6. Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Síndrome cardio-renal. Comorbilidades, interacções e iatrogenias. Flashcards

1
Q

se se continuar a reduzir a PA o risco de mortalidade cardiovascular já não irá diminuir, mas sim aumentar

A

.

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2
Q

Fármacos principais para HTA essencial:

A

− iECAs/ ARA II;
− Bloqueadores canais de cálcio (BCC), dihidropiridínicos (amlodipina, nifedipina);
− Diuréticos tiazídicos;

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3
Q

Outros fármacos para HTA

A

• Diuréticos de ansa (furosemida, torsemida)
• Diuréticos poupadores de potássio (amilorido, triantereno, antagonistas dos
mineralocorticóides)
• Bloqueadores beta-adrenérgicos – em doentes com FA que já estejam a tomar podemos
aproveitar o seu efeito hipotensor.
• Bloqueadores de canais de cálcio não-dihidropiridínicos (diltiazem, verapamilo)
• Antagonistas adrenérgicos centrais alfa-2 (ex. clonidina) – muito utilizado em situações
de HTA essencial refratária. Pode ser utilizado durante gravidez e aleitamento.
• Antagonistas adrenérgicos alfa-1 (ex. doxazosina) – muito pouco usados como terapêutica antihipertensora, no entanto são amplamente utilizados para o tratamento da
HBP (hiperplasia benigna da próstata) pelo efeito de relaxamento do músculo liso.

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4
Q

HTA:

• Doente jovem: diuréticos tiazídicos ou iECA – fármacos de toma fácil e perfil de efeitos
adversos bastante tolerável.
• Melanodérmico: diuréticos tiazídicos e/ou BCC – demonstraram maior eficácia no efeito
antihipertensor. Respondem menos a iECAs/ARA II.
• IC: iECAs/ARAs, diuréticos, beta-bloqueantes, antagonistas mineralocorticóides
• Fibrilhação auricular: beta-bloqueantes, BCC não-dihidropiridínicos
• DM/nefropatia proteinúrica: iECA/ARAII.
• Osteoporose: diuréticos tiazídicos (aumentam reabsorção distal renal de cálcio).
• Prostatismo: antagonistas adrenérgicos alfa-1.

A

.

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5
Q

Diurético tiazídico/não tiazídico

A

Sem DRC

  • tiazídico tem t1/2 de 24h
  • não tiazídico tem efeito de 4 a 6h , dps se houver ativação neuronal, vai haver compensação do efeito diurético que teve
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6
Q

Diuréticos tiazídicos-like e type

A

Type (clássicos) - hidroclorotiazida

Like: Clorotalidona, indapamida e metolazona
- mais potentes e maior efeito de duração

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7
Q

IC

  • otimização da pré-carga
  • otimização da pós carga
  • otimização da contractilidade
A
- otimização da pré-carga: 
tónus venoso
diurese
cristalóides
- otimização da pós carga
dilatadores arteriolares pulmonares
tónus arteriolar
- otimização da contractilidade
contractilidade - ionotropismo
Fc - cronotropismo
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8
Q

IC aguda - fármacos diuréticos

ajustar a dose e RAM

A

Diuréticos de ansa - furosemida

Ajustar a dose qd:
TFG baixa
dose habitual >2,5x
resistência aos diuréticos de ansa - adicionar tiazida

RAM:

  • ototoxicidade
  • hipomagnesemia e ehipocaliemia
  • lesão renal aguda pré-renal por desidratação
  • síndrome cardio-renal
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9
Q

IC aguda - fármacos

Vasodilatadores sistémicos - nitratos

A

Nível arteriolar: Regurgitação valvular aguda ou crise hipertensiva
- nitroprussiato - intoxicação com cianeto, controlo e monitorização da PA por linha arterial

Sistema venoso:: Edema agudo do pulmão - nitroglicerina preferível a dinitrato de isossobido

Todos os nitratos exibem taquifilaxia após 24-48h de administração, ou seja, após 2-3 dias o fármaco já não terá efeito. Os nitratos devem servir como ponte para a otimização da terapêutica da IC.
Numa crise hipertensiva o doente deve controlar a tensão arterial por outros meios, o doente não deve continuar a fazer eternamente nitrato em perfusão contínua.

!!NUNCA!!: administrar nitratos em doente com toma recente de inibidores das fosfodiesterases PDEi-5 (sildenafil, etc.) → hipotensão muito grave e refratária!

