de tempo, através de observações – “a olho nu” e/ou assistida por meio audiovisual.
A técnica subjetiva (ou indireta) é composta por questionários, check-lists e entrevistas.

35
Q

A interação direta com o trabalhador é o método mais utilizado numa Análise Ergonômica, uma vez que permite uma abordagem de maneira global da atividade no trabalho.

A

Falso. Mas a observação é isso.

36
Q

O registro a olho nu, permite, com maior fidedignidade que a observação em vídeo, o registro completo do comportamento do executor da tarefa, capturando não apenas detalhes posturais, mas também comportamentais.

A

Falso. O registo em vídeo é melhor nesse aspecto.

37
Q

Outra classificação dada à Análise Ergonômica, é a que a divide em: macroscópica; microscópica; dos fatores ocultos; e da inserção ambiental. Conceitue macroscópica e microscópica.

A

A análise macroscópica é a visão geral (ou global) do posto de trabalho, sendo facilmente percebível pelo observador, como posturas inadequadas, móveis desproporcionais etc..
Na análise microscópica, encontramos os pormenores envolvidos, abrangendo questões relacionadas ao trabalho manual e ao método de trabalho, com foco em detalhes “mínimos” como, por exemplo, o movimento dos olhos.

38
Q

Cite alguns modelos de AET:

A

Modelo LEST, Método INSHT; Método R.N.U.R.; Método MAPFRE; Método AET; Método POLITECNIC; Método ERGOS; Método ERGONOMICS WORKPLACE; Método ANSI; Método IBV; Método RULA; e Método OWAS.

39
Q

Um modelo baseado numa proposta dada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (s.d.), traz maior correlação às exigências normativas expostas na NR 17.

Sua seqüência pode ser resumida nas seguintes ações:

A

análise da demanda; definição das situações de trabalho a serem estudadas; observações gerais e preliminares; prédiagnóstico; levantamento de hipóteses; plano de observação; observações detalhadas e sistemáticas; avaliação das exigências do trabalho; análise da atividade; diagnóstico (global e local) e recomendações.

40
Q

É o ponto de partida; um evento, ou fenômeno, desencadeador da análise; a “solicitação” do estudo ergonômico. Aqui devem ser observadas tanto as demandas explícitas como implícitas, mesmo que partam de origens diferentes - da direção da empresa ao sindicato dos trabalhadores. Deve ser sempre revista a partir da interação com os fatores humanos envolvidos, promovendo a participação dos trabalhadores e/ou de seus representantes nesse processo.

A

Análise de demanda.

41
Q

Esta fase é o resultado imediato da feitura da análise da demanda, sendo, obviamente, tão bem ou mal estruturada quão bem ou mal
realizado tenha sido a “radiografia” da etapa anterior. Aqui, as primeiras hipóteses já começam a ser formuladas pelo pesquisador.

A

Definição das situações a serem estudadas.

42
Q

É uma suposição feita sobre uma coisa possível ou impossível de ocorrência, de que se pode, através da pesquisa de campo, tirar conclusões. Na Análise Ergonômica, ela figura como o elemento norteador da pesquisa; aquilo que se quer “provar” como verdadeiro ou falso.

A

Hipótese.

43
Q

São feitas em concomitância e através das observações detalhadas e sistemáticas, trazendo elementos que identifiquem o conteúdo e o processo de trabalho e estudos de tempos e movimentos, incluindo, se necessário, cronometragens.

A

Avaliação das exigências de trabalho e análise de atividade.

44
Q

Aqui o pesquisador desfecha a análise, propondo melhorias e continuidades de procedimentos no trabalho, não bastando apontar incompatibilidades ou deficiências, mas
norteando a empresa sobre quais ações podem ser realizadas para sua correção, propondo melhorias tanto nos métodos como nos postos de trabalho.

A

Recomendações.

45
Q

“conclusões” prévias, que em seqüência servem de modelo teórico para a geração das primeiras hipóteses de trabalho.

A

Pré-diagnóstico.

46
Q

Coerente com o pré-diagnóstico e com as hipóteses de trabalho. Como o próprio termo indica, é a fase de preparação para observação aprofundada, que, diferentemente da observação geral, deve seguir um método ou roteiro, de modo detalhado.

A

Plano de observações.