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10
Q

IC aguda - fármacos opióides

A

Ajudam na dispneia e hipoxemia

Analgésicos nos síndromes coronários agudos

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11
Q

Controlo da Fc

A

Taquiarritmias
FA
• Digoxina EV – tem a vantagem de ser inotrópico positivo (cuidado com hipocaliémia/hipomagnesiémia)
• Amiodarona – tem um efeito inotrópico negativo ligeiro. Deve ser administrada de forma lenta. Ter o cuidado de não reverter para ritmo sinusal. Há risco de hipotensão na amiodarona EV por causa do excipiente da formulação (a amiodarona em si não causa hipotensão)
• Bloqueadores beta-adrenérgicos: muito cuidado com o inotropismo negativo, podem pior bastante o doente
o A serem tentados (> na HFpEF) utilizar fármacos com semi-vida curta (p.ex. esmolol)
• BCC não-dihidropiridínicos (idem, sem alternativas com semi-vida curta) - são inotrópicos negativos

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12
Q

NA ICAg NÃO SE USAM BRONCODILATADORES OU CORTICÓIDES, exceto se o
doente tiver alguma outra doença que obrigue a tal

A

.

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13
Q

ICAg com baixo débito cardíaco - choque cardiogénico

A

• Aumento da pré-carga: dar volume com cuidado
• Aumento do inotropismo
o 1olinha-Simpaticomiméticos
▪ Dobutamina: atua nos recetores beta-1, é bastante eficaz.
Adicionalmente é lusitrópica, ou seja, aumenta a capacidade de
relaxamento do miocárdio
▪ Dopamina: em dose >3 μg/kg/min é inotrópica e em dose
>10μg/kg/min tem efeito alfa – vasopressora. Tem a desvantagem de ter um efeito variável na freq. cardíaca causando arritmias.
▪ Usa-se normalmente a dobutamina (inotrópico) + adrenalina (vasopressora)
o Inibidores da fosfodiesterase – efeito suplementar aos simpaticomiméticos mas pouco usados
o Digoxina – é um inotrópico positivo, mas insuficiente. Pode ser dado como co-adjuvante às linhas anteriores
o Suportemecânicoéúltimalinha

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14
Q

Esquema de ICFrEF

A

.

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15
Q

Benefício: ARNI&raquo_space; IECA&raquo_space; ARA2

Preço: ARNI&raquo_space; ARA2> IECA

A

.

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16
Q

Angioedema é contraindicação para Sacubitril e para IECA.

A

.

17
Q

Os dinitratos + hidralazina são especialmente eficazes em pessoas de raça negra.

A

.

18
Q

Antagonistas dos mineralcorticoides CI

A

Hipercaliémia >5

• TFG <30mL/min/1.73m2 – risco de hipercaliémia muito grande

19
Q

Ivabradina

A

Fc tem de ser sup a 70

20
Q

Digoxina

A

Níveis sérios tem de ser <1ng/mL. Os níveis de K+ e Mg2+ tem de estar bem controlados, senão corremos o risco de induzir uma arritmia ventricular que pode ser fatal.

21
Q

Inibidor SGLT2

A

CI em DM1; risco de UTI, etilismo e cetoacidose prévia; TFG<30
Diabetes tipo 2: dapaglifozina, empaglifozina, canagliflozina e ertuglitazina

22
Q

Fármacos a evitar na IC
• Tiazolidinedionas (ex. pioglitazona)
o Retenção hídrica
• AINEs
o Exacerabaçãoaguda
o Hipercaliémia/redução TFG(deixa os doentes mais sensíveis à hipovolémia)
• Metformina
o Maior risco de acidose láctica–os valores de lactatos ficam altíssimos e é necessário fazer uma diálise de emergência.
• Co-trimoxazol (hipercaliémia, LRA, especialmente com iECA/ARA/IN)
• Beta2agonistas!!!!!!! Teofilina (taquicárdia, FA)
• Corticóides!!!!!! (retenção hidro-salina)
• Inibidores PDE4/5 (incluindo sildenafil/tadalafil)
o Podem causar descompensações
o Excepto se utilizados na hipertensão pulmonar
• mAbs anti-TNFalfa
o podem causa IC de novo de devem ser evitados na IC grave

A

.

23
Q

Síndrome cardio-renal

A

Estase venosa na IC, ficam congestivos -> o fígado e o rim têm uma cápsula e não conseguem expandi-la -> Hipertensão venosa e ao mesmo tempo arterial pq o rim começa transudar e a acumulação de líquido no 3o espaço aumenta a pressão dentro do rim até que se torna sup à pressão arterial, resultando em disfunção renal

TTO: diuréticos altas doses
Evitar fármacos que reduzam a TFG - IECA, AAS, enoja

24
Q

DPOC - melhores farmácos

A

Metoprolol e bisoprolol - beta-1 seletivos, não provocam broncoespasmo